Fanfics Brasil - 35 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 35

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diou com o tempo Anahi conseguira derreter todo esse gelo, AyA siempre!!!
gabizinharbd desculpem a demora pra posta, e gracias por comenta sempre, tento posta diariamente juro!!!
continua comentando!!!
besos!!!


Fora como fosse, o fato é que se entregou a alguém -e além disso repetidas vezes- que poderia pôr seu mundo do reverso e convertê-la em alguém que horrorizaria a sua própria mãe, ou que Andrew desprezaria. Converteria-a em uma depravada, algo com o que não estava segura de poder lutar. Logo, ele a abandonaria.


  Tinha que  pôr  fim, inclusive embora essa temerária parte de sua alma desejava ardentemente ao Alfonso e a doce loucura do prazer que lhe dava.


  E isso não podia ser. Além dessa noite de sexo, não tinham nada em comum. Simplesmente, Alfonso tinha uma atitude despreocupada que não encaixava em seu mundo. E ela não queria encaixar no dele, um mundo cheio de ordens sussurradas, ataduras de veludo, látegos e atos que a horrorizavam e fascinavam de uma vez.


  E como podia estar contemplando se queira a possibilidade de compartilhar mais noites de loucura com o Alfonso?


  Tinha-a desafiado a que se entregasse a ele só por uma noite. Bem, pois já o tinha feito e não ia ocorrer de novo. Agora só tinham que descobrir a identidade do perseguidor e ela poderia recuperar sua vida. E encontrar a maneira de esquecer-se do Alfonso antes de que a submetesse por completo.


  Se o olhava pelo lado bom, quando chegasse o momento de apresentar o tema da dominação em seu programa Me Provoque, estaria mais que preparada.


  Sorrindo sardónicamente ante seu próprio humor negro, Anahí se levantou e procurou pela habitação algo com o que cobrir sua nudez e proteger do frio da manhã. Mais tarde, depois de vestir-se com um enorme sueter do Alfonso que lhe chegava até a metade da coxa e um par de meias três-quartos, penteou-se o cabelo com os dedos para desfazer os piores enredos. Maldição, nem sequer tinha podido encontrar roupa interior. E o resto teria que esperar. Rugia-lhe o estômago e tinha que comer.


  Respirando fundo, Anahí abriu a porta do dormitório e saiu ao corredor.


  Quão último esperava ver era a outro homem no meio da cozinha.


  De compleição forte e antepassados obviamente alemães, o homem era uns dez centímetros mais alto que Alfonso que não era precisamente um gigante. O cabelo castanho claro com um corte militar, a mandíbula quadrada e os ombros muito largos o faziam gotejar virilidade pelos quatro cantos. Mas foram os olhos, brilhantes, perspicazes e de um profundo azul claro -que a fulminaram por cima do ombro do Alfonso com uma descarada e abrasadora apreciação-, os que sobressaltaram ao Anahí.


  Olhava-a como se suspeitasse que tinha passado a noite fazendo  amor com o Alfonso. Como se seu comportamento licencioso não tivesse sido já o suficientemente mau, aquela nova revelação provocou que suas bochechas se cobrissem com um rubor mortificante.


  Alfonso se girou para olhá-la paralisada no corredor. O mais provável é que ela parecesse um cervo cegado pelos faróis de um carro, pensou Anahí, obrigando-se a respirar fundo e a enfrentar ao olhar do desconhecido.


  -Anahí -a chamou Alfonso.


  Ela o olhou. Deus, estava muito bonito pela manhã. Só sua voz,  sussurrante e rouca, com um leve matiz dominante, a fazia excitar-se e molhar-se uma vez mais. Mau sinal, muito má.


  O estômago lhe deu um tombo, e suas bochechas se ruborizaram de novo quando recordou pela segunda vez tudo o que tinham feito a noite anterior.


  Os olhos escuros do Alfonso ardiam com as lembranças, inclusive quando cruzou os braços sobre o enorme peito e apertou os dentes. Sua postura não convidava a um beijo de bom dia embora ela tivesse estado disposta a dar-lhe Era esse homem distante o mesmo que tinha entrelaçado suas extremidades com as dela em um tenro abraço protetor durante a escuridão da noite?


  -Este é meu sócio, Deke Trenton -disse simplesmente.


