Fanfics Brasil - Capítulo 8 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: Capítulo 8

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Com os olhos fechados, Anahí se deu a volta e se despertou entre os lençóis quentes e enrugados. Sentia os músculos deliciosamente lassos e relaxados, e se sentia dolorida em alguns lugares incomuns. Mas vá, embora fosse difícil de acreditar, dormir profundamente a tinha rejuvenescido. Não podia recordar a última vez que  havia sentido tão descansada. Sorrindo, meio dormindo, inspirou profundamente. Aromas de couro,  homem, a meia-noite, a pântano e a sexo alagaram seus sentidos.


  Os aromas do Alfonso.


  Os acontecimentos da noite anterior retornaram a sua mente. Todos e cada um deles. Até o mais mínimo detalhe. Com um grito afogado, Anahí se incorporou na cama, aferrando o lençol com os punhos. Tudo o que ela tinha feito..., e não só isso, mas também o tinha desfrutado. A luxúria invadiu seu ventre e sua vagina se esticou com um anseia voraz ante essas lembranças tão vívidas.


  Sua mente se bloqueou com uma mescla de surpresa e incredulidade. E de consternação.


  Ainda estava nua. Ela, que jamais dormia sem pijama, tinha dormido nua na cama de um homem que lhe tinha feito cair no pecado mais proibido e tinha obtido que gostasse apesar de tudo. E agora, permanecia na cama como se estivesse esperando que ele voltasse a fazê-la cair.


  Franzindo o cenho, Anahí o recordou dormindo a seu lado. Não, não a seu lado, a não ser com seu corpo entrelaçado ao dele. O sólido tórax contra suas costas, a mão estendida sobre seu ventre. O ritmo constante da respiração masculina lhe tinha roçado o ouvido.


  Anahí levava semanas sem dormir bem, desde que os problemas com o perseguidor se tornaram mais sérios. Mas inclusive embora se sentia a salvo na relativa segurança de seu apartamento, jamais tinha dormido tão profundamente. Com o Alfonso perto dela, havia-se sentido querida, protegida, e absolutamente capaz de cair no negro abismo do sonho.


  Também se havia sentido reclamada, em especial quando Alfonso a tinha despertado


bruscamente na metade da noite. Tinha-a colocado de costas sobre a cama e tinha acomodado seus quadris entre as coxas abertas de Anahí que ofegou ante o suave impulso de seu membro em seu sexo inflamado.


  Apesar de estar meio dormida, a sensação dessas lentas e preguiçosas apostas a tinha envolto em uma vermelha neblina de necessidade. Ao cabo de uns minutos, ela tinha tentado aferrar-se aos ombros do Alfonso em uma súplica silenciosa e se deu conta de que ele a tinha amarrado outra vez, além de lhe enfaixar os olhos.


  Recordou que lhe tinha solto as ataduras dos tornozelos repentinamente, logo a moveu perto da cabeceira, sem lhe desatar os pulso, ele  tinha sentado com ela em cima e, com um arranque de paixão controlado, baixou-a sobre seu membro.


  -Me monte, cher, me envolva com essa preciosa vagem tua -lhe sussurrou ele depois da meia-noite.


  Agarrando-a firmemente pelos quadris, Alfonso marcou o ritmo e a profundidade da penetração. Nunca muito rápido. Nunca muito profundo, mas bastava para convertê-la em uma massa tremente e ofegante.


  Anahí tinha gemido pedindo mais. O suor lhe escorregava pelo ventre, pelas costas, enquanto procurava uma liberação que ele não parecia querer lhe dar. Simplesmente a fazia subir e baixar com intermináveis e lentas apostas.


  -Alfonso -gemeu ela.


  -Não -ele se endireitou baixo ela e lhe beliscou o mamilo com os dentes, ao tempo que lhe golpeava o traseiro com uma das mãos.


  A dupla sensação de prazer e dor atravessaram seu corpo como uma quebra de onda de lava líquida. Anahí ficou sem fôlego quando Alfonso se inundou profundamente em seu interior. O empurrou para cima, mas com golpes largos e lentos que multiplicaram a fricção e sacudiram ao Anahí com estremecimentos de prazer.


  -Incorreto. -Castigou-a levantando-a, deixando quase fora a totalidade de sua ereção-. Como tem que me chamar?


