Fanfics Brasil - 3° Capítulo Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 3° Capítulo

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  Ao dia seguinte, Anahí
se deixou cair em uma cadeira de ferro forjado na terraço de um pequeno café,
junto a uma pitoresca cadeia de lojas exclusivas. A tarde de fevereiro caía
lánguidamente e era surpreendentemente abafadiça. Lutando contra o cansaço por
haver-se passado quase toda a noite em claro, jogou um olhar ao relógio de seu
pulso. As três em ponto. Tinha calculado bem o tempo. O Amo A devia estar a
ponto de chegar.


  Lhe contraiu o
estômago ao pensar nisso.


  Entretanto, essa
não era a única razão. Podia sentir as olhadas sobre ela, observando-a,
avaliando-a e espiando-a. Tinha os cabelos arrepiados da nuca. Olhou a seu
redor e esquadrinhou à multidão. Nada.


  Anahí respirou
fundo, tentando reprimir sua inquietação. Não era difícil imaginar que se um
psicopata era capaz de segui-la de Los Angeles a Houston, não ia custar lhe
nada lhe seguir a pista até o Lafayette. O mais provável era que estivesse a
salvo ali sentada nessa ensolarada praça, mas se a reconhecia, seu perseguidor
a veria com o Amo A, o que supunha lhe sentaria ainda pior que vê-la com o Christopher.
E quando se fizesse de noite, e estivesse sozinha na casa de seu meio-irmão...


  Não, não podia
pensar nisso agora. Tinha que recordar que estava ali por um assunto de
trabalho, e que se seu perseguidor a reconhecia ou estava observando esse
encontro, não veria nada sexual entre o Amo A e ela.


  Ajustou-se o
cachecol e o chapéu para assegurar-se de que lhe cobriam o cabelo, e  colocou os óculos de sol. Talvez estava sendo
paranóica. Ninguém a ia reconhecer assim vestida. Oxalá depois dessa entrevista
pudesse meter-se na cama de um albergue tranqüilo e dormir até que lhe
ocorresse alguma forma de tirar-se de cima a esse perseguidor.


  Um garçom lhe
dirigiu um amplo sorriso; seus dentes brancos contrastavam contra a pele
escura. Anahí se esforçou em lhe devolver o sorriso enquanto pedia um chá
gelado.


  Assim que se foi,
atirou do comprido abrigo que tinha tomado emprestado do armário do Christopher,
recolocándo-lo sob os quadris e levantando as lapelas, O garçom apareceu com o
chá. Voltou a examinar o relógio de pulso. As três e cinco. Daria a Amo A, uns
minutos mais. Ali sentada se sentia vulnerável ante o psicopata que a estava
seguindo... De repente, compreendeu que tinha sido uma imprudente.


  -Você deve ser Anahí.


  O profundo
sussurro chegou desde suas costas, quase em cima de sua orelha. Um quente
fôlego roçou a lateral de seu pescoço, e Anahí se estremeceu involuntariamente.


  Anahí se virou,
aturdida pelo fato de que alguém  pôde
aproximar dela com tanto sigilo apesar de quão nervosa estava. Mas ele se
aproximou em completo silêncio.


  E era
impressionantemente bonito.


  O cabelo, espesso
e escuro, caía sobre uma frente ampla. A mandíbula era angulosa, e o queixo com
uma covinha estava coberta por uma sombra de barba que proclamava sua
masculinidade com a mesma sutileza que um estampido de uma bomba. A boca larga
se curvava com uma expressão que parecia metade sorriso, metade desafio. E, OH,
esses olhos. Apanhavam-na. Acentuados por umas sobrancelhas negras, esses olhos
perspicazes a observavam como se pudessem ver em seu interior. Como se ele
conhecesse todos seus segredos.


  Baixar o olhar por
seu corpo não ajudou a acalmar os batimentos 
de seu coração. O Amo A media mais de um e oitenta e cinco, possuía uns
ombros largos e um corpo cheio de músculos duros que se faziam evidentes sob
uma camiseta negra e rodeada que a fez pensar em uma sólida e inquebrável
montanha. Ninguém podia mover uma montanha. Ninguém poderia mover tampouco a
esse homem, a menos, claro , que ele queria ser movido.


  Com apenas o olhar
fixamente, Anahí se sentiu atraída por ele e invadida pela luxúria.


