Fanfics Brasil - Capítulo 11 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: Capítulo 11

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«Terminaremos mais tarde».
As palavras do Alfonso ressonavam na mente de Anahí enquanto Brice se mostrava encantado com ela durante o café da manhã.
Arreganhou ao ancião por que em vez de roupa de vestir só lhe tivesse levado lingerie. O escuro e risonho olhar, o amplo sorriso, e o encolhimento de ombros que lhe dirigiu em resposta indicavam que não se arrependia absolutamente.
E Alfonso... seu olhar a fazia arder, lhe recordando suas anteriores palavras: «Terminaremos mais tarde».
Anahí queria apagar aquelas lembranças, afogar a voz que ressonava em sua mente. por cima dos ovos mexidos que ambos os homens tinham condimentado com tabasco, Alfonso a olhava como se Anahí fosse um cruzamento entre um enigma indecifrável e um bocado apetitoso. Como algo que cobiçasse e tivesse intenção de possuir.
Maldita seja, por que lhe havia dito que sim ao Alfonso e a seus quarto de jogos? Tentar negar-se depois de ter desfrutado daquele delicioso prazer lhe tinha parecido quase impossível.
Mas dizer sim tinha sido o mais fácil —obrigatório inclusive— com a boca dele gravitando sobre ela, enquanto estava ao bordo do clímax. Agora que o prazer não anulava sua capacidade de respirar e pensar, Anahí não estava segura de que ter cedido, dando o que ele queria, tivesse sido uma boa idéia. Não só trocava as coisas entre eles, mas também trocaria a ela para sempre. Desde que estava com o Alfonso, suas fantasias eram mais urgentes e explícitas. Os impulsos que sempre tinha tido agora a acossavam em forma de sensações e lembranças, obcecando-a com a imagem do Alfonso.
Desejava ao Alfonso, e desejava desfrutar do intenso prazer que lhe proporcionava. O fato de deixar-se levar pelas sensações que Alfonso provocava em seu corpo a fazia sentir-se mais viva, mais... completa. Tinha sentido?
«Terminaremos mais tarde». Sentiu o peso do olhar penetrante do Alfonso e Anahí soube o que estava pensando.
Deveria ou não deveria fazê-lo?
Como tudo o que tinha que ver com o Alfonso, a promessa que lhe tinha feito a envergonhava, mas de uma vez a fazia sentir-se dolorida e tremente de necessidade. Essa manhã no alpendre... Deus, ainda podia sentir a boca dele em seu sexo, penetrando nela com a língua, tomando posse de cada ponto sensível. Tinha-lhe arrebatado a capacidade de pensar. Tinha alagado cada parte de seu corpo com um êxtase capaz de desafiar as palavras, algo que o fazia impossível fugir das sensações que ele derramava sobre ela como se fossem mel doce e quente.
E para o cúmulo ainda seguia sentindo essa condenada curiosidade —e excitação— ante algo que ele pudesse fazer nesse toalhero e nessa mesa com algemas. E com os outros artigos que era muito ingênua para nomear, quanto mais tentava fugir de seus desejos, mais insistentes se voltavam estes, apoderando-se lentamente de seu corpo como se fosse uma trepadeira.
O que ocorreria se permitia ao Alfonso cumprir a ameaça de terminar o que tinham começado? Seria tão terrível permitir-lhe embora só fora uma vez? Ninguém mais, além dela e Alfonso, saberia.
Mordendo-os lábios, observou a impaciência do Alfonso quando Brice ficou um momento mais depois de tomar o café. Os escuros olhos prometiam prazer, e um leve indício de dor. Sua intenção de possui-la totalmente se refletia no sedutor olhar. Ela tragou saliva ante a mescla de medo, emoção e antecipação que lhe retorceu o estômago. A atração era cada vez maior. Alfonso atirava dela, como se entre eles houvesse uma corda invisível que se fizesse mais e mais curta a cada hora que passava.
