Fanfics Brasil - 5° Capítulo Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 5° Capítulo

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  Alfonso Herrera
curvou protetoramente seu corpo envelvendo a pequena forma feminina da Anahí e
utilizou a mesinha de ferro para protegê-la quando soou outro disparo. A seu
redor os clientes da cafeteria começaram a gritar e a correr apavorados.
Amaldiçoou entre dentes enquanto ela se estremecia violentamente em baixo dele.


  Maldita
seja! Tinha a vingança ao alcance de sua mão, e passava isso. Não poderia
atirar-se à mulher de seu inimigo até fazê-la gritar seu nome se ela morria.


  A fúria
o invadiu, mas que alguém estivesse frustrando sua vingança não era a única
razão de sua ira. Não, estava absolutamente furioso de que algum idiota tivesse
infundido tal pavor a essa pequena mas vibrante mulher.


  Não ia
negar que tinha enganado a Anahí para utilizá-la, mas não pensava lhe fazer
danifico. Justamente o contrário. Pensava descobrir o que a excitava e assim
poder cumprir cada uma de suas fantasias até que todo o corpo de Anahí vibrasse
de satisfação.


  Até que
já não lhe interessasse Christopher Uckermann e abandonasse a esse filho de uma
cadela.


 
Entretanto, o estúpido que empunhava a arma tinha outras intenções, como
lhe colocar uma bala na cabeça.


  Anahí se
voltou a estremecer. Conteve um grito. Alfonso a estreitou com mais força, apertando-a
contra a mesinha de ferro. Salvá-la era algo instintivo. O perigo era seu
trabalho. Uma necessidade. Christopher Uckermann lhe tinha traído três anos
antes, e Alfonso pensava lhe devolver a humilhação. Mas não estava disposto a
permitir que Anahí morresse.


  -Vou
pôr- te a salvo -lhe sussurrou ao ouvido.


  O
instinto lhe ameaçava a tirar a pistola e devolver os disparos. Mas havia muita
gente ao redor para correr o risco. E daria a Anahí um susto de morte.


  E ela já
estava morta de medo, maldita seja. Anahí sorria ante a câmara para ganhar a
vida, não esquivava balas.


  Quando o
garçom tinha levado o envelope à mesa e tinha observado como a cor abandonava o
rosto da Anahí, deixando-a pálida como o giz quando as murchas pétalas de cor
rosa tinham caido de suas mãos, ele tinha cheirado seu medo. Ao captar o brilho
do sol no canhão de uma arma no telhado da frente, Alfonso não tinha duvidado a
respeito do que ia ocorrer.


  Odiava
não haver-se equivocado.


  Olhando
a cadeira que Anahí tinha ocupado momentos antes, observou os buracos que
tinham deixado as implacáveis balas. Amaldiçoou de novo.


  Debaixo
dele, Anahí tentou incorporar-se. Alfonso a deteve.


  -Não te
levante!


  -Tenho
que ir. Fugir, t-tenho que me esconder.


  Um
rápido olhar ao telhado de  frente lhe
indicou que o atirador tinha desaparecido. Ou isso ou estava procurando uma
localização melhor aproveitando o caos. O que os convertia em uns alvos fáceis,
por isso devia tirar a Anahí dessa área descoberta o mais rápido possível.


  -Tenho
que te pôr a salvo -insistiu Alfonso, ajudando ao Anahí a ficar em pé-. Está
ferida?


  Ela se
impregnou de novo o chapéu e se assegurou o cachecol que lhe cobria o cabelo.


  -Não.


  -Então
corramos!


  Agarrou
sua gelada mão na sua, cobrindo-a por completo. Maldição, era uma mulher
diminuta, muito mais pequena do que um poderoso nome como Anahí fazia supor.


  Correndo
tanto como o permitiam as pernas, Alfonso arrastou ao Anahí detrás de si,
serpentiando detrás das mesas que estavam viradas  acima para ouvir mais disparos. Conduziu-a
para a parte de trás da cafeteria, e a empurrou para que dobrasse a esquina do
edifício, urgindo-a sem palavras a continuar. Ela o fez, enquanto se agarrava
firmemente o chapéu com a outra mão. Alfonso olhou com o cenho franzido por cima
do ombro de Anahí. Não havia maneira de saber se o atirador seguia entre a
multidão, mas devia supor que sim. Mais valia acautelar que curar.


  -Aonde
vamos?


