Fanfics Brasil - 9° Capítulo Dominada pelo Desejo

Fanfic: Dominada pelo Desejo


Capítulo: 9° Capítulo

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mandycolucci: e quando se trata de AyA sabemos que esses dois saõ capazes do impossível não é mesmo, ainda mais quando se trata de hot!!!


Finalizando o beijo com uma dentada no irresistível lábio
inferior da Anahí, Alfonso abriu os olhos a tempo de ver como o homem trajeado
falava com alguns clientes habituais. Alfonso se assegurou de que Anahí ficasse
oculta da vista dessa gente. Esperava que nenhum deles recordasse que jamais
lhe tinham visto beijar a Alyssa dessa maneira.


  O homem trajeado
escutou as respostas e logo inclinou a cabeça dando as obrigado. A decepção lhe
escureceu o rosto. O cara dos jeans e a camiseta tinha desaparecido.


  -Acredito que será
melhor que vamos -murmurou Alfonso ao Anahí-. Saiamos daqui.


  De novo, tirou-a
da mão e a conduziu para a porta principal. A multidão da rua os tragou com
rapidez, e Alfonso sorriu.


  Assim que passasse
o perigo, assim que estivesse seguro de que já estavam a salvo, poderia
concentrasse no Anahí... e pensar em todas as maneiras deliciosas de conseguir
que se rendesse.


  Ao cabo de uns
minutos, Alfonso a conduziu a sua caminhonete, estacionada em uma escura rua
lateral. Anahí vacilou. Christopher não ia se alegrar de que deixasse seu carro
atrás, mas  que outras opções tinha? Não
podia discutir a lógica do Alfonso de que o perseguidor vigiaria o carro que
tinha seguido até ali.


  Depois que subiram
ao veículo, Alfonso se virou para o assento do passageiro. Tivesse tido que ser
cega para não dar-se conta de que estava olhando a pele exposta de sua coxa e o
decote do traje de couro púrpura que Alyssa lhe tinha deixado. Com toda essa
pele exposta, Anahí desejava ter uma loja de campanha a mão para colocar  em cima. Outra parte dela, entretanto,
desfrutava desse cálido olhar. A necessidade, que atravessou como uma flecha
seus dolorido clitóris, impulsionava-a a subir um pouco mais a saia e espiar ao
Alfonso com um olhar. Resistiu essa perigosa tentação.


  O escuro e
familiar desejo colidiu em seu interior com o estresse e a incerteza. Como lhe
tinha posto a vida de perna  acima com
tanta rapidez? Como tinha acabado a mercê de um desconhecido que a fazia
desejar coisas que a envergonhavam tanto?


  -Não me olhe -lhe
espetou.


  Alfonso apartou o
olhar quando assim o quis.


  -Por que? Está fabulosa.


  -Pareço uma puta.


  Rápido como um
raio, ele se moveu no interior do veículo e invadiu o espaço de Anahí. Cheirava
a meia-noite e a homem. Era perigoso.


  -Parece ansiosa e
disposta. Mas não parece a venda.


  -É o mesmo.


  -Não, não o é.


  Alfonso não
acrescentou nada mais durante compridos momentos. Acomodou-se em seu assento e
pôs a caminhonete em marcha, logo se incorporou à rua de três vias, para
dirigir-se ao entardecer. Logo foram ao sudeste, para o coração do bayou.


  Lhe dirigindo
outro ardente olhar, Alfonso finalmente lhe explicou:


  -Quando uma mulher
vende seu corpo, um homem revisa sua carteira antes de voltar a olhá-la. Se
estiver ansiosa e disposta um homem não tem que pensar em nada mais. Se estiver
ansiosa e disposta só para ele, faz que pule de pura necessidade. Neste
momento, eu estou duro como uma rocha.


  A noite começava a
fechar-se finalmente em torno deles. Anahí tragou saliva. Alfonso a olhou
através da escuridão da cabine da caminhonete. Para ser sincera consigo mesma,
excitou-se. Teria se dado conta ele de que alguma vez antes se vestiu
provocativamente para um homem?


  -Se fosse minha
-continuou ele com um rouco sussurro -, mostraria uma imagem elegante em
público, mas em privado... -Sorriu, seus dentes brancos, iluminados pela luz da
lua, ressaltaram na escuridão da cabine; era um sorriso que prometia prazer-.
Em privado, levaria ainda menos roupa da que leva agora. Muita menos. Nem
sequer essa tanga imprestável que tem posto.