Não tinha sentido desejar com tanto desespero a alguém que tinha tirado seus piores impulsos. Alguém que a levaria a um lugar além das normas, algo que horrorizaria a sua mãe e que adoeceria a homens como Andrew. Se permitia que Alfonso seguisse adiante com seu plano, arruinaria-a para as carícias de outro homem. Não poderia viver consigo mesma depois de que ele a tivesse convertido em uma depravada total; seria-lhe totalmente impossível. Ser uma escrava sexual não ia com ela. Não gostava de receber ordens, ou que lhe dissessem o que podia fazer ou o que não. Sua mãe tinha começado a chamá-la marimacho independente quando cumpriu os doze anos.
Mas com o Alfonso..., Anahí suspirou. Suas ordens conseguiam penetrar em seu interior, não só em seu corpo, mas também em sua mente, em sua alma. As coisas que lhe exigia nunca deixavam de surpreendê-la, e mesmo assim, as coisas que lhe tinha ordenado fazer, eram algo com o que sempre tinha sonhado. Algumas vezes se perguntava como podia lhe ler a mente. Surpreendia-a, envergonhava-a, a fazia lhe ansiar mais que qualquer outra coisa.
No fundo, Anahí se via incapaz de lutar contra o que ambos desejavam.
Possivelmente... possivelmente deveria permitir a estar juntos de novo e averiguar a verdade sobre seus desejos. Alfonso não lhe faria mal a propósito, não além de uma pequena dor erótica. A opinião de sua mãe ou do Andrew não tinha importância ali, em um mundo afastado da civilização. Poderia desfrutar desse tempo secreto, antes de que apanhassem ao perseguidor e de que ela retornasse à realidade.
Brice partiu pouco depois do meio-dia. Anahí sabia que Alfonso queria retomar com rapidez o ponto onde o tinham deixado essa manhã. Como qualquer mulher ansiosa, Anahí queria estar o mais bonita possível, retirou-se ao quarto de banho quando Alfonso acompanhou ao Brice para o embarcadoro e se permitiu um banho relaxante e secar o cabelo a consciência. Lamentou não ter maquiagem, por isso não havia maneira de suavizar as sardas do rosto, umedeceu-se os lábios, beliscou-se as bochechas e se encolheu de ombros. Era o mais que podia fazer.
O ruído de passos no corredor a tirou de seus pensamentos.
Alfonso. Logo bateria na porta com golpes exigentes.
Conteve o fôlego. Estava preparada? Poderia dirigi-lo? Soltou um suspiro tremente, dividida entre sua mente racional e seu exigente corpo. Até esse momento sempre tinha prevalecido seu lado racional, mas desde que tinha conhecido ao Alfonso, eram os desejos de seu corpo quem ganhava a partida.
Estava tão preparada quanto podia estar para um homem como Alfonso, considerando que ia vestida com uma bata e uma roupa interior que nem sequer cobria o essencial, algo que não escaparia ao penetrante olhar do Alfonso.
Em lugar de sentir rechaço para essa reveladora e explosiva lingerie, Anahí simplesmente se umedeceu mais ao pensar que Alfonso a veria com ela.
—Anahí? —ladrou ele através da magra porta do quarto de banho.
«Que comece o espetáculo».
—Alfonso?
Assim que lhe jogasse uma olhada, Anahí estava segura de que esses escuros olhos veriam cada pecaminoso secredo de sua alma. Mas agora, inclusive lhe tremia a voz ao mencionar seu nome.
Antes de que ele pudesse dizer ou fazer algo, soou o telefone. Alfonso soltou uma maldição obscena enquanto atravessava o corredor. Anahí se relaxou visivelmente com uma estranha mescla de alívio e decepção. Mas não podia negar que a dor entre suas pernas era cada vez mais aguda.
Aspirando profundamente, seguiu-o pelo corredor, permanecendo entre as sombras. E escutou.
—Que diabos quer? —ouviu que espetava Alfonso.
Uma profunda gargalhada saiu pelo alto-falante do telefone e retumbou no corredor.
—Posso te nomear três razões de por que está de tão mau humor. Duas delas sobram.
Era Deke. Anahí reconheceu a voz zombadora, inclusive podia ver as ruguinhas de risada que lhe teriam formado em torno desses olhos azuis claros e alegres. Algo incongruente em um corpo tão duro e enorme.
