Fanfics Brasil - 7° Capítulo Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: 7° Capítulo

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mandycolucci, sem problemas migah, sei bem como é isso das aulas.
mas gracias por volta a comenta, ja tava com saudades
besos
capitulo dedicado a vc e a ciitah


A escapada não poderia ter resultado
melhor. Aquela noite o teatro de variedades no Soho tinha sido escolhido como
lugar de reunião de famílias de classe média e de algumas mulheres sem
acompanhante, como elas, todas respeitavelmente vestidas, inclusive aquelas
que, segundo suas suspeitas, eram mulheres de má reputação. Na realidade, Anahí
e Dulce foram vestidas modestamente com a roupa que tinham pedido emprestadas
as suas criadas.


O programa também era o melhor que podiam
desejar: uma divertida pose pratique, com uns homens vestidos de deusas gregas
que encenavam o julgamento de Paris, uma sátira ao contrário fora de tom mas
não carente de delicadeza, titulada «O leito disponível», e várias cantoras de
surpreendente talento, a última das quais tinha fingido que procurava um marido
entre o público.


Anahí ainda cantarolava o estribilho que
dizia jovens solteiros, como estão vocês, quando a carruagem alugada as deixou
frente a sua casa. Felizmente, ficavam ocultas atrás de seu enorme muro de
tijolos. Era tarde, as ruas estavam quase vazias. Para assegurar-se de que sua
amiga estaria a salvo, escoltou a Dulce até sua carruagem.


Um elegante Landau de quatro portas
esperava na estreita passagem entre a propriedade de Knightsbridge e seu
vizinho mais próximo. Uma vez dentro, e Dulce sob as cortinas mudou sua
indumentária por seu próprio vestido, nesta ocasião completamente negra, uma
vez que dissimulava qualquer irregularidade dos objetos sob seu casaco. Agora,
voltaria para casa e a seu marido, que nada suspeitava. Bendito seja, o bom
Andrew ficou com a idéia de que Dulce ia visitar uma amiga doente.


Como acontecia sempre depois de uma
travessura, Dulce teve medo.


- Tome cuidado - suplicou quando Anahí a
ajudou a subir à carruagem -. Não fique na rua. Há muita névoa esta noite.
Quero que se dirija imediatamente à porta.


-farei isso - prometeu Anahí, e Dulce na
face.


Rindo pelo baixo ante a apreensão de sua
amiga (que problema podia surgir agora?), Anahí depositou uma moeda de ouro na
mão do chofer.


-cuide dela - ordenou, embora tanto o
chofer como ela sabiam que isso queria dizer que velasse para que Dulce não
falasse.


Assentindo com um gesto de cabeça e um
sorriso, o homem fez estalar as rédeas sobre os lombos dos cavalos. Anahí os
observou ao afastar-se. A julgar pelo ruído, o primeiro cavalo teria que trocar
as ferraduras, mas não era nada que o cavalariço dos Saviñon não pudesse
ocupar-se quando chegassem em casa.


Deu de ombros para afastar essa
preocupação e seguiu pelo comprido muro de tijolo que conduzia à porta dos
criados.


O homem, certamente, esperava na
penumbra. Ela nem o viu nem o ouviu quando ele a surpreendeu por trás,
agarrando-a pelo pescoço e a cintura para arrastá-la violentamente longe do
beco.


Antes de gritar, sentiu-se paralisada
pelo pavor. O homem reagiu lhe acertando um golpe na boca. Ela se debateu com
força, mas não podia competir com ele. O homem amaldiçoou baixo quando o
acertou com um chute na tíbia mas, além disso, não pronunciou palavra.


Parecia bastante seguro do que se
propunha fazer.


Qualquer que fosse sua intenção,
arrastava-a até a esquina e para a rua. Seguro que ali teria um veículo, pensou
Anahí, ou possivelmente pretendia deixá-la inconsciente e colocá-la em um
coche. Seu aspecto seria o de uma jovem ébria que tinha saído com seu noivo.
Ninguém prestaria muita atenção, sobre tudo aqui, onde as casas estavam longe
umas de outras e separadas do caminho.


Com o coração pulsando descontrolado no
peito e a mente invadida por um torvelinho de pensamentos, Anahí sentiu as
fossas nasais cheias de um tabaco pestilento e um rançoso suor masculino.
Intentou tatear para alcançar uma argola presa no muro, mas o homem não lhe deu
oportunidade de agarrar-se nela. Nesse momento, Anahí viu pela extremidade do
olho o círculo de luz projetado por uma luz na rua mais adiante. Se gritasse ao
chegar ali e se debatesse com força, alguém teria que olhar e ver.


Ao menos, essa era sua secreta esperança.
Ai, se tivesse ido em seguida, ou se tivesse pedido à carruagem que esperasse
em outra parte. Ignorava a intenção daquele homem, mas a intuía. E
possivelmente queria algo pior do que ela pensava.


