Fanfics Brasil - 56 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 56

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diou gracias pelos comentarios bebe, capitulo dedicado a vc!!!

A brevidade e a ousadia dessas palavras a deixaram gelada. Tinha que ser Reggie. Anahí se cobriu a boca com a mão e sentiu que lhe tremiam os joelhos.
Deke a agarrou antes de que suas pernas cedessem e caísse ao chão. Alyssa apareceu diante dela com a preocupação e a confusão refletidas em seu rosto.
—Deixa que chame o Alfonso. Tem que saber isto.
—Não, não tem por que sabê-lo. —Anahí apartou o olhar, contendo as lágrimas que apareceram de repente em seus olhos.
Alyssa se aproximou dela e lhe levantou o queixo com uma mão surpreendentemente forte apesar dessas largas unhas com manicura francesa.
—Bom, agora sim que vou chamar lhe para lhe jogar uma boa bronca. Como diabos te tem quebrado o coração em tão somente três malditos dias?
—Não acredito que seja unilateral —esclareceu Deke.
Deke estava equivocado, resolveu Anahí. Já tinha ouvido bastante desses dois.
Anahí se separou deles e se dirigiu à porta. Estava cansada e zangada. Queria dar uma ducha e dormir profundamente. Mas até que não saísse dali, não conseguiria fazer nenhuma das duas coisas.
Se Reggie tinha conseguido lhe entregar esse envelope a Alyssa, queria dizer que ele ainda estava resolvido a matá-la. O mais provável era que estivesse por ali. Sabia com quem e quando tinha deixado o clube. Razão de mais para não ficar com o Alfonso, para procurar um novo guarda-costas.
Tinha que sair dali JÁ.
—Me dê a maldita bolsa! —gritou—. Vou partir.
Alyssa levantou as mãos em um gesto de rendição e voltou para o escritório, levantou-se a prega da minissaia, revelando um jogo de ligas negras. De um laço de cetim dourado pendurava uma pequena chave oculta debaixo do liga. Atirou do laço e a chave caiu em sua mão.
Dirigindo um olhar zombador ao Deke, Alyssa fechou o punho sobre a chave, alisou-se a minissaia e abriu a gaveta do escritório. Logo tendeu a bolsa ao Anahí.
—Deixa chamar o Alfonso antes de que vá.
—Estarei bem. Deke pode me acompanhar ao carro para recuperar minhas coisas e assegurar-se de que não me ocorre nada. Logo decidirei o que fazer.
Anahí não esperou resposta de nenhum dos dois. Saiu com rapidez do escritório e se dirigiu à saída traseira. Estava escuro. Podia esperar nas sombras do beco.
Uns momentos depois, ouviu o ruído dos passos do Deke a suas costas.
—Ficarei contigo esta noite, até que encontre um novo guarda-costas.
Para que logo dissesse ao Alfonso onde estava e viesse a lhe esquentar o traseiro por ter fugido dele?
—Me acompanhe só até o carro. Agarrarei minhas coisas e chamarei um táxi para maior segurança. A partir daí não serei tua responsabilidade.
—Se fizer isso, Alfonso me matará —resmungou.
—Se não o fizer, matarei-te eu. Retorcerei-te as bolas.
Embora Anahí era dolorosamente consciente de que não podia cumprir essa ameaça, sentiu-se aliviada quando Deke sacudiu a cabeça e suspirou.
Conduziu até o carro do Christopher, deteve-se o lado e se apoiou no volante.
—O que fez Alfonso esteve mau, Anahí. Não vou negar . Ele sabe. Mas esse idiota que te vigia é perigoso. E é possível que tenha pego um avião até aqui. Deixa chamar o Alfonso. Ele pode te proteger até...
—Maldita seja. O que é o que não entende?
—E se esse psicopata te encontra? Tentou te matar uma vez. Voltará a tentá-lo. Já viu essa nota.
—Sou uma adulta bastante inteligente. Posso me esconder sozinha esta noite. Amanhã já verei o que faço. Alfonso não é o único que pode me proteger.
—É quem mais se preocupa com você. Faria algo para te cuidar, inclusive daria a vida por ti.
—Todos os guarda-costas correm esse risco.
Deke assentiu com a cabeça.
—A diferença é que em nosso trabalho nos pagam por arriscar a vida. Mas Alfonso te salvaria sem pedir nada em troca.
—Não, não é assim. —Anahí negou com a cabeça, aborrecida pelo temor e a alegria que borbulhavam em seu interior—. Teria que me amar para...
—Ama-te.
«Seria possível?», sussurrou uma vozinha em sua cabeça. Uma entrevista tinha conduzido a seu acordo para protegê-la e logo a algo... mais. Viu-se bombardeada por imagens do Alfonso; protegendo a das balas, empalando-a contra a porta, brincando com seu avô, respirando-a a aceitar sua submissão e logo fazer que amaldiçoara suas fantasias quando a abandonou.
Alfonso não a amava. Deke estava equivocado e não ia convencer a do contrário.
Tirou-se o sueter do Deke, o devolveu e recolheu sua bolsa.
—Estarei bem.
—Não acredito que subir a este carro seja seguro. Sabe Deus o que esse lunático poderia lhe haver feito. Por que não deixa que te leve a algum lugar até que possamos examiná-lo?
E logo, assim que se desse a volta, diria ao Alfonso onde estava.
—Obrigado, mas chamarei um táxi.
Com um comprido suspiro de derrota, Deke apagou o motor do Hummer.
—Ao menos me deixe comprovar que esse bastardo não manipulou o carro.
Por muito que o desejasse, Anahí não podia discutir isso. Assentiu com a cabeça.
Deke desceu de um salto e rodeou o veículo para lhe abrir a porta. Agarrou-a pela cintura e a tirou do carro. Suas mãos demoraram para soltá-la.
—Está segura?
—Sim. —Tinha um perseguidor disposto a matá-la, mas poderia contratar a alguém muito grande e muito feio que velasse por ela, retornar a casa, e começar a rodar os novos programas de Me Provoque.
No olhar da Anahí apareceu um pouco parecido a uma gelada determinação.
—Não posso ficar.
Anahí procurou as chaves em sua pequena bolsa recém recuperada, e amaldiçoou entre dentes quando Deke se chocou com ela e esparramou a metade do conteúdo pela rua escura. Deus, é que não podia sair nada bem?

