Fanfic: Uma reviravolta ? - TERMINADA *--*

ÚLTIMO CAPÍTULO!

Eu o segui até a sala de jogos e ele fechou a porta assim que eu entrei. Caminhei relutante até um dos sofás brancos envolta da enorme TV de LCD de 50’’. Ele me encarou quando sentou á minha frente antes de falar.

- Você é incompreensível Dulce Maria.

- Você me deixa confusa, Luis. – respondi, mal humorada instantaneamente.

- Eu? Pelo amor, Dulce. Eu estou aqui, tentando dizer que te amo de verdade, sem piadas de mau gosto ou algo parecido, tentando dizer que se você quiser eu vou aceitar a paternidade dos meninos, porque eu já os amo, como se fosse meus filhos...

- E são. – eu disse, e tornei e ficar de pé. Ele parou de falar e senti seus olhos em minhas costas. Fui até a sacada e senti ele me seguir.

- O... o que disse? Acho que eu entendi errado. – ele soltou um riso confuso e cansado ao mesmo tempo.

- Não. Tenho certeza que você entendeu certo. São seus filhos Uckermann. Só seus. Fruto daquela noite na boate. A única.

- Não pode ser possível. – ele resmungou.

- Não te falei antes apenas pela confusão que estava minha vida. Eu queria eles para mim, um pensamento egoísta, eu sei. Mas você tinha Sophia, e seus pais nunca iriam querer esses bebês. E, mesmo longe eu ainda me sentia culpada, por privar você de algumas coisas, como... o primeiro chute deles, ou as ultrassonografias... mesmo que eu ache que você não os quer.

- Calma...  eu... eu sou pai? Eu tenho dois filhos? – ele perguntou, me agarrando pelos ombros e me virando para ele, e seu rosto estava aturdido.

- Christopher... você esta me machucando! – eu disse, quando ele apertou meu ombro. Senti ele ficar confuso e afrouxar a mão, mas ele me puxou para um abraço apertado e começou a me girar no ar.

- AH. Eu sou pai! Eu sou pai! – ele repetia, feliz e cantando, enquanto me sacudia de um lado para o outro. Comecei a rir.

- Chris... vai me deixar tonta! – comecei a gargalhar e ele ria junto, me girando no ar, como se eu fosse uma bonequinha de pano. – Chris! – ele riu de novo. – Me coloca no chão! AAH! – ele gargalhou um som maravilhoso e diminuiu o ritmo até parar e me colocar no chão.

- Eu sou pai? – ele perguntou novamente.

- Sim, é pai. De gêmeos ainda. – ele riu e me abraçou. – Achei que você não ficaria contente. – ele se afastou.

- Como seria possível? Eu sou pai, de dois filhos, gêmeos, lindos e saudáveis, a mãe deles é a pessoa que eu mais amo no mundo, e você achou que eu não estaria contente?

Fiquei em silêncio, mas muito consciente de suas mãos na minha cintura, e da sua respiração roçando em meu rosto. Eu não acreditaria se ele me dissesse isso á alguns meses atrás. Eu iria rir dele e dizer “Oh, ok, você é um ótimo mentiroso!”, mas agora... eu não tinha palavras. Eu não conseguia fazer minha garganta falar algo plausível. Ele me olhava com aqueles lindos olhos âmbar, que hipnotizava qual quer um e sorria um sorriso tão... tão... tão Christopher.

- Chris... – ele não me deixou falar.

Senti seus lábios sobre os meus tão dóceis e tão suaves que me rendi. Passei meus braços em seu pescoço e o senti me abraçar pela cintura. Nosso beijo era algo sem explicações, sem descrições. Era simplesmente maravilhoso. Uníamos-nos de uma forma que nunca aconteceu comigo, de forma alguma. Ele era tão calmo e delicado que ficava difícil resistir aos musculosos braços que me envolviam e me traziam para ele. Uma de suas mãos se emaranhou no mar de cachos vermelhos dos meus cabelos, ainda mais compridos do que da última vez.

Perdi todo o consciente que eu tinha, e só consegui ar novamente quando me afastei alguns segundos dele e respirei fundo. Ele sorriu e me deu um selinho.

- Não precisa dizer nada, apenas me perdoa.

- Pelo que? – consegui perguntar, ofegante.

- Por tudo. Por eu ter sido moleque com você, por ter te abandonado quando precisou, por ter feito birra quando voltou... tudo. Eu te amo Dulce Maria, me perdoa? – o olhei séria, mas depois sorri.

- É claro que eu perdôo. – ele sorriu largamente –Também te amo, Christopher Uckermann – ele me beijou novamente.

- Ahn, será... – nos separamos bruscamente e tenho certeza que minhas bochechas se tingiram de vermelho. Mai estava parada na porta com Annie, Poncho, Chris, Mike, e John. – que interrompemos?

- Não, Mai. Imagina. Não estavam fazendo nada! – disse Annie, picando para mim. Todos eles caminharam para dentro da sala.

- Eu sou pai! – exclamou Christopher, sorrindo. Ele estava muitos graus acima da felicidade. Ele estava extasiado.

- Pai? – perguntaram Chris, Poncho e Mike. John me olhou e sorriu, se aproximando.

- Fico feliz que tenha contado. – ele sussurrou para mim quando passou e eu lancei o maior sorriso de agradecimento de todos. Eu o amava, e muito. Era o irmão que eu nunca tive. 

Agradeço muito á voces meninas, que me acompanharam até aqui. Agradeço á eneida que me apoiou, anevondy, crisvondy, Sandra, e mais quem tenha comentado já que são muitas pra minha mente. 

Amo muito voces, mesmo` 

Quero comentário pra ver o que voces acharam do último cap , e não esqueçam , o próximo é a divulgação da nova web e depois vem o epílogo, que particularmente eu amei muito! USHAUHSUAHS` ♥

Obrigada meninas!