Fanfics Brasil - Capítulo 5 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: Capítulo 5

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  «OH, Meu Deus!»


  Anahí saltou da banheira, agarrou uma toalha e se envolveu com ela, cobrindo-se o melhor que pôde. Tinha-a visto... e tudo o que tinha feito!


  Voltou-se para a janela, esperando que Alfonso tivesse tido a decência de partir para lhe dar privacidade agora que já o tinha apanhado comportando-se como um olheiro. Mas Alfonso seguia ali, imperturbável, sem camisa, com seu enorme peito subindo e baixando por causa da respiração entrecortada, controlando-se com muita dificuldade. Pior ainda, observava-a com um olhar ardente e depredador. Absolutamente sexual. Não parecia que fora a desculpar-se. Esses olhos lhe estavam dizendo que o tinha excitado. Que a desejava. Que tinha intenção de tê-la. Ponto.


  O ardor entre suas coxas que tinha tentado apagar, pulsou com força, voltando de novo para a vida. Anahí fechou os olhos, lutando contra o torvelinho de desejo que crescia em seu interior. Desejo e fúria disputavam uma carreira em seu estômago. Lutando cotovelo com cotovelo, muito por diante da mortificação que ocupava o terceiro lugar.


  Mas ao final foi a fúria quem chegou à linha de meta.


  Maldita seja! Pode que Alfonso, tivesse-lhe salvado a vida, mas isso não lhe dava direito a invadir sua intimidade e espiar algo que ela estivesse fazendo, enquanto ele mesmo se excitava. Arrogante. Grosseiro! Todos os homens eram iguais.


  O famoso temperamento Portilla, do que sempre se orgulhou sua mãe, ardeu como lava líquida em seu interior, devorando a seu passo qualquer vestígio de calma e decoro.


  Lhe dirigindo um olhar cheio de veneno à janela, Anahí se deu a volta com rapidez e abandonou o quarto de banho, atravessou o corredor para a cozinha e a salinha, dirigindo-se para a porta traseira da cabana.


  Antes de chegar a ela, a porta se abriu. Alfonso entrou, feroz e silencioso. E tão tenso, que o mais provável era que se lhe lançava uma faca, este ricocheteasse. Ele fechou a porta a suas costas com um tranqüilo estalo que ressonou na planta de seus úmidos pés através do brilhante chão de madeira.


  -Filho de uma cadela! -gritou-lhe, aproximando-se dele até que só os separou um metro-. Como te atreve? Creíste que não me daria conta ou que não me importaria? Ou talvez pensou...


  -Basta. -Ele não levantou a voz, mas ainda assim soou tão cortante como um látego.


  -Vai à...


  -Anahí -lhe advertiu, chiando os dentes.


  E ela se interrompeu, atendo-se firmemente a toalha contra seu corpo e com o peito agitado pela cólera. A voz do Alfonso ainda ressonava na habitação. A ordem implícita ardia em seus olhos. Estava furioso com ela? Incrível.


  Antes de que ela pudesse replicar, ele acrescentou:


  -Não tinha intenção de te espiar, cher. Saí para comprovar a segurança do perímetro. Tinha deixado a veneziana entreaberta, e não pude apartar o olhar. Sinto muito.


  Uma desculpa? Assim sem mais? Sem tentar justificar-se nem defender-se?


  A fúria da Anahí se dissipou... muito rápido para seu gosto. Maldita seja. Era difícil continuar furiosa com alguém que lhe tinha devotado uma desculpa. E inclusive era mais difícil permanecer desgostada com um homem que se ficou paralisado porque lhe tinha gostado de vê-la.


  Mas ela era uma Portilla e não estava disposta a render-se sem lutar.


  -Não tinha direito! Tudo isto é muito embaraçoso. Estou completamente envergonhada.


  Ele deu um passo para ela.


  -De seu corpo? De ser uma mulher com necessidades?


  -De que estivesse me observando! Não  posso acreditar que estivesse ali parado, me olhando como se fora a estrela de um filme porno ou algo similar.


