Fanfic: Dominada pelo Desejo
Anahí apertou a mandíbula, lutando por conter as lágrimas. E ele não queria que o fizesse. Era o momento de desafogar-se e chorar de uma vez por todas. Depois, quando estivessem fazendo o amor, não haveria tempo para lágrimas.
—Me diga —a persuadiu—, não passa nada.
—É que não podia me tirar sua voz da cabeça. —Então foi incapaz de conter-se mais. As lágrimas alagaram seus olhos e escorregaram por suas bochechas, uma atrás de outra. Anahí inspirou entrecortadamente—. Durante muito tempo, segui ouvindo sua voz em minha cabeça me dizendo quão depravada era. Que não era normal..., que estava transtornada. Que era uma puta.
Se esse imbecil estivesse ali agora mesmo, nem sequer Deus poderia havê-lo salvado da fúria do Alfonso. Andrew quase tinha destroçado a sexualidade dessa formosa mulher para seguir mentindo a si mesmo. Já trataria com ele mais tarde. Alfonso se asseguraria disso. Agora, Anahí lhe necessitava.
—Não é nada disso. —Enxugou-lhe as lágrimas com os polegares, logo lhe beijou as bochechas úmidas —. Acaso vocês gostavam da mesma pizza?
Ela franziu o cenho.
—Nem sequer gostava da pizza.
—Definitivamente, a esse cara acontece algo estranho.
Anahí riu entre lágrimas, e Alfonso lhe beijou essa boca doce e torcida.
—Minha opinião, cher, é que nem todo mundo tem o mesmo gosto. O da pizza é possivelmente um exemplo muito simples, mas o entende, verdade? Não deixe que sua voz volte a entrar em sua mente.
Outra ordem, e muito mais severo. Ele não esperava que lhe fizesse caso por completo nesse momento. Mas se conformaria colocando sua própria voz na mente da Anahí e expulsar a do idiota do Andrew.
—E logo estava minha mãe. Pouco depois de romper o compromisso, veio a me visitar para me consolar. Encontrou alguns de meus livros. Livros sobre Dominação e Submissão...
—Cher, as mães não querem nem pensar que seus filhos praticam o sexo, e muito menos do bom.
Anahí lhe olhou com os olhos cheios de lágrimas e assentiu.
—Foi terrível. Cresci em uma casa muito religiosa. O sexo era algo sujo para minha mãe, algo mau. Dizer que se escandalizou com minha biblioteca privada seria ficar torta. —mordeu-se os lábios quando novas lágrimas ameaçaram derramando—. Me chamou do mesmo que o Andrew. Anormal..., depravada.
E ouvir-lhe a sua mãe tinha feito mal. Alfonso podia ver a tortura pelo que tinha passado.
—São uns ignorantes e uns reprimidos —lhe assegurou Alfonso—. Nenhum dos dois compreende o profundo vínculo de confiança e compreensão que implicam as relações de Dominação e Submissão. Você sim o entende. Leva anos buscando-o sem ser consciente disso. Agora que o encontraste, é muito esperta para deixá-lo escapar, verdade?
Houve uma imperceptível vacilação. Uma muito pequena. Já o pagaria mais tarde com seu traseiro, não porque ele não entendesse suas dúvidas ou porque ela precisasse pensar atentamente as coisas, mas sim porque tinha que começar a associar sua culpabilidade com conseqüências desagradáveis.
Ao final ela assentiu com a cabeça.
—Está disposta a aceitar ser quem é de verdade?
Anahí vacilou de novo. Tragou saliva. Mas assentiu com a cabeça.
—Sim.
Alfonso se levantou da cama, lhe dirigindo um olhar que exigia reconhecimento e obediência. Inclinou-se para recuperar a lingerie que antes tinha deixado cair no chão com um desenho intrigante que morria por voltar a explorar. Pô-la nas mãos da Anahí.
Os olhos abertos e úmidos da Anahí eram como um farol azul, que brilhavam com vulnerabilidade. Ela parecia uma criança com o rosto sem maquiar e manchada de lágrimas. Maldição, esforçou-se em tratá-la com suavidade, como se fosse a romper em mil pedaços. Tinha chegado o momento de ajudá-la a recompor-se, de que confiasse nele.
