Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*

- A única
vara alta e branca aqui é você coisa feia. Dá licença né! – disse olhando-a nos
olhos. Os meninos pararam de rir.

- Pelo menos
não sou feita de cera. – disse ela, desmanchando o sorriso.

- Pessoa
errada. – disse eu, dando um tapa na cara dela.

Ela virou o
rosto para o outro lado com a mão no lugar atingido, Christopher nada fez
chocado. Annie e Mai tentaram se aproximar, mas os meninos á seguraram.

- Eu te
disse bitch, que você não ia querer
discutir comigo. Você já esta merecendo isso á dois dias.

- AAH! – ela
virou o rosto com as mãos erguidas para me agarrar, mas eu segurei sua mão e
torci seu braço.

Ela
conseguiu se desvencilhar e me derrubou no chão, ajoelhando-se ao meu lado.
Agarrou meus cabelos fortemente e puxou. Eu gritei mais de raiva do que de dor,
e a empurrei para o lado, fazendo-a cair também.

- Alguém
segura! – ouvi Mai gritar.

Me aproximei
dela antes que conseguisse se levantar e peguei seus cabelos, mantendo-a
deitada. Ajoelhei em cima de suas mãos, cheguei bem perto do seu rosto e falei
em alto e bom som.

- Nunca mais
faça piadinhas sobre mim, ouviu vadia? Não quero nem que você me olhe. Mantenha
distância, e ficará tudo bem com seu rostinho de porcelana. Ta avisada. Você não
me conhece bem o bastante para saber o que eu faria com você, em condições
normais.

Puxei um
pouco apenas o cabelo dela, apenas para dar ênfase no que eu disse, e levantei.
Arrumei minha camiseta que estava bagunçada e peguei a mochila. Quando olhei
para ela novamente, já estava de pé, ao lado de Christopher em encarando friamente.
Seus cabelos estavam desgrenhados e suas roupas amassadas. Sorri debochada.

- Nem
adianta fazer essa cara, só vai te deixar mais feia. – passei por eles todos e
saí pela passarela. Caminhei até o calçada do lado de fora para encontrar Lars
parado nos esperando.

- Eu vi –
ele comentou. Olhei para ele, e depois para o saguão mais abaixo e percebi que
dava para ver tudo dali muito bem. – E foi divertido.

- Que bom
que você se divertiu. – nós rimos, e logo eu vi todos eles subindo a rampa. –
Fui bem?

- Ótima.
Onde aprendeu a lutar assim?

- Anos de
prática nos colégios. Você acha que eu tenho cara de ruim porque?

- Uh, porque
você é feia mesmo? – me virei para olhar para Sophia. Ela estava desafiando a
sorte dela.

- Sophia, eu
não vou fazer nada dessa vez. – disse Christopher irritado.

- Você não
fez nada antes também. – gritou ela e saiu pisando firme no chão, brava, ou
fazendo birra. Arqueei a sobrancelha.

- Devia
escolher melhor suas namoradas Uckermann. – eu disse, finalmente encontrando
seu olhar.

- Uma do seu
tipo não seria minha primeira opção. – ele retrucou, irritado. Nem me abalei,
fisicamente.

- Não mesmo.
Você é muito playboy para garotas do meu tipo. Tchau, Uckermann. Vamos pessoal.
To na frente.

Entramos no
carro em silêncio e coloquei os dois casais atrás. Quando Lars ligou o carro e
entrou na rua principal eu falei.

- Gente
desculpa. Não queria que vocês ficassem bravos comigo pelo que aconteceu.

- Ta se
desculpando por bater naquela aguada? – perguntou Annie.

- É verdade.
Nem precisa Dul. Ela mostrou quem é hoje. – comentou Mai. – Só Não achei que
você tão ruim assim.

- Que
estranho. – disse Poncho. – Ela me parecia tão calminha.

- As
quietinhas são as piores. – disse Lars.

- Disse tudo
ae Lars. – disse Chris sorrindo. 

  Quando chegamos em casa, todos estávamos
conversando tranqüilamente. Lars olhou para mim e sorriu, antes de dizer.

- Sua cabeça
não dói?

- Não. Um
pouco, mas é bem leve. Tia Sandra me deu um comprimido para isso.

- Ok, espero
que passe logo.

- Somos dois
então! – ele sorriu e eu desci do carro.

Entramos os
cinco dentro da casa de tia Sandra, que estava na sala conversando com Maria.
As duas nos olharam confusas.

- O que esta
acontecendo? – perguntou tia Sandra.

- O pessoal
vai almoçar aqui, tudo bem?

- Sem
problemas. – disse ela, sorrindo.

- Ok, vamos
lá pra cima. – eu disse.

- Sala de
jogos! – exclamou Mai.

- Ahn...
Dulce! – chamou Maria. Me virei. – Seu tio, de Las Vegas te ligou.

- E o que
ele queria?

- Ligue para
ele de volta. – ela disse apenas. Olhando-a nos olhos eu soube de duas coisas.
Primeiro: a notícia não era boa, segundo: eu não conseguiria retirar informação
nenhuma dela agora.

- Tudo bem.
Me passa a ligação lá em cima, por favor?

- Claro
querida.

Subi as
escadas nervosa. Entrei no meu quarto e pude ouvir os gritos dos meninos no
andar de cima ainda, na sala de jogos. Larguei minha bolsa e joguei uma água no
corpo, para tirar o suor. Quando sai de toalha do banheiro o telefone do quarto
toca. Corri até minha cama e me sentei na beirada pegando o telefone,
apreensiva.

- Alo?

Devido aos cometários resolvi postar mais um. Garotas, eu amo voces. clarinhauckermann seja bem vinda, e voce verá a sua confirmação no capítulo onze (: amo voces demais. Obrigada Sandra e eneida, e se houver mais, desculpe, eu não consigo gravar nomes muito fácil.

Obrigaaada meninas, e continuem comentando! *-*