Fanfics Brasil - 58 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 58

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Logo lhe cobriu a boca com a sua, com um desejo urgente e exigente de uma vez. Com controle e mestria. Os frios lábios da Anahí se esquentaram sob seu tato com rapidez. Seu corpo se derreteu, esquentou-se e começou a lhe doer. O roce desses lábios, a dança sensual de sua língua, e de repente, todo seu ser se encheu do Alfonso; de seu aroma e da dura largura de seu peito, do sabor de sua boca e da forma em que a abraçava como se ela fosse... tudo para ele.
Com a respiração ofegante, Alfonso lhe deu um beijo ligeiro na comissura dos lábios e retrocedeu.
—Para você é importante essa fantasia?
Poderia prescindir disso? Não é que fosse tão importante. Depois de tudo, tinha prescindido disso durante anos, por que perseguir algo que ia causar mais desassossego? Por que arriscar-se a fazer mal a esse homem que já tinha sofrido o bastante?
—A verdade, Anahí. Não me diga o que crê que quero escutar.
Se lhe mentia, embora fora para não ferir seus sentimentos, castigaria-a severamente. A mensagem não tivesse podido ser mais claro nem que o tivesse anunciado com um letreiro de néon.
Anahí cruzou os braços sobre o peito. Era tão importante? Suspirou e tentou esclarecer essa confusão.
Bem, não tinha tido mais que relações penosas desde que começou a ter encontros. E Alfonso tinha sabido por que do primeiro momento em que a viu: Anahí não tinha escutado suas necessidades, não lhe tinha dado a seu corpo o que necessitava para obter prazer. Sacrificou-se, negando e enterrando esses desejos pelo bem dessas relações. E o único que tinha conseguido em troca de ignorar sua natureza submissas era estragar essas mesmas relações.
Havia-lhe flanco admiti-lo e tinha que agradecer-lhe ao Alfonso. Ele tinha ensinado a não esconder-se, tinha-a obrigado a confrontar que era impossível ser feliz apoiando-se em uma mentira.
E a verdade era que de todas essas fantasias noturnas, a idéia de que tomassem dois homens de uma vez, tinha sido a mais explosiva. E sim, podia renunciar a ela por agora. Mas quanto tempo passaria antes de que negar seus desejos afetasse a sua relação?
—Me... eu adoraria que não fosse assim. Mas muito me temo que não me sentirei verdadeiramente realizada e satisfeita até que não tenha experimentado essa fantasia ao menos uma vez.
Ele franziu o cenho, assentiu com a cabeça, girou-se e caminhou ao outro lado da habitação, deixando claro que ela queria mais do que ele estava disposto a lhe dar. A verdade lhe fez mal, rasgou-lhe as vísceras como se estivesse sob as faces de um triturador de papel. Mas tinha feito o que devia. Mentir não teria funcionado. Ao final, a queda só teria sido mais dolorosa. Teria feito mal aos dois. Sua anterior relação com o Andrew era uma boa amostra disso.
Além disso, melhor deixar as coisas claras desde o começo, antes de que se sentisse totalmente unida ao Alfonso.
Poderia cercar novas relações depois dele? Ao olhar a tensa postura dos ombros masculinos, os punhos fechados com força, recordou a sensação desse cabelo negro entre seus dedos e esse amplo sorriso cajún...
Provavelmente não.
Anahí suspirou.
—Sinto muito.
Ela observou como encolhia os ombros.
—Não queria que me mentisse. —girou-se e retornou de novo aonde ela estava—. Nunca minta para mim, Anahí.
Mas seus olhos se mostraram furiosos, como se a dor fosse superior a seu controle. Anahí sofreu com ele.
—Compreendo que não possa...
—Shhh —murmurou ele contra sua boca—. Está cansada e só quero te sentir, saber que está bem.
Alfonso a levou a cama, tirou-lhe o elegante penhoar do estabelecimento para deixar ao descoberto sua pele. Ele se despiu e se deslizou atrás dela sobre o colchão. Elevou-lhe os peitos, e os acariciou com os polegares. Aproximou seu duro pênis contra as curvas das nádegas da Anahí, mas não fez nada mais. Depois dessa noite, Anahí duvidava que o fizesse.
—Dorme —exigiu em um sussurro.
Tornou-se louco? Anahí conteve as lágrimas, tentando relaxar-se, tentando que ele não se sentisse pior por não poder lhe dar o que ela desejava.
—Eu me ocuparei de tudo. —Alfonso lhe beijou o ombro e lhe acariciou a curva do pescoço com o nariz.
Era agradável senti-lo contra seu corpo. Com ele, ela se sentia querida, protegida, excitada. Inclusive aceita. Tentou com todas suas forças não dá-la volta para lhe dizer que lhe amava, que poderia prescindir dessa fantasia. Mas com essa mentira de por meio, não haveria nenhum futuro para eles.
—Alfonso...
—Amanhã nos ocuparemos de tudo. Prometo-lhe isso.



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Autor(a): annytha

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Diou capitulo dedicado a vc!!! gracias pelos comentarios!!!     Alfonso fechou o telefone quanda Anahí saiu do quarto de banho sem nada mais que uma toalha e um sorriso incômodo. Lhe esticou o ventre ante tal visão.   Resultava muito tentador vê-la com uma toalha cor verde esmeralda cobrindo sua pele clara e suas curvas. Saber ...


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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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