Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*
- Ela sempre consegue o que quer John. Eu conheço ela,
sei disso. Minha mãe sempre se sujeitava ás vontades dela. Era estranho pois eu
nunca vi minha mãe fazer isso com ninguém! – eu disse exasperada. Ele assentiu.
- É, eu sei. Mamãe me falou dela umas poucas vezes.
Nunca tive a oportunidade de vir vê-la, nem á você. Me arrependo por isso. – ele
disse, colocando as mãos na nuca. Eu lhe encarei por um tempo e não consegui
conter a pergunta que dançava em minha mente.
- Porque nunca nos vimos? – ele parou de repente e me
olhou, e eu vi um brilho calmo em seus olhos, logo após ele sorriu fracamente.
- Eu sabia que teria que responder isso. Quer mesmo
saber?
- Claro.
- Então ok. – ele levantou e me ajudou a levantar
também. – Vamos ali na lanchonete, fica mais confortável.
Caminhamos até a lanchonete e entramos. Escolhemos uma
mesa pra dois, mais afastada da aglomeração, e pedimos um almoço. Ele me olhou
por um longo momento e depois começou a falar.
- Eu nasci no Brasil, em 1992. Nasci em São Paulo. –
ele respirou fundo e se forçou a continuar. – Minha mãe... minha mãe verdadeira
me abandonou naquele hospital. – eu o encarei chocada. Nunca achei que John era
adotado. – Fui colocado em um orfanato com um pouco menos que dois anos. Nesse
período eu fiquei no lar dos bebês.
Ele se interrompeu quando a moça chegou com nossos
pedidos. Colocou os pratos sobre a mesa e mais duas latas de coca com
canudinhos no lacre. Agradecemos e ela sorriu, se afastando.
- Por sorte, eu acho, - ele continuou – eu tinha meus
poucos 3 anos quando sua avó e seu falecido avô foram ao orfanato. Eles foram
para conversar com uma das voluntárias, e ela me mostrou para eles. Luís Marian
gostou de mim, e pelo resto daquela tarde fiquei no colo dele, brincando. – eu
sorri fracamente. Lembro-me fracamente de meu avô. – No outro dia de manhã cedo
eles conseguiram minha guarda provisória e foram me buscar. Acho que eles
tinham alguma influência, porque foi muito rápido. – ele deu uma garfada de
comida e eu aproveitei para tomar um cole de coca. – Depois de uns dois anos eu
acho, Luís morreu. Foi um choque na minha vida. Eu me apeguei demais á ele. A
partir daí começou a ser difícil para mim e minha mãe. Ela se fechou em seu
mundo por longos e irritantes meses. Eu
era apenas uma criança de cinco anos poxa. – ele tomou um gole de coca, e
pareça absorvido pelas lembranças, como se estivesse falando sozinho.
- Um ano e meio depois da morte dele, - continuou ele –
ela começou a voltar ao normal. Comia sempre, conversava regularmente, mas era
como se eu não existisse. O motivo por que nunca vi você foi porque eu fugi. –
ele voltou seu olhar para mim, como se voltando a si. Segurei seu olhar e
quando ele voltou a falar sua voz estava mais baixa. – Passei quase três anos
procurando a minha mãe biológica. Eu queria fazer uma única pergunta á ela, a
pergunta que todos do orfanato querem fazer: por quê? Porque me deixar quando nasci,
quando era um ser sem defesas? – ele respirou fundo novamente e tomou mais um
gole de coca, junto com uma garfada de comida.
- Acabei desistindo. Não a encontrei, e desisti. – ele
retomou, depois de comer mais um pouco. – Quando voltei vi o quanto ela
precisava de mim. Pedi desculpas e ela se limitou a me abraçar e chorar. Foi a
única vez que eu a vi chorando. Depois disso, eu nunca mais toquei nesse
assunto com ela. É assim até hoje!
Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas comendo,
e processando as informações. Eu nuca poderia imaginar que isso poderia
acontecer, principalmente com John. Quem era a desajuizada que o abandonara
quando era recém-nascido? Mas havia algo martelando na minha cabeça... e eu
teria que perguntar.
- John, você voltou a ver a voluntária do orfanato, ou
lembra-se dela? – ele levantou os olhos, confuso, mas respondeu.
- Nunca mais a vi, mas lembro vagamente dela. Ela
sempre ia lá de tarde e levava um daqueles... como é o nome... Moises. Ela
sempre aparecia lá carregando um Moises, e de vez em quando ficava com uma
menininha no colo. Não me lembro de mais nada. – eu sorri brilhantemente, e ele
franziu o cenho. – O que foi?
Desejamos hoje... um Feliz Aniversário Alfonso!!!
É com muita alegria que desejo isso para ele hoje, ((:
Prévia do próximo capítulo
- A voluntária era a minha mãe, e a garotinha era eu. – ele arregalou os olhos. – Minha mãe me contou que foi voluntária no orfanato quando eu era um bebê, e ela me levava junto. - Nossa. – ele ficou chocado, e agora olhava para o nada. – Então eu conheci sua mãe. Ou melhor, eu conheci minha irm&a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1208
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Sandra Postado em 07/10/2011 - 17:51:14
Lindos...Lindos.....
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Sandra Postado em 07/10/2011 - 17:51:13
Lindos...Lindos.....
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Sandra Postado em 07/10/2011 - 17:51:13
Lindos...Lindos.....
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anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:11
kkkkk....... foi ótima sua web parabéns!!! e já estou acompanhando a outra... :) bjs.
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anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:11
kkkkk....... foi ótima sua web parabéns!!! e já estou acompanhando a outra... :) bjs.
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anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:10
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anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:10
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anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:10
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anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:10
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anevondy Postado em 07/10/2011 - 14:10:10
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