Fanfics Brasil - 40 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 40

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karolina seja muito bem vinda, e que bom que esta adorando, espero que possamos nos diverti muito por aqui ainda, besos e gracias!!!
mileponnyforever ah coisa vai fica boa quando Ponchito querido descobri quem realmente é o cunhado!!!
gabizinharbd e eu amo seus comentarios de verdade, gracias por comenta, e que Anahi faça proveto da sua sala "cirurgica" adorei!!!
diou safadinha!!! o negocio por aqui vai pegar fogo, continuem comentando,
capitulo dedicado a todos vcs,de verdades amo todos os comentarios!
!!


Que diabos lhe havia posuido para perseguir uma mulher tão decidida a fugir dele?


  Alfonso grunhiu olhando fixamente ao falso teto de madeira brilhante enquanto esperava que amanhecesse. Possuido não era a palavra adequada. O mais provável era que estivesse perdendo o julgamento por perseguir  Anahí. Já tinha obtido sua vingança, e lhe tinha deixado claro em poucas palavras, antes de sair do quarto de jogos como alma que leva o diabo, que não queria passar nenhuma noite mais em sua cama nem sob seu domínio.


  Mas Alfonso sabia no fundo de seu ser que Anahí não só lhe mentia mas também  mentia a si mesmo. Ela tinha desfrutado da submissão e tinha respondido de uma maneira maravilhosa... salvo por essa parte que tinha seguido retendo. E embora aquilo devia ter aberto uma brecha em sua relação com o Christopher, sabia que isso não tinha ocorrido. Possivelmente deveria abandonar a vingança e centrar-se em conseguir a Anahí para si mesmo.


  Entretanto, ela tinha enganado ao homem com o que estava a ponto de casar-com cada grito de paixão, com cada aceitação de suas demandas- e  perguntou se alguma vez poderia chegar a  pertencer a ele.


  Mas além do Christopher, havia alguma razão pela que Anahí não se rendeu completamente a ele. Não sabia o que era. E isso lhe incomodava muitíssimo.


  Por que não podia, simplesmente, aceitar as decisões da Anahí? Tinha enganado a seu noivo, e ele já se vingou do Christopher lhe enviando um vídeo no que se atirava a sua prometida, por que não podia afastar-se dela e deixar que sua relação com o Christopher terminasse por si só? Por que envolver-se com uma mulher relutante a submeter-se de verdade, uma mulher com a que estava disposto a romper suas próprias regras?


  Soltando uma maldição, passou uma mão pelo rosto. A verdade era que desejava a Anahí apesar de tudo. Estava determinado a conseguir sua completa rendição, o que o convertia em um estúpido. E com cada minuto que passava, temia que seu desejo por possui-la tivesse mais que ver com esse estranho instinto que lhe urgia a reclamá-la para ele sozinho, não por questões de vingança ou submissão, mas sim por outra classe de emoções às que não queria dar nome. Isso o fazia mais estúpido ainda.


  Apertou os punhos, frustrado. Era uma loucura, mas a necessitava mais do que queria romper seu compromisso, mais do que desejava arruiná-la para as açucaradas carícias do Christopher. Não ia ficar satisfeito até que o chamasse senhor com toda naturalidade, e tivesse reclamado e dado prazer a seu corpo de todas as maneiras possíveis. Não ia negar o nem a enganar-se a si mesmo.


  Queria ouvi-la dizer que só ele podia lhe dar prazer.


  Alfonso se esfregou os olhos irritados enquanto uma suave luz cinzenta iluminava tenuamente a cabana, anunciando o amanhecer. Incorporando-se, sentou-se no duro sofá cheio de vultos no que tinha passado a noite, a maior parte acordado, e franziu o cenho. Não estava seguro de quem parecia mais velho essa manhã, se o sofá ou ele, mas não importava. Sem lugar a dúvidas os dois aparentavam a idade que tinham. Certamente, ele sentia o peso da sua.


  Salvo quando tinha a Anahí perto. Então ficava mais duro que um adolescente ante sua primeira mulher nua.


  Havia possuido a dúzias de mulheres, a maioria delas submissas. Caramba, poderia reunir-se com uma delas em uma hora se quisesse. Por que se esforçava tanto em reclamar a uma mulher que assegurava não estar interessada?


