Fanfics Brasil - 28 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 28

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diou adorando os comentarios
gabizinharbd e ainda tem muito mais hot pra vcs.
gracias pelos comentarios, me divirto muito com os dois.
capitulo dedicado a vcs.
besos!!
!


  -Você quer te submeter porque está cansada de ser forte, porque se  deita com alguém não quer ter que lhe indicar o que é o que você gosta ou que não. Quer um homem que saiba te compreender e te dar o que necessita sem ter que pedir-lhe  


  -É uma versão pervertida do doutor Phil?


  -Vigia essa boquinha, cher. Tenho uma mordaça, e sei como usá-la -grunhiu ele.


  Ante essa ameaça rouca, Anahí fechou a boca. A fúria e o desejo borbulhavam em seu interior, ameaçando estalando.


  -Me escute. O que você precisa é a um homem o suficientemente forte  para que te obrigue a te render na cama. Não provaste seu lado escuro, cher. Sei que obedecerá perfeitamente a tudo o que te peça. Noto-o, vejo-o em ti.


  Essa confiança em si mesmo e o poder físico que destilava, faziam estragos em seus sentidos.  Que o Céu a ajudasse. Alfonso parecia convencido de cada palavra que dizia. Anahí se estremeceu. Durante a maior parte de sua vida, tinha tido desejos e fantasias. Tinha sentido curiosidade. Não lhe acontecia o mesmo a todo mundo? Mas isso não queria dizer que ela quisesse que essas fantasias se convertessem em realidade.


  Negou com a cabeça.


  -Se deixasse de ver refletidas em mim suas retorcidas necessidades, veria que sou só uma garota normal.


  Alfonso esticou os ombros e os braços, apertando os dentes.


  Logo sua expressão se suavizou até que não ficou nem rastro de cólera nem de qualquer outra emoção. Simplesmente se inclinou e afrouxou os nós do pulso esquerdo, logo os da direita. Repetiu o processo com os tornozelos, tendo muito cuidado de não tocá-la sequer. Com rapidez, ela esteve desatada e livre, já não estava a sua mercê.


  Uma estranha emoção a golpeou com força, como se estivesse... vazia. Despojada. Anahí dobrou os joelhos para o peito e observou como Alfonso colocava a camiseta. Não a olhou... o certo é que evitava olhá-la. Era como se ela já não existisse. Sentiu-se muito só apesar de que ele seguia na habitação, recolhendo as cordas de veludo.


  -Alfonso -balbuciou, sem saber o que dizer. Anahí só sabia que sua indiferença  fazia mal.


  -Sim?


  Deus, essa expressão. Podia ter estado falando com qualquer... com um perfeito desconhecido, e sobre algo tão banal como o clima.


  A ironia da situação inflamou seu temperamento.


  -Falando de fazer o difícil! Como não obtém o que quer, eu recebo frieza por sua parte, não?


  Ele retornou à cama e se sentou a meio metro dela. Não a tocou, e Anahí desejou que o fizesse.


  Que demônios lhe passava?


  -Se não esta disposta a ser quem sabe que é, eu só posso te dar o que me pedia: uma relação estritamente platônica e profissional.


  Anahí sabia que devia alegrar-se. No fundo de seu ser não era uma submissa. Ter algumas fantasias de vez em quando não a convertiam na marionete de um dominante. Em realidade não estava interessada nisso.


  Mas por que então uma parte dela ansiava apagar suas palavras e retornar ao momento em que se despertou e achado seus peitos nus e excitados, enquanto Alfonso se inclinava para lamber seus mamilos com essa língua abrasadora?


  «Sim, e o que quer fazer a respeito? Te abrir as pernas como desculpa?» Honestamente, Anahí não sabia a resposta. O que sabia era que não podia deixar que essa conversação terminasse com esta frieza entre eles.


  -Está zangado.


  -Resignado -corrigiu Alfonso-. Vais esconder te de ti mesma sem tentá-lo. Deixarei que volte a dormir.


  Ali de pé, dirigiu-lhe um olhar de pesar, logo lhe deu as costas.


  Anahí cravou o olhar nesses ombros largos e nessa pele dourada. Poder, controle, inteligência, paciência. Tudo o que tinha querido sempre em um homem. E ia deixar que partisse.


  Convertia-a isso em uma covarde? Ou seria que Alfonso lhe tinha metido na cabeça e não podia pensar com claridade?


  Mordeu-se os lábios para não responder, mas as palavras atravessaram sua mente e saíram rapidamente por sua boca.


  -Bom. Às vezes tenho... pensamentos de submissão. Nada sério.


  Alfonso se deteve e a olhou de novo, com uma expressão cuidadosamente vazia.


  -Continua.


  Consciente de sua nudez, Anahí se rodeou firmemente os joelhos com os braços para ocultar os peitos nus.


  -Mentiria se te dissesse que a idéia nunca me passou pela cabeça. Mas me conheço. Eu não sou assim em realidade.


  -Por que pensa isso?


  Ela franziu o cenho.


  -Por que não deveria pensá-lo?