  Alfonso e o recém-chegado se pareciam tanto como a noite e o dia, como a luz e a escuridão, mas seus corpos e olhos duros, estavam cortados pelo mesmo patrão militar. Sentiu um calafrio. Muita testosterona em uma só habitação.


  O enorme guerreiro passou junto ao Alfonso e estendeu a mão com um sorriso cordial que transformou a expressão inescrutável de seu rosto em outra surpreendentemente amigável.


  Vacilando, Anahí estendeu a mão e a estreitou.


  -Anahí Portilla.


  -Alfonso, é um sortudo. Sempre anda monopolizando às garotas bonitas. Deveria te dar um pé no traseiro.


  Alfonso bufou.


  -Bom, pode tentá-lo.


  Deke sorriu ampliamente.


  -Mais tarde. Fora. Você, eu e os jacarés. -Olhou ao Anahí soltando um suspiro conspirador-. Se me permitir, direi-te por quem pode apostar. Melhor ainda, possivelmente possa te convencer de premiar com um beijo ao ganhador. Prometo-te que nunca verá nenhum outro combate igual.


  O tom zombador agradou a Anahí imediatamente. Apesar do delicado da situação, ela se sentiu relaxada e lhe devolveu o sorriso.


  -Não estou disposta a ser considerada uma aposta -brincou Anahí olhando-o aos olhos.           


  -Boa garota -a elogiou Alfonso-. E se meu sócio não deixar de meter-se aonde ninguém lhe chama, acabará encontrando-se com o nariz quebrado...e ainda mais feio do que já é.


  Deke riu e se aproximou com passo lento para o Alfonso para lhe dar um tapinha no ombro.


  -Não é muito sutil, Alfonso. -Lançou outro acalorada olhar em direção a Anahí, desfrutando de um bom momento das pernas nuas e da forma de seus peitos sem sutiens através do sueter-. É um bastardo afortunado.


  Anahí, desconcertada, mordiscou-se o lábio baixo esse olhar apreciativo. Sentia-se vergonhosamente intrigada. Deke parecia o protagonista de um filme sobre a guerra fria, não era seu tipo. Embora tampouco o era Alfonso se o pensava bem. Mas... não importava; não queria pensar nisso.


  -Vieste aqui por alguma razão em concreto ou só para me atormentar? -replicou-lhe Alfonso com aspereza.


  A pesar do sarcasmo que notou em sua voz, Anahí tinha claro que Deke e ele eram grandes amigos. Alfonso não confiava em muitas pessoas, mas apostaria o que fosse que lhe confiaria a vida a esse grandalhão loiro. Entretanto, nesse momento, Alfonso estava tenso e vigilante, inclusive um pouco zangado. Fingia brincar com o Deke, mas não o fazia.


  -Bom, já sabe que jamais deixo passar a oportunidade de te atormentar. E não é que precise me esforçar muito.


  -Não, sai-te à perfeição.


  -Anos de prática -suspirou Deke-. Mas vim aqui por uma razão. -Voltou-se para a Anahí, esta vez com ar sério-. Pode que você também queira ouvir isto. É sobre seu perseguidor.


  Ela conteve o fôlego. Com todas essas emoções conflitivas que buliam em seu interior e essas brincadeiras, esqueceu-se desse homicida lunático. Grande tola.


  -Bom. Hum, me dê um minuto. Não posso me enfrentar a isso sem comer algo antes.




  -E de tomar um bom café, claro -acrescentou Deke.


  Anahí franziu o cenho. Alfonso riu.


  -Não gosta  -disse ao Deke.


  Deke arqueou uma de suas sobrancelhas leonadas.


  -É humana?


  Pondo os olhos em branco, Anahí retornou ao dormitório. Se ia enfrentar se a toda essa testosterona tinha que cobrir o traseiro com algo mais que a aba de um sueter. Assim que recuperou a bata do Alfonso, entrou no banheiro e se escovou os dentes e o cabelo.


  Quando saiu ao corredor de novo, Alfonso e Deke estavam sentados na mesa redonda da cozinha, com  taças de café na suave superfície de pinheiro, a esperavam uma torrada e um copo de suco de laranja.


  Olhou ao Alfonso surpreendida. Lhe assinalou a cadeira sem dizer nada.


