Fanfics Brasil - 62 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 62

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  Ela tragou saliva e assentiu com a cabeça.


  -Sim, senhor.


  --Bem. Deke... -Alfonso retirou uma de suas mãos dos quadris da Anahí só por um momento, ao parecer para lhe fazer ao outro homem alguma classe de sinal.


  Estava claro que Deke a compreendeu porque se aproximou mais ao Anahí enquanto Alfonso a separava um pouco da cama para que seu amigo pudesse acomodar-se com facilidade diante dela.


  O coração da Anahí começou a martelar no peito. O corpo do Deke estava tão perto que podia cheirar o perfume almiscarado que emanava da união de suas pernas ligeiramente abertas, e podia ver o pêlo que cobria suas coxas e cada veia que se dilatava sob a suave pele de seu membro rígido.


  Alfonso a atraiu mais para si, agarrou-lhe os quadris com mãos ávidas e pressionou o inchado glande em seu sexo úmido. Introduziu-se um pouco mas só o suficiente para provocá-la.


  Seu membro ardia contra ela. Anahí gemeu, retorceu-se, tentando lhe tentar. Desejava sentir como a empalava, como a possuía. A quebra de onda de desejo quase a fazia gritar. Mordeu-se o lábio e rebolou os quadris. Alfonso simplesmente ficou quieto, negando-se de maneira tortuosa a agradá-la.


  -Quer que lhe foda? -perguntou.


  -Sim, senhor.


  -Farei-o -lhe murmurou ao ouvido-, assim que o chupe.


  As palavras a sacudiram como uma chicotada de desejo, excitando seus sentidos. Anahí o olhou por cima do ombro com os olhos muito abertos.


  -Quero vê-lo em sua boca enquanto lhe fodo. Faz-o.


  Uma quebra de onda ardente a atravessou, pulsando em seu sob ventre. Anahí desejava fazê-lo. E queria que Alfonso a visse, e que ardesse como se o consumissem as chamas do inferno.


  Voltando-se para o Deke, Anahí centrou a atenção em sua ereção. Estava definitivamente a tom com o resto de seu enorme corpo. Não acreditava que pudesse meter-lhe na boca por completo.


  Mas podia ser divertido tentá-lo, sabendo que com cada passada de sua língua, faria não só que Deke perdesse a cabeça arrebatado pela luxúria, mas também Alfonso.


  -Sim, senhor.


  Antes de que ela tivesse acabado de falar, Deke a agarrou brandamente pela nuca com uma mão calosa e envolveu seu membro com a outra. Logo a insistiu a baixar a cabeça.


  Quando lhe lambeu o glande, Deke gemeu. Alfonso o secundou.


  Anahí voltou a fazê-lo, sugando com mais força a glande do Deke. Enquanto observava como lhe esticavam as coxas, rodeou-lhe o  pênis com a língua, logo voltou para glande e se viu recompensada com um grunhido no ouvido, e o salobre e almiscarado sabor que se filtrou em sua boca.


  -Jesus, Alfonso -gemeu Deke-. É uma tortura.


  -E só acaba de começar. Não é certo, cher?


  Alfonso tirou a ponta de seu  pênis da dolorida vagina, e ela gemeu em sinal de protesto contra a cabeça púrpura da excitada ereção do Deke.


  -Chupa de uma vez -exigiu Alfonso-. Não jogue com ele.


  Maldita seja, era Alfonso quem estava jogando com ela.


  Jogou um olhar à cara do Deke. As tensas linhas de expressão emolduravam sua boca. Os olhos azuis ardiam de desejo com uma fome voraz que a alagou de luxúria, até que o poder desse desejo a obrigou a satisfazer essa ânsia.


  Ele apertou os dentes, mas ainda conseguiu brincar:


  -Pode te dar pressa, boneca? Eu gostaria que me desse uma mão aqui embaixo.


  Baixando a vista, Anahí observou com impotência como Deke se agarrava com força a ereção com uma presa forte e arruda que a surpeendeu e a excitou.


  Um pesado nó de desejo palpitou entre suas pernas e se inflamou enquanto o olhava. Aplaudiu-a com ardente impaciência enquanto Alfonso a alimentava com cinco centímetros escassos de seu  pênis antes de deter-se. O suor lhe cobriu as costas, e se lambeu os lábios, sua mente era incapaz de controlar as necessidades de seu corpo. A tortura era muito intensa.