  Suspirando, Alfonso se levantou, dirigiu-se sem pressa para a cozinha e fez café. Um olhar por cima do ombro lhe confirmou que a porta do dormitório seguia fechada. Não lhe surpreendia. O único que lhe surpreendia era o muito que desejava que Anahí abrisse a porta e o convidasse a entrar.


  Queria acreditar que era a provocação que ela representava o que o induzia a persegui-la. Uma afronta para seu orgulho masculino e tudo isso. Mas já tinha sido rechaçado antes e o tinha aceito sem nenhum problema. Tinha seguido adiante.


  Isso não parecia possível com ela. A noite anterior seu membro se elevou quando o perfume a framboesas da Anahí tinha alagado seus sentidos e posto a prova seu autocontrole. Se ela não tivesse estado profundamente dormindo e suas negativas não tivessem seguido lhe rondando na cabeça, Alfonso não estava seguro do que teria feito.


  No que Anahí concernia, comportou-se como um idiota durante a visita do Deke. Não havia necessidade alguma de repetir essa estupidez. Tinha que recuperar o controle de si mesmo antes de aproximar-se dela de novo.


  Com a taça de café em uma mão, Alfonso saiu ao exterior, ao alpendre da cabana. Os raios dourados do sol se filtravam entre os escuros ciprestes e o musgo. Sentou-se na cadeira da esquina e aspirou o denso aroma da vegetação, da terra, da água e a fauna selvagem. E de algo picante que era típico da Lousiana. Por isso adorava estar ali, por isso  tinha ficado com esse velho lugar quando seu avô tinha sido muito maior para encarregar-se de cuidá-lo; além de que estava muito longe do hospital. Sabia que seu avô sentia falta , entre outras coisas, o amanhecer do pântano e os beignets.


  Esse ancião era todo um caráter cheio de histórias coloridas, entre as que se incluía, é obvio, a lenda familiar.


  Alfonso bufou. Segundo seu grand-pére, os varões do ramo materno da família sonhavam com a mulher de sua vida antes de conhecê-la. Ao parecer um de seus antepassados tinha cometido o engano de casar-se com a mulher equivocada e ter conhecido o amor verdadeiro muito tarde. Segundo a lenda, o homem tinha pago a uma sacerdotisa vodu para «amaldiçoar» a seus descendentes masculinos.


  Alfonso franziu o cenho. Sempre tinha estado seguro de que Brice tinha inventado esse conto para explicar por que aos vinte e quatro anos  fugiu com uma garota de dezesseis. Agora já não sabia o que pensar. Seu avô acreditava. Quando Brice se inteirou de que Alfonso não tinha sonhado com a Kayla antes de casar-se com ela, não a tinha aceito. Caramba, nem sequer tinha assistido à bodas de seu único neto. Alfonso sabia que essa tinha sido sua forma de reprovar-lhe. Mas que diabos, Brice tinha tido razão. Kayla e ele não se compenetraram no mais mínimo.


  Entretanto, Brice parecia muito ansioso por lançar  Anahí a seus braços...


  Suspirando, Alfonso apartou a um lado esses pensamentos. Não tinha importância. A lenda era uma ridicularia. Não era mais que uma sandice sem lógica alguma. Não podia lhe dar crédito.


  Por outra parte... isso explicaria por que desejava tanto a Anahí. Um ruído a sua esquerda advertiu de que já não estava só. Anahí abriu a porta mosquiteira para sair à nebulosa manhã. A luz dourada do sol atravessou a névoa enquanto ela dava a bem-vinda à brisa matutina. Os raios antigos incidiam obliquamente sobre a superfície do pântano e Anahí, que se dirigiu até o corrimão de ferro do outro extremo, claramente ignorante de que ele a observava.


  A suave luz do sol iluminou seus cabelos de fogo e suas costas quando se inclinou sobre o corrimão. Levava posta uma camisa cor café. Sua camisa.


  Alfonso franziu o cenho. Tinha visto antes essa cena. Resultava-lhe extranhamente familiar, mas por que? Suas lembranças eram vagas, como se a tivesse visto fazia muito tempo ou em um sonho...


  Isso era, e não tinha sido simplesmente um sonho qualquer. Era o sonho. O mesmo que tinha tido quase todas as noites durante os últimos seis meses.


  Santo Céu.


  Conteve o fôlego atordoado e sentiu que o atravessava uma corrente elétrica. O tempo se deteve enquanto esperava.


  Anahí inclinou a cabeça e olhou o pântano, como na visão de seu sonho.