  Fazia o jantar e agora isso? O homem que a tinha pegada e lhe havia dito como devia comportar-se no dormitório para levá-la diretamente a um incrível orgasmo se converteu em seu cozinheiro pessoal? Gostava que ele se ocupasse dela?


  -Obrigado -murmurou, completamente confundida, enquanto se acomodava na cadeira frente a Deke.


  Alfonso, que estava sentado a sua esquerda, assentiu e se voltou para seu sócio.


  -Deke tem alguns contatos no FBI. Estudaram as cópias das fotos que esse doente bastardo te enviou, e o padrão de comportamento.


  Deke agarrou a taça de café e observou a Anahí do outro lado da mesa; era uma presença imponente, inclusive nessa espaçosa habitação. Anahí conteve o fôlego, esperando que ele soubesse algo, algo que ajudasse a apanhar a seu Norman Bate pessoal antes de que se convertesse em um autêntico psicopata.


  -O perseguidor é, com toda probabilidade, um homem entre vinte e quarenta e cinco anos. Alguém conhecido. Seu comportamento é o de um casal ciumento em extremo. Está totalmente obcecado contigo.


  -Mas embora ele me conheça, possivelmente eu não o faça. Quer dizer, se assim fosse, não quereria que eu soubesse quem é?


  -A maneira em que oculta sua identidade é algo incomum. Possivelmente o faça a propósito ou pense que é óbvio que você deveria conhecê-lo. A julgar pelas provas que temos, acreditamos que é isto último. Não acredito que essa pessoa esteja tentando ocultar sua identidade. Isso é o que o faz tão perigoso.


  Anahí suspirou, cada vez mais atemorizada pelas palavras do Deke.


  -Poderia existir outra explicação?


  -Não, o fato que seguisse a Houston quando foi a casa de seu namorado, indica-nos que vai a sério -acrescentou Alfonso.


  Deke voltou o olhar para ela com a surpresa refletida em suas sobrancelhas arqueadas.


  Namorado? Anahí fez memória. A tensa mandíbula do Alfonso e seu cenho escuro a fizeram recordar de repente que já lhe tinha mencionado que estava comprometida com o Christopher. A mentira não tinha obtido que se mantivera a distância. Mas revelar a verdade nesse momento, só daria asas ao Alfonso para conseguir qualquer acordo sexual que queria obter dela. Não. Melhor aferrar-se à mentira que poderia esgrimir como desculpa se lhe aproximava de novo. A próxima vez, teria que lembrar-se de que se supunha que era uma mulher comprometida.


  -Entre Los Angeles e Houston há muita distância para que seja uma brincadeira -conveio ela.


  -Exato -disse Deke-. Mas que tenha atirado em você sugere que em sua mente só há lugar para a vingança.


  -Pensa que é sua -disse Alfonso-. Mas foi verte comigo tomando café quando tentou te disparar pela primeira vez. Como se queria te castigar e impedir que qualquer outro te tivesse.


  -É de loucos. -Anahí fez uma careta.


  -Os perseguidores não são gente normal e agradável-disse Deke, encolhendo os ombros.


  Ela suspirou.


  -Pois não tenho nem idéia de quem é.


  -Estou seguro de que o conhece, Anahí. É alguém que em algum momento de sua vida esteve próximo a ti, bem seja como amigo ou como amante. Mas pelo que parece, acredita que é dele, o que lhe dá direito a castigar seu mau comportamento, como por exemplo estar te vendo com outro homem. Está claro que é bastante tenaz.


  -Sim, sei vê que não é coisa de um dia. -O nó de apreensão de seu estômago se apertou ainda mais.


  -Bem -disse Deke-. Alfonso e você estão fazendo tudo o que está em sua mão, por agora é melhor que fique aqui. Assim não tente ser Dona Independência.


  Afastar-se do Alfonso seria genial para seu amor próprio, mas terrível para sua segurança. Anahí suspirou.


  -Incomoda-me ter uma babá, mas até que saiba quem é e se ocuparam dele, sinto-me mais segura estando com alguém.


  -Bem. Chamou-te alguma vez ao móvel? -perguntou Deke.


  -Não. Faz seis meses que consegui um número novo. Só três pessoas o têm: minha mãe, Christopher e meu agente.


  -Christopher?