  Era uma sorte que
seu encontro se limitasse a essa reunião em público. De qualquer outra maneira,
Anahí acreditava que não tivesse sido responsável por seu comportamento.


  Tragou saliva para
recuperar a fala.


  -Sim, sou Anahí.


  Quando lhe
ofereceu a mão, ele não a estreitou. Muito singelo. Apanhando-a com o olhar,
inclinou-se e se levou a mão da Anahí à boca, lhe depositando um beijo em volta
dos dedos.


  «OH, Deus
Santo...»


  Uma ardente
sensação lhe percorreu o braço a toda velocidade, e os batimentos de seu
coração adotaram um ritmo candente. Ele se recreou, deixando que seu quente fôlego
lhe acariciasse o dorso da mão, enquanto seus dedos brincavam com o centro da
sensível palma. Estremecimentos ardentes lhe atravessaram a pele e lhe subiram
pelo braço.


  O efeito que o Amo
A tinha sobre a Anahí não terminava aí. De fato, o impacto de sua presença, de
seu contato, afetava-a tão profundamente que um batimento do coração começou a
pulsar brandamente entre suas pernas. Como se seus clitóris precisasse anunciar
a seu libido que queria despir-se para esse homem.


  «É só trabalho!»,
disse-se a si mesmo.


  Com um discreto
puxão, Anahí liberou a mão. O Amo A sorria quando se sentou a seu lado -em vez
de em frente-, e aproximou a cadeira uns centímetros mais. Ela tentou ignorar
quão consciente era dele quando a coxa masculina roçou a sua, lhe provocando um
formigamento.


  -Obrigado por
reunir-se aqui comigo, senhor... Como você gostaria que te chamasse?


  Esse amplo sorriso
pareceu burlar-se de sua incerteza e proclamar um perverso conhecimento de seu
próximo debate sexual.


  -Por agora, será
suficiente  que me chame senhor.


  -Vale. Sim,
senhor.


  No momento que as
palavras saíram de sua boca, Anahí se deu conta de quão sexuais tinham
divulgado. Do sexual que ele tinha pretendido que soassem. Não só eram
respeitosas, embora o eram. Mas com respeito ao Amo A, ela não podia conseguir
que sua voz fora algo mais que um rouco murmúrio.


  Como seria lhe
chamar senhor em privado?


  Apesar de que os
óculos de sol a protegiam, esses olhos escuros pareciam conhecer cada um dos
pensamentos de Anahí, cada pecaminosa sensação, e a mantinham imóvel enquanto a
olhava como se pudesse ler o desejo em seu rosto.


  Anahí utilizou o
chá intacto como desculpa para apartar o olhar dele e se obrigou a
concentrar-se em um tema seguro e neutro.


  Algo difícil de
conseguir quando o tinha convidado para falar de sexo.


  -Tenho lido no
dossiê que recebi sobre você, que te dedica à segurança pessoal. É
guarda-costas?


  -Exato. -Encolheu
esses ombros tão deliciosamente maciços-. Protejo a uns quantos políticos e a
suas famílias, a diplomáticos e a algum outro esportista.


  -Estou segura de
que conhece muita gente interessante. Trabalha com celebridades?
-perguntou-lhe.


  Um traço de humor
curvou a larga boca em um pouco parecido a um sorriso.


  -Muito para mim.
Os políticos são mentirosos, mas pelo menos sabe o que esperar deles. Mas os de
Hollywood são paranóicos e egocêntricos, e acreditam que qualquer pessoa é um
psicopata em potência. Não obrigado.


  Anahí não podia
decidir se estava aborrecida ou divertida.


  -Não sou nada
disso.


  -Te dê  tempo -lhe piscou  um olho.


  Incorrigível era
uma palavra que lhe descreveria à perfeição. Um indício de arrogância unido a
uma sã dose de atração sexual e humor brincalhão. A mescla resultava
demolidora, graças a suas habilidades no flerte e ao encanto sulino. Sem
dúvida, ele tinha um efeito mortal no sentido comum de qualquer mulher. Anahí
tragou.


  O garçom se
aproximou da mesa, e o Amo A pediu uma taça de espesso café de chicória típico
da Lousiana. Ela se estremeceu quando o garçom o levou uns momentos mais tarde.


