Fanfics Brasil - 12° Capítulo Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 12° Capítulo

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ayaremember olha que seria uma otima ajuda, esse Poncho aqui é direto no ponto, nada de cortejo, ou vai ou rolar de uma vez.
gracias por comenta aqui
besos capitulo dedicado a vc!!!


A intensidade de sua voz -e as palavras- sugeriam que suas
perguntas não eram por motivos estritamente profissionais.


  -Faz perguntas de
caráter pessoal, isso sem mencionar sua grosseria.


  -Só faço uma lista
de suspeitos sem deixar nenhum cabo solto, cher. Responde à pergunta.


  O tom sensato
tinha retornado, e ela não encontrou desculpas para discutir.


  -Ninguém mais. E o
certo é que nem sequer me deitei com o embaixador.


  -Só tiveste três amantes?
-perguntou Alfonso com a curiosidade aparecendo em sua voz-. Nenhum mais?


  Anahí supunha que
ter tido só três amantes à amadurecida idade de vinte e cinco anos a convertia
em um inseto estranho. Mas não ia contar lhe todos os detalhes sobre sua vida
sexual só para satisfazer sua curiosidade. Embora a razão desse intercambio
fora fazer uma lista de suspeitos, o tom rouco do Alfonso tinha uma conotação
sexual que gritava «perigo».


  E ele não deixava
de olhá-la fixamente. Cada uma dessas olhadas lhe traziam lembranças de seus
beijos e suas carícias, da maneira em que assumia o mando e seu corpo fervia
como se fora uma panela de pressão.


  -Que importância
tem isso? -respondeu Anahí, consciente de que estava evitando a pergunta-.
Acaso não é mais importante averiguar como conhece meus hábitos, a meus amigos,
a minha família, e os lugares aos que estou acostumada a ir?


  Alfonso se
encolheu de ombros.


  -Cher, não há
homem no mundo que não esteja disposto a matar pela mulher com a que está
obcecado. Mas se essa mulher foge dele, lhe arrebatando dessa maneira o objeto
de seu desejo, esse homem pode chegar a converter-se em um inimigo perigoso e
cruel.


  Com um calafrio, Anahí
se perguntou se Alfonso tinha insinuado de algum jeito que essa descrição se
aplicava a alguém mais que a seu perseguidor. Estava-se incluindo ele mesmo no
lote? De algum jeito, não podia imaginar que Alfonso necessitasse desculpas
para mostrar-se cruel, mas tampouco podia imagina-lo dobrando-se ante uma
mulher.


  -Será
especialmente perigoso se já desfrutou do que agora não tem. Preciso conhecer
todas as possibilidades para ir as descartando conforme proceda. Logo
retomaremos suas outras perguntas. Agora, só tiveste esses três amantes?


  -Sim.


  -Preciso saber
seus nomes, sua descrição, sua idade, e por último onde vivem para começar a
investigar.


  -Isto é muito
embaraçoso.


  -É importante.
Começa a falar.


  Anahí suspirou,
removeu-se inquieta e baixou o olhar às mãos entrelaçadas sobre seu regaço.


  -Sejam Gardner.
Mede perto de um e oitenta. Cabelo loiro e olhos marrons. Agora deve rondar os
vinte e oito anos. Quão último soube dele era que vivia com sua esposa nos
subúrbios de San Diego.


  -Foi o primeiro?


  Ela assentiu com a
cabeça.


  -Quando fazia
segundo de carreira, sim.


  -Quando o viu pela
última vez?


  -Faz quatro anos,
pouco depois de nos graduar. Só saímos uns seis meses. Não foi nada sério.


  -Mas perdeu a
virgindade com ele?


  -Já lhe hei isso
dito.


  -Por que?


  -A isso não penso
responder. Vai mais à frente do nome e a descrição.


  -Preciso saber os
motivos, cher. Possivelmente ele ainda te vê como sua pequena virgem, e não
gosta de pensar que compartilhaste essa formosa raxinha que tem, e que ele
considera dele, com outros homens.


  Anahí conteve o
fôlego. Não estava acostumada a essa maneira de falar, não com uma mãe tão
estrita. Jamais tinha saído com um homem como Alfonso que falava dessas coisas
com tanta ligeireza. Sua mãe se teria desacordado no ato, como fez a primeira
vez que viu Provoque.


  -Nem em sonhos. Quando
o deixamos, sugeriu-me que saísse com seu companheiro de habitação, que era um
saído. Me acredite. Sejam passava de mim tanto como eu passava dele.


