Fanfics Brasil - Capítulo 6 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: Capítulo 6

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Feio é acho que todos meus leitores perderam a lingua com a ultimas cenas, esperem mais e perderam muito mais que a lingua.


gracias por comenta aqui lindo, capitulo dedicado a vc e a AyAremember




  Vinte minutos depois de que Alfonso lhe fechasse a porta no nariz, Anahí se achava diante do espelho antigo que pendurava na parede do dormitório estudando sua imagem. Parecia notavelmente serena para ser uma mulher cujos joelhos ainda tremiam pelos orgasmos com tal intensidade que uma equipe sísmica tivesse notado as réplicas.


  Com o rosto lavado e o cabelo recolhido em uma trança austera, não parecia muito sexy, embora as rodeadas roupas de puta de couro cor púrpura eram, infelizmente, difíceis de ignorar.


  Mas não podia agarrar nada do armário do Alfonso, era muito íntimo. Mordendo o lábio, Anahí vacilou. Não podia permitir o luxo de andar por aí com umas roupas que eram como um convite ao sexo. Pode que se ela deixasse de emitir essas vibrações, ele passasse dela. Se não...


  Ela se encontraria fodida -literalmente- outra vez.


  E o que era pior ainda, o mais provável é que gostasse tanto como a primeira vez.


  Suspirando, Anahí  passeou pela estadia. De todas maneiras, que diabos acontecia com Alfonso? Acabavam de ter uma incrível sessão de sexo, e ele saía correndo. É obvio, se não o tivesse feito ele, tivesse sido ela quem  teria apressado a pôr uma porta  entre eles. Mas, mesmo assim...


  Alfonso a confundia. Desenquadrava-a. Depois de tudo, ela tinha a um perseguidor lhe seguindo os passos. E acabava de permitir que um homem dominante a empalasse contra uma porta e a conduzisse a dois vertiginosos orgasmos -sem contar os dois que se proporcionou ela mesma uns instantes antes- em tão somente quinze minutos.


  Tinha desejado render-se a ele, obedecer ao murmúrio rouco e excitante de sua voz no ouvido; era tão diferente, mas de uma vez tão natural que não tinha podido resistir. Tinha recebido cada ordem sussurrada como se ele tivesse derramado puro desejo líquido sobre sua pele até filtrar-se em seu sangue. Naqueles momentos, Alfonso tinha conseguido que tudo aquilo fosse assombroso. E perfeitamente normal. Tão correto que lhe tinha doído. Apesar de não acabar de aceitar o que era, necessitava-o. A sensação de conexão com o Alfonso a tinha privado do sentido comum, e a tinha feito pegar-se a ele como se fora um salva-vidas em um furacão.


  Logo que tinha podido manter-se intacta enquanto o prazer que Alfonso lhe proporcionava rompia todas suas barreiras físicas. Parecia como se lhe exigisse algo mais que a rendição de seu corpo. Embora não o tinha dado, tinha conseguido manter suas defesas com unhas e dentes por muito pouco. Tinha-a deixado tremente e atordoada. Mas não a tinha subjugado.


  Depois, Alfonso tinha fugido dela, arrancando-a bruscamente de seu mundo de sonho. Estava em meio de quem-sabe-onde com um homem que conhecia fazia só dois dias, com roupa emprestada e colocada totalmente em um pesadelo sem fim. Mas era ele quem saía correndo. Caramba, possivelmente fazer o amor com uma cliente estava proibido para os guarda-costas.


  Com um suspiro de impaciência, deu-lhe as costas ao espelho. O senhor Macho Cajún o tinha claro se pensava que voltariam a ter relações sexuais. Pode que suas carícias fizessem que lhe corresse o desejo pelas veias, que a embriagassem como o vinho mais potente, mas ela não ia arriscar se a converter-se em uma viciada no sexo repetindo a função.


  Embora só pensando nisso, seu corpo suplicava por repetir, suavizava-se e se empapava ante a perspectiva de experimentar de novo o ardor sexual do Alfonso e seu poder controlador.


  Que estupidez! Não era só que Alfonso procurasse relações temporárias, mas sim além quão único sabia dele o definia como um autêntico menino mau.


  Sinceramente, não necessitava isso!