Anahí tomou a mão e entrelaçou seus dedos com os dele. Quando ele estendeu a outra mão para lhe acariciar a bochecha, Alfonso viu algo novo em seu rosto. Viu determinação.
Nesse momento, permitiu-se esboçar o sorriso que tinha contido antes.
—Volta a te pôr isto, junto com as meias negras. Vêem ao meu quarto de jogos dentro de dez minutos. Estarei-te esperando.
Quadrando os ombros, Anahí elevou a mão ante a porta negra e chamou. O som ressonou no corredor escuro. Não ia pensar se estava fazendo ou não o correto. Não ia pensar mais nem no Andrew nem em sua mãe. O que eles opinassem não tinha importância. Não deixaria que a tivesse.
Alfonso lhe tinha aberto os olhos.
Sua mãe se converteu em uma mulher murcha e amargurada, no momento em que John Anahí Uckermann lhe rompeu o coração. E quanto ao Andrew, deu-se conta de que era um ser frustrado. Andrew tinha convertido a angústia em uma forma de arte. Não queria ser feliz, e o cumpria a todo vigor. Sua relação com ele sempre tinha sido uma montanha russa emocional, com escaladas e descidas em um só dia... em uma hora, se do Andrew dependia. O pessoas do programa de Me Provoque lhe tinha posto o apelido do rei do drama». Se havia sentido ameaçado ante qualquer alarde de força por parte da Anahí, ante qualquer opinião que ela expressasse. Negar a latente sexualidade da Anahí tinha sido sua maneira de conseguir que se sentisse tão frustrada como ele.
Sim, ainda podia ouvir suas vozes, suas calúnias, na cabeça. Mas não ia deixar que isso a convertesse em uma desgraçada. Embora Anahí ainda não estava completamente a gosto com sua sexualidade, suspeitava que com o passado do tempo e outro homem como Alfonso —ele não era dos que mantinham relações a longo prazo— superaria sua reticência.
Tentou ignorar a pontada que sentiu ao pensar em não ter ao Alfonso para sempre.
Assim que se concentrou em seu corpo. O ar fresco lhe roçava os mamilos expostos, o sutiens elevava seus peitos invitadores. Baixou o olhar à tanga de encaixe que nem sequer lhe cobria o traseiro nem lhe absorvia os sucos úmidos que escorregavam de sua vagina, estendendo-se pelo interior das coxas. Sentiu as ligas das meias que se ajustava a suas coxas, e enfatizava a parte de tecido que lhe cobria os cachos úmidos.
Estava nervosa, sim, mas muito mais excitada. E decidida a não examinar nem a julgar o que Alfonso e ela fizessem nessa habitação. Se a excitava e gostava, simplesmente o faria.
Tudo isso soava muito bem, mas não tinha nem idéia do que Alfonso podia querer ou exigir dela, e isso a fazia consciente da dor erótica e a necessidade que se estava originando em seu interior.
Alfonso abriu a porta vestido com umas calças de couro negro, e nada mais.
Olhou-a de cima abaixo, começando pela boca torcida que Anahí levava mordiscando-os últimos dez minutos, baixando logo pela pálida curva de seus peitos e a pele nua da barriga para centrar-se em sua entreperna coberta por encaixe de seda.
Anahí observou seu rosto. Seus olhos desprendiam calor. As firmes linhas de sua mandíbula estavam tensas. O olhar feminino descendeu pelos dourados músculos de seus ombros e pelo largo peito, e seguiu baixando até a grosa ereção que crescia a uma velocidade sem precedentes.
Apesar do nervosa que estava, Anahí sorriu.
—Não cante vitória tão cedo. Esta noite terá que ganhar meu pênis e seus orgasmos.
Seu sorriso vacilou. Se Alfonso o notou, não disse nada.
—Entra e sente-se sobre a mesa.
—Mas...
—Não fale a não ser que te dê permissão. Está claro? Nega ou assente com a cabeça.