—Chamou só para me encher o saco?
—Caramba, não. Já sabe que eu não gosto das coisas fáceis. Onde estaria a provocação?
—Assim chamou só para...?
—Tenho que falar com Anahí.
Alfonso vacilou, fechando os punhos.
—Do que?
Nessas duas sílabas soaram a suspeita e o ciúmes.
—Acaso seu pênis tem feito que se esqueça de que Anahí tem um perseguidor atrás de seu traseiro?
—Não, filho de uma cadela, não me esqueci. E aparta sua mente de seu traseiro.
—Ainda não aperfeiçoei a habilidade de foder através do telefone, Alfonso. É só uma forma de falar. Te relaxe.
Anahí franziu o cenho. Deke atuava como se pensasse que Alfonso estava ciumento. Esse pensamento a tivesse feito estalar em gargalhadas se não tivesse observado antes o estranho comportamento do Alfonso com o Deke e não tivesse parecido tão... tenso.
Com um profundo suspiro, Alfonso abriu os punhos.
—Vou chama-la.
—Estou aqui. —Anahí saiu das sombras e percorreu os últimos metros de corredor até o Alfonso.
Ele se voltou rapidamente para ela, brocando-a com o olhar. Anahí sentiu que seus mamilos, nus sob o decote do sutiens, pulsavam contra a suave malha de ponto da bata. Dado que Alfonso tinha os olhos aumentados e as fossas nasais dilatadas, Anahí supôs que o tinha notado.
—Anahí —a saudou Deke pelo alto-falante—. Olá, boneca.
—Olá Deke. Alguma notícia?
—Sim. Não pudemos encontrar impressões digitais nas fotos. Sinto muito. Entretanto, obtivemos algumas pistas interessantes, assim tenho que te fazer umas perguntas.
A decepção se apoderou dela. Quanto mais duraria esse pesadelo? E como foram chegar até o fundo de tudo isso se Deke não podia seguir a pista desse lunático? Queria se sentir uma pessoa normal outra vez, retornar a casa e não ter que preocupar-se de se alguém a tinha aplainado ou manchado sua cama com sêmen. Queria recuperar sua vida. E estava claro que no momento isso não ia ser possível.
Para sua surpresa, Alfonso se aproximou de seu lado e tomou sua mão, repentinamente fria, na sua, maior e quente. Algo sólido e seguro. Um simples gesto e, imediatamente, Anahí se sentiu mais forte.
Até que se deu conta de que recuperar sua vida, significaria perder ao Alfonso. A decepção que sentiu a aturdiu. Aferrou-se a ele com mais força. Por que não a fazia feliz o pensamento de perder o de vista? Deveria celebrá-lo com margaridas. Retornar a sua vida significaria que tinham apanhado ao perseguidor, que não teria que quescaranar-se mais a si mesmo. Mas em vez disso, apertou a mão do Alfonso e se negou a lhe soltar.
—O que quer saber? —perguntou- Anahí ao Deke.
—Conhece alguém que seja muito aficionado à fotografia, alguém que o considere um hobby?
—Ao Reggie, meu ajudante de produção. Não é que seja um profissional, mas é muito bom. Inclusive tem feito algumas exposições. —Anahí franziu o cenho. Pensa que é Reggie?
Ele vacilou.
—Quando meus amigos do FBI analisaram as fotos, descobriram que tinham sido realizadas por alguém que sabe dirigir uma câmara. Não foram reveladas em um laboratório, nem em um desses lugares que revelam as fotos em uma hora. Não são fotos digitais. São da velha escola. É provável que tenham sido reveladas em casa, e usando uns produtos químicos bastante caros e com papel bom. São de alguém que se toma a fotografia a sério. E embora você se sinta incômoda e ameaçada quando as olha, ele, pelo contrário, vê-as como uma arte. Não é que tenha tirado simplesmente umas fotos. Procurou a simetria, a iluminação, o ângulo mais interessante. E não tem feito um mau trabalho.
Reggie? Seu amigo Reggie? Não...
