Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*

Sacudi a
cabeça. Desde o começo eu tinha a idéia de que Sophia era a garota de duas
caras. Ela sempre se fez de amorzinho na frente dos meus pais, e quando queria
alguma coisa de mim. Mas quando algo não a agradava , ela soltava seu
veneninho, como ameaças, discussões, onde ela sempre era a vitima... De vez em
quando eu me pergunto... Porque eu simplesmente não termino o namoro?

Ai a
resposta vem limpa e clara na minha cabeça. Enquanto nós namoramos, meu pai vai
largar do meu pé, e permaneceremos aqui, na minha cidade, com os meus amigos.
Sim, é totalmente estranho, mas é assim que é. Enquanto eu estiver namorando
com Sophia meu pai não vai ficar mudando de cidade em cidade feito um cego em
tiroteio.

Simples
assim, ou eu namoro com Sophia e fico na minha cidade, ou eu termino com ela,
sob as ameaças da garota, e fico viajando pra lá e pra cá. Mas não vai ser por
muito tempo. Daqui a dois meses eu faço 18, e ai, não há quem me segure!

- Anda
Christopher! – dessa vez era Sophia, aparecendo na porta da cozinha e se
esticando para tentar me ver nas escadas. Terminei de descer as escadas, e ela
ainda estava lá. – Que demora amorzinho! – eca.

- Fui lavar
o rosto. O que você quer Sophia?

- Sua
opinião. Vem aqui. – ah, não!

- Filho, -
minha mãe me chamou quando entrei na cozinha – o que você acha desse smoking pra você?

- Mãe,
decidam vocês. Eu vou dar uma volta. – resmunguei, saindo do abraço de Sophia e
indo até a porta.

- Christ...
– minha mãe começou, mas antes que ela terminasse eu já estava fora.

Caminhei
para o mais longe possível de casa. Para longe daquele inferno que se tornara
minha vida. Era estranho pensar naquilo como uma família. Não sei vocês, mas pra
mim, família, quer dizer amor, compreensão, tranqüilidade... é estranho entrar
lá e ver brigas e discussão...

Caminhando
em direção ao centro, eu tive uma idéia. Peguei a primeira rua á direita, e
segui mais duas quadras. Estava em frente ao Bower’s Point. Entrei, e naquela
hora, 19h47min, já estava cheio. Me esgueirei pelos cantos e achei um banco
vazio em frente ao balcão. Me sentei, e pedi um chope. Logo havia um copo com o
líquido amarelado em minha frente. Virei de uma vez. 

Não dizem
que álcool tira as dores, pois é, vamos ver se é verdade. Tomei umas e outras,
e já enxergava tudo embaçado. Levantei e olhei a hora, no painel eletrônico no
meio do salão. Acho que era 20h54min. Nossa... mais de uma hora sentado
bebendo. Não é o meu tipo, mas...

Paguei o
cara, e sai do bar. Já estava escuro, mas ainda estava fresco, gostoso.
Caminhei para o centro da cidade novamente, e minha visão já clareava. Eu já
não cambaleava como antes, andava normalmente. Tropeçando as vezes, mas
normalmente. O vento frio e a garoa antecipada ajudaram a dissipar o álcool do
meu cérebro.

Caminhei
lentamente pelas calçadas, junto com outras pessoas que caminhavam também para
lugares diferentes. Até que ouço um grito...

jajagrego, querida, obrigada pelos coment`s e este post eu dedico á voce, que foi a primeira (: Brigadinha` (: