Fanfics Brasil - 2° Capítulo Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 2° Capítulo

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mandycolucci uau primeira leitora migah...
gracias por esta aqui, vai adora essa web... é digamos pra lá de... ah vc ja sabe, hot.
besos, espero que goste!!!


  Tentou relegar ao Amo A ao fundo de sua mente e centrar a
atenção nas perguntas que lhe faria ao dia seguinte. O guia do programa tinha
que estar preparado logo, e queria estar preparada para começar a segunda
temporada com uma explosão. Tinha uma audiência aceitável, e com o material
adequado, o programa acabaria de ir  
para o estrelato.


  Isso significava
que tinha que concentrar-se no objetivo de seu trabalho.


  Entretanto, dez
minutos depois seguia com o olhar perdido na tela em branco, e Anahí admitiu
que não podia deixar de pensar no Amo A. por que?


  «Possivelmente
porque ele sim vive todas essas fantasias que você gostaria de experimentar?»


  Anahí sacudiu a
cabeça, resolvida a ignorar essa 
exasperante vozinha. Sentia curiosidade, não era uma viciosa. Não
importava o que Andrew dissesse nem o que pensasse sua mãe.


  Com um suspiro
agarrou o telefone e marcou o número de seu ajudante de produção em Los
Angeles.


  -Reggie -disse
quando lhe respondeu-. Olhe, falei com esse tipo que me recomendou, o Amo A,
e  li sua biografia. Reunirei-me com ele
amanhã. Qual é sua história? Sabe algo mais sobre ele?


  -Sim -respondeu o
homem, com essa voz rouca produto de fumar dois maços de cigarro diários-. Fiz
algumas chamadas a Lousiana e perguntei nos clubes de sadomasoquismo da zona se
tinham ouvido falar dele só para me assegurar de que não é um farsante. Tudo se
enquadra.


  Era um alívio...
mas ao mesmo tempo não o era. Reggie se tinha convertido rapidamente em um
segundo pai para ela, e confiava nele. Mas ignorar a curiosidade que sentia
pelo Amo A teria sido muito mais fácil se Reggie não tivesse podido colaborar
nesses dados. Oxalá tivesse podido considerá-lo como outro louco mais que
queria falar de sexo na televisão.


  Anahí se mordiscou
um lábio..., mas sua inata curiosidade ganhou a partida.


  -O que se comenta
sobre ele?


  -Muitas coisas.
Não é um habitual nesses clubes, mas está acostumado a acudir com regularidade.
Ao parecer, sabe como tratar às mulheres e tem uma reputação em consonância.
Muitas das pessoas com as que falei me disseram que ele seria capaz de obter
que até uma monja lhe suplicasse que a atasse e a fode-se. Definitivamente
gosta das mulheres submissas. Ouça, não estará interessada nesse cilindro,
verdade?


  -O que? -O coração
da Anahí se saltou uns quantos pulsos-. Eu? Não! -burlou-se-. Por que ia
interessar me um valentão que desfruta fazer que uma mulher se sinta inferior?


  -Está segura?
-Reggie soou cético.


  -Tenho pinta de
que eu goste desse tipo de coisas? -replicou Anahí.


  Reggie não disse
nada e Anahí sentiu que a invadia a angústia.


  Um som no ferrolho
da porta fez que Anahí olhasse naquela direção. Suspirou aliviada quando seu
meio-irmão, Christopher, entrou na estadia.


  -Tenho que lhe
deixar -disse ao Reggie-, chamarei-te amanhã depois de  haver entrevistado  esse tipo.


  -Olá,
irmazinha  -a saudou Christopher quando
pendurou o telefone.


  Separando-se de
sua mente a conversa com o Reggie, levantou-se e se aproximou dele para lhe dar
um abraço.


  -Olá, tiveste um
bom dia?


  A aristocrata boca
de seu irmão se franziu em uma careta.


  -Não exatamente.
Tenho que ir ao Iraque e permanecer ali três semanas.


  A surpresa e, se Anahí
era sincera consigo mesma, o medo, lhe ataram no estômago.


  -Ao Iraque? Pensei
que  passava a vida sentado detrás de um
escritório.


  -E assim é quase
sempre, mas há exceções.  


  -OH, demônios...
por que ao Iraque?


  -Informação
classificada. -Soltou uma risada amarga-. Já conhece este mundo... não posso
dizer onde vou nem o que farei, mas não vou estar perto nem de um computador
nem de um telefone. Anahí, não quero te deixar sozinha. É perigoso, e sei que
está assustada.