  Os dedos do Deke se esticaram em sua nuca, baixando-a de novo. Sim, queria isso. Queria lhe saborear sabendo que Alfonso os observava com aprovação e desejo.


  Anahí abriu a boca e alojou quanto pôde em seu interior a dura longitude do Deke, cobrindo a seca e ardente pele com sua saliva. A umidade facilitou que se retirasse, logo voltou a meter o membro na boca, levando-o até o fundo da garganta.


  Sentia-o pesado contra a língua, salgado, quente e especiado. O sabor incrementou ainda mais seu desejo. Isso e saber que Alfonso observava cada uma de seus movimentos.


  -Boa garota -a elogiou Alfonso enquanto lhe cravava o  pênis profundamente, quase contra o fundo da vagina, onde ao pressionar contra um lugar sensível a fez gemer, retorcer-se e contorsionarse-. quanto mais lhe chupe, mais lhe foderei. Se te detiver, detenho-me. Se gozar antes que ele, pagará-o muito caro.


  Um novo golpe de luxúria a atravessou como um relâmpago, ardente e eletrizante. Alfonso não só tinha metido a três pessoas nessa habitação para foder, não. Como ele compreendia suas necessidades mais escuras, submetia-a, ordenava-lhe que participasse, liberando a das rédeas que seu sentido da moralidade pudesse ter imposto.


  Anahí assentiu com uma sacudida de cabeça, com a língua roçando contra a ereção do Deke. O enorme loiro gemeu de gosto, e lhe enterrou os dedos nos cabelos, provocando deliciosas alfinetadas de dor em seu couro cabeludo.


  Deus, estava-se queimando viva. As firmes e arrudas estocadas do Alfonso contra sua carne molhada lhe nublavam a mente. Com cada estocada, via-se impulsionada para o  pênis do Deke, e ela a rodeou com a língua, molhando-a, lambendo-a, brincando com ela em cada investida, amando a sensação que essa arruda longitude produzia em sua boca, e o olhar do Alfonso desde atrás.


  Ali, entre eles dois... o tormentoso prazer se estendia por seu corpo, fazendo-a arder com uma luxúria agonizante. Doíam-lhe os mamilos, seus clitóris reclamava atenção, imaginou levando ao Alfonso e ao Deke juntos ao clímax. O simples pensamento a voltou louca de desejo.


  Esticou-se em torno de Alfonso, espremendo-o com força enquanto deslizava a língua pela sedosa longitude do  pênis do Deke. Ambos os homens gemeram larga e guturalmente. Alfonso lhe apertou o quadril com uma mão; com a outra explorou os cachos úmidos e lhe pressionou o clitóris até que ela gritou. Deke incrementou o prazer lhe beliscando os mamilos até que sentiu dor. O chocante hedonismo de suas demandas quase a levou a clímax, estava a ponto de alcançar a satisfação.


  -Ainda não -a advertiu Alfonso com uma voz irreconhecível.


  Saiu de seu corpo com lentidão, detendo abruptamente suas investidas.


  -Não! -protestou ela, apartando a boca do Deke. Maldita seja, como podia Alfonso lhe fazer isso? Estava palpitante. Apanhada em um nó da necessidade. Acaso não era sua fantasia?


  -Alfonso!


  -Senhor para ti -lhe recordou com um grunhido, uma firme palmada no traseiro e um suave beliscão no clitóris-. Agora chúpa até que goze. Logo terá o teu.


  Sem mostrar compaixão, Deke a observou com uma fome nua, lhe voltando para colocar as mãos entre os cabelos e arrastando-a de novo para seu pênis.


  Anahí fechou os olhos. Deveria estar zangada. Totalmente encolerizada por essas exigências com que a controlavam e continham. Mas não. Estava mais excitada que nunca.


  -Me sugue profundamente.


  A voz do Deke era tão áspera como o papel de lixa. O som converteu seu corpo em um forno, provocando que seu sexo se contraíra de necessidade.


  De novo, Anahí albergou ao Deke em sua boca e o sugou com firmeza. Ele se esticou ainda mais contra sua língua e apertou os punhos em seu cabelo. Como recompensa, Alfonso se introduziu com rapidez nela, aguilhoando seus clitóris inchado com os dedos, agora empapados com seus sucos. Anahí gritou.