  Anahí vacilou, quase ao bordo do abismo. Ofegando, com o sexo em chamas e as mãos atadas que impedia que o acariciasse, gemeu:


  -Mais, por favor...


  -Só quando te dirigir a mim de maneira correta.


  -Senhor -se apressou a dizer-. Senhor.


  Alfonso a recompensou então, lhe levantando os quadris e penetrando-a tão profundamente que Anahí gritou. A mão do quadril se moveu lentamente até que o polegar brincou com seus clitóris. Com um gemido, ela se arqueou sob seu toque, procurando alcançar o clímax.


  Com dedos rápidos, lhe soltou as mãos e lhe deixou claro que não queria as ver desocupadas.


  -Joga com seus mamilos, Anahí. Me mostre como você gosta de tocá-los.


  Ela vacilou, a apreensão se mesclava com um estremecimento de luxúria. Tocar-se enquanto ele a observava? OH, Deus, a idéia a excitou.


  Como ela não se moveu, Alfonso deteve as lentas e constantes apostas. Anahí gemeu.


  -Toca-os já -lhe exigiu-, ou deixarei de foder-te e voltarei a surrar esse pequeno  traseiro.


  Anahí não quis pensar em quanto gostava que essa larga palma lhe esquentasse as nádegas. Mas também queria ter seu membro dentro, além de lhe agradar. Levou-se as mãos aos peitos e os cavou, desejando mais que nada poder lhe ver o rosto, sentiria-se Alfonso excitado pelo que ela estava fazendo? Sentiria rechaço?


  -E os mamilos? Não se merecem que os ignore quando está a ponto de gozar, verdade?


  -Não -disse ela entre ofegos, apertando-lhe e retorcendo-lhe com os dedos-. Não, senhor.


  Um novo broto de umidade alagou sua passagem, empapando ainda mais suas dobras. A reação de seu corpo não passou desapercebida ao Alfonso.


  -Sim, cher. Eu adoro que te molhe. É perfeita, está feita para meu pênis.


  Alfonso a baixou outra vez sobre sua ereção e começou a invadi-la de novo com um ritmo duro e constante que fez que a cabeça lhe desse voltas e que lhe ardesse o corpo. Seguiu-o, aposta a aposta, gemido a gemido, beliscando-os mamilos com cada estocada do membro do Alfonso até que estiveram duros e sensíveis.


  -Move as mãos -murmurou ele contra sua pele.


  Quase com relutância ela soltou os duros brotos. Foi difícil seguir a ordem quando estava tão perto da satisfação que quase podia saboreá-la. Gemeu. Beliscar os mamilos era um prazer acrescentado ao que Alfonso lhe proporcionava.


  Não teve que prescindir desse deleite muito tempo. Ele se levou um dos tensos topos à boca, sugando-a com força contra o paladar enquanto com a língua lhe lambia a parte inferior. Seus dedos atormentaram o outro bico com tanta força, com tanta pressão que ela quase gritou.


  -Aperta-me o  pênis, cher. Não quero que goze até que eu lhe diga isso -lhe recordou.


  -Não posso evitá-lo, senhor -gemeu ela, indefesa ante o crescente mar de êxtase que ameaçava afogando-a.


  -Pode e o fará. E enquanto se tocará o clitóris. -Ele se levou uma das mãos da Anahí a sua boca e lhe chupou um dedo, inundando-o na estremecedora calidez-. Molhe assim o dedo, deixa-o brilhante e úmido, logo se acaricie o clitóris para mim.


  Ela queria fazê-lo. OH, Deus, queria fazê-lo. O mero pensamento a fez sentir uma nova quebra de onda de necessidade.


  -Mas... assim, chegarei ao orgasmo.


  Alfonso lhe golpeou o traseiro.


  -Te dirija a mim de maneira correta.


  Anahí tragou lutando contra a necessidade.


  -Isso me levará a orgasmo, senhor.


  -Não até que eu lhe permita isso -a advertiu-. Agora  leve o dedo à boca. Sim. Até o fundo. Chupa-o. Assim, cher. Precioso.


  Baixou-a profundamente sobre seu membro. O sangue corria com rapidez para a união de seus corpos, alagando cada célula, inchando suas dobras até que sentiu a fricção de cada aposta, dentro, fora..., por toda parte. Apertou os olhos fechados, tentando conter-se, mas sabia que não poderia fazê-lo por mais tempo... Alfonso a estava levando até o limite de sua resistência.