Mas ela não conhecia ninguém mais com essa paixão pela fotografia, alguém que desdenhava as fotos das novas câmaras digitais. Trastes sem sentido as chamava. Sempre lhe dizia que não valia a pena estragar uma boa imagem com aquelas câmaras. Não conhecia ninguém mais que tivesse um quarto escuro em sua casa.
Anahí ficou paralisada e sem fôlego. Reggie, a quem considerava quase como a um pai.
Não!
Não eram muitas as pessoas que conheciam sua direção em Los Angeles. Mas Reggie sim... e também conhecia seu horário. Poderia ter entrado em sua casa, e haver-se masturbado em sua cama enquanto ela não estava. Reggie era uma das poucas pessoas que sabia que vôo tinha tomado para Houston e onde se hospedou.
Esfregou-se a frente ante uma dor repentina. Reggie? Tinha estado no Texas para tirar as fotografias da Anahí no pácara traseiro do Christopher fazia só uns dias? Sempre falava com o Reggie pelo celular. Assim não sabia exatamente onde estava. Algo era possível. E se Reggie tinha chegado tão longe para espreitá-la... bom, ele sabia que tinha intenção de ir ao Lafayette para reunir-se com o Alfonso. Segui-la não teria sido muito difícil.
Havia Reggie —o pai que alguma vez teve—tirado fotos dela nua? A teria espiado, teria se masturbado em sua cama, tinha tentado matá-la? Não! Mas... quem mais poderia ser?
Só Reggie.
—OH, Meu Deus. —O impacto atravessou seu corpo e lhe fez zumbir os ouvidos. Falharam-lhe os joelhos. Cobriu-se a boca com uma mão tremente para conter um grito—. Pelo Q...? Não... por que? Confiava totalmente no Reggie.
Quando se cambaleou, Alfonso a agarrou pela cintura.
—Tranqüila —murmurou ele.
Cravou os olhos no Alfonso com um repentino horror. Se não podia confiar no Reggie, o homem que conhecia desde fazia três anos e que tinha sido como um pai para ela, como podia confiar no Alfonso, um homem ao que só conhecia fazia três dias?
—Anahí? —A preocupação do Deke ressonou através do fio telefônico.
Ela olhou ao Alfonso com os olhos muito abertos, cheios de incerteza e algo muito parecido ao pânico. O que sabia dele? Só o que Reggie lhe havia dito. E que tentava transformar sua sexualidade em algo que ela mesma não queria aceitar.
Lutou para soltar-se dos braços do Alfonso. Retorceu-se com todas suas forças, tentando liberar-se. Queria escapar já. Fugir a algum lugar onde ninguém pudesse encontrá-la.
—Tranqüila. —Alfonso usou essa voz paciente mas autoritária que Anahí conhecia tão bem.
Algo no mais profundo de seu ser respondeu imediatamente, queria obedecer a essa voz. Mas outra parte dela tinha medo, embora não sabia com exatidão do que. Alguém desejava lhe fazer mal, alguém em quem tinha acreditado plenamente. Reggie só provava que ela não sabia julgar o caráter das pessoas mais proximas a ela. E se tinha equivocado ao confiar a um desconhecido, não só sua segurança, mas também seu corpo e sua alma?
Um desconhecido ao que só conhecia porque Reggie lhe tinha passado informação sobre ele.
Um terror gelado atravessou a Anahí. Deu ao Alfonso um chute na tíbia, e uma cotovelada no estômago. Ele a sujeitou com mais força e esquivou seus ataques como pôde.
—Chamarei-te mais tarde —lhe grunhiu Alfonso ao telefone. Logo pulsou rapidamente o botão de apagado e interrompeu a conexão com o Deke.
Alfonso a agarrou pela cintura. Anahí lutou ainda com mais ímpeto impulsionada pelo pânico que lhe atravessava o ventre e lhe descia pelas pernas. Alfonso grunhiu quando ela acertou um chute na tíbia. Esperou que a soltasse, mas a presa dele se fez mais forte.
Alfonso a conduziu ao dormitório, arrastando-a com ele. Anahí tentou agarrar-se ao bratente da porta para usá-la como âncora, mas ele era muito rápido e forte.