  Deus, aquilo era excessivo. Era superior a ela. E embora Alfonso tinha moderado o ritmo de suas estocadas, Anahí ainda sentia a ardente espiral de desejo que subia por seu corpo e ameaçava sepultando-a até estalar em mil pedaços de prazer e conduzi-la à loucura.


  Ao sentir que de novo Anahí estava próxima ao climax, Alfonso  saiu outra vez. Ela gemeu. Tinha que gozar. «Logo, maldição Já!»


  Concentrou seus esforços no  pênis do Deke, lambendo a da raiz à ponta, atrasando-se no lugar justo debaixo da glande, envolvendo a língua em torno da grossa longitude. Logo o meteu na boca profundamente, até o fundo da garganta e sugou com força, afundando as bochechas. Baixo ela, Deke ficou ainda mais duro. Gemendo e esporeando-a.


 


  -Sim, isso. Maldição, boneca, tem uma boca... OH, sim. Tão quente, tão perfeita. Segue chupando.


  Empurrou dentro dela, fodendo a boca uma e outra vez. E uma vez mais, inchou-se contra sua língua de maneira que ela sentiu cada sulco, cada veia, cada pulsado do sêmen sob a pele.


  -Jesus, Alfonso -ofegou Deke-. Não vou durar muito mais.


  -Boa garota -ofegou Alfonso em seu ouvido enquanto lhe cobria as costas escorregadia pelo suor com seu corpo e começava a investir seu dolorido sexo-.  Trague até a última gota.


  Anahí meneou a cabeça, assentindo, frenética agora pelo desejo, arranhou-se as coxas enquanto o desejo crescia rapidamente em seu interior, com o ventre tenso de necessidade enquanto Deke a enchia outra vez e palpitava em sua língua com força. Logo Deke gritou, um som gutural que lhe rasgava o peito como se o prazer fosse pura agonia. O sêmen quente lhe alagou a boca, salgado e leitoso. Logo que teve tempo de tragar-lhe antes de que Alfonso se esticasse a suas costas, lhe agarrando os quadris com rudeza para investi-la com toda a força que possuía.


  O prazer da Anahí subiu de intensidade ante a sensação do membro do Alfonso enchendo-a. Essa voz rouca excitava cada um de seus nervos e os começos do clímax revoaram em seu interior, fazendo-a gemer e preparando-a para a liberação.


  -Não goze -lhe ordenou Alfonso-. Não te dei permissão.


  Tinha que estar brincando. Freneticamente, Anahí sacudiu a cabeça. Não podia deter-se. Simplesmente não podia.


  Alfonso lhe aplaudiu o traseiro, e Anahí, por instinto, apressou-se a lhe obedecer. Por que, maldita seja? Queria  gozar já.


  Mas por cima de tudo queria lhe agradar. Anahí se crispou, tentando conter-se, lutando contra seu corpo para não alcançar a satisfação.


  -Agüenta, boneca -a respirou Deke.


  Ela levantou a vista para ele, implorando, necessitando. Ele sozinho negou com a cabeça, seus olhos azuis prometiam mais... mas muito mais tarde.


  Ela gemeu e choramingou. Deus, aquele doloroso prazer nunca tinha sido tão puxador.


  Detrás dela, Alfonso lhe agarrava os quadris enquanto a investia com umas estocadas  penetrantes que lhe afrouxaram os joelhos. O desejo pulsou em seus clitóris enquanto ele a levava cada vez mais alto.


  Logo Alfonso se inchou e ficou rígido. Com um grito selvagem e uma última estocada brutal, ele gozou larga e duramente.


  Anahí não o fez. Embora negar-se a si mesmo essa satisfação a fez esticar-se até limites insuspeitados e gritar. Deus, sentia como se a cabeça estivesse a ponto de lhe estalar. O desejo a estava comendo viva. Tão ardente e condenadamente doloroso. As lágrimas lhe alagaram os olhos. Não podia seguir assim...


  Alfonso se retirou de seu corpo e se desfez da camisinha com um sorriso de satisfação. Bastardo! Tinha-a deixado ardendo.


  Olhou-o com fúria, enquanto se imaginava atravessando-o com um assador, ou lhe pendurando pelas bolas. Essa era sua fantasia, e eraa única não tinha alcançado o orgasmo!


  -Uau -comentou Deke.


  -Puro fogo, verdade?


