Fanfics Brasil - 51 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 51

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O som de passos através do chão de madeira lhe indicou que ele se deu a volta e tinha cruzado a habitação. Partia? Não! Anahí tinha esquecido suas inibições, tinha decidido aceitar o que ele queria compartilhar com ela. Uma súbita desilusão a alagou, e tentou livrar-se das algemas de seus pulsos e tornozelos.
Logo o ruído de passos —que tinha certa cadência militar— anunciou sua volta.
—Não vai a nenhuma parte. Nem eu tampouco —lhe assegurou ele, colocando a palma da mão em seu estômago. A pele do Alfonso era como ferro candente, uma promessa de que a faria completamente dela.

Anahí se tranqüilizou, mais aliviada do que ela tivesse acreditado possível.
A língua molhada do Alfonso roçou a curva de seu peito. Um dedo seguiu o suave vale entre seus seios, logo, lentamente, introduziu-o sob o bordo do provocador sutiens, aproximando-se da sensível areola. Ela se arqueou em uma muda convite.
Ele a ignorou.
—Seus mamilos são de um rosa mais pálido que o rubor —murmurou, exalando seu quente fôlego diretamente contra um dos botões tensos—. Ficam de uma doce e intensa cor rosada quando está excitada.
Enquanto jogava com sua boca sobre seu peito, Alfonso voltou a mover o dedo, desenhando um círculo caprichoso sobre o seio.
—Suas sardas são fascinantes, passaria-me as vinte e quatro horas do dia procurando todas e cada uma delas para as lamber até que me suplique que lhe foda. Mas não agora.
Deus, suas palavras eram como aproximar um fósforo a um barril de pólvora. O batimento do coração que ele tinha provocado entre suas coxas se transformou em uma dor insuportável, tão forte que o suor começou a escorregar por sua frente. Encolheu os dedos dos pés ante a necessidade. Agora seus peitos estavam tensos, reclamando que ele fizesse algo —o que fosse— para aliviar o inclemente prazer que demandava o corpo da Anahí.
E só levava ali cinco minutos.
—Esta noite, minha missão será ver quão escuros posso chegar a pôr esses doces mamilos rosados.
antes de que Anahí pudesse sequer considerar o que queria dizer, a língua do Alfonso aguilhoou o duro topo uma vez, duas vezes. Torturou-a com ligeiras estocadas, fazendo que seu coração pulsasse a um ritmo acelerado. Dava a impressão de que tinha a intenção de matá-la muito lentamente. Anahí gemeu.
Alfonso chupou o pico sem piedade, como se queria tragá-lo inteiro. Seus dentes capturaram com força o mamilo da Anahí enquanto o sugava com a boca. A explosiva sensação —meio agradar, meio dor— atravessou seus peitos e se estendeu por todo seu corpo até que, como um relâmpago, estalou entre suas pernas.
Anahí ofegou. Em resposta, ele a mordeu com mais dureza e a chupou com mais força. A nova dor a bombardeou como se fora alfinetes gelados, que esticou seus mamilos ainda mais. Anahí se queixou.
—Agüenta a dor, cher. Agüenta-o por mim. Pode fazê-lo.

