Fanfics Brasil - 10° Capítulo Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 10° Capítulo

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ayaremember assim irmãs, tambem concordo com vc, mas amo é amo neh, e tipo assim, a irmã Anahí até agora não reclamou do Amo, quer dizer reclamar ja reclamou, mas logo ficara bem satisfeita!!!
o resto é com vcs
gracias pelo comentarios, amei!!


  Anahí não estava
segura de poder fazê-lo. sentia-se vulnerável com um homem como Alfonso, em
especial enquanto tinha a um perseguidor lhe pisando os talões.


  -Estou bem.


  -Não foi uma
sugestão. Não nos segue ninguém. A estrada está deserta. -Assinalou os campos
abertos e a estrada que se estendia ante eles, completamente iluminada pelos
focos dianteiros-. Está a salvo, cher, e poderia necessitar as forças mais
tarde em caso de que não tenhamos despistado a seu perseguidor definitivamente.


  Ela suspirou, logo
lhe dirigiu um olhar  resistente.Uma vez
mais, ele tinha razão.


  Anahí cruzou os
braços sobre o peito e se girou para o guichê. Mas muito em breve, o rítmico
estalo continuado do carro a adormeceu. Fechou os olhos e  dormiu.


  Duas horas mais
tarde, Alfonso deteve a caminhonete na borda da água, diante do bote que estava
no mesmo lugar onde o tinha deixado. Depois de subir a bordo com uma dormida Anahí,
navegaram rio abaixo um bom momento. Alfonso utilizou uma vara para abrir-se
passo pelo pântano enquanto Anahí desfrutava de um sono ligeiro, tremendo sob o
ar frio de fevereiro. Ele tentou protegê-la do vento com seu corpo. Ela se
encolheu de maneira inconsciente contra ele quando a rodeou com um braço.


  O que o pôs tão
duro que doía.


  Alcançaram seu
destino pouco antes das dez. Sustentando com firmeza a Anahí entre seus braços,
Alfonso não despertou para levá-la a uma cabana em penumbra.


  Tinha esperado
falar pouco no Lafayette, seduzi-la rapidamente e levá-la a uma habitação de
hotel onde consumaria sua vingança. Mas tê-la ali, em seus domínios, era melhor
e pior ao mesmo tempo. O perseguidor lhe tinha ajudado a manipular a Anahí para
poder levá-la justo onde queria, algo que jamais tinha sonhado. Tinha a Anahí
para ele sozinho, em seu território, onde poderia dedicar-se horas inteiras a
seduzi-la e consumar assim sua vingança. Sim, sua doce vingança.


  Mas Alfonso não
podia negar que o pirado que a espreitava lhe preocupava. Ao menos ali, poderia
protegê-la do psicopata que tinha decidido que se ele não podia ter a Anahí,
ninguém mais ia fazer . Protegeria-a; o devia. Em particular quando estava
claro que Anahí não podia valer-se por si mesmo e que já tinha chegado ao
limite de suas forças.


  Além disso, a um
nível físico, ela confiava nele. Essa confiança o afetava, endurecia-o e ao
mesmo tempo o enchia de ternura. Por que negá-lo? Gostava, inclusive apesar do
que odiava a seu noivo. Era ao mesmo tempo valente e vulnerável, perspicaz e
inocente. E por alguma condenada tigela, tinha a impressão de havê-la visto
antes em alguma outra parte...


  Trocando a Anahí
de posição em seus braços, Alfonso colocou a chave na fechadura e abriu a
porta. dentro da cabana, as linhas puras e os chãos de madeira lhe recordavam
sua infância, os dias de pesca com seu grande avô, Brice. Esse lugar sempre lhe
trazia boas lembranças, embora as antigas lendas familiares que lhe contava seu
avô o faziam rir.


  -Ah, assim que o
tem feito.


  Alfonso ficou
tenso... até que reconheceu a voz.


  -Maldição, velho.
Tenta me matar de um susto para poder recuperar sua reserva privada de pesca?


  Brice agitou a mão
com desdém.


  -Já gostaria a ti.
Não voltaria para este lugar nem por todo o ouro do mundo. Está cheio de ratos.


  Alfonso sabia que
não era certo, mas Brice era muito maior para viver ali, estava muito longe de
qualquer hospital.


  -Tem provisões e
câmeras de segurança. Tudo está em perfeito estado e o gerador está aceso.
Usa-o com moderação.


  -Obrigado. Sabia
que podia contar contigo.


  -É esta a garota a
que tentam matar? -Brice assinalou a Anahí, que Alfonso ainda sustentava em
braços.


  -Sim.