  Sentiu uma profunda luxúria, um tombo no coração, uma pura apreensão e uma necessidade que não pôde explicar. Tudo isso o atravessou, sacudindo-o até as pontas dos pés. Que diabos lhe acontecia?


  Anahí curvou a comissura da boca em um pouco parecido a um sorriso. De onde Alfonso estava, podia ver sua expressão de felicidade, e ao vê-la assim, tão completamente feliz, ficou impactado.


  Maldição. Os sentimentos da Anahí não deveriam lhe importar absolutamente. Em uns dias, uma semana no máximo, Deke e ele teriam resolvido o caso e ela se iria. Se Alfonso fazia bem as coisas, o compromisso do Christopher e Anahí também se acabaria.


  Mas isso não faria que Anahí fosse dele.


  Alfonso apertou os dentes enquanto observava como Anahí se apoiava no corrimão.


  O véu de mistério que sempre havia talher à mulher de seus sonhos se desprendeu de repente. Conhecia seu rosto, seu gênio, a paixão que tentava ocultar sob uma incongruente modéstia, sua audácia e sua língua afiada. Mas ainda precisava vê-la.


  «Da a volta», exigiu em silêncio.


  Como se estivesse tão compenetrada com ele que o tivesse ouvido, ela começou a girar-se lentamente. Uma orelha delicada, um pescoço grácil, o teimoso gesto da mandíbula, a exuberante boca torcida pelo esforço de conter as lágrimas que empapavam seus tempestuosos olhos azuis.


  E nesse momento, Alfonso soube que queria a Anahí mais que qualquer outra coisa no mundo; mais que a vingança, que a riqueza, que o poder. Essa mulher tinha passado a ocupar de algum jeito o primeiro lugar de sua lista.


  Anahí conteve a respiração quando o viu.


  -Não... não o tinha visto -disse soltando o ar-. Eu sinto.


  Ela se girou e se dirigiu rapidamente para a cabana.


  Alfonso saltou da cadeira, rodeou-a com os braços, e a obrigou a girar-se para ele.


  «Minha!»


  No mesmo momento em que a tocou, esse sentimento rugiu em seu sangue e lhe penetrou nos ossos.


  No momento, não podia lutar contra isso nem queria tentá-lo.


  «Minha!»


  Todo seu corpo lhe dizia que não a deixasse partir.


  Nunca.


  Quando ela enterrou o rosto em seu peito, lhe pôs um dedo sob o queixo e elevou seu rosto para a dele. A dor que encontrou ali lhe retorceu as vísceras.


  -Cher-murmurou-. Mon douce amour.


  Meu doce amor? Deus, até onde tinha chegado.


  Anahí apertou os lábios, piscando com valentia para deter as lágrimas.


  -Não tenho nem idéia do que está dizendo. Provavelmente, que sou uma idiota. -Deu rédea solta a uma risada chorosa-. Tem razão. Sou uma idiota.


  -Não. Idiota em francês não soa muito diferente de nosso idioma. Captaria-o em seguida.


  -É bom sabê-lo. -interrompeu-se tentando escapar-. Tenho que... me solte.


  Alfonso pressentia que isso seria quão pior poderia fazer. Assim fez caso a seu instinto.


  -Comem.


  Jamais. A palavra ressonou na cabeça do Alfonso.


  Tinha que estar perdendo a cabeça, porque ele nunca tinha reagido dessa maneira com uma mulher. Nunca tinha tentado manter a nenhuma a seu lado..., bom, ao menos para sempre. Mas agora não podia deter-se analisar esse sentimento, não quando ela ainda estava tentando fugir; algo que era impensável.


  Agarrou a Anahí pela nuca e a atraiu para ele.


  -Não é idiota. É uma provocação. Tem uma boca provocadora que me tira de gonzo. Não me decido entre te surrar, me jogar a rir, ou te pôr debaixo de mim até que todo esse fogo se consuma enquanto me afundo profundamente em seu corpo.


  -Alfonso. -A voz feminina tinha uma nota suplicante-. Não posso. Não vai isso que há detrás dessa porta fechada. Simplesmente, não posso...


  O balbuciar incerto da Anahí fez pedaços a compostura e a determinação do Alfonso. A maneira em que a tinha pressionado sexualmente a tinha confundido, tinha trocado o que pensava de si mesmo. E ainda tratava de assimilá-lo. Não deveria pressioná-la mais. Não nesse momento. Ou se arriscaria a perdê-la.


