Fanfics Brasil - Capítulo Cinco Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*

Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*


Capítulo: Capítulo Cinco

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Capítulo Cinco


- Uckermann?
Tipo, o mesmo sobrenome do Christopher...? – perguntou Dulce chocada.


- Tipo, os
pais do Christopher! – respondeu Mai.


- Dulce,
minha querida. Mai me contou que estudaram com esse menino antes. Os pais dele
são donos da maior construtora do país, - claro,
México é minúsculo.,
pensou Dulce. – e eles querem conversar com você.


- O que eles
querem comigo? – repeti, controlada.


- A sua
casa. – respondeu tio Carlos de uma vez. – A casa que você morava com seus pais
é uma propriedade valiosa, e eles estão em cima, como várias outras
construtoras. Mas como esse garoto, Christopher, disse que conhecia você, eles
acharam que poderia ser mais fácil.


- Eles
querem comprá-la? – disse ela, nervosa de novo.


- Sim. –
respondeu tia Sandra. – Entenda querida, seus pais tinham uma fortuna naquela
casa, e ela sempre esteve no seu nome.


- Mãe, sem
meias palavras, por favor. Dul, seus pais deixaram aquela casa pra você. Claro
que tem muitas outras coisas como outros imóveis, como você bem sabe, mas
aquela casa é muito valiosa, principalmente sentimentalmente. – disse Mai,
colocando as mãos em cima da mesa, para dar ênfase.


- É, Maite
tem razão querida. E como deve ter ouvido, Victor voltará aqui amanha, e ele
quer uma resposta. – disse tio Carlos, voltando a ficar desconfortável.


Ficaram
todos em silêncio. Dulce estava mergulhada em seus próprios pensamentos, na
decisão...


- Tudo bem.
Mensagem dada. Agora vamos jantar, e vocês vão dormir porque amanha tem aula. –
disse tia Sandra, dando sinal para que as empregadas servissem a janta.


Dulce, no
meio do turbilhão de pensamentos e emoções, nem percebeu que com os Uckermann’s
aqui, Christopher...


 


- Hey! Dul.
Acorda! Ta na hora. – Dulce se remexeu na cama e puxou o celular da mesinha de
cabeceira. Levantou num pulo, conseguindo resmungar para Maite, na porta.


- To indo.
Levantei! – as batidas cessaram e Dulce correu para o banho.


Tomou um
banho enquanto repassava na sua mente tudo o que decidira. Quando saiu, pegou
uma calça jeans preta, e a camiseta branca do colégio, justa. Pôs o casaco
jeans e colocou os tênis. Saiu do quarto carregando a mochila num ombro só. Desceu
as escadas correndo e entrou na cozinha.


- Bom dia.


- Bom dia
querida. Dormiu bem? – perguntou Sandra.


- Sim,
tranquila. Mai, ta na hora.


- Ah, sim.
Vamos. Tchau mãe, tchau pai.


- Tchau
tios. Beijos, e obrigada viu? – disse saindo com a prima.


Lars estava
esperando as duas, encostado no carro. Sorriu ao ver as duas. Estavam realmente
atrasadas.


- Dormiram
mais que a cama meninas? – brincou enquanto entravam no carro.


- Imagina
Lars, tive que gritar com essa aqui. – disse Mai sorrindo.


O motorista
sorriu e saiu com o carro. No caminho Maite conseguiu fazer Dulce se distrair e
começaram a cantar aquelas músicas antigas. Elas riam mais do que cantavam e
Lars gargalhava no banco da frente. Quando parou o carro em frente ao colégio,
as duas estavam com dor na barriga, de tanto rir.


- Vejo vocês
depois garotas. – disse ele.


- Tchau. –
disseram elas e entraram.


- Ai, minha
barriga ta doendo. – disse Mai.


- A minha
também. Nossa... nunca fiz isso antes.


 - Hey garotas!


- Oi Annie.


- Oi loira.
– cumprimentaram ela com um abraço.


- Meninas.