  Entrecerrando os
olhos, Brice se aproximou e a observou com atenção.


  -Está seguro de
que não a trouxeste aqui para te deitar com ela? É uma jolie fille, mas veste
se como uma puta, é-o?


  -É um disfarce,
grande avô.


  Brice franziu o
cenho e meneou a cabeça; uma silenciosa desaprovação obscurecia seus fortes
rasgos. Sorrindo, Alfonso passou junto a seu avô e se dirigiu ao único
dormitório da cabana. Deixou a Anahí na cama, e se inclinou para lhe tirar as
botas negras. Se seu avô não tivesse estado observando, lhe teria tirado o
resto da roupa pelo mero prazer de olhá-la..., mas Brice não o aprovaria e ver
algo tão atrativo poderia provocar que lhe desse um ataque a esse velho coração
de oitenta e dois anos.


  -Ainda tem esses
sonhos? -perguntou-lhe seu avô de repente.


  Alfonso pôs os
olhos em branco, lamentando o dia que o tinha contado.


  -Não significam
nada.


  -Jovenzinho,
criaste-te no bayou, apesar do exército e dessa enorme cidade em que vive. E
uma maldição é uma maldição. Se sonhar freqüentemente com uma loira, é que a
vais conhecer  e que vai converter se na
mulher de sua vida.


  «Já estamos de
novo com essas tolices», pensou Alfonso com um suspiro. Se Brice queria usar a
lenda para justificar que se casou com uma garota sessenta anos antes, que o
fizesse. Mas Alfonso se negava a acreditar que a garota sem rosto que lhe
aparecia em sonhos com o cabelo dourado brilhando cobrindo os ombros nus sob a
luz do amanhecer estava destinada a ser seu único e verdadeiro amor. Isso não
ia ocorrer. Essa loira era simplesmente uma fantasia que sua mente tinha
conjurado.


  -Bom, como não
conheci a nenhuma loira ultimamente, não há nada que discutir. Os sonhos, só
são sonhos.


  -Pode te enganar,
jovenzinho. Mas ela aparecerá. E não demorará muito. Não me disse que levava
cinco meses sonhando com isso?


  «Em realidade são
seis». Alfonso se encolheu de ombros.


  -Ela te convencerá
-afirmou Brice.


  -O que você diga,
grande avô.


  O ancião grunhiu.
Sabia que Alfonso renegava da famosa lenda familiar que ele tanto amava. Para
ele os sonhos só eram uma coincidência, resultado da solidão e de que levava
muito tempo sem ter uma relação séria. Não havia maneira de que entrasse em
razão.


  -Bom, este ancião
vai levar seu velho corpo a casa e 
colocá-lo na cama. Necessita algo mais, jovenzinho?


  -Assim estaremos bem.


  -Cuida de sua
jolie fille.


  Alfonso suspirou.


  -Não é minha
garota.


  E por alguma
maldita razão, incomodou-lhe dizer isso. Provavelmente porque ela estava louca
por um idiota como Christopher Uckermann.


  Com uma risada
cascata pela idade e a diversão, Brice partiu. Alfonso ouviu que a porta se
fechava e voltou para o dormitório.


  Acendeu o abajur
de querosene da habitação, e uma luz tênue iluminou a- Anahí. Parecia incômoda,
observou-a remover-se e murmurar em sonhos.


  Tirou-lhe os
chamativos pendentes que não tinha visto antes e os deixou na mesinha. O Top
púrpura, que não era do estilo da Anahí, teria que seguir onde estava no
momento. Se o tirava, o mais provável era que despertasse. Encolhendo-se de
ombros se deu conta de que só podia fazer uma coisa mais para que estivesse
mais cômoda.


  Com gentileza, Alfonso
agarrou a peruca loira pela nuca e lhe tirou as forquilhas uma a uma. Ela
suspirou em sonhos, agradecida, quando lhe retirou a peruca e a deixou na
mesinha ao lado dos pendentes.


  Ao voltar a
olhá-la, Alfonso franziu o cenho e levantou o abajur para ver melhor a Anahí.


  Não podia ser. Não
era possível.


  Mas sob a
brilhante luz dourada, não havia lugar à dúvida: o tênue resplendor revelava um
brilhante cabelo dourado.


Comentem mais!!!!


 



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Autor(a): annytha

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ayaremember AyA pra sempre. besos!!! Anahí despertou em uma habitação desconhecida e envolta nas sombras. Um mosquiteiro cobria a cálida e elegante cama. Um pouco mais à frente, na mesinha de noite, havia um antigo abajur de querosene de estilo colonial que iluminava a habitação. Onde estava?   Piscando, incorporou- ...


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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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