  -Não é a conduta que se espera de um anfitrião, de acordo. Não é correto. -Os olhos do Alfonso brilharam com sinceridade e um desejo que não desaparecia-. Entretanto, Anahí, deve admitir uma coisa: saber que te observava, que não podia apartar os olhos de ti, resultou-te excitante.


  -Não. -negou-se a lhe proporcionar essa satisfação apesar de saber que a umidade que emanava entre suas pernas era devida a suas palavras.


  -Esses olhos azuis dizem o contrário, cher.


  -Necessita óculos. Pensou que me alegraria saber que converteu meu banho em um espetáculo? Pensou que diria «claro, conhecemo-nos ontem, mas sinta-se livre de espiar os momentos mais íntimos de minha vida»?


  -Só pensei em quão formosa estava. -aproximou-se ainda mais-. Se fosse minha, não teria motivos para te satisfazer a sós. -Sorriu-. É obvio, eu adoraria ver como te acaricia só pelo prazer de te olhar.


  Baixando a vista, ela não pôde evitar perceber o contorno da rígida ereção que pressionava contra a braguilha dos jeans do Alfonso. Anahí sentiu que lhe esquentava a pele, e que a excitação palpitava de novo entre suas pernas. Não! Necessitava sua fúria, toda essa magnífica ira.


  Mas o único que fez foi dar-se conta do perto que ele estava. De que estava meio nu, enquanto que ela logo que estava coberta. Estava pisando em terreno perigoso, em especial com o Alfonso olhando-a com esse fogo escuro brilhando em seus olhos. Em especial quando a resposta de seu próprio corpo era tão ardente.


  Anahí deu um passo atrás.


  -Quieta.


  O acalmado tom de sua ordem, fez-a vibrar. Anahí vacilou, pensando a toda velocidade. Não tinha por que lhe escutar, não tinha que estar diante dele quase nua e acatar suas ordens. De fato, seria muito melhor que não o fizesse.


  -Que lhe dêem. Não tenho dois anos, nem sou um robô -lhe respondeu antes de retroceder de novo.


  Alfonso a alcançou.


  «Foge!» disse-se a si mesmo. Mas ele já a tinha agarrado brandamente pelo pulso, embora ela sentia sua presa como se fora uma tenaz de aço. E também sentia seu calor...


  -Fique.


  Por alguma razão, algo em sua voz a atraía... Não, não devia lhe escutar.


  Talvez era porque Alfonso encarnava cada pecado que desejava experimentar. Alguma vez se tinha masturbado em sua escura e solitária cama só para sentir-se frustrada ao esfumá-la satisfação quando se dava conta de que aquilo não era real.


  Ele a soltou e a rodeou lentamente ao mesmo tempo que lhe roçava os ombros brandamente com a ponta dos dedos. O coração da Anahí se acelerou. Sentiu que lhe punha a pele arrepiada  nos braços. Nem sequer queria pensar no que lhe estaria ocorrendo aos mamilos que tanto lhe doíam.


  Alfonso se deteve a suas costas. Seu quente fôlego lhe fez cócegas nesse sensível lugar entre o pescoço e os ombros. O calor dele irradiou por suas costas e suas pernas. Anahí conteve o fôlego. Meu Deus, estava muito perto. Muito perto para ignorá-lo. Muito perto para negar o efeito que tinha sobre ela.


  O ardor de entre suas coxas alcançou novas cotas, como se ela não acabou de gozar fazia só uns minutos.


  Dirigiu-lhe um olhar cauteloso por cima do ombro. Alfonso estava ali mesmo, esperando, como se tivesse sabido o que ela faria. Seus olhares se encontraram, o dele era ardente e exigente. Alfonso soltou um suspiro forte e intenso.


  Ia toca-la.


 


As coisas ira fica hots por aqui.


não esqueçam de comenta besos!!!


 


 



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Autor(a): annytha

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galera tou tentando o maximo possivel não demora pra posta, mas ainda tou me recuperando da cirurgia, assim que possivel voltamos ao normal, mas por favor não abandonem as webs e nem deixe de comenta, faço tudo isso por todas vcs que sempre comentam aqui!!! besos!!!   Um estremecimento eletrizante a atravessou, de uma vez que se chamava est&uacu ...


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Comentários do Capítulo:

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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