Fanfics Brasil - 30 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 30

443 visualizações Denunciar




  Anahí não disse nada, só ficou olhando com esses enormes olhos da cor do mar do Caribe, que se aumentavam mais a cada segundo que acontecia.


  -Me responda, Anahí. Sim ou não.


  -Sim -tomou fôlego.


  -Sim, o que? -apressou-a.


  -Sim... senhor.


  Ainda não o dizia com fluidez, mas o faria. Teria-a a sua mercê até que o fizesse. Alternando entre a suavidade e a severidade. Conservando um delicado equilíbrio. Mantê-la excitada e indecisa, seria um prazer para ele.


  -Bem. Eu adoro que esteja molhada. Penso te manter assim toda a noite.


  Ela absorveu suas palavras, esticando-se levemente. Com as pupilas totalmente dilatadas. Com as areolas tensas e enrugadas ao redor dos mamilos. Passou-se a língua pelo pleno lábio inferior. O membro do Alfonso palpitou de impaciência.


  -Alfonso...


  -Não me chame assim. Se tiver que lhe recordar isso outra vez, açoitarei-te o traseiro.


  Anahí franziu o cenho. Esticou a mandíbula. Queria lhe soltar algum comentário mordaz. Mas simplesmente o tragou.


  Alfonso sorriu para si. Anahí estava aprendendo. Lenta, mas segura...


  -Sim, senhor.


  -Bem. Tire o bustier.


  Anahí acessou quase sem vacilar. Quase. Não era perfeito, mas foram progredindo.


  A suave reprimenda que lhe vinha à boca morreu quando ela expôs a linha magra de seu dorso, o ventre plano, os ombros gráciosos, a curva cheia de seus peitos. Alfonso nunca tivesse pensado que fora possível, mas seu membro se endureceu ainda mais com uma quebra de onda de sangue novo.


  -Dêem me exigiu isso.


  De novo, houve uma demora antes de cumprir a ordem. Satisfeito no momento, lançou os objetos à cadeira. Quando se girou para  Anahí, viu que voltava a passar a língua por esses lábios provocadores.


  Maldita mulher, estava pondo a prova sua paciência e autocontrole. Agora, a primeira vez que ia tê-la sob sua dominação, tinha que controlar a Anahí por completo. Não podia vacilar. Não podia mostrar debilidade, nem falta de controle, só uma segurança que não admitia negativas.


  Reafirmar sua dominação era a chave para a persuadir  de que fizesse caso às necessidades de seu corpo. Era a única maneira em que poderia tirar-lhe  esse bastardo do Christopher. Logo, depois de que a tivesse tomado, depois de que se entregasse por completo, depois de que admitisse que necessitava a um homem autoritário e de que deixasse a seu noivo, ele ficaria satisfeito.


  -Ponha de joelhos, cher.


  O olhar da Anahí voou a dele, seus olhos azuis mostravam uma interessante mescla de pânico e luxúria. Estava processando a ordem, tentando averiguar o que ele queria. Mas já sabia.


  Tal como ele sabia que ela poderia usar a palavra de segurança em vez de fazer algo que lhe pedisse. Pensá-lo-o irritou. Queria -precisava- sentir sua língua lhe acariciando o pênis, abrindo seus lábios para tomar. Queria ver sua adoração, sua submissão, sua aceitação, sua excitação.


  -Senhor?


  -Não te dei permissão para falar. Segue minhas indicações ou usa a palavra de segurança.


  A careta da boca e o cenho franzido da Anahí lhe disseram sem palavras que se sentia rebelde e frustrada. Mas seus olhos, puros lagos de desejo, refletiam sua excitação.


  Essa expressão revelava tudo o que gostava dela. Sua dicotomia -suas inocentes experiências e suas necessidades licenciosas-, conduziam-no a um perigoso estado de luxúria. A um desejo puxador que não podia recordar haver sentido antes. Isso ia além da necessidade psicológica de querer controlar, mais à frente do puro desejo físico por uma mulher. Nesse momento, queria possui-la em corpo e alma.


  De repente, Alfonso se perguntou se antes de deixá-la ir poderia tomar a Anahí todas as vezes que fossem necessárias para a arrancar  de sua alma.