  E não perdê-la era mais importante que respirar. E, definitivamente, mais importante que vingar-se.


  -Shhh, não vamos falar agora do quarto de jogos. Só quero te dar um beijo, cher. Senti falta de te abraçar esta noite.


  As lágrimas caíram dos olhos da Anahí, escorregando por suas bochechas. Ao Alfonso lhe encolheu o estômago  as ver, e as enxugou com os polegares.


  -Não diga isso.


  -É a verdade -sussurrou contra sua boca-. Me sentiu falta você  também?


  -Não tem sentido -confessou inclinando a cabeça, logo se mordeu os lábios para conter seus sentimentos-. Não posso fazê-lo, não posso ser o que você quer que seja.


  Alfonso não estava de acordo. Estava seguro do contrário. E o demonstraria.


  -Nem sequer sei para que servem a metade das coisas desse quarto -acrescentou Anahí.


  -Mas como, além de me jogar de menos, fez que se sinta como uma idiota. -Sorriu com ternura, tentando tranqüilizá-la. A inocente resposta da Anahí o tinha agradado verdadeiramente-. Pois eu sou muito mais idiota que você. Não é só que te sentisse falta , desejava te abraçar. Ardia em desejos de te tocar, de qualquer maneira que quisesse. Com ou sem brinquedos.


  E essa necessidade ia  aumento, afogando por completo todo o resto, incluindo o sentido comum. Esticou a mão em sua nuca, colocando os dedos em seu cabelo. Pelo geral, o autocontrole do Alfonso era um pouco conhecido e legendário. Com o Anahí, resistir a uma mulher que desejava tão ardentemente, não só parecia um autêntico sem sentido, mas também era absolutamente impossível.


  Inclinando a boca sobre os suaves lábios de Anahí, o instinto se fez cargo da situação. Com uma paixão logo que contida, Alfonso alternou entre exigir e agradar, tentando persuadi-la para que abrisse a boca, sentiu-se aliviado e excitado quando lhe deixou entrar e se tragou tanto suas objeções como seu fôlego.


  Alfonso a reclamou, deixando que a necessidade ardesse em seu ventre e pondo toda sua alma no beijo. Anahí era como uma droga. Cavando o rosto da mulher entre suas mãos, Alfonso se sentiu novamente assombrado pela sedosa calidez de sua pele. O perfume a framboesas da Anahí quase o fazia perder a cabeça.


  O doce sabor do beijo o deixou sem forças. Uma mescla de açúcar e canela, sedosa calidez e desejo feminino. Alfonso se afundou em sua boca, em seu ser. Com cada fôlego, saboreou a confusa paixão da Anahí e sua relutante necessidade. Penetrou ainda mais em sua úmida cavidade, determinado a absorver todas as dúvidas e incertezas da Anahí, e lhe devolver em troca tranqüilidade e plena dedicação. Com esse propósito lhe arrasou a boca, lhe mordiscando brandamente o lábio inferior, alimentando-a com o sabor da ávida luxúria masculina, e declarando sua determinação de fazê-la sua para nunca deixá-la ir.


  Ela ofegou e o abraçou estreitamente, pressionando os peitos contra ele. As lágrimas que empapavam suas bochechas molharam o rosto do Alfonso, fazendo palpitar seu coração uma vez mais.


  Alfonso lhe passou os dedos pelos sedosos cabelos de fogo e foi deixando um quente rastro de beijos sobre a mandíbula da Anahí, dirigindo-se para a orelha.


  -OH, Alfonso!, não posso ser o que você quer que seja.


  -Já o é. -Mordiscou-lhe o lóbulo da orelha. Sob o ataque de seus lábios, a respiração de Anahí se acelerou. O pulso lhe pulsava desenfreado na base do pescoço enquanto palpitava de desejo. Alfonso cobriu esse lugar com sua boca, lambendo-o com a língua. Lhe recompensou com um gemido, arqueando a garganta em um mudo convite.


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Autor(a): annytha

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gabizinharbd: ahhh amei seu comentarios, "o casal mais safado que conheço" ahh e as coisas ainda vão esquenta te garanto, besos e gracias pelos comentario.diou tudo indica que sim, seu Alfonso ta super apaixonado, e que bom que ta gostando poxa, adoro seus comentarios.capitulo mais uma vez dedicado aos dois, besos!!! Alfonso podia cheirar agora o desejo dela, ...


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Comentários do Capítulo:

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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