  Anahí tragou
saliva. Christopher já tinha feito muito por ela acolhendo-a em sua casa,
apesar de que poderia provocar a ira de seu querido papaí, para protege-la da
escória que a espreitava. Tinha medo, mas não permitiria que Christopher se
sentisse culpado só por fazer seu trabalho.


  -Estarei bem. -Já
pensaria em algo... tinha que fazê-lo-. Estarei ocupada com o trabalho. Não se
preocupe.


  -Se ocorrer algo,
acredito que deveria chamar papai.


  Anahí o olhou
boquiaberta, contendo-se para não soltar um comentário sarcástico.


  -Pode que seja seu
papai, mas para mim só é meu pai biológico... o mesmo que negou minha
existência os últimos vinte e cinco anos.


  Christopher suspirou.


  -Anahí, já sabe
como são os políticos, especialmente no sul. Se as pessoas soubesse que jogou
uma canita ao ar com uma jovenzinha que mal tinha idade para votar tendo uma
esposa e três filhos em casa...


  -Sei que isso
arruinaria ao senador do grande estado do Texas.


  -A  rumores que apresentará uma candidatura para
a Casa Branca em 2012. -A simpatia e a pena se refletiram na atrativo rosto do Christopher.


  -Isso é exatamente
pelo que não posso lhe chamar. Além disso, nem sequer responderia a minha
chamada.


  -Faria-o se
estivesse em perigo. Papai poderia te proteger.


  Anahí tinha suas
dúvidas mas não disse nada.


  -É uma pena que
não possamos lhe dizer que sou sua noiva. Funciona com o resto do mundo.


  -Hum, se alguma
vez tirasse o chapéu nossa verdadeira relação, teríamos que confessar que somos
culpados de incesto ou de mentir. Não é uma eleição fácil.


  -Esperemos que
isso não ocorra. De todas formas, não acredito que meu perseguidor saiba que
abandonei Los Angeles, assim não terá nem idéia de onde me encontrar.


  Assentindo com a
cabeça, Christopher começou a examinar o correio. Quando chegou a um enorme
envelope, franziu o cenho.


  -Conhece  alguém que está em Houston?


  Além do Amo.J, com
quem havia papeado quinze minutos antes, e alguns amigos próximos?


  -Não.


  A preocupação
atravessou como uma nuvem  o rosto do Christopher.


  -Alguém sabe. Isto
estava no correio. Não tem nem remete nem franquia. Foi entregue em mãos.


  Estendeu-lhe o
envelope, e Anahí tomou enquanto o temor lhe fervia no estômago. Conhecia essa
letra.


  Santo Deus, como a
tinha encontrado ali? E como tão rápido?


  «Não!»


  Contendo o fôlego,
abriu o envelope e tirou o conteúdo. Quando o fez, umas pétalas de cor rosa com
o centro úmido e os bordos murchas caíram ao chão, flutuando no ar até o duro
chão de madeira. Pareceu como se grosas gotas de sangue caíssem a seu redor.


  Anahí soltou um
ofego. Ele sabia que ela estava ali. Como a tinha encontrado?


  Logo seu olhar
caiu nas fotos. Fotos dela. Na primeira aparecia chegando ao aeroporto de Los
Angeles o dia que tinha fugido de Houston. Na seguinte estava no pácara do Christopher
com um moletom e um sueter que mostrava seus mamilos erguidos pela fria brisa
matutina. A última era uma foto em que aparecia com uma camisola de encaixe e
seda e uma bata a jogo, enquanto se despedia do Christopher com um beijo na
bochecha na entrada da casa antes de que ele partisse a trabalhar. Essa mesma
manhã.


  Com o estômago
revolto, Anahí não protestou quando Christopher lhe arrancou as fotos de seus
dedos intumescidos. Examinou-as com uma maldição afogada.


  -São do
perseguidor, não? Está aqui. Que filho de cadela! -passou-se uma mão pelo
cabelo escuro e crespo, talhado de maneira convencional-. Vou chamar à polícia.


  Santo Deus, oxalá
as coisas fossem tão singelas.


  -Não podem fazer
nada. A polícia de Los Angeles me disse que ele tinha que fazer algo ilegal
antes de poder ir  por ele. Fazer fotos
não vai contra a lei.


  -Invadiu minha
propriedade. -Christopher sustentou em alto a foto do pácara traseiro,
enrugando-a com seus grandes dedos-. Meu pácara é propriedade privada. A única
maneira de fazer esta foto é entrando ilegalmente. Quebrou a lei.


  Agarrou o sem fio
e marcou o 911. Anahí simplesmente negou com a cabeça.