  -Deixem de falar de mim como se não estivesse aqui! Não podem me deixar neste... estado.


  -Recompensaremo-lhe -a tranqüilizou Alfonso.


  -Quando? O mês que vem não me vale. Inclusive cinco minutos me parecem muito.


  Anahí se retorceu com força contra as ataduras cheia de frustração. Mas não podia fazer nada, nem sequer tocar o clitóris. E que esses dois a estivessem devorando com os olhos só conseguia pô-la mais quente, aumentando ainda mais sua necessidade de alívio.


  -Sobe à cama.


  A profunda voz do Alfonso cortou o ar, lhe advertindo de que não ia tolerar nenhum arrebatamento mais. Anahí teve que morder a língua para não lhe mandar ao inferno. Em definitiva, não podia lhe desobedecer. Não quando falava assim. Não sabendo quanto desejava lhe agradar. A submissas que havia nela precisava submeter-se a essa presença forte e confiar em que lhe daria tudo o que necessitava.


  Anahí se aproximou da cama sem saber exatamente que postura adotar. Alfonso a tirou de dúvidas e a ajudou a ficar de joelhos, montando de cavalinho sobre o Deke enquanto ele se tendia na cama com um amplo sorriso. O abrasador olhar azul estava fixo nos empapados cachos de seu entreperna, e seu membro já voltava a estar erguido como uma coluna de pedra contra seu estômago.


  Por favor, que não quisessem que fodesse ao Deke sem gozar.


  Depois de ficar de joelhos, Alfonso a urgiu a escalar o corpo do Deke, passando sobre suas coxas e quadris. Mas não se deteve aí. Impulsionou-a a subir mais, elevando-a, por cima do estômago e peito do Deke. Logo o próprio loiro a levantou, lhe colocando os joelhos a ambos os lados de sua cabeça.


  -Tenho que saborear esta raxinha -gemeu.


  E se afundou nela como um homem posuído, atravessando com sua língua o empapado canal. Logo lhe lambeu o clitóris. Anahí ofegou ante a ardente sensação. Qualquer tipo de calma que tivesse conseguido nos últimos três minutos se evaporou ao sentir a boca do Deke em seu sexo. Retorceu-se, tratando de encontrar alívio na doce tortura dos dentes que a mordiscavam brandamente. Mas ele não estava disposto a permitir-lhe. Em seu lugar lhe rodeou as coxas com os braços, imobilizando-a.


  Anahí podia estar em cima, mas era Deke quem tinha o controle.


  -É condenadamente sexy-a voz do Alfonso retumbou em seu ouvido desde atrás, rouca pelo desejo-. Não posso esperar a que os dois lhe fodemos de uma vez e nos empape com seus sucos.


  Os dois fodendo de uma vez? Deus, sim. Alfonso compreendia o que ela desejava com tanto desespero. E ia dar. Esperava que fora logo antes de que morresse pelo desejo insatisfeito.


  Alfonso manipulou os cadeados, e de repente Anahí sentiu livres os pulsos, justo quando Deke ficou a lhe chupar o clitóris e quase a enviou disparada à estratosfera. Quase. Mas nem sequer então a deixou separar.


  -Posso gozar? -girou-se para olhar ao Alfonso que se inclinava sobre sua bolsa para agarrar algum novo artigo-. Por favor.


  -Ainda não. Eu te direi quando, cher.


  -Não posso resisti-lo mais -ofegou ela sem fôlego-. É muito...


  -Pode e o fará -lhe exigiu Alfonso.


  Uma nova capa de suor cobriu a pele da Anahí. Um novo golpe de luxúria crepitou em seu sexo. O mesmo gemido que não comoveu ao Alfonso antes, não o comoveu agora.           


  Maldita seja! Estava tão perto... sentia suas dobras inchadas a quatro vezes seu tamanho natural, e Deke seguia ali, fazendo-a ferver, lhe dando prazer para deixá-la justo às portas de um orgasmo atômico. E Alfonso se conformava observando a função, brincando ociosamente com seus mamilos como se tivesse todo o tempo do mundo.


  -Te incline para diante e te apóie nas mãos -ordenou Alfonso.


  Anahí acessou, esperando que a deixassem gozar de uma vez por todas e acabar com a voragem de luxúria que invadia sua mente. O orgasmo seguia ali, pendente de um fio, crescendo mais e mais, até cotas tão altas que nunca o tivesse acreditado possível. Quando finalmente estalasse, ia ficar totalmente aniquilada.