  Anahí logo que
podia respirar. Não queria vestir-se assim. Pareceria troca e fácil.


  Mas não podia
negar que também a fazia sentir-se consciente de seu corpo, de seu poder
feminino. Sexy, necessitada e desejável. Como era possível?


  -É muito direto.


  -Sou sincero
-admitiu- Para que mentir?


  -OH, não sei. Para
parecer educado. -Alfonso simplesmente bufou-. E estas calcinhas não servem
para nada. Nem sequer cobrem o essencial.


  -Exato. E para que
quer que lhe cubram?


  Ela soltou um
grito afogado.


  -Não sou das que
gostam de exibir-se.


  -Mas se fosse
minha, o que há sob a saia seria meu não teu, para mostrá-lo ou ocultá-lo a
quem eu queira e onde eu queira.


  Essas palavras a
fizeram arder de indignação, e também a encheram de um desejo implacável e
inconfundível. ficou sem fôlego.


  -Assusto-te, cher?
Isso é submissão. Deixar o controle em mãos de outra pessoa. Sua intimidade,
seu corpo, seu prazer.


  Ficou calado
vários minutos, e Anahí se perdeu em seus próprios pensamentos. Quereria um Amo
que seu casal mostrasse parte -ou todo- seu corpo a quem ele quisesse? Onde ele
quisesse? Em qualquer momento? Moveu-se inquieta no assento ao pensá-lo. Era
perturbador e escandaloso. Mas ao mesmo tempo essas palavras eram provocadoras,
proibidas. Por Deus, tornou-se louca.


  Sentiu-se invadida
pela curiosidade. Por isso, permitiu lhe perguntar. Depois de tudo, tinha que
entrevistar a esse sujeito. Integridade jornalística e tudo isso.


  -O que diz, parece
egoísta e pervertido, expor assim a alguém sem ter em conta seus sentimentos.


  -Pode parecer isso
a primeira vista.


  -Como que a
primeira vista?


  -Como te disse no
chat, uma das tarefas de um bom Amo é ver na alma das submissas e lhe conceder
cada prazer que deseje. Muitas submissas não são conscientes de seus desejos
mais secretos. -Olhou-a, seus olhos cor chocolate eram penetrantes e diretos-.
Ou lhes parece tão vergonhoso que se negam a confessá-los.


  Estava falando
dela. «Sobre ela». O deixava claro com seu ardente olhar. Anahí começou a
respirar com rapidez e lhe acelerou o coração. Não podia ignorar que seu ventre
-e seus mamilos- estavam doloridos e tensos.


  -Obriga a uma
mulher a que leve a cabo atos que cre que deseja em segredo, embora ela não
queira admiti-lo.


  -Tem que
aceitá-los para encontrar verdadeira satisfação. Eu só a ajudo.


  -De que maneira?
Quero dizer, sempre está tratando de  ler
a mente e de convencer a de fazer coisas novas e incomuns?


  -Tudo o que é novo
a excitará. Ela me dará o controle total e me rogará que tome onde e como
quero. Estou seguro de que te dá conta dos benefícios.


  Sim, era difícil
não dar-se conta. Seria possível estar tão excitada para chegar a implorar de
tal maneira? Uma imagem mental do Alfonso atando-a, e lhe colocando a mão,
enquanto ela se contorsionava sob seu tato alagou sua cabeça. Uma explosão de
calor ardeu em seu ventre. E cresceu. Deus sabia que as agressivas carícias de
antes a tinham enchido de desejo tão rápido que quase se enjoou. E aquele beijo
arrebatador tinha feito desaparecer todos seus medos e vacilações, à multidão
que a rodeava e ao perseguidor.


  Não duvidava que
ele pudesse fazer que uma mulher suplicasse algo, o que fora. Se não era
precavida, se não guardava as distâncias, converteria-se com rapidez em outro
entalhe no poste de sua cama. Pior ainda, ele poderia explorar sua psique e
deixar ao descoberto todas as fantasias ocultas que mantinha guardadas no fundo
de sua mente.


  Era o momento de
trocar de tema.


  -Obrigado por me
tirar do Lafayette. Teria deslocado cheia de pânico, sem tom nem som, quando as
balas começaram a voar. Eu sozinha jamais tivesse podido me disfarçar e lhe
despistar.


  -Esse é meu
trabalho, Anahí.