Severo, intenso, formoso. Anahí deveria sentir-se furiosa por sua atitude arrogante. Mas só sentia curiosidade, umidade e desejo. E uma emoção eletrizante.
Assentiu com a cabeça.
Alfonso abriu a porta um pouco mais para deixá-la passar, e esse gesto lhe pareceu simbólico, o de uma porta que se abria para algo novo. Ela ia abraçar essa parte de si mesmo sem julgar-se, sem pensar no que diriam outros.
—Sente-se —ordenou ele—. Não voltarei a repeti-lo.
Anahí se obrigou a emprestar atenção. Já teria tempo depois para pensar. Agora era o momento de obedecer. Com rapidez, atravessou a estadia e deslizou o traseiro sobre a mesa, até ficar sentada. Cruzou as pernas, apertando as coxas com força para aliviar a dor, e esperou.
Com um olhar desafiante em seus olhos ardentes, Alfonso lhe colocou uma mão em cada joelho e lhe separou as coxas.
—Não cruze as pernas diante de mim. Quando estivermos sozinhos, quero que estejam bem abertas, indicando que está disponível e mostrando essa doce raxa molhada. Entendido?
Queria sentir-se zangada por lhe dizer como devia sentar-se de agora em diante. Era muito exigente. Autoritário. Mas era excitante ver como o olhar do Alfonso observava a carne molhada que acabava de expor, e que acariciava com os olhos. Uma nova e dolorida sensação pulsou em seus clitóris, e pulsou brandamente ao ritmo de cada pulsado de seu coração.
E ela entendeu. Por isso a excitava tanto submeter-se ao Alfonso. Ele estava pendente dela, concentrado em captar cada uma das sensações da Anahí. Enchia de tal maneira sua mente com aquela experiência sexual que era impossível que ela pudesse pensar em qualquer outra coisa.
Logo, Anahí sentiria todo o poder masculino, toda a testosterona e o controle enfocados em lhe dar prazer. Ante esse pensamento, ruborizou-se e quase se deprimiu.
E Alfonso nem sequer a havia tocado.
—Entendeste-o? —perguntou Alfonso, apertando os dentes.
Anahí assentiu em silêncio.
Ele se deu a volta para abrir algumas caixas do mostrador que tinha detrás. Meteu-se algo, que ela não pôde ver, no bolso da calça, logo se voltou para ela com algo brilhante e dourado nas mãos. Quando o sustentou em alto, viu que era uma grosa cadeia de ouro com um rubi em forma de coração. Era formoso. Impressionante. E muito grande para ser um bracelete. Embora muito curto para colocar-lhe no pescoço e que o pendente repousasse entre seus peitos. O que ia fazer Alfonso com isso?
—Se aceita te pôr isto, é que aceita ser minha. Só minha. No sexo, só fará o que eu te diga, quando eu o diga, como eu o diga e onde eu o diga. Se puser isto, a palavra «não» desaparece de seu vocabulário. Responderá-me sempre com um educado «sim, senhor».
Lhe acariciou com o rubi um mamilo nu e logo o outro. A fria gema lhe provocou uma quebra de onda de sensações que a obrigou a inspirar entrecortadamente.
—Pode falar. Me pergunte o que queira antes de responder.
Ser do Alfonso? Essa noite? Isso era o que estava dizendo? Não era possível que esse homem se estivesse referindo a algo duradouro.
Anahí se umedeceu os lábios ressecados. Estava excitada e muito necessitada.
—Não tenho perguntas, senhor. Quero ser tua.
O pulso se disparou na base do pescoço do Alfonso. Ele tragou saliva. A noz oscilou de cima abaixo. Isso significava algo para ele, e o fato de que não o pudesse ocultar lhe chegou ao coração. Mas o olhar da Anahí não se deteve aí, mas sim se deslizou pelos poderosos antebraços, que se incharam quando fechou os punhos e pelo tenso abdômen plano, que parecia estar contendo-se para não passar à ação, até chegar a seu membro. Jamais o tivesse acreditado possível, mas lhe pareceu ainda mais largo.
