Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*

- Muito bem. Obrigada. E esses pequenos aqui? – ela pousou a mão levemente na minha barriga e sorriu para mim, alegre. – Me lembro bem dessa época. Christopher era arteiro dentro da barriga, me deu um trabalhão. – nós rimos e eu ouvi a voz dele.

- Mãe, pare de falar de mim dessa forma! – ele entrou no meu campo de visão logo atrás de seu pai. Estava absolutamente lindo, de camiseta, shorts e chinelo, com os cabelos molhados. – Oi Dulce. – ele sorriu pra mim. Ele era bipolar? Perguntei a mim mesma. Não podia ser normal algo assim.

- Olá. – eu lhe disse.

- Bom, viemos nos despedir. Tenho coisas para resolver. Mas Christopher vai ficar aqui. – ela disse.

- Parabéns Dulce. Você está linda. – disse Victor, e vi que ele estava sendo sincero. Sorri alegre pra ele e assenti.

- Obrigada por virem! – ele sorriram e se afastaram de nós. Christopher puxou uma espreguiçadeira para perto e se sentou. Olhou para o pessoal na água e minha tia no canto junto com a D. Giulia arrumando a mesa com os presentes.

- Desculpa, por aquele dia. – ele disse. – Ou melhor, por ontem! – eu sorri. Às vezes parecia mesmo que parecia que tinha acontecido á muito tempo atrás. Ele me olhou e pude ver um brilho diferente em seus olhos escuros.

- Tudo bem. – eu sorri, aprovando as minhas palavras e ele pareceu respirar fundo – Mas saiba que você magoa as pessoas da maneira como fala. – eu disse, no mesmo tom. Ele ficou em absoluto silêncio. Depois de um tempo ele se pronunciou: - O que... o que você sente quando... quando está junto de mim? – ele perguntou hesitante.

Eu o fitei atônita. O que ele queria com essa pergunta? Respirei fundo e olhei para a água azul cristal. Eu não podia dizer que o amava, não mesmo. Ele iria rir da minha cara e dizer que eu era uma tola. Mas... e a força maior? Eu queria gritar para todo mundo que eu o amava. O mundo todo. Ele virou seu rosto para mim e virou o corpo junto. Segurou minhas mãos entre as enormes mãos deles e me fitou intensamente dentro dos olhos. Me perdi no mar de cor castanho escuro e vi um lampejo de alegria nos olhos dele ao ver que não recuei.

- Ucker... Christopher, - me corrigi e ele sorriu abertamente – AI! – eu gritei de repente. – Ai, ai, ai, ai, ai... AI! – gritei de novo. Christopher me olhou alarmado e eu vi o pessoal saindo da piscina e vindo na minha direção, junto com D. Giulia e tia Sandra.

- Dulce, o que você está sentindo? Fala pra mim? – Mai e Annie perguntaram.

Passei a mão em minhas pernas, checando.

- A bolsa estourou! – eu gemi.

- O que? – perguntou Poncho e Christopher.

- A BOLSA ESTOUROU! – eu gritei em meio a dor.

- Maite, corre e pega as chaves do carro de seu pai e chame ele. Christopher leve-a para o carro. Eu vou pegar minha bolsa. – tia Sandra disse e saiu correndo com Maite que entrou em casa disparada. Senti as mãos de Christopher me apoiar nas pernas e nas costas e me levantar com cuidado.

- AARGH! – gritei de novo e apertei os ombros dele. Eu sentia muita dor.

- Acalme-se, estamos indo agora! – ele disse e eu não consegui responder, gritando novamente. Vi de relance quando passamos perto da porta de acesso á casa que meu tio nos olhava aturdido. Christopher chegou ao carro junto com a morena que o destrancou. Ele entrou comigo no banco de trás e apoiou minha cabeça em suas coxas. Tia Sandra entrou atrás do volante.

- Annie, chame o Poncho e o Chris, pega o carro da mãe de alguém e segue a gente! – Mai gritou antes de entrar no lado do passageiro.

Assim que ela o fez minha tia arrancou com o carro.

Christopher fazia com que eu respirasse com calma mas as dores me impediam de fazer longas seqüências. Minha tia dirigia como uma louca pelo centro da cidade, costurando o trânsito, furando sinal vermelho, e buzinando e xingando quem entrasse em seu caminho. Mai ajudava Christopher com a respiração e conversava comigo regularmente para que eu não sentisse tanta dor. Mas era algo distrativo e muito, muito passageiro. Logo eu voltava a sentir tamanha dor que eu me agarrava ao banco do carro e apertava até os nós dos dedos ficarem brancos... E Christopher ainda queria segurar minha mão! Na certa eu quebraria os dedos dele.

Ao chegarmos em frente ao hospital Christopher pulou do carro e me pegou no colo novamente. Encostei minha cabeça em seu ombro e percebi, vagamente, que eu estava com uma camiseta hiper, mega grande. Quem havia me vestido?

Mai desceu conosco enquanto minha tia estacionava o carro. Ao entrar, fui levada automaticamente á sala de parto. Christopher me colocou numa maca e o doutor quis impedi-lo de entrar. Junto com os gritos eu me agarrei á ele de uma forma sobrenatural, querendo fundir nossas mãos juntas e o doutor teve que liberá-lo para ir comigo. Entramos numa sala toda branca com vários aparelhos e com algumas enfermeiras. Logo que eu entrei me colocaram sob uma luz incandescente. Christopher parou ao lado da maca e me olhou apreensivo. Eu gritei apertando sua mão com força e o vi contorcer o rosto pela dor que fiz-lo sentir.

Vaaleu eneida, anevondy, e quem mais tenha comentado` *---*

Não se preocupem , eu teenho outra web no início no meu word ((:

Assim que eu terminar essa, eu vou divulgar o link da próxima ok ? Divulgo aqui mesmo *--*

Amovoces ♥