  Ao fim, ela baixou o olhar, e ficou de joelhos lentamente.


  Estava tão perto que Alfonso podia sentir seu fôlego no membro, aprisionado na braguilha de seu jeans. Custou-lhe cada pingo de autocontrole não arrancá-lo da calças de um puxão, para assim sentir seu fôlego e sua boca diretamente nele. Só de pensar provocou uma quebra de onda de luxúria que fez palpitar sua ereção ainda mais.


  -Muito melhor. Como recompensa, pode falar. O que queria dizer, Anahí?


  -Não sei muito sobre sexo oral.


  -Como sabe que é isso o que quero?


  -Supus . Se for isso o que quer, acredito que deveria saber que a única vez que o fiz, ele não...


  -Gozou em sua boca?


  Um novo rubor alagou as bochechas da Anahí.


  -Não.


  A informação golpeou totalmente no ventre do Alfonso. Assim que o puritano do Christopher não tinha encontrado satisfação nessa formosa boca inspiradora de pecados. Sabia, pelo encontro dessa manhã contra a porta, que a idéia a excitava. E queria que Anahí experimentasse os atos que a excitavam. Mas saber que seria o primeiro homem que deixaria sua semente na boca da Anahí lhe esticava os testículo, e fazia que sua luxúria fosse ainda mais premente. Era primitivo, possessivo e ilógico, mas havia algo nele que reagia grosseiramente ante o conhecimento de que nenhum outro homem a tivesse tirado dessa maneira.


  Ao baixar o olhar descobriu que Anahí não sentia rechaço por essa demanda, a não ser incerteza. A ansiedade fazia que o azul de seus olhos destacasse no pálido rosto. Ela se mordeu o lábio inferior com nervosismo.


  -Minha responsabilidade como Amo não é só te dar ordens, a não ser te guiar e te dar prazer.
Trata-se de confiança. Deve confiar em mim, cher. Ajudarei-te, darei-te o que necessita. Entende?


  O olhar da Anahí abandonou seu rosto, e desceu por seu dorso até deter-se na insistente ereção que empurrava contra a braguilha dos jeans, justo diante de seu rosto. Tirou de novo a língua para umedecer o lábio inferior.


  Alfonso conteve o fôlego, alagado pelos pensamentos de que, logo, essa língua rosada lamberia sua glande. A luxúria lhe retorceu o ventre, convertendo-o em um nó tenso de necessidade. Merde! Desejava-a tanto que era uma tortura.


  -Sim..., senhor.


  Alfonso logo que conseguiu resmungar uma resposta antes de desabotoar os jeans e baixar a cremalheira. Seu membro saltou livre a sua mão e lentamente se acariciou a grosa longitude. Anahí olhou fixamente a carne dura com uma expressão vacilante e ardente. Queria lhe tocar; seu rosto tinha a mesma expressão que um menino ante a cristaleira de uma confeitaria. Empunhando seu membro, esperou enquanto observava como os ávidos olhos femininos seguiam sua mão.


  Quando uma gota apareceu na glande e ela se umedeceu os lábios, Alfonso cavou a cabeça da Anahí com sua mão livre. Os suaves fios sedosos de seu cabelo escorregaram entre seus dedos quando baixou a mão à nuca. Logo acariciou a suave pele da mandíbula e a atraiu lentamente para seu membro.


  -Chupa-me isso Anahí. A fundo.


  Com lentidão, a boca feminina se aproximou de seu membro. O olhar da Anahí procurou o seu enquanto se preparava para tomá-lo em sua boca. Alfonso conteve o fôlego. Deus, não podia apartar a vista dela, não podia deixar de observar como esses lábios dourados e sensuais se preparavam para envolvê-lo. Sentiu que uma febre delirante o   alagava enquanto se imaginava o quente e sedosa que seria sua boca.


  Ao fim, ela acolheu o inchado glande que ainda gotejava umidade. O olhar da Anahí jamais vacilou enquanto fechava os lábios em torno dele e lhe arrasava com a língua a sensível parte inferior, enviando um cegador calafrio de prazer à costas do Alfonso. Ele apertou os dentes para conter um gemido.