  Anahí ouviu no corredor o clique da fechadura de uma porta ao abrir-se. Pelas fortes pisadas, soube que Alfonso tinha saído da habitação. Pode que fora uma reação infantil, mas não estava de humor para enfrentar-se a ele nesse momento. Não agora. Ainda não. Não queria que soubesse como lhe afetava seu rechaço. Meteu-se na cama e fingiu dormir enquanto Alfonso percorria o corredor. Deteve-se ante a porta do dormitório, mas Anahí não abriu os olhos. Ver nesse momento esse rosto sensual, burlando-se dela com o conhecimento carnal de seu corpo ou sua irritação -ou ambas as coisas de uma vez- não ia pôr a de melhor humor. Deixaria que Romeo tomasse o café da manhã sozinho. Pensar agora em comer lhe atraía tanto como a comida de cão.


  Depois de um comprido momento, continuou o som dos passos do Alfonso pelo corredor. Ouviu uma série de assobios eletrônicos, e um sinal de chamada. Um telefone com mãos livres. A quem estaria chamando as sete e meia da manhã?


  Levantou-se e cruzou o dormitório nas pontas dos pés para jogar uma olhada. Alfonso estava ali, com uma taça de café em uma mão e uma torrada na outra. E contemplava o telefone com uma expressão irritada.


  -Jesus, Alfonso!-exclamou uma voz rouca masculina-. Dormir vai contra sua religião ou é que pensa que se você estiver acordado o estará também todo mundo?


  Anahí não pôde evitar ouvi-los falar. Não era como se Alfonso estivesse tratando de manter essa conversação em privado. Com quem demônios estava falando Alfonso e por que? O homem do telefone tinha razão: por que o tinha chamado tão cedo?


  -Não peguei o olho em toda a noite, Deke. Assim de qualquer maneira você dormiste mais que eu. Deixa de protestar.


  -Agora faz turnos de vampiro?


  -Quer te abrir os pulsos e fazer uma doação para comprová-lo?


  -Que gracioso. Sei que fica de mau humor pelas manhãs. Pouco sexo ultimamente. .. ou possivelmente muito?


  Anahí sentiu que um rubor envergonhado lhe alagava a pele. «Por favor, que Alfonso não tenha chamado a algum amigão para gabar-se de mim». Esse seria o golpe final a suas fantasias, ao sentido comum que se evaporou com a neblina do desejo, deixando-a nua e molhada enquanto era usada contra a porta por um total desconhecido.


  Alfonso grunhiu.


  -Deixa de te comportar como um estúpido e seja um bom companheiro. Estou na cabana do pântano. Com uma mulher que está sendo acossada por um pirado. Necessito que faça algumas investigações.


  Anahí soltou um suspiro de alívio.


  -Não chateie. Uma mulher acossada por um pirado?-repetiu o homem que Alfonso tinha chamado Deke-. Quando te contratou?


  -Ontem, quando o perseguidor a tiroteó a plena luz do dia em meio da multidão. Eu estava sentado a menos de dois metros dela.


  -Santo Deus... me conte o que sabe.


  Com rapidez, Alfonso lhe proporcionou a informação que Anahí lhe tinha dado a ele ao amanhecer. Toda a informação salvo os detalhes de sua vida sexual, que graças a Deus se guardou para si mesmo. Apesar dessa pequena pausa, sentiu-se invadida pela mortificação e por uma fúria incontestavel. Caramba, já que estava, podia anunciá-lo em uma dessas cercas publicitárias da auto-estrada para assegurar-se de que todo mundo soubesse as coisas selvagens que tinha feito no passado.


  E para cúmulo, Alfonso tinha passado a formar parte da larga lista. Que demônios tinha feito?


  Depois de oferecer-se a enviar por fax as últimas fotos que tomou o perseguidor, Alfonso pendurou o telefone. Passeou-se pela estreita habitação de um lado a outro, logo se voltou para o corredor, seu rosto, apenas visível pelo oco da porta, revelava seus propósitos.


  Anahí retornou de um salto à cama e voltou a fingir que dormia enquanto ouvia o ruído de seus passos aproximando-se.


  -Merde -grunhiu ele, logo se deu a volta.


