Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*

- Dul? Dulce? – ela chamou, batendo na porta. –
Dulce Maria!

A porta se abriu e Dulce apareceu com os
cabelos vermelhos bagunçados e o rosto amassado. Ela olhou para Mai com uma
cara confusa e depois deu meia volta e voltou para o quarto deixando a porta
aberta. Mai entrou atrás dela. Dulce começou a pegar o cobertor, o lençol, o
celular e algumas coisas que estavam em cima do criado-mudo ao lado da cama.

- Porque ta tudo no chão? – Mai perguntou, num
resmungo.

- Porque eu cai! – disse Dulce, mal-humorada.

- Como?

- Eu cai, Mai, cai! – ela levantou a cabeça. –
Você me assustou e eu desequilibrei e caí da cama!

Maite explodiu em gargalhadas enquanto Dulce
sorria e juntava as coisas. Quando Mai se recuperou das gargalhadas, ajudou a
prima a arrumar a cama. Quando elas terminaram Dulce foi se trocar, e Mai
começou a falar:

- Meus pais foram viajar á negócios, sei lá pra
onde, e Maria está de folga, pelo resto da semana!

- Seu pai me avisou depois que eu te ajudei a
tomar banho ontem á noite. – disse Dulce, colocando um shorts jeans por cima do
biquíni branco. – O que mais?

- Bom, não sei quando eles voltam. Minha mãe
permitiu no máximo Chris, Poncho, Annie e o Uckermann aqui em casa.

- Bom, tudo bem.

- Ela disse pra você ajudar no serviço aqui de
casa, já que eu sou incapacitada por estar de ressaca! – ela sorriu desgostosa
ao sentir outra pontada na cabeça.

- Tudo Bem. – alguma coisa começou a apitar
feito louco e Mai colocou a mão na boca.

- A chaleira!

Desceu correndo as escadas e entrou na cozinha.
Desligou o fogão e a cozinha estava branca de tanto vapor. Dulce riu. Mai a
olhou dos pés a cabeça.

- Vai pra piscina?

- Quem sabe! – disse a ruiva, sentando-se numas
das cadeiras ao redor da mesa e pegando um copo para servir-se de suco.

Ela estava com a parte de cima do biquíni,
tomara-que-caia, branco com os desenhos de uma âncora azul, como aqueles
biquínis infantis. E a parte de baixo era toda branca de amarrar na lateral.
Usava um shorts jeans por cima uma camiseta branca, com o ombro caído.

Mai sentou-se também e tomaram café tranquilas.
Quando elas terminaram, Dulce já começou a tirar a mesa e a pegar as louças
sujas para lavar, e Mai foi para a sala com o bilhete que o pai escrevera.
Sentou-se no sofá ao lado do telefone e discou o número. No terceiro toque
atenderam:

- Residência
dos Uckermann’s, bom dia?

- Bom dia. Gostaria de falar com senhor Victor!

-
Quem gostaria?

- Diga á ele que é Carlos quem quer conversar.

-
Só um momento. – o telefone ficou silencioso por
um momento, até que a voz abafado de alguém com sono interrompe o silêncio. – Alo?

- Quem fala? – perguntou Mai, confusa.

-
Christopher. E ai?

- Aqui é a Mai, Uckermann. Acorde! – ouviu-se
um resmungo na linha.

-
Ahn, oi Mai. O que foi? – ele já parecia mais alerta.

- Eu quero falar com seu pai, passe para ele
agora. – disse ela, decidida.

-
Ahn, ta. Espera ae! – mais um momento de silêncio, e
alguns cochichos. – Victor falando.  – a voz anunciou.

- Bom
dia, senhor Victor. Aqui é Maite, filha de Carlos Perroni Savíñón.

-
Oh, sim. Diga.

- Ele viajou á trabalho hoje e manhã, cedinho,
com minha mãe, e pediu que ligasse para o senhor para avisar... – leu o bilhete
rapidamente para relembrar – bom, ele foi pra capital, e quer que você o encontre
lá. Ligue para ele.

-Ah,
claro, claro. Obrigado querida. Ligarei sim. – o telefone ficou mudo.

Continuo ?