  -Me conte mais
coisas sobre seu programa. -As palavras deveriam ter sido um convite, mas Anahí
ouviu a sutil ordem em sua voz. Não era nem dura nem direta. Mas a voz tinha um
tom resistente..., um tom que lhe contraiu o estômago... e lhe esticou o
ventre.


  -Me Provoque
combina entrevistas e feitos que exploram várias facetas da vida sexual em
casais estáveis ou não. A última temporada fiz um programa sobre a etiqueta
sexual em uma primeira entrevista, outro tema «amigos com direito a toque»,
logo continuei com alguns matrimônios que se faziam tatuagens juntos. Esta será
a segunda temporada e estou muito contente de que o programa volte a estar em
exibição. Dado que a cadeia emite programas orientados a mulheres e casais, acredito
que este será perfeito.


  -Hum. Me conte o
que tem pensado para esta temporada.


  De novo, aí estava
essa ordem sutil.


  -Bom, ainda não
temos uma idéia fixa, mas já aprovamos os seguintes tema: massagens, fotografia
para casais, pintura erótica, e...


  -Dominação e
Submissão.


  Anahí tragou.
Estava tão entusiasmada com o programa, que quase se esqueceu de que iam falar
desse tema. O tema que estimulava suas mais vergonhosas fantasias noturnas.


  -Sim.


  Ele arqueou uma
sobrancelha escura com impaciência, conseguindo parecer severo, aborrecido e
pouco ameaçador ao mesmo tempo.


  Anahí se sentiu
desconcertada e o olhou fixamente. É o que queria?


  -Sim, senhor
-aventurou.


  O sorriso com que
a recompensou foi deslumbrante.


  -Muito bem.


  -Pensei que este
tipo de tratamentos eram unicamente para os...


  -Submissos? Assim
é habitualmente, mas contatou comigo para uma lição rápida. Pensei que esta
seria a melhor forma de começar, um exemplo prático para ver como o faz. -Ele
se inclinou para frente e apoiou um cotovelo na mesa. Seu olhar seguiu cravado
na dela, derretendo- a de maneira implacável-. Entende o que significa
submeter-se a um homem? Render-se por completo?


  Anahí conteve o
fôlego, aturdida por algo que escapava a seu controle. Os olhos do Amo A
brilharam com aprovação.


  -Isto... não é
sobre mim -repôs ela com voz ofegante-. Só preciso captar o conceito para
transmiti-lo...


  -Como vais poder
transmiti-lo sem manter uma relação desse tipo, chef? Provar não é mau. -O
sorriso dele transmitia algo que só podia ser definido como pecado puro e
duro-. Inclusive  poderia gostar.


  Isso era
exatamente o que Anahí  temia.


  Esforçou-se por
manter uma expressão profissional.


  -Não importa se o
provo ou não. Depois de tudo, quando fizemos o programa sobre os casais que se
tatuavam, não me fiz uma tatuagem. O que me interessou foi compreender por que
era tão importante para eles.


  -Pagar a alguém
para que te faça uma tatuagem enquanto seu casal olhe é muito menos pessoal que
deixar que lhe vendem os olhos nua, e outorgar o controle de seu prazer a seu
Amo.


  Tragando saliva, Anahí
se deu conta de que ele tinha razão. Pior ainda, o bocado que lhe apresentava
começava a parecer um banquete para sua abandonada sexualidade.


  Não.
Embora esta vez era Adão quem oferecia a Eva a maçã da tentação, ela era o
suficientemente preparada como para não aceitá-la. Se lhe interessava, era só
porque lhe estava embotando a cabeça com essas sugestões. Ele era difícil de
ignorar. Ela não era uma depravada, não era o tipo de mulher que permitiria que
um valentão a encadeasse e lhe dissesse o que tinha que fazer. O que passava
era que a idéia era nova e Anahí tinha um interesse puramente intelectual no
conceito. Bom, mais que intelectual. Mas isso não significava que fosse aceitar
.




ou iria??



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Autor(a): annytha

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 mandycolucci de todas webs que ja postei aqui, essa é a que tem mais cenas hots fortes migah, só pra ter uma ideia do que ainda ta por vim!!!   Apesar de que o Amo A parecia ser o homem que tinha inventado o conceito de prazer.   -O que é o que te dá medo? -perguntou ele.   «Eu mesma».   Ela apartou a v ...


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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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