- Minhas
gatinhas! – disse Christian abraçando Mai pela cintura e dando um beijo
estalado em sua bochecha.


- Oi
Christian! Não consegue cumprimentar feito gente não?


- Ei, eu sou
gente. – disse ele.


- Não disse
que você não era. – disse ela, dando de ombros. Dulce riu alto, aquela risada
gostosa, que há tempo não fazia. Poncho e Annie, também abraçados
acompanharam-na.


- UAU, há
muito tempo eu não ouvia isso candy. – uma voz masculina soou por trás do grupo
e todos pararam, chocados. Dulce se virou lentamente, desconfiada.


Lá estava
ele. Com a calça justa, cinza, a camiseta do colégio também branca, certinha no
corpo. Os braços musculosos preenchiam a camiseta, com tórax definido. O sorriso
impecável, branquinho, com um toque de arrogância. Os olhos de uma caramelo
profundo e expressivo, e os cabelos curtos da mesma cor dos do pai... Victor.


- Uckermann?
Não é possível! – disse Mai.


- Cara,
quanto tempo. – disse Christian.


- Priiimo! –
gritou Annie, entusiasmada.


- E ai
Christopher. Sumiu por quê?


Todos o
cumprimentaram, e o abraçaram e Dulce permaneceu no mesmo lugar. Era muito na
cabeça. Não conseguiu raciocinar. Se seus pais estavam na cidade, era mais de
50% de chance que ele também estava. Foi interrompida pela voz rouca e o
sorriso arrogante.


- E você
Dul? Não vai me dar oi?


- Oi. –
respondeu ela, sem pensar.
Annie riu. – Ahn, oi Uckermann. Quanto tempo! – Ela se recusou e ir abraçá-lo.
Estava confusa. Ele deu de ombros.


- Resolvi
voltar! Tava enjoado do Brasil.


- Chris...
ah, ops. Oi. – disse uma voz feminina. Dulce saiu dos pensamentos e se voltou
para olhar a garota.


- Vem aqui.
– chamou ele – Sophia, esses aqui são Poncho, Chris, Mai, Annie e a Dul, de
quem eu te falei. – apontou para cada um respectivamente. – Pessoal, essa aqui
é Sophia, minha namorada, quase-noiva. – disse ele, sorrindo. Deu um beijo na
garota que sorriu.


- Olá. Ele
falou muito bem de vocês. – ela tinha o sotaque diferente, que Dulce
identificou sendo Brasileira. Tinha o rosto fino, delicado. Olhos amendoados,
verde, como uma folha de carvalho. Os cabelos escuros e longos batiam no meio
das costas, extremamente lisos, e o corpo da garota era bonito, com curvas. Sou mais atlética. , pensou Dulce, e
teve vontade de rir.


- Oi. –
responderam os outros.


- Ah, candy,
meus pêsames por seus pais, eu... eu sinto muito! – ele disse, calmamente.
Dulce apenas o olhou nos olhos.


- Eu sei.
Obrigada. Eu vou indo, tchau. – e saiu. Dulce caminhou depressa para fora do
saguão do colégio, e foi até o camping, atrás da piscina.


O lugar
estava vazio, tranqüilo. O pessoal ia para lá fazer aula de ginástica e às
vezes ioga. Era gostoso, e os grandes carvalhos e pinheiros faziam uma sombra
refrescante. Dulce caminhou até encontrar o banquinho que recostava-se no
tronco grosso de uma árvore, onde á alguns anos atrás, ela e Gustavo, seu
primeiro namorado, escreveram seus nomes. Na época ela achara romântico, hoje
ela achava tolice. Sentou-se e ficou a observar os pássaros que passavam por
ali. Estava distraída, recordando apenas coisas boas do seu passado com seus
pais quando sentiu a presença de alguém sentando-se ao seu lado. Ela fungou, e
enxugou as lágrimas que não percebeu que deixara cair. Olhou para o lado e viu
ali, a tal de Sophia.