Esta noite poderia morrer.


Sentiu náuseas e teve que engolir a
bílis. O silêncio e a determinação de seu agressor eram desconcertantes. Teria
se sentido melhor se a tivesse ameaçado, mas o único ruído que emitia aquele
homem era a respiração pesada de seu fôlego.


Tentou acertar outro chute, mas as pernas
lhe enredaram entre as capas do vestido.


Malditos trapos, pensou. Malditos e
condenados trapos.


Agora o homem a tinha levantado em
desequilíbrio. Nem sequer arrastava os calcanhares. A mão com que a tinha
agarrado pela cintura lhe dificultava a respiração. Ou possivelmente não era
mais que o efeito do medo. Sentiu-se como uma boneca presa naqueles braços, não
como uma pessoa. Mas agora não podia pensar nisso. Não podia pensar em pescoços
degolados nem facas ensangüentadas. Quase tinham chegado à luz. Tinha que
aproveitar a oportunidade.


Fingiu cair desmaiada nos braços de seu
raptor e, ao chegar a borda da luz esbranquiçada, retorceu-se violentamente
para liberar-se. Alcançou lançar um chiado breve e agudo antes que o homem a
empurrasse contra o muro e se golpeasse a cabeça envolta em um cachecol. Mas
aquela lã barata não a protegia de nada. Ante seus olhos estalaram umas
manchas, mas ela sabia que não podia desmaiar. Com um esforço que raiava no
desespero, obrigou-se a esclarecer a visão.


E então a viu, aquela segunda figura que
corria para eles pela rua, um homem com um casaco de inverno. Enquanto corria
gritou:


-- Ei! O que acontece aí!


O homem que a sustentava a lançou a um
lado e se virou para escapar, mas o segundo homem alcançou agarrá-lo. Lutaram
no meio do ruído do matraqueio dos casacos, o curto de seu atacante, e o
comprido do homem que tinha ido a seu resgate. Os dois tentavam alcançar um
cabo no outro, como lutadores em uma feira. Com um grunhido similar ao de um
javali, seu agressor desferiu um golpe na cabeça do casaco Comprido. Casaco
Comprido esquivou e desferiu um gancho no ventre.


Aquele gancho era um golpe ganhador. Anahí
ouviu o surdo uf! De onde estava, apoiada contra o muro. Seu agressor caiu de
joelhos, sem ar e, assim que conseguiu levantar-se, escapou correndo. A luz de
gás lhe deu em um lado do rosto, rude e desconhecido. Em seguida desapareceu na
luz incerta da noite.


Aquela luta não tinha durado mais de um
minuto.


- encontra-se bem, senhorita? -inquiriu
uma voz amável mas com o fôlego entrecortado.


Anahí se obrigou a levantar o queixo, que
mantinha fundo no peito. A voz era de casaco Comprido, seu salvador. Mas ela
tremia muito e era incapaz de responder, nem sequer assentir com um gesto da
cabeça.


Que curioso. Agora que estava a salvo,
tinha o corpo paralisado.


- Temo que tenha escapado - disse o
homem. Com um gesto pausado, tocou-se a testa ensangüentada-. Suponho que tinha
a cabeça mais dura que a minha.


Seu sorriso era generoso e ligeiramente
irônico. A Anahí tremeu os lábios, mas não alcançou a desenhar-se nela um
sorriso. Seu salvador, aparentemente, entendeu.


- Vamos - disse, com voz reconfortante, e
se inclinou a seu lado-. Foi um bom susto, não?


-Sssi, sim - respondeu ela, com a voz
sacudida pelo castanholar dos dentes.


- É muito natural. Sente um momento e
recupere o fôlego. Depois a acompanharei aonde ia e estará a salvo.


Seu aroma era diferente do outro homem,
era limpo e tinha uma fragrância de sabão e (percebeu Anahí, franzindo o nariz)
um vago aroma a óleo de linhaça.


Justo no momento em que se dava conta de
quem devia ser aquele indivíduo, ofereceu uma mão não enluvada. Ela pôs a sua
na palma que lhe oferecia, e ele a cobriu com um gesto amável. Não eram as mãos
maiores que tivesse visto, mas eram elegantes e pareciam fortes. Teve uma
sensação da mais estranha, possivelmente a mais estranha da noite, como se todo
seu ser quisesse entregar-se a seus cuidados. Nada poderia ter sido mais alheio
a sua natureza que esse impulso e, ainda assim, não pôde negar a intensidade da
reação. Assim é como outras mulheres se sentem com seus homens, pensou.


- Sou Alfonso Herrera - disse ele,
tirando a de sua distração-, humildemente a seu serviço
.


 


E como, mas isso é historias mais pra frente.


comentem, o que acha que vai dar esse encontro AyA


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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