Fanfics Brasil - 18 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 18

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O desejo borbulhou dentro da Anahí, levando-a ao ponto de ebuIição incluso quando o pouco que ficava de prudência gritou em algum lugar de sua mente. A lembrança de suas carícias no clube e o explosivo prazer que havia sentido, ainda a obcecavam. Esses persistentes desejos, unidos a sua enérgica ordem, fizeram cambalear seu autocontrole.


  De todos os homens que podia desejar, por que tinha que ser ele? Por que o desejava agora, quando um perseguidor a perseguia?


  Maldição, pode que fora porque Alfonso era a personificação de cada uma das úmidas fantasias noturnas que a tinham mantido acordada durante tantas noites. Talvez fora porque nesse momento ele estava baixando a mão sobre a toalha, deslizando-a sobre seu estômago e a curva de seu quadril, enquanto sua impressionante ereção pressionava contra ela. Não cabia dúvida, era ele e toda essa testosterona. Todo isso distraía a sua mente do perseguidor.


  Sua mãe sempre lhe havia dito «com a colher que escolha, tem que comer» Poderia viver consigo mesma se se afastava do atrativo proibido do Alfonso sem nem sequer prová-lo?


  Ele curvou a mão sobre seu traseiro e com a ponta dos dedos começou a acariciar muito brandamente a fenda entre suas nádegas. Uma nova quebra de onda de estremecimentos a atravessou. Ela o reconheceu como o que era, uma hábil manobra. Se agora se arqueava para apartar-se de seus dedos se apertaria contra sua ereção. Ele não perdia de maneira nenhuma.


  «Acaso perde você?», desafiou-a a vozinha no interior de sua cabeça.


  Alfonso seguiu acariciando a fenda de suas nádegas, esta vez com mais força, aprofundando um pouco mais. Uma escura emoção lhe percorreu a coluna. Automaticamente, Anahí ofegou e se arqueou contra sua mão.


  -Boa garota -lhe murmurou no ouvido, provocando um novo calafrio em suas costas.


  O polegar voltou a brincar com seu mamilo, agora com tanta força que ela podia sentir cada calo de sua pele. Voltou a gemer.


  -Cher, deixa cair a toalha. Montre me seu bonito corpo -Sua respiração era ofegante, a voz tensa, mas controlada-.Mostre me seu formoso corpo.


  -Já o viu quando me espiava.


  -Mostra- me grunhiu isso Alfonso.


  OH, Deus. A ordem implícita em sua voz converteu a surda dor de sua entreperna em um batimento do coração. Queria obedecer. Muito. Um crepitante ardor a percorreu dos pés a cabeça. O sangue rugiu através de seu corpo, inchando seus clitóris. Já molhada pelo orgasmo anterior, sentiu que a umidade alagava suas dobras mais íntimas, ameaçando derramando-se. O aroma picante e carnal do Alfonso destruía qualquer pensamento racional. Todas as partes de seu corpo ansiavam suas carícias inverificada.


  «O que poderia ocorrer se ceder?», perguntou a vozinha.


  Mais decepção e mais frustração. Mais rechaço e mais ridículo.


  Não obstante, para encontrar os sapatos perfeitos tinha que provar-lhe antes. Ocorreria o mesmo com os amantes? Possivelmente três não tinham sido suficientes.


  -Alfonso -conseguiu articular em meio de suas provocadoras carícias-. Falo de sexo com as pessoas para ganhar a vida. Não é necessário experimentá-lo para fazer o programa.


  -Te esqueça do programa. Necessita o que eu posso te dar. Deixa de lhe negar isso  


  -Não me estou negando nada. -«Estúpida!». Anahí se mordeu o lábio, segura de que as bochechas ruborizadas e os duros mamilos desmentiam suas palavras.


  Lhe agarrou o queixo com a mão.


  -Como  mente outra vez, açoitarei-te as nádegas com tanta força que não poderá te sentar em uma semana. Me diga por que te nega o que quer.


