Fanfics Brasil - Capítulo 4 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: Capítulo 4

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ayaremember AyA pra sempre. besos!!!


Anahí despertou em uma habitação desconhecida e envolta
nas sombras. Um mosquiteiro cobria a cálida e elegante cama. Um pouco mais à
frente, na mesinha de noite, havia um antigo abajur de querosene de estilo
colonial que iluminava a habitação. Onde estava?


  Piscando,
incorporou-se com um gemido. Franziu o cenho ao ver o Top de couro cor púrpura
que lhe cobria o dorso e os quadris. Couro de cor púrpura? Ela? Não é que fora
incômodo, mas a desconcertava ver-se vestida dessa maneira. Por que demônios se
pôs isso?


  Logo recordou. Um
psicopata lhe tinha disparado. O Amo A -não, Alfonso-, tinha-a resgatado, logo
a tinha comido com o olhar até fazê-la ruborizar, e lhe tinha percorrido todo o
corpo com as mãos.


  Bom, tinha que
agradecer a Alyssa o extravagante traje. Isso, junto com o Alfonso e seu
escandaloso comportamento, tinham conseguido tirá-la com vida do Lafayette.


  Uma liviana manta
cor bege lhe esquentava as pernas. Uma cortina escura e transparente ondeava
ante a única janela da habitação através da qual podia ver-se a luz chapeada da
lua. Uma robusta cômoda de cerejeira, ocupava a parede junto à janela.


  Girando a cabeça, Anahí
observou o outro lado do pequeno dormitório. Uma porta entreaberta deixava ver
o formoso chão de madeira, que brilhava na escuridão do corredor.


  E na cadeira que
havia entre a porta e o armário estava sentado Alfonso, sem camisa e
despenteado, olhando-a com atenção.


  -Bom dia, Anahí.


  «Bom dia?» O olhar
do Alfonso a acariciou através da escuridão iluminada pela lua, percorrendo sua
bochecha e deslizando-se por sua boca e seu pescoço até o suave montículo dos
peitos que se sobressaíam por cima do Top de couro. Baixo esse olhar atento,
sentiu que se ruborizava. Inclusive a dois metros, a evidente sexualidade do Alfonso
era como um estrondo. Nesse instante recordou todas as coisas que lhe tinha
feito no dormitório da Alyssa, e sentiu um premente puxão entre as pernas.


  Recordou-o tudo: a
maneira em que a havia meio tocado, o beijo, as carícias, a forma em que
assumiu o controle. Seu misterioso aroma e suas ásperas palavras a tinham
intrigado. Inclusive depois de dormir umas horas, nada tinha trocado. A
curiosidade e o desejo lhe roíam as vísceras quando Alfonso a olhava fixamente,
com um quente conhecimento em seus olhos cor chocolate. Uma necessidade
dolorosa lhe atravessou o corpo.


  Não podia
permitir-se isso, não podia permiti-se a ele. Anahí apartou o olhar, rompendo o
contato visual.


  O que sentia ele
ou o que sentia ela... nada disso importava. Tinha que concentrar-se em
permanecer a salvo e em solicitar informação para o programa. Babar ante os
musculosos ombros e o peito do Alfonso, que exsudavam virilidade, e imaginar
todas as maneiras possíveis em que ele podia lhe dar agrado não foram servir
para o programa... nem para permanecer com vida.


  -Tudo bem? Está
bem? -perguntou ele.


  -Sim -disse ela
finalmente-. Que horas são?


  Alfonso se
encolheu de ombros e olhou pela janela.


  -Devem ser as
cinco da manhã. Pode voltar a dormir. Eu ficarei vigiando.


  Anahí o olhou.
Como  saber que os olhos do Alfonso não
se separariam dela pudesse lhe permitir dá-la volta e voltar para o país dos
sonhos. «Impossível». Logo que podia respirar quando a olhava. Dormir era
impossível.


  O que  passava com esse homem? Certo, era muito
atrativo, mas já tinha saído antes com homens bonitos. Seria a maneira em que a
olhava?


  Finalmente, a
verdade a esbofeteou no rosto. Não, era por sua intensidade, sua integridade, a
segurança que tinha de poder controlar tudo. Jamais tinha podido resistir aos
homens com personalidade forte. E a diferença de outros homens de seu passado, Anahí
sabia que Alfonso a tinha de verdade.


  Utilizava sua
melhor arma, o sexo. Não só atava a uma mulher, controlava suas reações e as
dele, exercendo um controle absoluto envolvendo seu corpo, seus orgasmos, e
nesse momento, até em sua própria alma.


  Isso atraía a Anahí
muito mais que qualquer outra coisa.


  Movendo-se para o
bordo da cama para pôr distância entre eles, disse:


  -Não, não tenho
sono. Se quer dormir na cama, posso me levantar.


  -Fique onde está.


  As palavras
ressonaram por todo seu corpo. Era uma ordem, uma ordem clara e concisa. Cada
parte de seu ser ardeu, confundindo-a. Não gostava de ser mandada... por
ninguém. Mas as ordens ladradas do Alfonso a faziam sentir uma dolorosa
inquietação em todos os lugares onde não devia senti-la.