  Ela se deteve e se retirou um pouco. Ele o permitiu, mas esticou a mão em sua nuca como advertência. Essa língua rosada umedeceu de novo sua glande, e logo seus próprios lábios. Alfonso a observou, enfebrecido pelo quente olhar da Anahí, cheia de inocência e assombro, e de desejo por experimentar tudo aquilo que finalmente se sobrepôs a seus medos e dúvidas.


  Essa visão fez que Alfonso tivesse que conter-se com todas suas forças para não bombear grosseiramente nessa boca. Respirou fundo.


  -Mais profundo, cher. Até a garganta.


  Ela assentiu com a cabeça, roçando com a língua a ponta torcida de seu pênis. Anahí abriu mais a boca para abranger tanto quanto pudesse. O quente e escorregadio céu de sua boca envolveu a metade da longitude, embalando-a com a língua. Alfonso gemeu. Ela sacudiu a cabeça, movendo-a para tentar tomar ainda mais.


  A sensação de que o envolvia, da imagem da Anahí enchendo-a boca com sua carne, levaram-no perigosamente perto do clímax. Apertou-lhe a nuca ao empurrar outro centímetro mais nas doces profundidades de sua boca.


  Anahí se retirou um pouco, logo deslizou seus lábios abrangendo mais longitude, quase até o fundo de sua garganta, acompanhando o movimento com um gemido. O som vibrou dentro dele. O prazer subiu por seu membro, e lhe rodeou o escroto como uma prensa. Inclinou-se quando Anahí levantou a mão até os testículo e os cavou com esses dedos suaves.


  Maldição, tinha bons instintos.


  Alfonso se esticou de novo, lutando contra o desejo de desatar sua luxúria, de penetrar em sua boca em uma busca irrefletida de prazer, deixando-se levar pela ebulição que começava em seu escroto. Essa lenta exploração o estava matando ao mesmo tempo que o dobrava. Curvou os dedos dos pés contra o chão de madeira.


  Como diabos podia manter o controle com esses lábios inchados e essa boca tensa, lhe sugando até despojar- o da prudência?


  O glande chocou finalmente contra o fundo da garganta, acrescentando uma nova dimensão a seu prazer. Incapaz de conter-se, fechou os olhos e gemeu, admitindo sua necessidade.


  -Isso, cher. Assim. Me sugue profundamente.


  Ao abrir os olhos de novo, Alfonso se encontrou a Anahí inclinada sobre seu membro com os olhos fechados. Sua atitude era quase reverente, enquanto tomava por completo. Logo se foi retirando com uma lenta passada da língua. Tão condenamente lenta, que Alfonso acreditou que perderia a cabeça e o controle antes de que ela voltasse a acolher em sua boca toda a longitude.


  Estava ao limite; os fluidos percorriam seu corpo em uma desesperada pressa por alcançar o orgasmo. Cada músculo de seu corpo tremia, enquanto lhe agarrava o cabelo com ambas as mãos, exigindo mais.


  -Mais rápido. Me rodeie com essa doce língua. Venha...


  Ante suas palavras, Anahí estabeleceu um ritmo mais rápido, mas não tanto como para que Alfonso não pudesse sentir cada sulco de sua língua. Ainda era o suficientemente lento para despojá-lo por completo de sua capacidade de raciocínio; não podia nem recordar seu maldito nome.


  Que não tomasse em sua boca já não era uma opção. Enterrando as mãos em seus cabelos empurrou entre os lábios plenos e suaves, até o fundo de sua garganta.


  -Me trague -exigiu com a voz rouca-. Quando estiver no fundo de sua garganta, me trague.


  E assombrosamente, fez-o. Cada vez que ele se afundava. Com um ritmo perfeito como se fora uma autêntica profissional. Nunca havia sentido nada tão assombroso.


  Demônios, essa mulher ia destroçar lhe com esse orgasmo.


  O suor lhe escorregou pelas têmporas e as costas ao tentar resistir a crescente pressão de seu testículo. Não poderia negar o prazer muito tempo. A quebra de onda escura e a dor urgente lhe exigiam que cedesse. Conteve-se, apertando os dentes cada vez que a língua da Anahí lambia a glande, cada vez que afundava as ruborizadas bochechas para sugá-lo.