  -Não me toque. -Ela tentou livrar-se de sua presa.


  Alfonso se manteve firme.


  -Cher, vou fazer muito mais que te tocar. Muito mais. E quanto mais te empenhe em não me responder, mais te farei implorar.


  OH, Meu Deus. Suas palavras a faziam arder tanto como a implacável demanda que via em seus olhos acrescentava seus medos. Poderia fazê-lo; poderia fazê-la implorar. E pensar a fez estremecer-se.


  -Genial. Para sua informação, não sou uma mulher fatal. Não desfruto  muito do sexo.


  O encanto cajún se sobrepunha a sua arrogância com um simples gesto desses lábios que inspiravam o pecado. Alfonso lhe depositou uns beijos quentes no pescoço e lhe mordiscou a curva do ombro.


  -Desfrutou de tudo o que fizemos no Lafayette.


  Surpresa. Isso era o que tinha feito. Tinha estado muito comocionada para reagir em realidade. Desejando e desconfiando de si mesmo. Calando-se, tensa e frustrada, até que seu corpo tinha cedido. Além disso, sentia curiosidade por ele. Por seu estilo de vida, mas participar a comprometeria muito mais que seguir com a dúvida. E tinha o mau pressentimento de que saborear ao Alfonso Herrera acabaria convertendo-se em um vício.


  -Não nos conhecemos.


  As pontas dos dedos do Alfonso lhe percorreram o ombro, lhe deixando a seu toque um rastro de antecipação e a pele arrepiada.


  -Conheço-te o suficiente para saber o que te faria gritar de prazer. Mas isso não é o que te detém.


  Beijou-lhe o pescoço, o queixo, subindo pouco a pouco até sua boca. Ela se derreteu sob seus lábios. Deus, sentia-se tão bem. E esse aroma... conteria algum ingrediente que era kriptonita para seu autocontrole?


  -Nem sequer nos gostamos  -assinalou ela, ofegando desesperada, evitando o beijo... um beijo que desejava tanto que lhe retorceram as vísceras de desejo.


  De novo, ele sorriu com um brilho de dentes brancos visível na estadia banhada pela suave luz do amanhecer.


  -Agora mesmo eu gosto  muito, cher. Eu gostei do primeiro momento, quando falamos no chat. Eu gosto que seja preparada, intrépida e endiabradamente sexy.


  Ele murmurou essas palavras contra a boca da Anahí que se sentiu desfalecer. No Lafayette, Alfonso lhe havia tocado os peitos, tinha-lhe acariciado o clitóris, tinha-a penetrado profundamente com os dedos, sim. Mas esse ligeiro beijo a embriagava, como o vinho mais doce envolto em pecado e veludo, com um toque de luxúria que prometia prazer. Esse beijo era uma demonstração prévia de força e controle. Quase contra sua vontade, inclinou-se para ele.


  Por um louco instante, Anahí pensou que ele se apartaria. Que jogaria com ela, excitando-a para logo retirar-se. Entretanto, Alfonso tomou o rosto entre as mãos e lhe apanhou o olhar com esses olhos escuros.


  -A lembrança de te ter entre meus braços me manteve duro durante toda a noite. Observar dormir foi uma tortura. Pensei em me tombar junto a ti na cama, em te arrancar a roupa a tiras e devorar tudo o que encontrasse debaixo. Quero te ter, cher. Te percorrer com minha boca. Te penetrar profundamente. Quero que grite meu nome enquanto goze.


  Anahí não podia respirar. Essas palavras não só revolucionavam seu libido, mas também impactavam em seu corpo, minando sua capacidade de resistência ante o prazer que prometiam. Alfonso a despojava do ar, da vontade de resistir. Como seria sentir ao Alfonso? Saboreá-lo? Esse desejo  fazia palpitar o clitóris de necessidade. Logo que podia conter os gemidos ante a necessidade de voltar a gozar . E ele quase nem a havia tocado.


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Autor(a): annytha

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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