Fanfics Brasil - 59 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 59

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Diou capitulo dedicado a vc!!! gracias pelos comentarios!!!


 


  Alfonso fechou o telefone quanda Anahí saiu do quarto de banho sem nada mais que uma toalha e um sorriso incômodo. Lhe esticou o ventre ante tal visão.


  Resultava muito tentador vê-la com uma toalha cor verde esmeralda cobrindo sua pele clara e suas curvas. Saber que esses mamilos rosados estavam nus sob a grosa toalha de felpa não acalmava exatamente seu líbido. Com um pouco de rímel negro, nos vívidos olhos azuis resultavam enormes em seu rosto. O batom cor âmbar enfatizava a tenra exuberância de seus lábios. O cabelo lhe caía como uma sedosa cortina até a metade das costas, emoldurando a pele de alabastro de seu rosto salpicada de pequenas sardas cor canela. Ela se ruborizou.


  E Alfonso a desejava tanto que logo que podia respirar sem pensar em saltar sobre ela e tomar a de todas as maneiras possíveis que sua retorcida mente pudesse imaginar.


  Tinha tomado a melhor decisão?


  Já era muito tarde. O que tivesse que ocorrer, ocorreria.


  -Sentou-te bem a ducha?


  Ela assentiu com a cabeça, logo olhou a seu redor. A cama com uma suntuosa colcha seguia desfeita, o chão de madeira brilhava, não havia nada desconjurado.


  -Levaram-se os restos do café da manhã?


  -Enquanto estava na ducha.


  -Bem. -mordeu-se o lábio inferior.


  -Acabo de falar com o Deke. É amigo de um policoal do povo. -Agarrou  sua  mão esperando que isso a tranqüilizasse-. A seu amigo Reggie o prenderam as três da manhã quando abordou a Alyssa no clube. Deke foi a vê-la. Conforme lhe contou Alyssa, Reggie lhe tinha exigido que lhe dissesse onde te encontrava utilizando muita força.


  Anahí conteve o fôlego. Pareceu que ficava ainda mais pálida, e nos olhos azuis, muito abertos pelo medo, apareceu a decepção, a cólera e o alívio.


  -Assim já não corro perigo.


  -Possivelmente. É possível. Reggie não estará sob arresto muito tempo, um ou dois dias no máximo. E ainda não estamos seguros de que seja o perseguidor.


  -Tem que sê-lo. Ninguém mais sabe onde vivo, ou onde estaria. A fotografia é sua paixão. Se pudesse ganhar a vida com ela, não acredito que estivesse trabalhando em Me Provoque. Às vezes tem um temperamento um tanto volátil. Ouvi rumores de que esteve detido... embora eu jamais o vi ficar violento. Entretanto, não conheço ninguém mais que possa ter a habilidade de me seguir e tirar todas essas fotografias.


  Era possível que ela tivesse razão, refletiu Alfonso. Era o mais provável. Mas não estava o suficientemente seguro para baixar a guarda, em especial quando estava em jogo a segurança da Anahí. Atraiu-a para seu corpo e lhe deu um suave beijo no ombro nu.


  -Já o averiguaremos. Vou falar com ele esta tarde. Se for o culpado, espero lhe arrancar uma confissão.


  Anahí afundou os ombros.


  -Alegra-me ter umas horas de paz, mas me entristece perder a alguém que considerava um amigo. e... -separou-se de seu abraço-. Suponho que é hora de que me parta, de que nossos caminhos se separem. Gr-obrigado por me haver voltado a proteger esta noite.


  O que seus caminhos foram se separar? Não se ele podia evitá-lo. Nunca.


  -De nada.


  Alfonso esperou. Anahí não o havia dito tudo. No olhar azul e pensativo viu que algo lhe rondava na cabeça. Ia perguntar lhe pela Kayla? Diria-lhe que sua fantasia não era importante? Ou que se perdesse de vista? A impaciência lhe roía por dentro como um cão a um osso suculento. Mas seguiu esperando.


