Fanfics Brasil - 31 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 31

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gabizinharbd ohhh gracias pelo comentario, simplesmente amei, tento posta todos os dias, mas as vezes a facu me deixa super cansada, mas são esses comentarios que me animam.
gracias por esta gostando, e tem muito mais diversão vindo por ai, não só nessa web, mas em todas as outras.
diou gracias pelo comentarios, sinceramente são demais, adoro
capitulo totalmente deicado aos dois!!!


  Ofegando, cansada mas disposta, Anahí cravou os olhos no Alfonso enquanto ficava de pé. Ele deixou a um lado os jeans e se voltou para ela com o olhar ardente. O corte militar do cabelo do Alfonso só acentuava o rosto anguloso, a mandíbula firme com a sombra de barba, e a covinha do queixo. A deliciosa vista não se detinha aí.


  Anahí deixou vagar o olhar pelos ombros fortes, os sólidos e marcados peitorais, a linha tensa de seus músculos. Baixou os olhos ao tesouro de sua virilha.


  Inclusive depravado, seu pênis era grande. Quando estava ereto teria envergonhado à maioria dos homens.


  E ela o tinha conquistado. O enorme e capitalista Alfonso tinha sucumbido ante ela. Seria essa irresistível sensação de poder a razão pela que lhe gostava de dominar?


  Anahí se umedeceu os lábios, consciente desse poder. Apesar de sua impressão inicial, não se deteve lhe interrogando. Não perguntou se o tinha feito bem ou mau, já teria tempo para isso mais tarde. Nesse momento lhe dirigiu uma picasso sorriso. Tinha sobrevivido à provocação de submeter-se sem sofrer nem um só arranhão. Não se havia sentido como uma marionete sem pés nem cabeça acatando suas ordens. Tinha sido mas bem como seguir as pistas para saber exatamente como lhe controlar e lhe satisfazer.


  -Parece contente contigo mesma.


  Anahí tentou apagar o sorriso de seu rosto, mas não pôde. Não queria ocultar sua satisfação, isso só o provocaria. Assim que se encolheu de ombros.


  -Pensa que isto é um jogo, Anahí. Que ganhaste e que eu perdi e que tudo se acabou. Que já não tem que temer te submeter a mim.


  A suave risada do Alfonso lhe deu a primeira indicação de que tinha julgado mal a situação. O sorriso da Anahí vacilou.


  -Cher, não temos feito mais que começar. Prometo-te que te terá submetido a mim antes de que acabe a noite.


  O sussurro a golpeou no ventre, voltando a despertar seu desconcerto. Não o tinha feito já? Cada um dos caras com os que tinha estado, bom..., Andrew, por exemplo, teria necessitado oito horas de sono e uma boa tigela do Wheaties antes de estar preparado de novo. E Andrew se considerou um sprinter. Acaso Alfonso era um corredor de maratona?


  O pensamento alagou seu ventre com uma incomoda e premente luxúria.


  -Te ajoelhe na cama. -A voz a arrancou de seus pensamentos.


  -P-por que?


  Qualquer rastro de relaxação depois do orgasmo tinha desaparecido da expressão do Alfonso.


  -Porque o digo eu. Eu mando, você te submete. Se voltar a me perguntar ou se vacilar outra vez, sacudirei-te o traseiro.


  Tic-tac, tic-tac. De repente, Anahí foi consciente de cada um dos segundos que transcorriam entre eles. Dirigiu o olhar à cama desfeita e logo ao Alfonso, cuja respiração regular e cujo olhar firme lhe diziam que falava completamente a sério.


  Não queria isso, não o queria. Mas a dor entre suas pernas se converteu em um surdo batimento do coração. Ainda tinha na boca o tentador sabor salgado dele. O prazer que lhe tinha proporcionado o febril encontro contra a porta irrompeu em sua mente. Queria voltar a sentir isso, queria ser posuida e experimentar outro orgasmo que sacudisse os alicerces de seu corpo.


  Alfonso tinha algo. De algum jeito essa presença dominante que alternava com esses sorrisos burlonas a tranqüilizavam, de uma vez que a fazia sentir-se protegida. Tinha-a ajudado a livrar-se de um franco-atirador. O fato de que freqüentemente fora capaz de  ler a mente como se a compreendesse, desconcertava-a. Estava tratando de convertê-la em uma submissa, embora ela não o era.


  Alfonso fechou os punhos e logo os relaxou.


  -Anahí.


  Deu um passo ameaçador para ela com a sombra de uma reprimenda ardendo em seus olhos.


  Ao final, o desejo da Anahí tomou a decisão por ela. Submeteria-se a ele. Só essa noite. Como se fora um experimento. Uma só vez não podia fazer mal a ninguém, verdade?


  Subiu engatinhando à cama e se ajoelhou frente a ele.


  -Da a volta. De cara ao cabecero.


  Em outras palavras, que lhe desse as costas. Sabendo que só tinha uns segundos para decidir-se, Anahí mergulhou em seus pensamentos. O que ia fazer Alfonso? Não a machucaria. Tinha-a protegido quando o perseguidor tinha começado a disparar. Tinha conseguido tirar a do Lafayette de uma peça, mas...


  -Minha paciência tem um limite -ladrou Alfonso-. Da a volta.


  O grunhido exigente a sobressaltou. Queria que o fizesse já.


  Com um último olhar, uma que ela sabia que mostrava toda sua incerteza e ansiedade, Anahí acessou.