  Alfonso queria deter esse clímax rugiente, desfrutar desse palpito, doce como o mel, um pouco mais. Retirou-se de sua boca, contendo o fôlego para não sentir-se invadido por seu perfume, necessitando um momento para não ser bombardeado pelas sensações que provocava a sedosa língua que lambia seu membro.


  Quando abandonou sua boca com um suave plof, ela gemeu e se lambeu os lábios, lhe dirigindo um tórrido olhar que lhe implorava ao mesmo tempo que o desafiava.


  -Por favor, senhor. -Fixou o olhar faminto em seu membro, abrindo a boca.


  Alfonso tomou sua ereção com a mão, passando o polegar pela glande úmida, logo colocou o dedo molhado na boca aberta.


  -Quer mais disto?


  Aspirou profundamente quando ela lambeu a umidade da  ponta do polegar. Alfonso não podia apartar a vista de suas bochechas rosadas.


  -Sim, senhor.


  -Me diga o que é o que quer.


  -Quero tomar na boca, senhor.


  -Que parte de mim? -rugiu Alfonso, torturando-os a ambos com largas passadas de sua mão pela ereta longitude.


  O olhar da Anahí queria comer-lhe vivo.


  -Seu membro, senhor. Deixe tomá-lo na boca.


  -Até agora, não seguiste muito bem minhas instruções.


  -Farei-o, senhor.


  -Farei que cumpra essa promessa, Anahí. -Agarrou-lhe a nuca de novo-. Me sugue.


  «L`aide de ciel me», pensou ele enquanto cedia ao desejo de empurrar na boca da Anahí outra vez com um forte gemido que poderia ter sacudido a cabana até os alicerces. «Que o céu me ajude».


  De novo, não pôde resistir o desejo de foder a boca. Seu ritmo profundo e insistente a enchia, exigindo que tomasse uma e outra vez. Observou-a; os lábios inchados, as bochechas rosadas, os olhos entrecerrados enquanto o saboreava. Tinha os mamilos mais duros que nunca. E ve-los fazia estalar a mente, despojava-o do controle.


  Alfonso se esticou de novo, a pressão de seu testículo era quase dolorosa enquanto lutava por conter o clímax, atrasando o que parecia um inevitável e explosivo final.


  Anahí abriu os olhos, lhe dirigindo um olhar inquisitivo e sedutor, procurando sua aprovação. Docemente lhe rogou que seguisse empurrando, respirando-o com a promessa de um êxtase que ele jamais tinha conhecido.


  Esse olhar destruiu o pouco controle que ficava. O clímax desceu por suas costas, ardeu em seu testículo, e explodiu em seu pênis. O dilacerador prazer fez que exclamasse o nome da Anahí com um grito rouco, que se converteu em uma letanía enquanto o êxtase sacudia seu corpo com um estremecimento atrás de outro.


  Fracamente, através do martelar de seu coração, ouviu o fervo da Anahí.


  -Traga-o -disse com voz rouca, esfregando uma de suas mãos contra o comprido pescoço da Anahí-. Traga-o tudo, cher.


  Com uma doce submissão -no momento-, ela o fez. Mas Alfonso não se enganava. O sorriso que aparecia nos lábios da Anahí lhe falava de sua pressa por excitá-lo, por dobrá-lo, por despojar o de suas acerradas defesas.


  Retirou-se das doces profundidades de sua boca e  tirou os jeans. Uma doce saciedade o embargava, enquanto recuperava o controle. Agora, poderia derrubar as defesas da Anahí e lhe devolver o favor. Agora, poderia conseguir sua rendição, despir sua alma, e assegurar-se de que fazer o amor com o Christopher Uckermann não voltaria a estar em sua lista de prioridades.


 


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): annytha

Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

gabizinharbd ohhh gracias pelo comentario, simplesmente amei, tento posta todos os dias, mas as vezes a facu me deixa super cansada, mas são esses comentarios que me animam.gracias por esta gostando, e tem muito mais diversão vindo por ai, não só nessa web, mas em todas as outras.diou gracias pelo comentarios, sinceramente são demais, adoro ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 417



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:25

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:25

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:25

    posta mais

  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:25

    posta mais




Nossas redes sociais