  Um momento depois, Alfonso introduziu um par de dedos profundamente em seu canal. Ele se retorceu, seu  pênis voltava para a vida. Mas não se deteve. Não, esses dedos arrastaram seus sucos ao diminuto buraco de seu traseiro.


  Estava preparado para fode-la de novo. E uma vez que o fizesse, não haveria maneira de que ela pudesse deter o orgasmo que borbulhava em seu ventre e sob o que estava a ponto de sucumbir.


  -Alfonso! Senhor...


  -Sua pele é formosa... este rubor... -murmurou contra suas costas enquanto brincava com um dedo em seu enrugado ânus.


  -Seu sabor também é aditivo -resmungou Deke contra seu sexo antes de voltar a afundar sua língua nela, antes de lhe chupar o clitóris.


  O escuro e agudo desejo palpitou com mais força. O clímax se aproximava depressa, enorme, ameaçador e inevitável ante essa presa ardente. Deus, ia estalar em chamas. Não poderia conter-se por muito mais tempo. As paredes de seu sexo se contraíam e estremeciam. Seus clitóris pulsava contra a língua do Deke. Só um toque mais e explodiria.


  Alfonso parecia haver-se esquecido da derrota sensual da Anahí, tomando-se seu tempo para levar os sucos de sua vagina ao oco proibido de seu traseiro. Anahí se encontrou empurrando contra os dedos, gemendo e implorando.


  -É minha? -murmurou-lhe ele ao ouvido, tão baixo que só ela podia escutá-lo.


  -Sim.


  -Por completo?


  -Sim. Meu Deus, sim.


  -Ficará comigo? Entregará-te para mim? Porá  meu pendente?


  -Sim, sim, sim -gemeu ela.


  Ele situou um dedo contra seu ânus, e todos os nervos de seu corpo se esticaram quando ele começou a pressionar para dentro.


  -OH, sim! -Anahí logo que podia articular as palavras, virtualmente estava sem fôlego. Uma dor aguda e quente atravessou sua pele enquanto Anahí murmurava algo incompreensível.


  Alfonso empurrou o dedo profundamente em seu ânus no mesmo momento que Deke lhe mordeu o clitóris.


  -Goze! -gritou Alfonso.


  Mas ela já tinha começado. Nada tivesse podido impedir que estalasse em mil pedaços sob a pressão do dedo invasor do Alfonso e da instigadora língua do Deke.


  Ela não gemeu, nem gritou, mas sim soltou um forte e profundo alarido, enquanto se agarrava com força aos lençóis e as quebras de onda de prazer atravessavam seu corpo. O clímax a destroçou por completo, golpeando-a tão forte, que ficou sem fôlego. O ventre lhe contraiu. Quase perdeu o conhecimento enquanto o coração o martelava nos ouvidos como um rufo de tambores.


  Deus, estava agonizando. Ali mesmo, nessa pequena habitação, estalando em tantos pedaços que não acreditava que pudesse voltar a recompor-se. E não lhe importou.


  Deke a soltou um instante para agarrar algo ao lado de seu quadril. Anahí se deu conta do que era ao cabo de um momento, quando lhe observou rasgar o pequeno pacote metálico com os dentes, colocar a camisinha e voltar a agarrá-la pelos quadris em um tempo record.


  Outra vez? OH... sentia-se como uma boneca  de trapo, era a primeira vez que se relaxava em horas, e queriam levá-la de novo ao orgasmo?


  Antes de que Deke a penetrasse, Alfonso tirou o dedo de seu ânus e o substituiu pela abrasadora largura de seu pênis lubrificado.


  -Alfonso... senhor -começou a protestar.


  -Tome  -exigiu com um gemido-. Tome.


  E se deslizou em seu escuro interior, exigindo com rudeza que ela se abrisse e aceitasse em seu ânus cada centímetro de seu  pênis. Gemendo ante essa sensação invasiva, Anahí se impulsionou contra ele até que teve todo o membro em seu interior e os testículo do Alfonso roçaram seu sexo.


  E ali ficou, completamente imóvel.


  Surpreendentemente, voltou a excitar-se ante a sensação do ter dentro dessa passagem escura e proibida. Tentou rebolar, gemendo. Deke deteve o movimento de seus quadris. O alarido anterior a tinha deixado quase sem voz. A nova e abrasadora demanda de seu corpo se levou o resto.