  Diabos, pode que
simplesmente estivesse excitada porque sim, e que não tivesse nada que ver com
o Alfonso. Depois de tudo, fazia quase um ano que tinha terminado com o Andrew.


  -Dormi na cadeira
-esclareceu ele.


  -Isso não pode ser
cômodo.


  Ele riu.


  -Cher, depois de
passar uns meses com o exército no Afeganistão, esta cadeira é como o Ritz. -Anahí
assentiu com a cabeça., lhe dando razão-. Já que está acordada, farei-te umas
perguntas. Quer tomar antes um café?


  Ela se estremeceu.


  -Não bebo essa
beberagem. Tem um sabor repugnante. É muito amargo.


  Anahí soube pelo
brilho de seus dentes brancos que estava sorrindo.


  -Eu que  não iria por aí dizendo isso. Somos
conhecidos por nosso café de chicória. Não bebê-lo é um sacrilégio.


  -Bom, é mais que
provável que já me tenha ganho o inferno por fazer outras coisas, como quando
lhe pintei as unhas do G.I.  de meu primo
quando tinha cinco anos. Só será outra coisa mais que acrescentar à lista.


  Alfonso riu com um
som áspero como o papel de lixa.


  -Vá, isso foi do
mais cruel. Satanás deve ter um lugar especial reservado para ti.


  Anahí assentiu com
a cabeça. Logo a habitação ficou em silêncio. Atrás ficaram as brincadeiras
deixando em seu lugar uma tensa calma. Podia sentir o olhar penetrante do Alfonso
sobre ela, fixo em seu cabelo.


  Sem ser consciente
disso, apartou-se as mechas dos ombros e os deixou cair sobre as costas.


  -Tirou-me a
peruca. É... dourado -gaguejou-. Meu cabelo, quero dizer.


  Ele vacilou.


  -Não me esperava
isso.


  Logo seu olhar se
tornou pensativo. Anahí franziu o cenho. O que tinha esperado ele? Por que lhe
importava tanto a cor de seu cabelo? Talvez só gostava das loiras. Possivelmente.
Mas seu olhar dizia outra coisa.


  -E vejo que também
me tirou as botas.


  -Estava incômoda.


  A idéia de que Alfonso
a tinha estado tocando enquanto ela dormia como um bebê conseguiu que outra
quebra de onda de calor atravessasse seu corpo. Haveria-lhe meio tocado um
pouco mais íntimo que a cabeça ou os pés?


  Esse pensamento
subiu ainda mais a temperatura de seu corpo, sobre tudo entre suas pernas. Anahí
se retorceu procurando alívio. Não o encontrou.


  -O que quer me
perguntar? -disse-lhe. Melhor conversar, sim. Muito mais seguro que lhe olhar
fixamente em silêncio.


  A postura relaxada
do Alfonso se transformou imediatamente em uma de alerta. Inclinou-se para
diante, apoiando os cotovelos nos joelhos.


  -Para começar,
quem crie que pode estar te seguindo para te matar?


  Boom. Direto ao
ponto. Anahí não podia dizer que a surpreendesse. Esse, depois de tudo, era a
medula do assunto, e ela suspeitava que Alfonso era, a fim de contas, um homem
muito direto.


  -Sinceramente, não
sei quem pode ser. Não é a primeira vez que recebo correios estranhos de meus
admiradores, mas não tão estranhos como este.


  -Parece que esse
cara te conhece bastante bem: o lugar no que vive, onde vivem seus amigos e sua
família, todos os lugares onde poderia te refugiar. -Alfonso entrecerró os
olhos-.Fale-me sobre suas relações.


  -De que tipo?


  -De seus
namorados. -A voz rouca do Alfonso era exigente enquanto umas sombras
misteriosas jogavam com os duros ângulos de seu rosto e seu torso. Poderia
olhar a esse homem durante horas, e não sentir-se aborrecida jamais. Excitada e
pertubada, sim. Mas nunca aborrecida.


  Maldita seja,
precisava pensar em algo seguro, no programa por exemplo, mas não em seu
protetor.


  Sacudiu a cabeça.


  -A última vez
terminaram comigo, não ao reverso, assim duvido que de repente lhe dê de exigir
que pertenço só a ele.


  -E antes?
-espetou-lhe.


  Anahí sentiu que
se ruborizava.


  -Estive saindo com
um jogador de futebol americano, mas quando tudo isto começou ele estava
jogando fora, assim não pode ser ele quem me fizesse as fotos. Também saí
brevemente com um embaixador, mas agora está no estrangeiro pelo que tampouco
pode ser ele. Na universidade, enrolei-me com um cara, mas está casado e acaba
de ter um bebê.


  -Quem mais?


  -Quem mais o que?


  Alfonso endureceu
a mandíbula.


  -Quem
mais lhe fode?



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Autor(a): annytha

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  ayaremember olha que seria uma otima ajuda, esse Poncho aqui é direto no ponto, nada de cortejo, ou vai ou rolar de uma vez.gracias por comenta aquibesos capitulo dedicado a vc!!! A intensidade de sua voz -e as palavras- sugeriam que suas perguntas não eram por motivos estritamente profissionais.   -Faz perguntas de caráter pessoal, isso ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 417



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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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