—Eu também o quero, cher. —O olhar sedutor do Alfonso parecia adorá-la.
Ao Anahí suavam as palmas das mãos. Desejou apertar as coxas para aliviar o novo batimento do coração que ele tinha provocado. Mas não se atreveu.
—Entendeste com claridade que, assim que ponha isto, será minha para que jogue contigo, castigue-te, atormente-te ou possua a vontade?
«Sim. Maravilhoso. Date pressa». A espera a estava matando. Com rapidez, ela assentiu com a cabeça.
—Entende que seu corpo me pertencerá?
Ela assentiu de novo.
—Que no momento em que te indique que quero usar sua boca, seu sexo, seu rabo tem que assumir a posição que te peça, custe o que custar?
Anahí vacilou um momento, logo assentiu com a cabeça. Desconhecido-o, o sexo anal, e qualquer outra coisa que ele pudesse imaginar, não a preocupavam. Tinha que confiar em que Alfonso se ocuparia de tudo. Deus sabia que essas palavras evocavam as fantasias mais profundas da Anahí, e apartavam a um lado suas reticências passadas e suas inibições.
Dirigiu-lhe um olhar submissas com os mamilos duros como diamantes.
—Sim, senhor.
—Eu me ocuparei de ti. Tem que confiar em que saberei quando e como necessitará meu pênis. Em que compreenderei cada uma de suas fantasias e as farei realidade. Tem que confiar em que saberei quando necessita uma boa surra e quando que tome entre meus braços.
Tomá-la entre seus braços? Para que? Para apoiá-la? Para amá-la? Falava como se para ele houvesse algo mais além dessa noite. Como se todo isso fora a ser para sempre...
—Entendido? —sua voz foi suave, mas não por isso menos exigente.
Não realmente. Mas estava muito impaciente para perguntar.
—Sim, senhor.
Sem dizer nenhuma palavra mais, ele se colocou detrás dela e lhe grampeou o pendente ao pescoço. ajustava-se como uma gargantilha, cômoda e não restritiva. O rubi repousava justo no oco da base da garganta, e se esquentou com rapidez ante o contato com sua pele. Alfonso rodeou a mesa para olhá-la.
—Fica perfeita. —Com suavidade, roçou-lhe o pendente com um dedo.
Seu olhar jamais abandonou o seu. Nunca vacilou. Havia um mundo de promessas e pecaminoso domínio acumulado em seus olhos. Anahí tinha visto o Alfonso de muitas maneiras esses dias: zangado, dormindo, protetor, excitado. Mas jamais assim: tão possessivo e completamente decidido.
Anahí exalou um entrecortado suspiro de excitação.
—Perfeito —murmurou ele—. Tombe e mantenha abertas as pernas para que possa ver essa doce raxinha.
Anahí só vacilou o tempo suficiente para recordar-se a si mesmo que tinha ido ali para estar com o Alfonso, para experimentar tudo o que ele podia fazê-la sentir. Para aceitar sua sexualidade.
O olhar escuro e faminto vagou sobre Anahí, esquentando-a por todos lados. Lhe via enorme desde essa posição. Abatia-se sobre ela com os duros e firmes músculos de seu torso ondeando com cada respiração. Ao Anahí lhe secou a boca de repente.
Agora, tudo o que ela tinha que fazer era confiar a ele seu prazer.
Lentamente, Anahí fez o que lhe ordenava e apoiou as costas na mesa com as pernas abertas. Queria lhe perguntar o que tinha planejado para ela, para eles, mas sabia que não estava permitido. Tinha que confiar nele. Até agora lhe tinha crédulo sua vida, e ainda estava viva.
Possivelmente pela primeira vez, completamente viva.
Durante um comprido momento, ele não fez nada mais que contemplá-la, com seu escuro olhar penetrando em seu corpo e em sua mente. Anahí não poderia ter afastado o olhar dele nem que sua vida dependesse disso. Mas romper o vínculo entre eles era quão último desejava. Essa certeza a aturdiu e lhe estremeceu o coração. Deixou-a ofegante, em suspense. Atormentada pela antecipação. Esperando.