  Estavam-na matando. De verdade que a estavam matando.


  Antes de que pudesse encontrar uma maneira de recuperar-se, de enfrentar-se a isso, Deke situou seu grosso membro na entrada empapada de seu sexo e investiu com rapidez, destruindo qualquer resistência, introduzindo-se nela com uma desumana rudeza.


  «OH. Deus Meu». Se sentia cheia e comprimida. O ardor desses membros penetrando-a sobrecarregava seus sentidos, atravessando seu corpo com um estremecimento de prazer que a fez ofegar e gritar o nome do Alfonso enquanto se agarrava aos ombros do Deke e tentava a aferrar-se à realidade apesar de estar em meio de uma de suas mais íntimas fantasias.


  E logo começaram a mover-se, com um ritmo que parecia estar especialmente desenhado para arrasar seus sentidos. Alfonso se retirava, Deke a penetrava. Alfonso a investia, Deke se retirava. E a fricção, OH, Deus... era tão deliciosamente ardente. Nunca tinha estado tão excitada e Deke só conseguiu piorar mais as coisas quando lhe pressionou o clitóris.


  -Jesus, que estreita é -exclamou.


  -E a membrana que separa seu ânus e seu sexo é muito fina. Sinto sua glande roçando-se sobre o meu. Maldição!


  -Sim -o rosto do Deke se retorceu em uma máscara de concentração-. Me está fazendo perder o controle.


  -Que controle? -grunhiu Alfonso-. Cher, goze quando quiser, tanto como possa.


  Era todo o convite que Anahí necessitava. A sensação do  pênis do Deke contra sua  e a suave pressão de seu polegar sobre a resbalosa superfície do clitóris inflamado, fez-a explodir, fazendo-a ver toda classe de estrelas e luzes sob suas pálpebras. Caramba, não se surpreenderia nada se alguém lhe dizia que o céu se abriu em dois.


  A explosão que Alfonso tinha ordenado foi tão afiada como um facão. Os dois homens a rasgavam com um prazer intenso, sublime e sobrenatural.


  Alfonso a recompensou rodeando-a e elevando um de seus peitos para a boca do Deke que tomou o mamilo entre seus lábios com avidez, lambendo-o com dureza, e mordiscando-o. Uma sensação eletrizante baixou desde seu peito ao ventre, e mais abaixo, onde Deke a empalava com a longitude de seu membro. e.. onde Alfonso despertava sensações proibidas enquanto a penetrava profundamente.


  Juntos a possuíram com rudeza, com estocadas que a elevavam até alturas impossíveis, conduzindo-a até algo enorme e irresistível. Indescritível.


  Logo que tinha recuperado o fôlego quando sentiu que a carne do Alfonso empurrava ainda mais profundamente nela, lhe provocando estremecimentos de prazer enquanto exalava em seu pescoço e murmurava:


  -É minha. Amo-te.


  Algo se rompeu no interior da Anahí ao escutar essas palavras. Qualquer resistência que tivesse tido no passado se evaporou. Dirigiu ao Alfonso um olhar nu por cima do ombro, sabendo que a submissas submissão aparecia em seus olhos, e chegou ao clímax outra vez. Contraindo-se com força em torno dos dois pênis, que ambos tinham introduzido profundamente em seu interior, o orgasmo a percorreu; uma quebra de onda atrás de outra de prazer que a levou a completa submissão.


  Sentiu que as lágrimas lhe escorregavam pelas bochechas. Nesse momento, Anahí não era ela mesma. Não lhe preocupava se aquilo era a eleição correta nem o que pensariam outros dela, nem se poderia viver consigo mesma. Quando Alfonso e Deke se derramaram em seu interior, gemendo e ofegando, ela se sentiu em paz. Uma paz tão perfeita como o primeiro prazer perfeito que tinha sentido em sua vida.


  -Sim! -gritou ela, mostrando em sua voz dor, necessidade, amor e prazer.


  -Amo-te -ofegou Alfonso em seu ouvido-.Diga me isso  


  -Sim! Sim, amo-te.


  Enquanto remetia o prazer, Alfonso a abraçou com força, com tanta força que parecia que não querer soltá-la nunca. Justo o que Anahí desejava.


 


 



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Autor(a): annytha

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