Fanfics Brasil - Capítulo 18 Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: Capítulo 18

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desculpem a demora pelo postes essa semana, faculdade apertou de vez essa semana, mas aqui estamos, e gracias pelos comentarios!!!

Alfonso se deixou cair de joelhos ao chão ao observar que o rosto da Anahí empalidecia até parecer um maldito fantasma. Seu sangue dourado saía a fervuras, empapando a camiseta cinza do Deke, e tingindo a de um morboso tom escuro. O aroma metálico do sangue lhe alagou as fossas nasais, e lhe estalou no cérebro.
Filho de uma cadela, Oxalá pudesse voltar a matar a esse idiota do Andrew outra vez! Por fazê-la duvidar de sua sexualidade e por ter pensado sequer em fazer mal a Anahí. E esta vez, colocaria-lhe uma bala na cabeça.
Mas agora o único no que podia pensar era em salvar a vida da Anahí.
Arrancando bruscamente o lençol da cama, enrolou-a e aplicou pressão sobre a ferida com uma mão; com a outra agarrou o telefone. Chamar o 911 só lhe levou um momento, e a telefonista prometeu que chegaria alguém ali em uns minutos.
Alfonso só esperava que Anahí agüentasse até então.
Agora, tudo o que podia fazer era esperar. E tentar controlar a situação.
Lançando um olhar desesperado ao Deke, ficou surpreso ao ver refletida nos olhos de seu amigo sua própria agonia. Anahí tinha deixado rastro em seu rude e duro sócio.
—Agarra ao Christopher e saiam daqui.
—Não vou deixa-la —disse Christopher, abatendo-se sobre o Alfonso, com os lábios apertados pela preocupação.
—Se ficar, a imprensa o vai passar em grande —disse Alfonso—. Quatro homens, um deles morto, duas armas e uma mulher nua, tudo na mesma habitação. Começarão a fazer perguntas sobre que classe de educação recebeu o filho do homem que vai se apresentar como candidato à presidência. Se for, posso alegar que como guarda-costas eu só estava fazendo meu trabalho. Sou amigo dos polis locais. Não haverá nenhum problema.
Christopher vacilou. Alfonso poderia jurar que seu antigo amigo estava destroçado, mas o que sentisse Christopher lhe importava um caralho. Centrou todos seus esforços em conter a hemorragia da Anahí.
Mas não servia de muito. O sangue seguia fluindo...
—Não vá, cher. Fica comigo. Não pode te dar por vencida, não agora. Je t`aime, mon coeur.
—A amas? —a voz do Christopher soou suave e tremente. Parecia impressionado—. Não me venha com panaquices. A amas de verdade?
Alfonso não se incomodou em lhe olhar.
—Sim, a amo, e estou seguro de que encontrará a maneira de fazer me pagar isso. Mas agora mesmo, necessito que te largue daqui.
—Mas ela é...
—Se isto se converter em um circo mediático por sua culpa e ela morre, asseguro-te de que terão que recolher seus restos com pinças!
Christopher ficou em silêncio um momento, logo assentiu com a cabeça.
—Espera —o chamou Alfonso—. A arma. Não tem permissão de armas na Lousiana, não?
E Alfonso acabava de matar a um homem com essa arma.
O elegante filho do senador se cambaleou.
—OH, Meu Deus.
—É uma nove milímetros? —perguntou Deke.
—Sim —a voz do Christopher soou tremente.
—Alfonso? —perguntou Deke.
—Na bolsa tenho minha pistola. Troca as balas. Dispara à erva aí fora ou algo pelo estilo. É o melhor que podemos fazer se por acaso alguém pergunta.
—Esses bons meninos cajunes não vão investigar muito. Funcionará.
Soaram as sirenes ao longe. Deke amaldiçoou e tirou as balas da arma do Christopher e as pôs a do Alfonso. Abriu a janela e com rapidez disparou à erva.
Alfonso deu um salto, o coração o martelava no peito. Esse era o único som que ouvia enquanto pensava que ia perder à única mulher que tinha amado. A mulher com a que queria viver o resto de sua vida.
A mulher que não lhe pertencia.
—Chamarei a Alyssa. Procuraremos um lugar onde ocultar ao Christopher. Me chame assim que possa —disse um Deke sem camisa, conduzindo ao Christopher até a porta.
Alfonso assentiu com a cabeça, ainda pressionando a ferida, muito assustado para levantar o lençol e olhar se o sangue seguia emanando, temendo que a bala lhe tivesse alcançado em algum órgão vital e a estivesse matando lentamente. Maldita seja, não tinha nem idéia de primeiros auxílios.
—Não a perderá, homem.
Alfonso levantou a vista. Deke o apoiava, como sempre. Sem perguntas nem recriminações.
—Obrigado.
Agora o único que esperava era poder mantê-la com vida para lutar por ela.



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Autor(a): annytha

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:26

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