Fanfic: ~*~* As luzes do céu *~*~
Ela vinha em pé, sobre um pequeno barco nas águas do rio que cortava a mata a dentro. Era noite e o vento soprava nas árvores e pelas luzes alaranjadas que se via ao longe, todos sabiam que ela estava chegando. A velha moça sorrio para si mesma e perguntou:
-`- Será que estaram mesmo prontos, Kárku? - Ela pergunta para seu guachinin que estava quase dormindo dentro do barco. Nada, ou ninguem poderia responder esta pergunta, mas foi o que a nova profecia dizia e seu dever era cumpri-la a todo custo.
~ . ~ . ~
Uma pequena criança, pintada a cara, os braços e as pernas com simbolos tribais e coberta apenas por peles simples de animais corria pela tribo. Pulando troncos caidos, afastando sipos, sumindo em árvores, até sentir nos pés afundarem na lama fofa que lhe indicava ter chegado a margem do rio. A criança, no escuro apertava os olhos para enxergar dentro daquela escuridão, inquieta ela olhava para todos os lados até ver que entre a nevua vinha a ponta de um barco e lá estava ela, a...
-`- Madame Këismatrì...? - O menino olhava imprecionado para a velha mulher que descia do barco e passava por ele. Vários historias sobre ela ele já tinha ouvido, velhas aventuras, antigas profecias, novos guerreiros. Seus olhos brilharam por finalmente ver o heroi, no caso heroina, de suas historias. Quando escutou seu nome Madame Këismatrì virou-se e sorrio para ele.
-`- Oh, mas como esta crescido, Poncho! - Ela agaixou-se e lhe fez um cafune e voltou seu caminho para dentro a mata, seguindo as luzes alaranjada das fogueiras que a esperavam. Depois de notar que ela se ia Poncho correu ao seu alcance e segurou-se nas vestes dela. Ela voltou a se virar para ele e sorrir, e desta vez ele notou que os olhos da mesma eram lilás brilhante e que o cabelo era totalmente branco prateado e iam até sua cintura. Ele maravilhado não falava nada, nem tirava os olhos de Madame Këismatrì.
Quando chegaram a tribo todo o barulho de tambores, de conversas de homens, e cantos de mulheres para suas crianças cessaram quando Madame K. atravessara a cortina de sipos. Todos ficaram quietos, Madame K. sorria pela reação de sua volta causara, empurrou Poncho para sua frente. O menino foi andando de costas devagar com os olhos ainda grudados nela.
-`- PONCHO! - O grito da mulher, que correra até ele, cortara todo o silencio. Ela o pegara no colo e olhara para Madame K.
-`- Cuide melhor de seu filho, Assállei - Madame K. dizia, sorriu para a mulher que levantou-se e com lágrimas nos olhos abraçou Madame K. junto com Poncho.
-`- Sentimos saudades Këis.
Depois disto toda a tribo havia voltado ao seu constante barulho.
-`- Traga-me ela Assállei. - Assállei acentiu e pos Poncho no chão. Madame K. pegou na mão dele e o levou até o centro das fogueiras comprimentando a todos que passavam. As pessoas já se juntavam a eles, Madame K. sentou Poncho em uma tora que era forada com pele.
-`- Contenos sobre sua jornada Madame Këismatrì... - Poncho era um garoto de 8 anos, esperto. Ele falou assim que ela lhe virou as costas.
-`- Sobre minha jornada - Ela começara a falar para todos aqueles que se juntaram para ouvir. - Ao longo do mundo nesses 3 anos, tenho para lhes contar. As cinzas dos vulcões - ela tirou de sua larga manga um saquinho e despejou seu conteudo no fogo. As cinzas pipocavam luzes coloridas no fogo. - As águas de diferentes mares - Ela despejou agora um frasco, que também tirara da manga, no fogo e quando o mesmo se apagou a fumaça juntara-se com as faíscas e formava diferentes formas, como uma flor vermelha que caia petalas e essas petalas viravam espinhos. - As luzes do céu me contaram nossa nova profecia.
-`- Como todos vocês sabem as profecias são sempre cumpridas por nossos guerreiros... - A voz vinha dentre as pessoas que escutavam Madame Këismatrì. E fora enterrompida por Assállei.
-`- E esta não seria diferente. - Ela entregou um bebê a Madame Këismatrì. E sentou-se ao lado de seu marido Metrius e pegou Poncho no colo.
-`- Apresento-lhes a nova heroina da lenda. -Madame Këismatrì esticou seus braços mostrando para todos o doce bebê no seus braços, que não chorava. - Ela, a carregadora da marca sãinla, cumprira a profecia. - Ela levantou o pano e revelou a marca do contorno de uma flor que o bebê tinha atrás da coxa direita.
-`- Mas como!? - Poncho velantou-se. - Ela é uma menina, o heroi devia ser guerreiro, sangue de guerreiro, sangue de misticos! Eu tenho este sangue, este bebê nem de nossa tribo é!
-`- Poncho!! - Assállei o repreendeu. - Dulce é tão parte do nosso povo quanto você.
-`- Como?? Uma bastarda que era filha de escravos e tiranos de outras tribos?? Escolherá um bebê sem terra ao seu neto?? - Poncho mostrava sua irritação a mãe e também a avó, Madame Këismatrì.
-`- Segure-a Poncho. E diga-me você. - A contra gosto Poncho pegou o bebê no colo, o mesmo levantou sua pequena mão e tocou o rosto de Poncho, junto a este jesto ela fechara seus olinhos e voltara a abri-los nessa fração de segundos uma sombra brilhosa envolveu Dulce e Poncho. Uma sensassão de bem estar passou por Poncho e ele entendera o que a avó quis dizer. Suspirou e devolveu o bebê. Madame K. sorriu e voltou a falar:
-`- É por isso que quero que você seja seu protetor Poncho. Protegera Dulce, até completar a profecia.
-`- Contenos agora, Madame o que diz a profecia?
Autor(a): sweetcandycandysweet
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