Por alguma razão, lhe decepcionar não era uma opção. Assentindo, Anahí apertou os lábios.
Alfonso colocou o mesmo mamilo de novo em sua boca, mordiscando-o outra vez enquanto o sugava sem piedade. A dor voltou a atravessar o corpo da Anahí. Esta vez, foi seguido por um surpreendente e delicioso estremecimento de prazer. O gemido que tinha solto antes se converteu em um gemido.
Ao dia seguinte teria os mamilos machucados, mas não lhe importou. O que ele estava fazendo, doía-lhe mas a excitava sobremaneira, a fazia tremer com uma erótica dor e uma ávida sensação sexual ao mesmo tempo.
Isto era tudo o que ela tinha sonhado; seus mais profundos e escuros desejos.
Um momento depois, Anahí sentiu a presa de seus dedos no outro mamilo e o atormentou sem piedade. Ele retorceu o duro broto, lhe arrancando outro gemido. O beliscão coincidiu com uma erótica dentada no mamilo que tinha entre os lábios.
Anahí ofegou.
—Isso é —a elogiou, aliviando-a brandamente—. Precioso.
Com o polegar, brincou com o molhado mamilo. Prazer, dor, prazer outra vez. Os limites se apagavam. Tudo o que ela sabia era que desejava que Alfonso a cobrisse, enchesse-a, fizesse-a gozar, fizesse-a dele; Deus a ajudasse para sobreviver a essa noite.
Levantando os quadris, Anahí se retorceu tentando atrai-lo, implorando em silêncio.
A risada retumbou no peito do Alfonso.
—OH, é obvio que me tenta, cher. Mas ainda não. Ainda fica muito por fazer.
Ela emitiu um novo gemido de protesto, até que um pouco afiado e metálico lhe beliscou o úmido mamilo. O gemido da Anahí acabou em um grito afogado que não pôde conter.
—OH, Meu Deus! —ofegou ante a dor.
—Sei. Respira fundo. Tenho o pressentimento de que acabará apreciando a dentada das pinças. Antes ou depois.
Não. Era terrivelmente doloroso, roçava o limite da crueldade. Anahí aspirou profundamente. Não lhe ajudou. Aspirou de novo.
Alfonso baixou a boca ao outro mamilo, com o que seus dedos tinham brincado previamente. Uma suave sucção, um suave roce. O contraste das sensações a mantinha em velo. O batimento do coração de seus clitóris pulsou de novo com intensidade. Sua vagina se contraiu com força, dolorosamente vazia. Anahí se arqueou. Retorceu os quadris com desassossego. O que lhe estava ocorrendo?
Jamais tinha estado tão excitada em toda sua vida.
A dor que sentia no outro mamilo começou a perder intensidade quando se acostumou à sensação. O aguilhão se acabou convertendo em uma pressão intumescida. E a atenção do Alfonso na dura ponta que tinha na boca se fez mais áspera.
—Alfonso! —gritou Anahí, cravando os dedos no couro negro que cobria a mesa.
Em um abrir e fechar de olhos, sua boca abandonou o peito e voltou a lhe dar uma palmada no monte de Vênus. Uma série de estremecimentos percorreram o corpo da Anahí como um grito. O clímax borbulhou entre suas pernas, e levantou os quadris para oferecer-se de novo.
—Não é assim como deve me chamar —grunhiu ele.
—Senhor —ofegou ela—. Senhor, por favor.
—Tomarei, mas não antes de que esteja preparado. Não até que você esteja preparada. Agora te cale antes de que me arrependa e lhe esquente o traseiro.
Suas palavras acabaram com suas esperanças de alívio. mordeu-se o lábio com força, tentando conter um gemido de protesto. Mas não serviu de nada quando Alfonso fechou os dentes em seu mamilo, mordeu-o e o chupou com dureza, lhe arrancando um gemido.
A voz do Alfonso vibrou profundamente em seu interior, reverberando em seus clitóris. Anahí estava sendo torturada no ponto do prazer. As assombrosas sensações se empilhavam uma sobre outra, afogando qualquer pensamento ou disconformidade. Estava mais dolorida do que nunca tivesse sonhado, mais do que tivesse acreditado possível. E ele nem lhe havia tocado a vagina nem a tinha penetrado.
Nesse momento, outra pinça lhe cravou no outro mamilo, afundando-se em sua pele e seu corpo reagiu com mais violência. Uma bola ardente de prazer se estrelou diretamente contra seus peitos, descendeu entre suas pernas, e se uniu ao incêndio que já a fazia arder. Se Alfonso a tocava ali, embora só fora uma vez, temia que sairia disparada como um foguete, por muito que lhe exigisse que contivesse o clímax. O orgasmo seria tão descomunal e puxador que a tragaria por completo. Anahí lutou contra isso, negando desesperadamente com a cabeça. Começou a transpirar. Agarrou-se à mesa com mais força.