  Mas o último que queria era usar a palavra de segurança para lhe deter.


  -Me aperte com seu sexo. Sim -murmurou-. Agora  ponha o dedo no clitóris e mostra como lhe esfrega isso.


  Excitada além da modéstia ou a vergonha pelas chamas do prazer, Anahí fez o que ele exigia, deslizando-a palma da mão pelo abdômen até o úmido nicho de seus cachos e rodando o dedo molhado sobre o clitóris.


  -OH, sim! -não pôde conter o som. Imediatamente, Anahí se deu conta de que o clitóris se saiu de seu capuz e que cada roce de seu dedo sobre o inchado broto era como fogo em seu sexo, um fogo que se estendia pela passagem que o membro do Alfonso enchia com cada aposta.


  -Não te detenha -grunhiu ele-.Deixe me ver como joga com seus clitóris.


  O certo era que ela não tivesse podido deter-se por nada do mundo. Sua saliva se mesclou com seus próprios sucos quando pressionou um segundo dedo em cima do clitóris e começou a realizar os movimentos que sabia que a levariam diretamente ao clímax.


  Esforçou-se por conter o orgasmo, esperando a aprovação do Alfonso. Necessitando-a. A pressão cresceu e se acumulou. Esticou cada um de seus músculos enquanto se sentia compelida a deixar-se levar cada vez mais alto. E Alfonso... agora estava investindo nela, gemendo com cada estocada. Podia sentir como seu membro se inchava cada vez mais em seu interior, penetrando-a com maior profundidade, com o glande golpeando seu ponto G.


  E  Anahí se aferrou a ele, lhe cravando as unhas no quadril enquanto com a outra mão seguia acariciando o nó de nervos de sua entreperna. Apertou as coxas em torno dele. Gritou, tentando agüentar até que Alfonso lhe desse seu consentimento, tentando conter a gigantesca explosão que se formava redemoinhos dentro dela com a brilhante promessa do Nirvana.


  -Jouis verte À moi-lhe exigiu-. Goza para mim!


  Alfonso não tinha terminado a frase quando Anahí estalou, e pôde ver as brilhantes estrelas girando dentro de sua cabeça. Aquele belo desdobramento de luzes , entretanto, um lado escuro que a envolveu e atirou dela como se tivesse sido arrastada pelas águas revoltas do pântano e se afogasse em um imenso e violento prazer, um no que só aquele candente ardor era capaz de lhe provocar uma vívida satisfação. O retumbar de seus ouvidos e a secura de sua garganta lhe indicavam que estava gritando. O comprido gemido de satisfação do Alfonso se uniu ao dela.


  Depois não recordou nada mais, só que dormiu profundamente e sem pesadelos, envolta no calor do Alfonso.


  Agora a cama estava vazia, e a porta do dormitório fechada.


  E só pensar nele e na noite que tinham passado juntos a fazia sentir-se dolorida e molhada outra vez.


  Anahí enterrou o rosto entre as mãos. Deus, o que tinha feito?


  Antes de que Alfonso a tocasse, tinha-lhe preocupado que depois de passar uma noite com ele, não voltasse a ser a mesma. Fazia bem em preocupar-se.


  E o que era pior ainda. Depois de excitá-la até fazê-la ofegar por tudo o que tinha jurado que nunca desejaria, depois de satisfazê-la além de qualquer fantasia erótica que pudesse ter tido, Alfonso, simplesmente, despertou-se em algum momento da noite e se foi. Não, não tinha esperado devoção eterna nem confissões de amor. Seria uma loucura. Por outra parte, Alfonso Herrera não parecia o tipo de homem que se dobrasse ante um momento tão tenro como as emoções. A simples ideia a faria rir, se estivesse de humor.


 



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Autor(a): annytha

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diou com o tempo Anahi conseguira derreter todo esse gelo, AyA siempre!!!gabizinharbd desculpem a demora pra posta, e gracias por comenta sempre, tento posta diariamente juro!!!continua comentando!!!besos!!! Fora como fosse, o fato é que se entregou a alguém -e além disso repetidas vezes- que poderia pôr seu mundo do reverso e convertê-la em ...


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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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