Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*

- A voluntária era a minha mãe, e a garotinha era eu. –
ele arregalou os olhos. – Minha mãe me contou que foi voluntária no orfanato
quando eu era um bebê, e ela me levava junto.

- Nossa. – ele ficou chocado, e agora olhava para o
nada. – Então eu conheci sua mãe. Ou melhor, eu conheci minha irmã e não sabia!
– ele me encarou e sorriu.

Ele continuou sorrindo, mas senti ele se aproximar de
mim, mas eu não consegui raciocinar o suficiente para me afastar. Ele chegou
perto e eu sentia a sua respiração em meu rosto. Como ele estava ao meu lado,
não foi difícil para que ele simplesmente roçasse seus lábios nos meus. Tremi
involuntariamente e ele sorriu um pouco, antes de colar seus lábios aos meus.

Senti ele impaciente para que eu lhe desse passagem, e
sem hesitar eu abri minha boca. Senti sua língua invadir e explorar cada canto
de minha boca, e não fiquei parada. Fiz o mesmo com ele e senti sua mão em
minha nuca. Ele embrenhou seus dedos no mar vermelho que se transformara o meu
cabelo.

Me afastei dele quase sem ar algum e ele respirava com
um pouco de dificuldade. Ele sorriu pra mim e pegou a latinha de coca, e tomou
um gole. Votei ao meu lugar e respirei fundo.

- Não... não devíamos. – eu balbuciei, reorganizando
meus pensamentos atormentados.

- Porque não? – ele me encarou, e largou a latinha.

- Porque não dá! Você é meu tio!

- Certo, seu tio, e não seu pai. – ele sorriu e
empurrou o prato vazio de sua frente.

- Grande diferença. Licença. – em empurrei meu prato,
agarrei a latinha pela metade e levantei. Quando me virei para ir embora, senti
sua mão em meu pulso. Lembrei quando Christopher fez o mesmo naquele dia de
chuva... o toque de Christopher era mais calmo e macio.

- Calma Dulcita. Algum problema? – ele sorriu irônico e
eu puxei meu braço com força.

- Sim, e ele esta na minha frente. – me virei novamente
e bufei, enquanto caminhava. Odiava que me chamassem de Dulcita. Argh, que
ódio. Sai da lanchonete já tendo avisado Lars, mas para minha surpresa, minha
avó estava do outro lado da rua, olhando diretamente para mim. Pelo amor de Deus, que ela não tenha visto
nada! Pensei comigo, enquanto atravessava a rua. Senti o celular vibrar, e
era uma mensagem. Poncho.

Dulce, ta todo mundo doido
menina. Cadê você? Que mania de sumir que você tem ein? Jesus :S Me liga, já;

Poncho.

Atravessei a rua e vi o carro de Lars aparecer na
esquina. Ele deveria estar por perto. Quando cheguei do outro lado, mantive-me
ocupada respondendo á Poncho.

To indo Ponchito. Juro. Mas eu to indo ae na sua casa
okey? Não demoro.

Ruiva.

 Ele
respondeu um ok, e eu guardei o celular. Minha avó chegou perto de mim e eu lhe
encarei.

- Resolveu vir comigo mocinha?

- Não, estou indo agora, e com Lars. Avise seu filhinho
que ele ta muito ferrado comigo.

- Eu vi a ceninha de vocês dois.

- Bom pra você, vovó. Bom pra você. – Lars parou o
carro e eu entrei, deixando minha avó sozinha ali.

Recostei-me no banco enquanto ele dirigia para longe.
Respirei fundo e abri os vidros para que o ar da tarde entrasse. Sentia que
minha cabeça parecia explodir.

- Eu vou ficar na casa do Poncho, Lars. – eu avisei.
Ele apenas assentiu e dobrou na próxima esquina.

Enquanto ele dirigia rumo à casa de Poncho eu fiquei
imaginando o que grandmére disse á John. Ela me contou que viu nosso beijo, mas
eu fiquei tão fula com ela que não consegui raciocinar direito. Será que ela
iria contar para tia Sandra? Hm, isso com certeza não era bom. Eu sabia que
minha avó seria capaz de algo assim, mas sabe que dizem que as pessoas mudam
certo? Veremos a veracidade desse ditado hoje.

Meninas, fofas, onde estão voces? Não tenho mais comentários... to ficando tristinha` mimi. Comentem garotas, eu preciso de voces *-*

Continuo ?