  Alfonso moveu os
ombros, como se se tivesse liberado de parte da tensão.


  -O segundo?


  -Brent Pherson.


  -O Brent Pherson
que jogou com os Raiders faz uns anos?


  -O mesmo. Se quer
saber como é, pode vê-lo no ESPN.com.


  Com a mandíbula
tensa, ele perguntou.


  -Como o conheceu?


  -Em uma festa da
emissora. Ele estava fazendo um programa sobre o que fazem os esportistas em
temporada baixa para a mesma emissora que emite Me Provoque. Duvido que me
esteja espreitando. Estivemos juntos só... uma noite.


  Alfonso franziu o
cenho, parecia decididamente infeliz por isso.


  -Por que deixou
que lhe fode-se?


  -Tem que falar
assim?


  -Isso é o que
aconteceu, não? Por que lhe deixou? Sentia algo por ele?


  Brent tinha um
físico imponente e era o capitão da equipe. Ao princípio lhe tinha parecido
seguro de si mesmo e controlado. Essa imagem, junto com seu impressionante
físico era o que lhe tinham atraído dele. Só bastou uma noite para saber o
inseguro e descontrolado que era em realidade.


  -Isso não é teu
assunto.


  Alfonso se
levantou da cadeira e se aproximou da cama, abatendo-se sobre ela. Anahí
levantou a vista, lhe percorrendo com o olhar dos duros abdominais aos largos
ombros. Lhe ter tão perto não era bom para sua saúde mental. Era em parte
afrodisíaco, em parte selvagem. E ela reagia ante ele mais do que queria
fazê-lo.


  -Se quiser que te
ajude, preciso conhecer seu passado. Não é estranho que os antigos amantes se
convertam em perseguidores, e sabem onde vive, com quem te relaciona, e
inclusive é provável que tenham amigos em comum aos que surrupiar informação.
Se comportar com modéstia enquanto me trata como a um vulgar olheiro só servirá
para que esse bastardo não tarde em te encontrar e te matar. Quer morrer?


  -Se essa fosse
minha intenção não estaria aqui, a não ser no Lafayette deixando que praticasse
o tiro ao alvo comigo -replicou Anahí-. Cre que nos seguiu até aqui? Viu a
alguém no caminho?


  -Não, não nos
seguiu. Estamos no meio do pântano, assim que lhe resultará bastante difícil
dar conosco. Mas não é impossível. Não pode te permitir o luxo de subestimar a
alguém assim.


  Alfonso tinha
razão. Ao Anahí lhe contraiu o estômago ante a crua realidade.


  -Sei.


  -Bem, então
coopera comigo. Atuando assim quão único conseguirá é que ponha sobre meus
joelhos e te dê uns açoites no traseiro.


  Anahí o olhou
boquiaberta.


  -Não vais tocar me
o traseiro!


  -Não me ponha a
prova, cher. Porei-te o traseiro como um tomate em três minutos.


  Uma labareda de
desejo explorou entre as pernas da Anahí. «Mau, mau, mau. Detenha agora mesmo!»
Fechou os olhos, desterrando a sensação, o desejo. Desenfreada-a curiosidade e
a dor.


  -É um maldito
bastardo, sabia?


  -Sou um homem
dominante que está chegando ao limite de sua paciência com estes jogos
infantis. Agora me diga, falaste com o Pherson desde essa noite?


  Anahí teve que
controlar seu temperamento.


  -Várias vezes.
Mandou-me flores uma semana depois de estar com ele. Chamou-me por telefone
algumas vezes, quando estava na cidade. Mas não me interessava. Ao final se deu
conta e deixou de me chamar.


  -E após não sabe
nada dele?


  Ela negou com a
cabeça. E ele abandonou o tema do Brent.


  -Ainda não o
descartei. E o terceiro?


  -Andrew Cummings.
Deve ser de sua altura. Cabelo grisalho e olhos cinzas. Tem trinta e nove anos.
Foi o produtor de Me Provoque o ano passado. Começamos a sair pouco depois de
romper com o Brent. Ao mês me pediu que me casasse com ele.


  -O que lhe disse?
-Alfonso se aproximou mais, invadindo seu espaço.


  -Que sim. É
bonito, educado, bem relacionado, inteligente e divertido. Por que ia dizer lhe
que não?


  Alfonso se esticou
de pés a cabeça... a boca, os ombros, o abdômen.