  Embora Christopher
tinha razão, duvidava que a polícia de Houston pudesse fazer mais que a de Los
Angeles. O perseguidor não tinha roubado nada, não tinha causado nenhum
destroço... ainda. Anahí podia sentir como a ira do perseguidor ia crescendo
pela freqüência de seus contatos e pelo fato de que a tinha seguido até o
Texas. E à polícia não importaria o que ela dissesse.


  Christopher
pendurou o telefone.


  -Chegarão em um
momento.


  Anahí se encolheu
de ombros e tentou controlar o pânico que borbulhava em seu interior.


  Sem poder fazer
nada mais que esperar, voltou a colocar as fotos no envelope. Quando se
encontrou com que algo o impedia, deu-se conta de que havia outra coisa dentro.
Perplexa, colocou a mão no envelope. Pelo geral, esse louco bastardo só enviava
fotos... umas fotos desconcertantes e inquietantemente íntimas, mas nada mais.


  Mas não tinha sido
assim nessa ocasião.


  Tirou bruscamente
do envelope marrom um recorte de papel no que tinha rabiscado umas feias letras
negras.


  «Pertence-me. É
minha».


  Anahí se tragou o
nó de medo que lhe obstruía a garganta. Agora ele se comunicava com ela.
Diretamente. Transmitia-lhe sua possessividade, a fúria que sentia ante a idéia
de que houvesse outro homem em sua vida. Esse lunático não sabia que Christopher
era seu meio-irmão. Tinha acreditado a história que Christopher tinha
inventado, tanto para explicar a presença da Anahí em sua casa para afastar ao
psicopata perseguidor.


  Embora pensar em
ficar só assustava ao Anahí, uma parte dela se alegrava de que Christopher
tivesse que ir-se ao dia seguinte. Se lhe ocorresse algo, não seria porque seu
perseguidor tivesse decidido tira-lo do meio do caminho. Já lhe ocorreria algo
nas próximas três semanas que Christopher estaria fora. Encontraria algum outro
lugar aonde ir, de maneira que quando Christopher retornasse, ela não pudesse
pôr em perigo ao único dos filhos do senador Uckermann que se pôs em contato
com ela.


  Possivelmente,
como Reggie lhe tinha sugerido antes de partir do L.A, necessitava um
guarda-costas.


  -Não tem nem idéia
de quem pode ser este pervertido? -grunhiu Christopher, olhando fixamente a
nota por cima do ombro da Anahí.


  -Não. -Ela negou
com a cabeça-. Oxalá a tivesse. Não me levo mal com nenhum de meus colegas de
trabalho. E meu namorado me abandonou, não fui eu quem o deixei .


  -Um dos seguidores
do programa? Um fanático que não saiba que há certos limites?


  Anahí se encolheu
de ombros.


  -Possivelmente.
Recebi um estranho e-mail de um seguidor do programa, mas não resulta
ameaçador, nem invade minha intimidade.


  --Vou procurar a
alguém que chegue até o fundo disto, pequena. Não vou deixar que te ocorra nada
-lhe prometeu.


  Em ocasiões como
essa, Anahí se perguntava como era possível que Christopher e ela tivessem algo
em comum com outros filhos do senador Uckermann. Não tinham nada que ver com
esses homens ávidos e famintos de poder.


  -Maldição -jurou
de repente Christopher, rompendo o silêncio-. Oxalá não tivesse que ir amanhã.
Recolherão às cinco da madrugada e não poderia ser em pior momento. Maldita
seja! O governo pode ser um amante do mais exigente.


  Anahí não sabia
exatamente no que trabalhava Christopher, não lhe permitiam contar a ninguém.
Por coisas que lhe tinha comentado nos três anos transcorridos desde que tinha
descoberto o segredo de seu pai e a tinha localizado, Anahí tinha suposto que
trabalhava para Inteligência. Mas não tinha nem idéia de que fazia.


  -Se tanto odeia
seu trabalho, e desejas te apresentar como candidato a um cargo público como
sei que desejas fazê-lo, por que simplesmente não o faz?


  Pela primeira vez
desde que o conhecia, Christopher não lhe sustentou o olhar. Deu-se a volta
fechando os punhos com força.


  Abriu-os com
evidente esforço e logo disse:


  -Não posso.


Proximo capitulo, Annie finalmente encontra Amo A...


 


 



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Autor(a): annytha

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  Ao dia seguinte, Anahí se deixou cair em uma cadeira de ferro forjado na terraço de um pequeno café, junto a uma pitoresca cadeia de lojas exclusivas. A tarde de fevereiro caía lánguidamente e era surpreendentemente abafadiça. Lutando contra o cansaço por haver-se passado quase toda a noite em claro, jogou um olha ...


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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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