O batimento do coração seguia crescendo e crescendo. Quando chegaria ao pico?
—E agora estes mamilos são de um dourado profundo e excitante, formosos —murmurou ele.
Anahí ofegava e gemia quando Alfonso lhe soltou os pulsos e os tornozelos. Ajudou-a a pôr as pernas —que pareciam de borracha— sobre o chão. De novo, ela se perguntou o que teria planejado ele, mas se deu conta de que não importava. Daria-lhe um assombroso prazer. E cedo ou tarde, ele faria estalar esse pulsado que palpitava em seu interior.
De boa vontade, abandonou-se a seus braços. Lhe inclinou a cabeça para trás e se afundou em sua boca com um beijo devorador. Um beijo faminto e possessivo. Anahí respondeu, saindo a seu encontro e entrelaçando sua língua com a sua.
—Desafia meu controle, cher, com somente estar assim, absolutamente formosa e submetida. Ninguém me tentou nunca tanto, nem com tanta rapidez —disse com voz rouca contra a garganta da Anahí, logo se moveu para lhe mordiscar o lóbulo da orelha—. Logo que posso esperar para me afundar em ti e te mostrar todos estes novos prazeres.
Com desassossego, Anahí trocou o peso de pé. Tampouco ela podia esperar a ter ao Alfonso enterrado profundamente em seu interior. Queria-o já. Nesse mesmo momento.
Alfonso a fez girar-se e lhe agarrou os borde da tanga de encaixe. A umidade que emanava de seu interior e que empapava o delicado tecido, estendia-se como um rastro pelo interior de suas coxas.
—Está tão suculenta como um pêssego doce e amadurecido —a elogiou enquanto a fazia inclinar-se sobre a mesa.
Ela gemeu quando as pinzas de seus mamilos entraram em contato com a superfície da mesa e um novo calafrio de dor percorreu suas costas e empapou seu canal, esticou-se, lutando consigo mesma, desejando meter as mãos entre as pernas para esfregar-se furiosamente o clitóris até fazê-lo explodir. Mas de maneira instintiva, sabia que isso teria como conseqüência um duro castigo. Com outro gemido, conseguiu controlar-se.
—Boa garota. Tão belamente submissas, cher. Quer que te possua?
Ao Anahí não importava o que tivesse que dizer se com isso conseguia que Alfonso a fizesse explorar.
—Sim —disse entre ofegos—. Sim, senhor. Por favor...
Ajoelhando-se, Alfonso lhe tirou a tanga, deslizando o tecido úmido por sua pele. Logo lhe algemou o tornozelo à perna da mesa e lhe lambeu a coxa enquanto subia, mais e mais perto do coração de seu batimento do coração. Ela ardeu com uma necessidade ofegante e gemeu quando a boca do Alfonso se aproximou de seu sexo.
Ele riu e se inclinou para lhe algemar o outro tornozelo, logo lambeu os sucos que escorregavam por suas coxas... mas não lhe concedeu alívio a sua empapada entreperna. Em seu lugar, apartou-se; o ruído de seus passos a avisou de sua retirada. Sentiu movimentos, o suave roce do plástico contra o plástico, a abertura de uma gaveta. Deus, por que Alfonso não se dava pressa?
—Ah, sim —resmungou ele, aparentemente satisfeito. Logo se voltou para ela—. Te ganhaste uma recompensa.
«Sim!» A emoção, a necessidade e o desejo ressurgiram ante suas palavras, ataram-se em seus clitóris e pulverizaram uma nova calidez em seu coração. Alegrou-se absurdamente de havê-lo agradado, e se sentiu muito orgulhosa consigo mesma por haver-se submetido por completo. É obvio, queria com todas suas forças essa recompensa.
Ouviu um sussurrou de roupas, que acrescentou sua antecipação. Nu. Ele tinha que estar nu. Retorceu o traseiro para atrair sua atenção.
—Excita-te que te elogie. —A falsa reprimenda veio acompanhada por uma repentina e dolorosa palmada em seu traseiro.
A risada que aparecia na voz do Alfonso lhe fez apertar os dentes.
—Estou perdendo a paciência e já perdi o senso de humor—protestou Anahí sabendo de que Alfonso se zangaria muito. Mas não podia deter-se. Tinha-a pressionado muito.
Alfonso não disse nada, simplesmente se aproximou um passo a ela e cobriu seu traseiro. Um inferno formado por músculo masculino e pele almiscarada a envolveu. A firme e grosa coluna de sua ereção lhe roçou a fenda entre as nádegas. Anahí voltou a arranhar a mesa acolchoada.
Por isso Alfonso lhe agarrou os pulsos e as algemou de novo.