—Sinto muito. Tropecei. —Deke se inclinou e recolheu uma escova, a carteira, sua loção de mãos, e o colocou tudo de novo na bolsa—. Já está.
Anahí abriu o porta-malas do Christopher depois de que Deke tivesse comprovado o veículo por dentro e por fora, logo apagou o alarme. Com um suave juramento, ele chamou um táxi enquanto ela agarrava seus pertences do porta-malas.
—Obrigado. —Não obteve que sua voz soasse mais alta que um sussurro.
—Espero que voltemos a nos ver em outra ocasião.
Palavras sinceras. Não eram nada do outro mundo, nem tampouco um convite. Uma enorme quebra de onda de decepção a alagou.
Anahí assentiu e observou como o carro do Deke se afastava com lágrimas ardentes escorregando por suas bochechas enquanto a crua verdade se abatia sobre ela: jamais voltaria a ver o Deke. Pior ainda, nunca voltaria a ver o Alfonso. Só o conhecia desde fazia uns dias, mas se sentia como se estivesse deixando atrás uma parte de si mesmo, como se lhe tivessem arrancado o coração.
Perfeito. Assim era ela. Tinha tido que deixar ao Alfonso, para dar-se conta de que estava apaixonada por ele.
Graças a Deus o táxi chegou uns momentos mais tarde e a tirou de seu ensimismamento.


Exausta, Anahí inspecionou a enorme cama uso europeu de um bed & breadfast nos subúrbios de um povo, com a nécessare em uma mão e o portátil na outra. Tinha escolhido para passar a noite um pequeno vagão reconvertido em casinha que não era visível da estrada, e que tinha um jacuzzi e uma porta traseira por onde sair apitando em caso de que fosse necessário. Era um lugar solitário, com um patio com grades. O dono tinha jurado que ali jamais tinha ocorrido nada nos vinte anos que levava dirigindo o lugar e ao Anahí isso soou a glória bendita. Queria deitar-se e dormir uma semana inteira e essa noite, era precisamente o que pensava fazer.
Mas antes tinha que fazer umas quantas coisas.
Tirou o portátil, deixou-se cair na enorme cama e enviou um correio ao Christopher. Explicava-lhe o ocorrido com sua casa e prometia retornar a Houston para encarregar-se das reparações. Dizia-lhe que estava viva e segura e que Alfonso a tinha estado protegendo. Deu-lhe o nome do motel se por acaso podia entrar em contato com ela, e pouco mais. Como lhe explicar ao ultraresponsavel Christopher que estava sendo acossada por um desconhecido? Logo, depois de lhe suplicar que permanecesse a salvo no Iraque, agarrou o celular. Tinha lido na internet que algumas vezes enfrentar-se a um perseguidor com firmeza conseguia que este desistisse de sua perseguição. Talvez esse método sortisse efeito com o Reggie. Mas um olhar ao celular foi suficiente para saber que essa noite não ia poder chamá-lo. Seu telefone estava morto. Maldição!
Resignada, decidiu que teria que esperar à manhã seguinte, assim que se dirigiu ao banho para tomar uma ducha quente.
Vinte minutos e dois potes de xampu de amostra mais tarde, Anahí saiu do quarto encantado de banho.
Mas já não estava sozinha.


quem sera agora? e não percam:
As duas faces
Um sonho de amante


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Autor(a): annytha

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    -Alfonso? -O estômago lhe atou com força, logo caiu aos pés.   Ele estava justo na porta do quarto de banho, grande, forte e com vontade de brigar, lhe bloqueando qualquer via de escapamento. Anahí se umedeceu os lábios repentinamente secos. Qualquer pessoa que não o conhecesse diria que a expressão do ...


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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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