  Alfonso
não respondeu; estava muito ocupado improvisando um plano. Em silêncio,
conduziu-a pelas ruas, metendo-se nos becos. Ouviram-se mais disparos. Uma bala
lhe assobiou junto à orelha, e soltou uma maldição. Se esse filho de uma cadela
tocava um só cabelo da Anahí, Alfonso ia mata-lo com suas próprias mãos.


  Entraram
em uma loja abarrotada, e quase se chocaram contra uma anciã. Ao tornar-se a um
lado para que a carrancuda avó e seu andarilho pudessem passar, perderam uns
preciosos segundos.


  Logo que
tiveram via livre, Alfonso voltou a tomar a pequena mão da Anahí e atirou com
força dela, obrigando-a a correr de novo. Saíram pela parte traseira da loja a
um beco escuro e estreito. Graças a Deus conhecia aquele lugar como a palma de
sua mão.


  Ouviram
de novo uma série de disparos, esta vez da parte dianteira da loja pela que
tinham saído.


  Maldição!


  -Temos
que seguir, cher.


  Ofegante
e suarenta, ela simplesmente assentiu com a cabeça e ajustou seu passo ao dele.


  Ao final
do beco, chegaram a uma porta metálica grafite de negro e com umas letras
vermelhas onde se podia ler As Sereias Sexys. Inclusive com a porta fechada,
sentia-se a vibração da música e da multidão em seu interior... apesar de que
só eram as três  da tarde.


  Por
experiência, Alfonso sabia que a porta estaria fechada com chave.


 
Levantando um punho, golpeou a porta com todas suas forças, sem lhe
importar fazer uma amolgadura. Enquanto esperava, olhou por cima do ombro para
ver se os seguiam.


  Soou um
novo disparo, fazendo saltar lascas dos tijolos a uns vinte centímetros do
ombro de Anahí.


  Lançando
um rápido olhar ao beco, amaldiçoou entre dentes. Estava cheio de cubos de lixo
e de sujeira, muitos lugares para que se escondesse o atirador.


  -Filho
de uma cadela! -Golpeou ruidosamente a deteriorada superfície metálica outra
vez-. Que alguém abra esta maldita porta.


  Por fim,
uma loira oxigenada, conhecida do Alfonso, abriu a porta.


  -Alfonso.
Que diabos te passa?


  Ele
empurrou a Anahí ao interior, e a seguiu a um armazém lotado de latas vazias de
cerveja.


  -Há um
atirador nos espreitando. Necessito sua ajuda.


  Havia um
cavalinho de madeira e uma vara justo ao lado da entrada. Ao parecer, Angelique
acabava de atuar.


  Fechou a
porta de repente e observou de novo o quarto em penumbra iluminado por uma
única lâmpada vermelha e decorado com pintura negra descascada. Uma magra porta
separava essa área do cenário e da retumbante música do clube.


  -Um
atirador? Céu Santo... a quem encheste o saco esta vez?


  -Alyssa,
esta é Anahí -gritou para fazer-se ouvir por cima da música-. É apresentadora
de um programa na televisão por cabo...


  -É Anahí
Portilla! eu adoro Me Provoque!


  Anahí,
que  tinha tirado os óculos de sol,
estendeu a mão para a Alyssa. Hum, olhos azuis e avermelhados,  pele branca... não era o tipo do Christopher.
Supôs que teria trocado de gostos.


  Alfonso
falou entre dentes.


  -Então
acerto ao supor que você adorará me ajudar a mantê-la com vida o tempo
suficiente para que possa fazer mais programas. O atirador ia  por ela. -Alfonso se voltou para o Anahí-. Anahí,
esta é Alyssa Devereaux, a proprietária de Las Sereias Sexys. O mais famoso, ou
infame, conforme se olhe, clube de cavalheiros do sul da Lousiana.


  A
pequena mulher do Christopher lhe dirigiu um débil sorriso, tentando por todos
os meios não cravar os olhos na espessa maquiagem da Alyssa, nem na saia
indecente, nem nas botas de piranha. Não havia nada sutil na Alyssa. Ainda se
vestia como uma stripper, embora fazia anos que não dançava em público. Era
capaz de sugar o  pênis de um homem como
se tentasse tragar o trinco de uma porta. Tinha um vocabulário pior que o seu.
Mas também tinha um grande coração.


  Alyssa
faria uso dessa língua viperina que tinha para lhe arrancar a pele das bolas se
soubesse que Anahí não era uma cliente a não ser um meio para vingar-se. E
embora regese um local onde as mulheres 
tiravam a roupa para excitar aos homens, não permitia que ninguém se
passasse da raia com as garotas que estavam sob seu teto. Alfonso planejava
passar-se da raia em todos os sentidos.