  -Obrigado por me contar sobre sua  ex. Sei que não te resultou fácil. Agradeço que me explicasse isso... foi um alívio saber que não foi do quarto de jogos porque minha fantasia sobre um trio fosse muito para você.


  Ele lamentou que tivesse pensado isso embora só fora por um instante. Lamentava-o de verdade. E tinha intenção de ressarci-la.


  -Cher. -Cruzou a estadia e a agarrou pelos ombros-. Nada do que diga ou faça será muito para mim. Nem fará que deixe de te querer.


  Ela levantou o rosto para ele com um amargo sorriso nos lábios, uma que falava de lágrimas contidas. E ele, o homem cujo controle era legendário nos círculos de Dominação e Submissão da Lousiana, logo que pôde esperar para tocá-la.


  Tomando a cabeça entre as mãos, atraiu-a para ele e capturou sua boca com um beijo abrasador. Possuiu-a, incapaz de deter-se, incapaz de conter a sede que o impulsionava a beber de seus lábios, a fazer que se derretesse e gemesse. E se rendesse. Demônios, nem sequer tentou deter-se.


  «Apanha-a, devora-a, domina-a». Era como um cântico em seu cérebro, que se repetia uma e outra vez enquanto inclinava sua boca sobre a dela, afundando-se profundamente nessa textura gloriosa. Procurou sua língua e a entrelaçou com a seu em um baile de urgente necessidade.


  Baixo ele, Anahí gemeu. O som fez vibrar seu corpo. Quando não a tinha desejado? Quando a tinha cuidadoso e não a havia considerado dele?


  E a noite anterior. Havia tornado a sonhar com ela. Não era a imagem familiar no alpendre da cabana do pântano com o sol cintilando em seus cabelos. Não. Tinha sonhado com o futuro, com ela em sua cama, levando seu pendente posto, submetendo-se a suas ardentes exigências, aceitando seu coração da mesma maneira que ele tomava o seu.


  -Cher-murmurou contra seus lábios-. J`suis fou d`você caresser


  «Estou desesperado por te tocar». Jamais havia dito nada mais certo.


  -Alfonso, não podemos.


  Ele escutou o pesar em sua voz, o desespero. Maldição, tinha que trocar isso. Apagá-lo. Fazê-lo desaparecer. Substitui-lo por uma alegria e um prazer ardente. Por uma completa submissão.


  -Este momento-murmurou ele contra as doces curva dos inchados lábios da Anahí-. Só te peço este momento. Arrumaremos todo o resto mais tarde.


  Anahí o olhou, com os olhos azuis tão reluzentes como um radiante dia de dezembro. Transmitia-lhe sua incerteza e a necessidade de ceder. Uma vez mais, essa mente seu tão racional a fazia vacilar.


  -Anahí -baixou uma oitava o tom de voz, pressionou-a e aproveitou a vantagem-. Não diga que não.


  Anahí fechou os olhos, suas largas pestanas sombrearam as bochechas levemente ruborizadas. Um sorriso autorecriminatorio, curvou seus lábios cheios.


  -Jamais pude te dizer que não.


  Alfonso esperava apagar essa palavra de seu vocabulário, a partir desse mesmo dia. Mas primeiro... tinham que levar a cabo a mais íntima fantasia da Anahí.


  O pior pesadelo do Alfonso.


  Sentiu-se invadido pela tensão que lhe roía as vísceras até que se sentiu de saco cheio e... qual era a palavra justa? Vulnerável. Sim. Seu ventre se retorcia pelos nervos. Começou a suar.


  E apesar de tudo, tinha que saber, de uma vez por todas, se Anahí e ele podiam fazê-lo.


  Em algum rincão de sua mente espreitava um fato excitante, que a absoluta submissão da Anahí lhe proporcionaria em bandeja de prata a vingança que tanto tinha procurado: que a noiva do Christopher lhe rogasse que a submetesse. Que dissesse que o amasse, enquanto se afundava profundamente nela. Excitante... mas a idéia de vingar-se já não o satisfazia. Nada na maneira em que desejava ao Anahí, na necessidade que o impulsionava a submeter a essa mulher, tinha que ver com o Christopher. Era Anahí. Só ela.