—Fecha os olhos.
OH, o que tinha planejado fazer? Se não podia ver o que tinha pensando fazer... Anahí não estava segura de poder dirigi-lo. Mas o peso da gargantilha que rodeava seu pescoço lhe recordou tudo o que tinha aceito. Alfonso arqueou as sobrancelhas negras, advertindo a de que não aceitaria nenhuma vacilação mais.
Com o coração acelerado, Anahí fechou as pálpebras, deixando de ver o Alfonso e algo que ele pudesse fazer.
Um momento mais tarde, algo sedoso e quente lhe roçou o rosto. Alfonso o ajustou sobre os olhos, logo o atou na parte de atrás de sua cabeça. Tinha-lhe enfaixado os olhos. Anahí tragou saliva. Deus, ele queria que ela estivesse completamente às cegas, que confiasse nele plenamente.
Anahí respirou fundo para tranqüilizar-se. Enfrentaria a isso com confiança e otimismo. Podia fazê-lo, apesar dos batimentos acelerados de seu coração.
Alfonso se inclinou para frente. Ela podia sentir seu calor e o maravilhoso aroma a almíscar. Tranqüilizou-a e ao mesmo tempo a fez ser mais consciente de si mesmo como mulher, inclusive se umedeceu ainda mais.
Seus lábios se posaram sobre os dela como um sussurro. Um roce divino, um sabor quente, um toque proibido de sua língua.
—Obrigado por confiar em mim.
Ela se relaxou na mesa e arqueou o pescoço para receber mais beijos.
Mas em seu lugar sentiu a presa de seus dedos em torno do pulso direito. Lhe levantou a mão, levando a uns centímetros mais à direita. Anahí sentiu o frio metal fechar-se em seu pulso com um estalo. Não lhe apertava. E entretanto a imobilizava. Não havia maneira de que pudesse mover esse braço. Alfonso repetiu o processo com o outro pulso. Logo lhe imobilizou os tornozelos da mesma maneira, assegurando-lhe aos lados da mesa com os joelhos dobrados e as coxas abertas.
—Com o tempo —murmurou ele— e, estou seguro de que com os castigos apropriados, aprenderá a confiar em mim como deveria.
A suave nota de censura reverberou no estômago de Anahí como uma advertência. Sem que o houvesse dito, soube que se merecia esse castigo agora.
Mesmo assim, a repentina palmada do Alfonso no montículo de seu sexo surpriendeu a Anahí. A sensação vibrou através dela, lhe baixando pelos lábios inferiores. Logo o batimento do coração se centrou em seus clitóris, embora não era doloroso. Sentiu que o desejo substituía a surpresa e a alagava imediatamente, com uma feroz necessidade que lhe esticou o corpo e se centrou entre suas pernas.
Alfonso repetiu a ação, mas esta vez com um pouco mais de dureza. O feroz batimento do coração se fez monstruoso, fazendo que se retorcesse sob sua presa. Anahí se mordeu os lábios para conter um gemido.
De novo, Alfonso lhe aplaudiu o monte de Vênus com mais força. A sensação a atravessou, reverberando em sua vagina. Era uma mescla de dor e prazer. A necessidade premente a pôs tão tensa que afogou qualquer pensamento. O gemido, que tinha estado contendo, escapou de sua garganta e rompeu o silêncio que havia entre eles.
—Outro gemido mais, e a dor será mais intensa que o prazer. Reservarei-me isso... a menos que vacile outra vez. Entendido? Nega ou assente com a cabeça.
O rouco som da voz masculina a alagou, provocando uma nova quebra de onda de excitação. O já tinha reduzido toda sua existência aos batimentos de seu coração, à pulsação de seu sexo, e ao vínculo que parecia existir entre eles.
Finalmente, deu-se conta de que Alfonso estava esperando uma resposta. Assentiu com a cabeça..
—Bem. Esta noite, prefiro te dar prazer que te castigar.
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Autor(a): annytha
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elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29
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elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26
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elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26
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elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26
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