  -Por que
lhe disparavam? -Perguntou- Alyssa a Anahí com o cenho franzido.


  -Essa é
uma boa pergunta -respondeu Alfonso, lançando a Anahí um olhar implacável, uma
dessas olhadas que esperava que a persuadisse de dizer a verdade. Ainda não
tinha tido a oportunidade de estabelecer sua autoridade. Ela não tinha motivos
para confiar nele. Maldita seja, umas horas mais, e teria conseguido
leva-la  à cama, penetrar em seu corpo,
estabelecer sua dominação. Tinha estado seguro de que ela ia aceitar sua ajuda
com o programa. Tal e como estavam as coisas, já não estava seguro de nada.


  Não era
assim como tinha previsto a vingança.


  -Alfonso?
-Ela pronunciou seu nome com insegurança, com uma voz tremente.


  Não
gostava  nada de ouvir o medo e a cautela
em sua voz. Preferia um «senhor» envergonhado dessa boca provocadora enquanto
se esforçava em aparentar indiferença.


  Mas já
chegariam a isso, assim que tivesse solucionado toda essa merda.


  -Anahí,
vai me dizer o que está passando, cher?


  Sua pele
ainda estava pálida, especialmente pelo contraste com o casaco escuro e o chapéu,
muito grandes para seu pequeno corpo. Estava morta de medo, mas ainda assim
conseguiu assentir com a cabeça. Alfonso soltou um suspiro de alívio.


  -Faz
aproximadamente três meses, alguém começou a me enviar cartas com minhas fotos
em diferentes lugares, a maioria das vezes em lugares públicos. Resultava
estranho, mas não ameaçador. Faz umas cinco semanas, começou a me mandar fotos
do interior de minha casa, tomadas através das janelas. Inclusive enviou uma
que tomou da garagem enquanto eu saía com o carro. Asseguro-te que está
zangado. Não sei por que. Vim a Houston para estar com um amigo e fugir dele.
-Suspirou profundamente e continuou-: Me seguiu. Não soube até ontem quando
recebi isto.


  Anahí  abriu a cremalheira do casaco  justo para tirar um envelope dobrado de uma
enorme bolsa que tinha cruzado envelope ao peito. O passou ao Alfonso com uma
mão tremente.


  Com a
tensão lhe atando as vísceras, Alfonso o abriu. As fotos caíram em suas mãos. Anahí
em um aeroporto, vestida com uns jeans de cintura baixo, uma camiseta enorme e
o cabelo oculto sob uma bone de beisebol. Só reconheceu seu perfil, o teimoso
queixo, as sardas que lhe salpicavam o nariz e que lhe faziam perguntar-se até
onde se estenderiam. Faziam-lhe sentir o amalucado impulso de olhar  às unir entre si.


  Na
seguinte aparecia ela lendo uma revista sentada no pácara. O rosto ficava
oculta pela revista.  Só via suas mãos, a
capa do People e as delicadas sardas que lhe salpicavam os braços... e o
nascimento dos peitos, quase visíveis sob o magro tecido de um Top branco, com
uns mamilos da cor das cerejas amadurecidas que lhe faziam a boca água.


  Do  momento em que tinha ouvido os rumores de que
era a noiva de seu antigo camarada Christopher, havia-se sentido intrigado.
Falar com ela no chat só tinha incrementado esse interesse. A Anahí dessas
fotos, a Anahí de carne e osso, inchava seu membro. Não podia esperar a tê-la
pronta em sua cama lhe rogando que lhe permitisse gozar... cumprindo assim sua
vingança.


  Mas
havia algo nela. Algo que lhe resultava extremamente familiar. Sentia-se como
se a conhecesse, como se a tivesse visto antes e não só nas fotos que havia na
Web de seu programa. Encontraram-se em alguma ocasião? Não, teria recordado a
uma mulher como Anahí. Havia algo nela... Já o averiguaria.


 
Consumido por uma crescente luxúria, Alfonso agarrou a última foto e
ficou paralisado. O sempre elegante Christopher Uckermann com um traje de
desenho lhe dava as costas à câmara enquanto se inclinava para beijar a Anahí. Alfonso
podia ver só a metade das pernas femininas nuas sob a seda verde e o encaixe
negro, e os braços levemente sardentos com que rodeava o pescoço do Christopher.
A imagem lhe contraiu o ventre.


  E a nota
rabiscada, com esse tom ameaçador e possessivo não fez nada para que  relaxasse.