  -Quando te deixou?


  -Faz uns dez
meses.


  -Por que?


  Porque tinha
frustrado seu ego masculino.


  Porque ela não
chegava ao clímax com ele. Andrew lhe tinha parecido sofisticado, como um farol
de luz em meio de um mar tempestuoso. Tinha estado segura de que era o homem
que conseguiria ver em seu interior e que liberaria seu corpo e seu coração. E
o tinha tentado freqüentemente. Mas estranha vez tinha orgasmos com ele. Ao
final, tinha-a convencido para que lhe revelasse seus mais profundos desejos,
esses que implicavam ser atada e submetida. Pensando que isso lhes ajudaria,
tinha-lhe aberto seu coração e inclusive lhe tinha revelado sua mais secreta
fantasia: deitar-se com dois homens de uma vez. Não é que ela fora a fazer
qualquer dessas coisas que guardava no mais profundo de sua mente. Eram só
fantasias... mas a fizeram perder ao Andrew.


  Tinha-a chamado
depravada... e algumas outras coisas menos aduladoras que lhe revolviam o
estômago e a faziam sentir uma enorme vergonha cada vez que pensava nelas.


  Havia-lhe
devolvido o anel. Ele o tinha pego e tinha abandonado sua vida. Não haviam
tornado a falar após.


  E de maneira
nenhuma o ia contar ao Alfonso.


  -Simplesmente não
resultou -respondeu evasiva.


  -Por que?


  -Porque...
simplesmente não fomos compatíveis.


  -Está-me ocultando
algo -grunhiu ele, agarrando a pelo pulso.


  Anahí se separou
de um salto do elétrico calor de seu contato.


  -É tudo o que te
vou contar. Ele me deixou e eu me senti encantada de que se fora. Como te hei
dito, duvido muito que de repente queira me recuperar.


  -Até que me conte
isso tudo, não posso opinar. -Cruzou os braços sobre o peito.


  -É tudo o que
precisa saber.


  Pela tormentosa
expressão do Alfonso, Anahí soube que não estava de acordo.


  -O tempo o dirá.
-Deu um passo para trás-. E quem é seu «amigo» de Houston?


  Anahí aspirou
profundamente e lhe respondeu sabendo que cedo ou tarde Alfonso voltaria a lhe
perguntar sobre seu fracassado compromisso com o Andrew.


  -Chama-se Christopher
Uckermann.


  Alfonso apertou os
dentes.


  -É algo mais que
um amigo?


  Anahí vacilou.
Ninguém sabia que Christopher e ela estavam aparentados. Guardar esse segredo
era o acordo ao que tinha chegado sua mãe com o senador Uckermann anos atrás. O
faria pagar se dizia a verdade. Assim Christopher e ela tinham feito correr o
rumor de que estavam enrolados quando foi 
viver com ele. Possivelmente que lhe contasse essa mentira poderia
esfriar as coisas entre o Alfonso e ela.


  -Sim. É meu noivo.


  A boca do Alfonso
se apertou em uma linha sombria.


  -E onde está
agora?


  -Estará fora do
país algumas semanas.


  -Enquanto um
psicopata com boa pontaria vai detrás de sua cabeça. Parece um bom cara.


  -O não queria ir
-o defendeu ela-. Mas seu trabalho...


  -Fez algo mais
além de te enviar essas fotos? esteve em sua casa?


  -Sim... -Anahí
tragou saliva e logo sussurrou-: se masturbou em minha cama. Por isso me
assustei e abandonei L. A.


  Umas lágrimas
repentinas lhe fizeram arder os olhos, e escorregaram por suas bochechas,
surpreendendo-a. Sabia que não devia perder o tempo chorando. As lágrimas não a
foram ajudar a resolver essa situação. Mas a realidade era que tudo isso a
estava afetando.


  Alfonso se sentou
a seu lado ao momento, todo indício de cólera tinha desaparecido. Brandamente
lhe acariciou as costas e a atraiu para seu corpo, lhe roçando a bochecha com
uma mão e lhe secando as lágrimas.


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Autor(a): annytha

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ayaremember ohhh gracias por esta gostando, capitulos dedicados a vc, e tambem as leitoras fanstama!!!besos a todos!!! Anahí cravou os olhos nesse homem, era muito contraditório. Ternura e compaixão em um homem que lhe tinha arrancado a verdade à força, que a excitava com apenas lhe acariciar o rosto? Um homem que atava às mulher ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 417



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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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