  -Não foste submissa com seus anteriores amantes. Como pode saber se o é ou não sem havê-lo provado pelo menos uma vez? A realidade pode ser ainda melhor que suas fantasias.


  Os pensamentos se empelotaram na cabeça da Anahí. Ele estava equivocado. A Anahí só bastava cheirar as couves para saber que não gostava.


  Era uma pobre analogia. A verdade era que não queria voltar a passar pela vergonha que tinha sentido com o Andrew, ou pelo horror que sentiria se sua mãe soubesse que tinha sucumbido a esse tipo de desejos.


  E havia outra razão. A idéia a tentava mais que qualquer outra coisa. Temia que ao final lhe criasse vício.


  Alfonso se aproximou um pouco mais, fazendo que lhe resultasse difícil pensar com lógica. Cheirava genial. A homem e especiarias, a ciprestes e couro, e a pele quente que envolvia uns músculos tão tensos que ela bem poderia ricochetear neles. Esse homem era puro sexo andante.


  E se provava a submeter-se? A ele. Só uma vez.


  Se gostava, Andrew estaria no certo. Não seria... normal, ou sim o seria?


  -Quase posso ouvir esses pensamentos que fervem em sua cabecinha, cher. Pensa muito quando tudo é muito simples.


  -Não, não o é! É meu corpo, mi... -Anahí sacudiu a cabeça tentando encontrar as palavras corretas.


  -Sua vida? A imagem que tem de ti mesma? Sei. Mas prefere saber que foi o suficientemente audaz para prová-lo ou ter que admitir que estava tão assustada que fugiu antes de colocar um pé na água?


  Por que demônios a pressionava assim?


  -Para! Isto é só por ti. Você só quer manter relações sexuais comigo.


  Ele lhe dirigiu um sorriso contrito... um que lhe fez curvar os dedos dos pés.


  -É certo que te desejo, mais. Nunca lhe ocultei isso. Mas tampouco quero que seja desgraçada quando a verdade poderia te liberar.


  -Não me sinto desgraçada. Eu adoro minha vida!


  -Estou seguro de que você adora sua vida. Com exceção do sexo. Se quer descobrir a verdade, passa uma noite comigo -a desafiou-. Só uma, a minha maneira. Amanhã, se não  gostou, não haverá nada mais que dizer. Não voltarei a te tocar.


  Senhor, desafiava-a a descobrir a verdade, uma que poderia lhe estalar nos narizes.


  Anahí suspirou. Alfonso tinha razão. Nunca lhe tinha gostado do sexo, nunca tinha explorado essa parte de si mesmo cheia de sonhos febris. Talvez. Talvez esses dois fatos estavam relacionados. Talvez tinha chegado o momento de saciar sua curiosidade. Se permitia experimentar essas fantasias, poderia apaga-las  de sua mente uma vez que as tivesse satisfeito.


  E se Alfonso só queria utilizá-la... Bom, por que não podia utilizá-lo ela a sua vez? Como um amalucado experimento científico. Ele não era precisamente desagradável à vista, e quando estivesse enterrado profundamente em seu interior, o prazer seria o suficientemente intenso para fazê-la perder a cabeça. Com sua ajuda, poderia desfazer do fastidioso desejo de ser dominada sexualmente por um homem. Logo poderia voltar para sua vida normal e liberar-se das calúnias do Andrew e, algum dia talvez, iniciar uma nova relação com a cabeça bem alta.


  -Não sou covarde, nem submissa. Tome e lhe demonstrarei isso.


  Agarrou sua mão.


  -Precisa averiguar de uma vez por todas.


  Passasse o que acontecesse, pela manhã os dois saberiam a verdade. Alfonso se daria conta então de que estava equivocado. Anahí assentiu com a cabeça.


  -Necessitamos uma palavra segura -disse Alfonso.


  -Certo -Anahí não fingiu não lhe entender. Tinha lido o suficiente para saber a que se referia-. Se disser a palavra «pântano», deterá-te.


  Alfonso assentiu com a cabeça, e o cabelo escuro caiu sobre sua larga frente.


  -Se disser «pântano», deixamo-lo. Mas antes de usar essa palavra, tem que estar segura de que não pode suportá-lo mais. Um ligeiro desconforto não é suficiente. Já seja física ou mental. Vou questionar todas suas crenças sobre o sexo. Vou pedir te mais do que nunca deste a ti mesma. Não há lugar para esconder-se, Anahí. Quero que fique totalmente claro. Está preparada para isto?


  -Não. Para te demonstrar que te equivoca comigo? Sim.


  Alfonso lutou por conter um sorriso.


  -Vale.


 



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Autor(a): annytha

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ayaremembergabizinharbddiousimplesmente amando os comentarios aqui, postando hj rapidinho apenas pra não deixarem vc na mão, a facu anda apertando. besos a todos!!!   E com isso, levantou-se e se tirou a camiseta. Endireitou os ombros e a expressão de seu rosto trocou. Um ar de autoridade, impenetrável e intimidante, rodeou-o. Tão exc ...


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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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