  -Seu namorado.


  O rancor do Alfonso ao responder a seu sócio a aturdiu. Não soava precisamente contente pelo fato de que ela logo estaria casada com outro. Anahí franziu o cenho. Já tinha obtido tudo o que queria dela, não? Não podia estar ciumento.


  -Ah, e meu ajudante de produção, Reggie, também tem o número.


  Alfonso e Deke se olharam de esguelha.


  -O que sabe do Reggie?


  Estava claro que suspeitavam dele. Anahí ia dizer lhes que isso era absurdo. Reggie era um cruzamento entre um ursinho de peluche gigante e um pai substituto. Mas então se deu conta de que qualquer poderia ser suspeito. Qualquer, não importava quão absurdo parecesse.


  -Reggie esteve comigo desde que começou o programa. Tem algo mais de quarenta anos. Divorciado. Não parece um mau tipo. Mas suponho que ninguém tem tatuado na frente a palavra perseguidor.


  -Exato. Fala com ele sobre coisas pessoais?


  Ela se encolheu de ombros.


  -Suponho que às vezes. Deixou-me chorar sobre seu ombro um par de vezes depois de que terminasse com o Andrew. Logo, quando a emissora renovou Me Provoque, a equipe estava acostumada reunir-se em um bar de moda de Los Angeles. Reggie e eu coincidimos ali algumas vezes. Uma noite, ele me contou  de seu divórcio e como lhe enganou sua esposa, e eu acabei como uma Cuba, assim que acompanhou a casa.


  -Dormiu com ele? -aguilhoou-a Alfonso.


  Anahí abriu a boca.


  -Não! Já te contei meu passado, o qual, estou segura, compartilhaste com o Deke.


  -Só o que considerava mais importante -disse Deke com uma careta de pesar-. Mas é livre de me contar isso tudo. E em particular qualquer detalhe suculento.


  Alfonso se voltou em seu assento e lançou um olhar furioso ao Dcke.


  -Ou não -acrescentou o gigantesco loiro.


  O olhar da Anahí foi de um a outro. Que demônios passava ali? Alfonso atuava de uma maneira quase possessiva. Conteve um bufo. Bom, como se ela fosse importante para um cara como Alfonso. Para ele, ela só era um brinquedo.


  -Poderia ser que estivesse muito embriagada para recordar te haver deitado com o Reggie? -perguntou Alfonso.


  -Não. Despertei ao dia seguinte com as calcinhas postas.


  Alfonso se relaxou e olhou a seu amigo.


  -Algo mais, companheiro?


  A resposta do Deke foi inusitadamente séria.


  -No momento não. Levarei as fotos originais para que as analisem, a ver se encontram algum rastro ou pista.


  -Não acredito possível -disse ela.


  -Eu tampouco -admitiu Deke com um encolhimento de ombros-. Mas nunca se sabe. Talvez teve algum descuido, ou não se supôs que tentaria as analisar. Não saberei nada até dentro de uns dias. Terá que ter paciência. Chegaremos até o fundo do assunto. -Aplaudiu-lhe a mão.


  De repente, Alfonso ficou de pé. Sua cadeira chiou no chão de madeira, rompendo a silenciosa quietude matutina. Estava tenso quando deu ao Deke uma palmada nas costas.


  -Temos que falar de negócios.


  Deke vacilou, esboçando um sorriso. Anahí teve o pressentimento de que a ordem o pôs sem graça.


  -Vale. -Olhou ao Anahí-. Foi um prazer te conhecer.


  Quando estendeu a mão por cima da mesa, Anahí logo que teve tempo de estreitar-lhe antes de que Alfonso o insistisse a segui-lo até a porta do final do corredor. Abriu-a e o empurrou para que entrasse. Observou-os desaparecer com o cenho franzido. Que demônios acontecia com Alfonso?


 


 



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Autor(a): annytha

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gabizinharbd;diou, é galera Ponchito hermoso ta celoso com senhorita Anahí, e acho que a coisa daqui pra frente só tem a fica mais digamos HOT!!!GRACIAS pelos comentarios!!   Alfonso conteve o desejo de fechar a porta de uma portada. Também se conteve para não pegar um murro ao Deke no rosto, embora isso lhe custou um pouco mais. &nb ...


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Comentários do Capítulo:

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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