  De algum jeito, tinha chegado a significár tudo para ele.


  E se Anahí voltava com o Christopher depois desse dia, pois bom...então seu antigo amigo voltaria a lhe romper o coração e riria por último... outra vez.


  Maldita seja, oxalá pudesse evitar lhe contar a verdade durante um tempo, até que ela já não pudesse dar marcha atrás. Anahí estava ainda muito nervosa, mas tinha que atuar com rapidez ou a perderia.


  -Vai o centro da habitação -ordenou na suave quietude matutina.


  Anahí se mordeu o lábio inferior. Logo se passou a língua rosada pela superfície, e Alfonso imaginou lhe lambendo o glande. Endureceu-se, amaldiçoando o poder que tinha essa mulher para lhe excitar.


  -Alfonso.


  Não podia retroceder. Arqueou uma sobrancelha negra, sabendo que ela obedeceria sem pigarrear.


  -Senhor -se corrigiu Anahí.


  -Me dê só este momento.


  Com um obediente assentimento de cabeça, Anahí se girou e se situou no centro da habitação, perto dos pés da cama. De cara à cama desfeita.


  -Boa garota -murmurou ele enquanto se aproximava dela sem apartar a vista de seus olhos, sentindo a ansiosa impaciência de seu  pênis, até que esteve justo diante dela-. Dê- me os pulsos.


  Por uma vez, ela acessou sem vacilar. Ele não pôde evitar o sorriso que apareceu em seu rosto. Anahí tinha chegado muito longe em só uns dias. Não só tinha admitido sua natureza, mas também a assumia. Anahí sabia que tinha intenção de atá-la e, simplesmente, acessava. Com perfeita obediência. Com uma total confiança que o fez sentir-se orgulhoso e cheio de uma ardente necessidade.


  -Muito bem.


  Beijou-a no suave lugar onde se uniam o pescoço e o ombro e gostou de observar o estremecimento que a percorreu de pés a cabeça. Seguiu lhe beijando o braço, descendo pela sensível pele do cotovelo. Ela conteve o fôlego, e ele sorriu contra seu pulso, sentindo o pulso acelerado da Anahí contra os lábios.


  Tirou umas amarrações de couro da bolsa que havia no chão, a que ele tinha deixado ali antes, e lhe atou um em cado pulso. Ela não disse nenhuma palavra.


  Colocando a mão sob a toalha, passou-lhe a ponta dos dedos pelo interior da coxa, rondando perto desse lugar quente e úmido, esse lugar doce como o mel que não podia esperar a saborear. A rigidez começou a abandonar o corpo da Anahí e quando ele aplaudiu brandamente a sensível carne de seu sexo em uma exigência silenciosa, ela abriu as pernas. Ajoelhou-se ante ela e assegurou outras amarrações de couro a jogo em suas coxas.


  Alfonso sentiu sobre ele os olhos inquisitivos da Anahí, mas não levantou a vista. Não queria lhe dar nenhuma pista, e sentindo-se tão tremendamente excitado como se sentia... não queria que averiguasse suas intenções. Ainda não. Assim rebuscou de novo na bolsa do chão e tirou duas fitas de veludo e as deixou no chão de madeira entre eles.


  Deixando que ela imaginasse o que quisesse.


 


 



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Autor(a): annytha

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diou bom se ele vai ceder ou não teremos que espera, somente esperando que esse trauma acaba bem no final! besos e gracias pelos comentarios bebe!!! Logo lhe tirou a grosa toalha verde, deixando ao descoberto suas exuberantes curva e respirou fundo tentando conter o desejo. Deixou-a completamente nua sob a luz do sol, esses raios dourados alagavam a estadia fazendo que seu ...


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Comentários do Capítulo:

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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