  Anahí não sabia muito francês, mas sim o suficiente para saber que ele havia dito algo pelo que sua mãe estaria encantada de lhe lavar a boca com sabão.


  Uns momentos depois, ouviu outra vez o tom de marcado e o sinal de chamada. A quem estaria chamando agora? Acaso esperava que todo mundo estivesse levantado essa hora?


  -Oui?


  -bom dia, grand-pére.


  -Olá jovencito. Como está ta jolie fille?


  -Chama-se Anahí -disse, obrigando-se a mostrar-se paciente-. Já lhe hei isso dito antes, e não é minha.


  -Talvez sim, talvez não. O tempo o dirá, verdade? Tem o cabelo dourado sob a peruca?


  Alfonso vacilou. Brice exploraria o tema do cabelo se o contava. Embora isso não significasse nada.


  «E tampouco significa nada a conexão que sentaste com ela quando estava sepultado até o punho em seu quente e escorregadio interior? Ou a sensação de querer permanecer ali dentro até possui-la por completo?»


  Era só bom sexo ou a razão pela que estava tão determinado a voltar a possui-la era que ela tivesse contido uma parte de si mesmo? Tinha que ser isso ou que tinha perdido a cabeça.


  -Não te chamei para falar sobre o cabelo da Anahí.


  -Tem-no ou não o tem? -gabou-se o ancião para depois estalar em gargalhadas.


  -Grand-pére...


  -Disse-lhe isso. Disse-lhe isso ontem mesmo. Esses sonhos significam algo.


  O ancião não ia parar até que o admitisse.


  -Vale, sim. Tem o cabelo dourado. Já está contente?


  -Très bon -disse Brice com ar satisfeito-. Já está melhor vestida, você jolie fille?


  -Bom, por isso te chamei em realidade. Poderia comprar um pouco de roupa da tamanho trinta e oito e me trazer isso à cabana?


  -De acordo. Irei comer com sua tia Cheré.


  -Vale. Roupa prática e de casaco, grand-pere. Nada de surpresas.


  -Por que se preocupam tanto as surpresas? Levarei-te o que necessita.


  O tempo transcorreu lentamente. Anahí  saltou o café da manhã e se banhou de novo.


  Alfonso permaneceu encerrado na habitação do final do corredor, percorrendo a estadia com fortes pernadas que Anahí não pôde evitar escutar.


  O que era o que lhe preocupava tanto? O perseguidor não tinha dado sinais de vida, e Alfonso já tinha obtido o que queria. Desde seu ponto de vista, parecia uma situação extremamente vantajosa por ambas as partes.


  Anahí não tinha sido tão afortunada. Tinha conseguido manter uma parte de si mesmo fora do alcance do Alfonso -ou isso pensava-, mas conforme transcorria o tempo não podia evitar o desejo, cada vez mais profundo e crescente, que lhe insistia a lhe tocar. Anahí temia haver entregue ao Alfonso um pedaço de sua alma. Mas como, não pintava nada bem.


  Ao meio dia, fez-se um sanduiche. As únicas bebidas que encontrou na geladeira do Alfonso eram garrafas de água e cerveja. Em um dia normal, Anahí  tivesse inclinado pela água. Mas esse dia escolheu agradecida a cerveja e voltou de novo para o dormitório, para tombar-se lánguidamente na cama. Passava-se as horas tentando não pensar no Alfonso, na forma em que a havia tocado, com sua voz ressonando em sua cabeça e seu corpo, que parecia ter idéias próprias, ansiando que a possuísse. Esquecer o ardente prazer parecia lhe resultar impossível, sobre tudo quando nem sequer podia fechar os olhos sem sentir a boca do Alfonso em seus mamilos e seu membro penetrando-a. Não quando não podia esquecer sua exigente e irresistível voz, nem esses sedutores olhos escuros.


Sou somente eu, ou alguem mais acha que Poncho não conseguira manter distancia da mulher de cabelo dourado?


 



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Autor(a): annytha

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  Esses pensamentos a enchiam de um renovado desejo. Um desejo espesso e borbulhante, que se formava redemoinhos em seu interior até formar um insistente batimento do coração. Doía-lhe o clitóris, e não  podia acreditar quão molhados e inflamados tinha as dobras de sua carne. Nenhuma vez se havia sentido controlada ...


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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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