Antes de que o ressonar do último estalo se apagasse, escutou-se o som de uma palmada em seu traseiro.
O ardor lhe esquentou a nádega e logo se estendeu até seu necessitado sexo. Ia seguir jogando com ela? Maldita seja, já tinha tido suficiente.
—Alfonso. Senhor... —corrigiu-se—. N-não posso resisti-lo mais. Por favor, tome.
—Quando eu queira e como eu queira —grunhiu ele, particularizando suas palavras com outra palmada.
Uma nova quebra de onda de calor se originou em seu interior, pondo fim a seu arranque de gênio.
De repente, Anahí sentiu que os dedos do Alfonso indagavam em seu traseiro, serpenteando entre suas nádegas e estendendo entre elas um líquido frio.
«Lubrificante? OH, Deus».
O batimento do coração ronronou com a força de um motor Indy 500. Essa mesma manhã lhe havia dito que ele tinha intenção de reclamar seu traseiro e iniciar uma larga cavalgada. Faria-o...?
A pressão de dois dedos lubrificados dentro de seu traseiro interrompeu a pergunta meio formulada. O estiramento e o ardor de sua carne apertada e virgem a alagaram. A pressão foi seguida por uma sensação de plenitude. E quando ele moveu os dedos em seu interior, seu corpo se opôs levemente, mas logo, o prazer anulou sua capacidade de raciocínio.
—Isso. —Alfonso lhe agarrou pelo quadril com a mão livre e a motivou a que saísse ao encontro dos dedos invasores.
Ela gemeu.
—Você gosta?
Quase sem pensar, quase contra sua vontade, ela disse ofegando:
—Sim.
Os dedos se detiveram.
—Sim?
—Sim, senhor.
—Excelente. Vejamos o molhada que está.
Alfonso apartou a mão de seu quadril e rodeou com ela o corpo da Anahí, procurando o nó inchado e duro de seus clitóris.
Ela gritou quando os dilaceradores estremecimentos atravessaram seu ventre com esse simples toque.
Os dedos penetravam em seu traseiro e esfregavam seus clitóris. Sentiu que o sangue lhe amontoava entre as pernas, e que o prazer ameaçava escapar a seu controle. Tentou contê-lo, mas não foi capaz. Sentiu os primeiros estremecimentos do orgasmo.
E Alfonso também.
—Nada de gozar—lhe ordenou, apartando os dedos de seus clitóris e de seu ânus.
—Senhor, por favor. Por favor!
—Quando implora tão docemente, como posso me negar? —murmurou-lhe no ouvido—. Mas devo...
Ele se retirou um momento, e ela lamentou a perda de sua carne quente contra a dela, do calor desse corpo penetrando em sua pele. Um rasgão, um estalo. Anahí se deu conta de que tinha pego uma camisinha. Graças a Deus!
Mas só teve um momento para celebrá-lo antes de que lhe abrisse as nádegas e de que ela sentisse o enorme glande de seu lubrificado membro contra o ânus.
—Empurra e me coloque em seu interior. Farei que goze de tal maneira que gritará até ficar ronca.
«Sim. Por favor, sim!»
Anahí jogou os quadris para trás, empurrando. O grosso glande se deslizou em seu interior, pressionando e queimando. Doía. OH, Deus... não ia funcionar, não entraria. Cada vez que ele se movia, inclusive cada vez que respirava, a dor a percorria dos pés a cabeça. Com desespero, arranhou de novo a mesa, gemendo.
Logo, ele se deslizou depois do apertado anel de músculos e penetrou em seu interior lentamente. Muito lentamente. Anahí ofegou quando o introduziu um centímetro mais em seu corpo, cada vez mais profundo, em um percurso aparentemente interminável, prazer e dor a um mesmo tempo.
Quando ela já estava nas pontas dos pés, quando pensava que não poderia albergar nem um centímetro mais do pênis do Alfonso, Anahí sentiu o roce suave de seu testículo contra suas nádegas. Tinha-o dentro por completo.
—É muito estreita —gemeu ele—. Me vais fazer perder o controle cada vez que respire.


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Autor(a): annytha

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diou: que bom que ta gostando, capitulo dedicado a vc, besos!! Anahí certamente assim o esperava. Esse orgasmo pendente ainda borbulhava sob a superfície de sua pele, esperando um roce mais em seus clitóris, uma larga investida de seu pênis. Mas Alfonso conteve os quadris da Anahí com dedos insistentes, respirando fundo uma vez e logo outra. —Não vou durar muito ...


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Comentários do Capítulo:

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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