  -Não tinha por que
fazê-lo. -Logo, lembrando-se da maneira em que suas mãos lhe tinham percorrido
o corpo de cima abaixo no dormitório da Alyssa, dirigiu-lhe um olhar suspicaz-.
De fato, acredito que fez mais do que o trabalho requeria.


  -Pensa o que
queira. -O sorriso do Alfonso disse ao Anahí que essa afirmação lhe divertia.


  -É o que estou
acostumado a fazer. -Ela chiou os dentes, desejando saber como poderia apagar
esse sorriso de seu rosto-. Aonde vamos?


  -A um lugar. É
seguro. Pode te esconder ali até que nos ocorra algo.


  Pensar em estar
perto do Alfonso, embora só fora por uns dias, punha-a nervosa.


  -Talvez deveria
alugar um carro e retornar a Houston. Já me impus dem...


  -Descobrirá-o e te
perseguirá, Anahí. Esse cara não é estúpido. É um psicopata mas não é tolo.
Quer estar a salvo ou morta? Além disso, será uma boa oportunidade para que
aprenda mais sobre Dominação e Submissão. Posso te assegurar de que parecerá
uma perita em seu programa.


  -Acredito que já
sei suficiente.


  -Cher, logo que
arranhaste a superfície.


  -Não necessito que
me ande tocando.


  O sorriso do Alfonso
poderia derreter a manteiga.


  -Pode pensar que
não o necessita, mas eu sei a verdade. Necessita-o mais do que crê.


  Anahí ficou
boquiaberta.


  -Não é mais que um
bastardo arrogante.


  -Você é uma
submissas, e eu um arrogante. Vê como já vamos conhecendo?


  A brincadeira a
fez ferver de fúria.


  -Eu não sou... isso!
Me leve de volta ao Lafayette.


  Lhe dirigiu um
olhar divertido.


  -Ao carro de seu
amigo, onde é provável que seu perseguidor te aponte com seu precioso rifle
enquanto nós falamos?


  Ela se mordeu os
lábios. Maldita seja, por que tinha que ter razão?


  -Ou talvez deveria
te deixar na delegacia de polícia 
-continuou burlando-se-, sempre são uma ajuda inestimável em casos de
perseguidores.


  Apertando os
punhos, Anahí não disse nada; sabia que ele tinha razão.


  -Ou possivelmente
poderia agarrar um avião de volta a Los Angeles, quanto tempo cre que
acontecerá que seu perseguidor pare de te fazer fotos e volte a te disparar à
cabeça? Tem vontades de morrer?


  -Não. -A voz da Anahí
vibrou pela cólera que atravessava seu corpo-. Por que não fecha o bico?


  Alfonso só sorriu.


  -Não é muito
inteligente se prefere te enfrentar a um assassino que a sua própria
sexualidade, Anahí. Farei-te a mesma pergunta que te fiz antes de que o
psicopata começasse a disparar. O que é o que te dá medo?


  -Não quero falar
disso.


  Ele se encolheu de
ombros, como se sua resposta lhe desse o mesmo.


  -Genial. É sua
vida. Levo-te de retorno ao Lafayette ou prefere permanecer a salvo comigo?


  Deus, queria  fazer algo a esse bastardo, lhe cuspir no
rosto e lhe cortar as bolas, lhe exigir que a levasse de volta ao carro do Christopher
para poder retornar a Houston, longe de suas palavras desafiantes e suas
carícias perturbadoras.


  Só que uma vez
mais, maldita seja, ele estava no certo. Voltar a ficar no caminho do assassino
porque Alfonso era capaz de excitar suas fantasias sexuais era uma estupidez.
Não conhecia nenhum lugar seguro ao que ir, e apesar da sugestão do Christopher,
não ia chamar ao senador Uckermann. Ele não moveria nem um só dedo para
ajudá-la.


  -Irei contigo
-disse ela voltando a chiar os dentes.


  -Boa garota. Temos
umas horas de viagem por diante e se faz tarde. Tenta dormir um pouco.


Comentem!!!


 



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Autor(a): annytha

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ayaremember assim irmãs, tambem concordo com vc, mas amo é amo neh, e tipo assim, a irmã Anahí até agora não reclamou do Amo, quer dizer reclamar ja reclamou, mas logo ficara bem satisfeita!!!o resto é com vcsgracias pelo comentarios, amei!!   Anahí não estava segura de poder fazê-lo. sentia-se vulne ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 417



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  • elizacwb Postado em 28/01/2013 - 15:31:29

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