  A última
foto, a da Anahí em papel de esposa despedindo-se de seu marido antes de que
ele partisse ao escritório, também confirmava que Anahí Portilla era a mulher
do Christopher Uckermann. Ela seria o pagamento que cobraria a seu velho amigo
por lhe cravar uma adaga nas costas. Tinha que manter a Anahí com vida e não
delatar-se ao fazê-lo.


  -Este
perseguidor te seguiu de Los Angeles? -perguntou-lhe.


  -Sim. -A
voz ainda lhe tremia.


  Alfonso
suspirou.


 
-Obcecado e doente. Não é uma boa combinação. Está claro que é preparado
se pode  tirar estas fotos sem que você
se inteire. E sabe dirigir as armas. Não acredito que possa sair daqui ilesa, Anahí.
Necessita ajuda. E eu  posso te ajudar.


  Ela
vacilou, logo falou com uma voz surpreendentemente rouca.


 
-Salvaste-me dessas balas que provavelmente me teriam matado. Não posso
te pedir que te arrisque...


  -Não me
pediste isso, eu me ofereci. -Estava claro que esse filho de uma cadela
conhecia a casa do Christopher, e Anahí não parecia a classe de garota que
soubesse empunhar uma arma nem parecia dominar técnicas de defesa pessoal. Era
sua missão mantê-la com vida-. Anahí, eu sou guarda-costas. Não ficarei quieto
vendo como lhe matam quando te posso tirar daqui de uma vez.


  -Quanto?


  Jesus,
alguém lhe tinha disparado e ainda queria falar de dinheiro?


  -Por
conta da casa.


  A
surpresa a deixou boquiaberta.


  -Por
que?


  Ele se
encolheu de ombros com despreocupação.


  -Se te
matar, não terei meus quinze minutos de glória.


  Ela
levantou esses avermelhados olhos azuis para ele e lhe dirigiu um olhar cínico.


  -Sério.
Está claro que não te interessa a fama.


  Assim
que ela suspeitava que lhe interessava outra coisa. Mas Alfonso ainda queria
que ela o olhasse com esses inocentes olhos azuis enquanto lhe insuflava um
pouco de lógica. Podia estar louca e negar que necessitava ajuda. Mas também
entenderia por que o fazia.


  Ele era
um perfeito estranho... e não era quão único a fazia vacilar. Apostaria todo
seu dinheiro nisso. Pelo pouco que tinham falado antes de que aparecesse o
franco-atirador, deu-se conta de que Anahí sentia interesse por ele. E de que
sentia curiosidade por suas inclinações sexuais. Mais curiosidade da que
mostraria alguém que só estivesse investigando para um programa de televisão. O
reticente desejo de Anahí o excitava como não o tinha feito  em muito tempo.


  -Isso
não troca o fato de que me necessita. O atirador sabe que agora está no
edifício. Assim não pode sair. Eu posso te tirar daqui.


  Anahí
apertou os dentes. Alfonso observou como lutava para não negar-se. Não o fez, o
que provava uma vez mais o quanto pronta que estava


  -Como?


 
-Vestirá-te como Alyssa. Ela te proporcionará a roupa adequada.


  -E
também precisará maquiar-se -destacou Alyssa-. Eu não tenho sardas, Alfonso.


  Um
rápido olhar a Anahí demonstrou que não levava nem rastro de cosméticos em sua
pálido rosto.


  -Sim, é
obvio. Faz-o.


  -Não.
Isto não funcionará -protestou Anahí.


  -Tem uma
idéia melhor, uma que não termine contigo dentro de uma caixa de pinheiro?


  Enquanto
esperava que ela admitisse a verdade, que não podia permitir o luxo de rechaçar
sua ajuda, Alfonso observou a Anahí. De perto, podia ver seus harmônicos
rasgos, a boca plena, uma cútis de porcelana que estava muito branca pelo medo.
As sobrancelhas arqueadas tinham uma cor imperceptível baixo essa luz. Baixo
essa cútis tão branca, o cachecol, o chapéu e o enorme casaco, suspeitava que
seria formosa. O filho do senador Uckermann não se conformaria com menos.


  Anahí
suspirou.


  -Não me
ocorre nada.



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Autor(a): annytha

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ayaremember pois acho que devem comenta mais aqui, bueno eso digo yo!!!!! ah adoro seus comentarios poxa, me divirto muito, e concordo com vc, se magoa dona Anahi eu ajudo vc a dar uma taca no Herrera!!!besos!!!   -Isso é o que eu dizia. Alyssa, leva-a acima e lhe ponha algo ligeiro. Tem alguma peruca?   -Sim. -A loira oxigenada assentiu com a cabe&ccedi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 417



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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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