Fanfic: Tarde Demais para Você - {DyU}

Los Angeles, Califórnia. 2011

– Mas que merda, Pablo. Você por acaso é surdo? – a mulher de belas curvas e longos cabelos vermelhos dizia irritada, enquanto tentava se livrar das mãos do esposo. 

– Merda eu que deveria dizer. Você nunca mais quis fazer sexo, Dulce. Porra, eu sou homem, preciso disso. – o cara de cabelos claros defendeu-se, enquanto abaixava a alça da camisola de seda e curta da mulher. Mas ela o impediu novamente, levantando-se e colocando o robe.

– Eu entendo. Mas minha cabeça dói. – ela queixou-se, num belo fingimento de dor e mágoa. Mas dessa vez o marido sequer sentiu pena da esposa belíssima. 

– Ah, claro. É sempre nesses momentos que sua cabeça parece uma bomba relógio, não é?! – ironizou.

– Mas é sério. – ela disse. 

– DULCE! Eu não sou idiota. – ele irritou-se, aumentando o tom de voz. 

– Jura? Não é o que sempre pareceu para mim. – atiçou. – Pablo. A nossa relação não dá mais certa.

– Como assim? O sexo sempre foi tão bom, e... – foi interrompido.

– Mas não é questão de sexo, PORRA! – berrou a ruiva baixa. – A questão é que eu não quero mais! Admita que concorda que nosso casamento está horrível! – ela disse. Naquela altura eles já gritavam um com o outro, sem paciência, ela descalça e de robbe, ele sem camisa e também descalço.

– Nosso casamento não está horrível. 

– Ah, não? Deixa de ser idiota. Nós dois sabemos que nenhum de nós ama mais o outro. Eu não amo mais você! – ela gritou.

– Foi isso que você disse para o último que transou, não foi? – sarcástico e riu. Quando deu por si, a esposa já o estava estapeando todo, enquanto ele o segurava pela cintura.

– Desgraçado. Nunca mais ouse falar assim comigo, está me entendendo? Não sei aonde estive com a cabeça quando ainda quis dormir com você. Seu palhaço! – cuspiu as palavras. Saindo do quarto e batendo forte a porta branca. Pablo respirou firme, aquela mulher era tão furiosa, mas ele era simplesmente louco por ela.

Dulce saiu do quarto e andou o corredor da casa grande até o quarto das filhas. Isabela e Isabelí, seus mais preciosos tesouros.

– Filhinhas. – disse com a voz suave quando viu as gêmeas com cabelos claros abrirem os olhos.

Isabela

Isabelí

Dulce nunca imaginou que aquelas duas fofuras pudessem fazê-la ter de volta a felicidade de antes, mas conseguiu, assim que olhou pela primeira vez as pequenininhas de cabelinhos claros e olhinhos claros, assim como o do pai. O choro da primeira que nasceu, Isabelí foi o que a emocionou, e quase dez minutos depois o chorinho de Isabela, as suas duas salvadoras. 

Dulce suspirou, aliviada. As filhas não haviam ouvido a discussão entre ela e Pablo. 

– Bom dia, mamãe. – elas disseram juntas e sorriram. 

– Bom dia, minhas lindas. Como vocês estão? – elas sorriram juntas, descendo da cama com os pijaminhas rosas da Barbie.

– Bem. Podemos ir brincar? – perguntaram. 

– Ainda não. Primeiro vamos tomar um banho, ficarmos lindas, tomarmos café e depois de descansar você podem brincar. O.K? – elas assentiram. – Agora venham dar um beijo de bom dia na mamãe, fofurinhas. – riu e abraçou as filhas. Apesar da maior decepção amorosa de quase onze anos depois, Dulce havia superado ela e estava tão feliz com as filhas e longe daquele lugar.

Depois de arrumar as filhas com lindos vestidinhos de grife e deixá-las lindas com os cabelos de cachinhos, Dulce arrumou-se, colocando o vestido da grife de Victoria Beckham e os sapatos Christian Louboutin.

Vestido & Bolsa Chanel.

Os cabelos soltos e com alguns cachos, mas suaves e a franja presa para trás. Após dar café às crianças e deixá-las brincando no jardim da enorme casa dos Lyle, Dulce preparava-se para ir trabalhar quando o marido lhe chamou para uma conversa séria.

– Veio pedir desculpas pelo episódio mais cedo? – ironizou. Pablo limpou a garganta, afrouxando a gravata do terno e palitó.

– Não. Dulce, meu pai irá passar a empresa para o México. E nós teremos de ir morar lá! – ele disse. Dulce levantou uma sobrancelha, gritando por dentro um enorme DROGA e rezando para que ele não dissesse Monterrey. Não podemos ir morar em Monterrey! Não mesmo. – E ele disse que a melhor cidade para morarmos é Monterrey. Que é bem próxima à capital, seria mais fácil que em outro lugar. 

As pernas de Dulce bambiaram, ela teve de se apoiar melhor na bancada de vidro para não cair.

Leitoras novas, obrigado por todos os comentários. Espero que estejam gostando da web! =)

Alissa: oks, então te chamarei apenas de Alli. Qq. isso, seu nome éh liiindo ;*