Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*

Capítulo Dezesseis – Dulce Narrando

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Todos esses meses passados, e eu sentia um vigor passear por todo o meu corpo quando eu tocava a enorme barriga que eu carregava. Eu sentia uma imensa felicidade, apesar de todos os problemas. Eu tinha a minha avó, e tinha John comigo. Que apesar de ser meu tio, parecia meu melhor amigo e confidente. Eu e ele sempre nos sentávamos no fim da tarde na varanda da frente da casa, e ficávamos a observar o sol se por, e o movimento na rua, até que John levantava e me ajudava a levantar falando sobre o sereno da noite que eu não podia tomar.

Grandmére me ajudava com o enxoval e o quarto do bebê. Eu iria fazer a ultra-sonografia na sexta, para ver se meu fofo era uma menina ou um menino, já que da última vez que tentamos o pequeno estava com as perninhas fechadas.

Em relação aos estudos, John fez aquilo que havia dito que faria. Ele sempre trazia a matéria que pegava com Amanda Curtis, uma amiga dele, mas da minha sala. Ou ele trazia ou ela vinha com ele e ficava conversando comigo enquanto eu fazia os trabalhos ou provas. Regularmente uma vez por mês o diretor e uma professora do colégio vinham aqui em casa me avaliar. Segundo eles, eu estava com ótimas notas.

- Ta pronta? – ouvi John chamar da porta. Levantei a cabeça e sorri.

- Sim. Entra. – eu disse. A porta se abriu suavemente e ele sorriu colocando a cabeça para dentro. Eu estava sentada no meio da cama, com um sapatinho de bebê ao meu lado, enquanto eu acariciava minha gigantesca barriga.

- Ownt, é tão lindo ver você assim, sabia?

- Não vejo a hora. – ele sorriu para mim e me ajudou a sair da cama.

Levantei e calcei o sapatinho de veludo que ganhara. Peguei a jaqueta e coloquei em meus ombros. Já estava um clima frio. Descemos as escadas devagar. Quando chegamos á sala minha avó estava no telefone.

-... Ok, tudo bem. Eu é que agradeço. – ela desligou o telefone e me olhou. – Bom dia, dona moça. Porque não desceu para tomar café?

- Eu ia descer já vovó. – eu resmunguei.

- Pois bem. Tome café e vamos. A Dra. Clarisse esta esperando por nós. E Louis vai arrumar as malas de vocês.

- Pra que arrumar nossas malas? – eu perguntei, á caminho da cozinha, com John me acompanhando.

- Vamos voltar para o México no final da consulta. Vamos aproveitar enquanto você ainda está de oito meses e segundo a Doutora, você ainda não apresenta riscos de prematuridade.

Me virei chocada. Não queria voltar para lá tão cedo. Mais ainda tinha meus primos, Mai, Annie, Chris, Poncho, Mike, a pequena Anna, tia Sandra, tio Carlos... ah, tanta gente. E o Uckermann também, eu acho. Não sei se eu gostaria de vê-lo novamente.

- Que bom mamãe. – John comentou.

- É, talvez. – eu consegui dizer. John sorriu, sabendo o porque e me levou para a cozinha.

Tomamos café e saímos. Chegamos ao consultório e ele já estava com bastante gente. Grandmére trocou várias palavras com a recepcionista e fez sinal para que entrássemos.

- Você fica aqui John. Só são permitidas duas pessoas. – disse ela, quando entrei.

- Aff, tudo bem. – ela reclamou e sentou-se numa das cadeiras da sala de espera.

Entramos e a Dra estava sentada atrás de uma mesa de vidro, revendo alguns papéis. Quando adentramos ela levantou a cabeça e sorriu para nós, se levantando.

- Hm. Olá, D. Eugênia. Que bom revê-la. Olá Dulce. Como esta?

- Muito bem. Obrigada. – ela sorriu e me deu um beijo no rosto.

- E o pequeno ai dentro?

- Quer me matar de cansaço. – eu disse rindo e ela sorriu.

- Tudo bem. Vá lá e se troque. Veremos esse pequeno bebê ai.

Entrei no banheiro e coloquei a camisola de hospital, feita de um tecido gelado, que me arrepiou. Sai do banheiro e percebi que minha avó conversava sobre a viagem com Clarisse.

- Não, tudo bem. Ela só tem que se cuidar bastante.

- Sem problemas, eu cuidarei disso.

- Voltei. – eu disse, e as duas se viraram para mim.

- Ok, deita aqui, mocinha.

Deitei na cama e ela ligou o aparelho. Ajeitei a camisola e ela passou o gel na minha barriga descoberta. Começou a passar a máquina sobre a saliência e logo no monitor uma imagem desfocada e horrível apareceu, junto com alguns barulhos estranhos.

- Calma, aqui é o estômago. Hm anda se alimentando bem moça. – eu sorri e ela continuou a alisar minha barriga com aquilo.

Quando chegou ao útero, ouvimos um distinto barulho de um coraçãozinho batendo. Sorri involuntariamente e as lágrimas começaram a descer por meu rosto. Fiquei observando o monitor sem entender muito, são confusas as imagens. A Dra Clarisse arfou uma vez e sorriu abertamente. Eu parei para olhar para a máquina e ouvi outro barulho sobrepondo o primeiro, mas muito parecido. Ela, então, desligou tudo e passou uma toalha na minha barriga, tirando o gel. Eu consegui me sentar com a ajuda de grandmére que foi logo perguntando:

- E então, como ele está?

Surpresiinha pra vooces meninas` *-*

kkkk` comentem e vooces saberão , por hoje blz (y`

amovoces ♥

besitoos `

 Comentem! Continuo ?