Virou para o
outro lado, e sem que a outra visse revirou os olhos. Respirou fundo,
preparando-se para levantar quando ela falou.


- Fique
longe. – Dulce levantou as sobrancelhas e encarou a garota, que virou seu olhar
para ela.


- Como?


- Você me
ouviu. Fique longe de Christopher.


- Ele é meu
amigo, assim como todos. Não vou me afastar dele. – replicou Dulce, quase ao
mesmo tempo.


- Não me
interessa o que você é ou deixa de ser. Não quero você perto de Christopher,
ele é meu!


- Hã? Ah,
sim. Tem ai o certificado de propriedade? – disse séria, e a garota ficou em
silêncio, e então olhou para longe. Dulce se remexeu estressada. – Escuta, não
conheço você, não sei quem você é, não sei nem quem você pensa que é pra vim me
mandar alguma coisa, mas o que sei é que você é apenas uma filhinha de mamãe,
que vai correndo pro seu namorado contar que a bruxa má da história sou eu.
Conheço tipos como você, e elas costumam manter distancia de mim. – deu ênfase
no “elas”. Sophia voltou á encará-la, pronta para responder, mas Dulce a parou
com um gesto. – Não! Quieta. Não quero mais saber de ouvir sua voz! Garota
mimada. – levantou-se antes que desse uns tapas na garota, pois já estava
estressada a tal ponto.


Caminhou
para longe dali a passos tranqüilos. Sabia que a outra não viria atrás dela,
não teria coragem. Puxou o celular e viu que já estava para começar o segundo
horário. Puxou mentalmente o horário e foi direto para o laboratório. Teria
biologia.


Quando
entrou na sala, viu apenas o garoto que tinha a terceira aula junto com ela,
seu nome era... era... Júlio! Isso, Júlio. Ele estava sozinho em sua mesa,
então ela foi até lá. A sala não estava cheia, mas chegavam cada vez mais
alunos. Sentou-se e o garoto sorriu para ela.


- Oi Dulce.


- Oi Júlio.
Posso ficar aqui né ?


- Sim. Você
não veio aqui ontem né?


- Não, eu
matei a aula. Fiquei lá na lanchonete, tava com dor de cabeça.


- Ta melhor
agora certo?


- Sim, já
matei minha aula de hoje. – ele riu e ela apenas sorriu.


O Sr Gilbert
entrou na sala com algumas coisas para observação.


-
Microscópicos no centro da mesa e que...


- Licença
professor. – ARGH, AQUI TAMBÉM?, pensou Dulce revoltada ao reconhecer a voz.


- Claro
senhorita... Matez?


- Maltez. –
corrigiu ela, mas logo depois sorriu.


- Ok, bom...
– ele se virou para a sala, em silêncio completo. – Ahn, Dulce, faz as honras
para a novata? – a mente dela gritava NÃO! Mas mesmo assim ela abriu um sorriso
tranqüilo, sabendo o que fazer.


- Como
quiser Sr Gilbert. Venha novata, sente-se aqui. – levantou-se com a mochila e
colocou tudo duas carteiras á frente, perto do professor, e sorriu para a
porta, falsamente.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Obrigada pelos comentários Sandra *-* devido áo seus pedidos, ta ae o post! 


 



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Prévia do próximo capítulo

Sophia á encarou por alguns instantes, e deu dois passos á frente, ficando visível á toda a sala. Colocou a folha das assinaturas na mesa do professor e veio até a carteira onde Dulce se instalara. O professor iniciou a aula explicando sobre as raízes e componentes, além daquilo que se aprende no ensino fundamental. N ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1208



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  • Sandra Postado em 07/10/2011 - 17:51:14

    Lindos...Lindos.....

  • Sandra Postado em 07/10/2011 - 17:51:13

    Lindos...Lindos.....

  • Sandra Postado em 07/10/2011 - 17:51:13

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  • anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:11

    kkkkk....... foi ótima sua web parabéns!!! e já estou acompanhando a outra... :) bjs.

  • anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:11

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