  -Sente-se sobre os pés. -A voz soava agora mais perto, acentuada pela precisão militar dos passos do Alfonso no chão de madeira.


  O tom severo da voz masculina era algo que Anahí não podia passar por cima. Não se atreveu nem a lhe ignorar nem a vacilar.


  Uma vez que se sentou sobre os pés, Alfonso lhe passou a ponta de um dedo pela curva do ombro, como se a recompensasse. Ficou sem fôlego. O suave toque a alarmou e a inflamou. Um rastro de fogo permaneceu atrás dessa simples carícia.


  Logo ele deslizou a palma da mão entre suas omoplatas.


  -Te incline para frente até que  toque os joelhos com os peitos. Ponha os braços por cima da cabeça com as Palmas das mãos estendidas sobre a cama.


  Anahí processou a ordem, imaginando a posição que adotaria. Seria uma postura inocente se estivesse em uma de suas classes de ioga. Mas fazê-lo agora significava deixar o traseiro e as costas totalmente vulneráveis ao Alfonso.


  Os dedos do Alfonso empurraram suave mas inexoravelmente as costas da Anahí até que finalmente ela acessou. Sempre podia deixá-lo se Alfonso a pressionava muito. Tinha uma palavra de segurança.


  Com a bochecha descansando sobre os suaves lençóis, estendeu os braços por cima da cabeça, enquanto as pernas permaneciam dobradas sob seu corpo. Alfonso retirou a mão de suas costas. Anahí observou como ele se aproximava com passos compassados até o cabecero da cama.


  Esticou o ventre ante o medo ao desconhecido. O que estava fazendo ele? O que planejava fazer?


  - Senhor?


  -Anahí, já falamos sobre isto. Não pode abrir a boca a não ser que te dê permissão.


  -Só quero saber o que vais fazer.


  O ar da habitação pareceu espessar-se. Anahí sentiu seu silêncio, a chicotada de desaprovação que atravessou ao Alfonso. Saber que o tinha decepcionado provocou uma desagradável sensação azeda no estômago da Anahí. Falar sem permissão estava proibida,  igual a fazer perguntas. Não sabia porquê, mas tinha a certeza de que esta vez se havia extralimitado.


  Sem prévio aviso, lhe agarrou o pulso esquerdo com uma mão. Ao cabo de uns instantes, a atou com um laço de veludo. Um puxão, outro mais e um segundo depois ele se apartou. Discretamente, Anahí tentou atirar do pulso.


  Estava firmemente presa.


  Antes de que pudesse começar a compreender as implicações, Alfonso rodeou a cama, agarrou-lhe o pulso direito e repetiu o processo.


  Tinha os dois braços imobilizados, firmemente atados com um laço de veludo aos postes da cama. Deu um suave puxão, logo outro não tão suave. Nada. As ataduras não cederam nem um centímetro. Alfonso devia ter sido um bom escoteiro se sabia fazer esses nós tão perfeitos.


  O pânico a invadiu como a onda de um tsunami. OH, não. Estava totalmente perdida. Alfonso estava determinado a tomar o controle. Um controle que ela não estava disposta a lhe dar.


  Lutou, atirando dos braços com um gemido atemorizado. Meu Deus, em que tinha estado pensando? Uma coisa era imaginar dar a um homem o controle absoluto de seu corpo. E outra muito diferente era fazê-lo realmente, inclusive embora confiasse a este sua segurança física. Como sabia realmente que podia confiar nele?


  Mas as ataduras não cediam.


  Quando gemeu outra vez, Alfonso a tranqüilizou acariciando brandamente a cabeça da Anahí.


  -Anahí, respira fundo. -Esperou até que o fez, então sussurrou com uma voz tranqüilizadora e hipnótica-: Está a salvo. Está bem. Confia em mim.


  Esse rouco sussurro lhe chegou até o fundo da alma. O tom suave de sua voz lhe pedia que fosse razoável, que não tivesse medo. Por alguma razão que não pôde compreender, tranqüilizou-a. Fez-lhe caso e ficou quieta.


  Como recompensa, lhe deslizou a palma da mão pelas costas exposta.


  -A submissão consiste em ter confiança, Anahí. Tem que confiar não só em que te cuidarei, mas também em que te darei tudo o que necessita, cada prazer inimaginável. Mas para dar lhe necessito de sua ajuda.  Agradar se origina, em parte, na entrega total do controle.


  De repente, a carícia em suas costas desapareceu. Uns momentos depois, foi substituída por uma palmada forte em seu traseiro.


  Alarmada por sua ação, Anahí atirou das ataduras.


  -Ai! Detenha.


  Mas antes sequer de ter acabado de dizer as palavras, começou a sentir uma peculiar coceira na pele que deu passo a um fogo persistente no lugar onde a tinha surrado.


  -Aqui mando eu, Anahí. Seu corpo é meu para te dar prazer ou para castigá-lo conforme me convenha. Agora mesmo, merece-te um castigo.


  Apenas se tinha recuperado da surpresa quando a surrou de novo com a mesma força que a vez anterior, mas esta vez na outra nádega. Anahí se mordeu os lábios quando sentiu o aguilhão inicial. Logo, como antes, o golpe de dor deu passo a um calor inesperado que se estendeu desde seu traseiro.


As coisas definitivamente esquentaram por aqui!!!


comentem!!!



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Autor(a): annytha

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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