—Maldito seja, me solte! —gritou Anahí—. Me Solte de uma vez!
—Sei o que está pensando —grunhiu Alfonso, ignorando sua demanda—. Deixa de pensá-lo agora mesmo.
—Não me diga o que posso ou não pensar, idiota.
—Seja razoável, cher.
Uns instantes mais tarde, Anahí se encontrou tombada de costas sobre a cama. Com a rapidez de um raio, ele cobriu seu corpo frio com o seu e a imobilizou contra o colchão. Estendeu os braços sobre os dela, lhes agarrando os pulsos em uma presão suave mas inflexível. O peso de suas largas pernas assegurou as da Anahí contra os lençóis suaves.
«Não». A palavra ressonava na mente da Anahí enquanto ela lutava; precisava escapar, encontrar um lugar onde esconder-se de tudo aquilo. Alfonso seguiu sujeitando-a com força incluso quando ela ficou imóvel. Não!
—Relaxe. —O escuro olhar se cravou no dela, penetrando em seu medo com seus tranqüilos e dominantes olhos.
—Me solte! —Anahí se esticou contra ele, mas tanto seus braços como suas pernas estavam firmemente sujeitos.
—Sei o que está passando por essa preciosa cabecinha, cher. Basta já. Não vou te fazer mal.
—Se Reggie for o culpado, então..., então alguém como... você, poderia me ferir, me matar...
Sua voz soava ofegante, tremente. Anahí odiava soar tão indefesa. Na televisão, ela era a apresentadora sexy; uma profissional com certo ar provocador. Ali dava a coberto. Mas em meio dos pântanos da Lousiana, sob o teto do Alfonso, era uma loira que odiava sentir-se aterrada e estar fora de seu elemento físico, mental e... sexual.
Alfonso franziu o cenho, a preocupação lhe formou um sulco entre as sobrancelhas.
—Está pensando com a adrenalina que corre por suas veias, Anahí, não com a lógica. Não o faça. Só levamos aqui dois dias. Poderia te haver machucado em qualquer momento se essa tivesse sido minha intenção.
Anahí se deteve ofegante, pensando a toda velocidade. Alfonso tinha tido um milhão de oportunidades para violá-la ou matá-la... ou as duas coisas de uma vez. Não tinha feito nada disso. Mas raciocinar não era tão singelo.
—Como sei que não está jogando comigo, esperando a que baixe o guarda e que confie totalmente em ti para me matar? Apenas te conheço.
Alfonso fez uma pausa, esses insondáveis olhos cor chocolate pareciam brocá-la com um olhar tenso e frustado.
—Não sou seu perseguidor. Não sou como esse bode. Se escutasse a seu coração, saberia.
—Alguma vez quiseste me fazer mal?
—Te fazer mal? —Imobilizou-a com um olhar sincero e ressentido—. Quem te ajudou a te liberar do atirador? Quem a colocou a salvo?
Lhe respondeu com um silêncio significativo, enquanto os pensamentos se amontoavam em sua mente. Estava claro que Alfonso não lhe tinha feito mal, apesar das múltiplas oportunidades que tinha tido. Tinha-a ajudado no Lafayette, sabia. O que não sabia era por que.
—Maldita seja, o que tenho feito para que desconfie de mim? —exigiu-lhe ele—. De quão único sou culpado é de tentar que reconheça quem é em realidade, algo que te empenha em não querer saber.
—Faz três dias nem sequer sabia seu nome —lhe gritou Anahí à cara—. E agora... supõe-se que tenho que deixar minha vida e minha sexualidade em suas mãos? Quantos homens arriscariam sua vida para ajudar a uma desconhecida?


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Autor(a): annytha

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—Isso é algo que um soldado faz todos os dias, Anahí. —Agarrou-lhe os pulsos com força—. É o que a joga para proteger aos cidadãos de seu país, gente a que não conhecerá nunca. Fui soldado muitos anos para trocar agora. Depois me converti em guarda-costas. Não podia estar ali e observar como lhe matavam. A branca neblina do pânico começou a abandonar a mente da Anahí en ...


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Comentários da Fanfic 417



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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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