Fanfic: ~> Dulce María 20 anos drogada e Prostituída (CONCLUÍDA)

Fiquei no banheiro um bom tempo, esperando que aquela ressaca passasse.

Meus pais desistiram de tentar falar comigo depois de um tempo, principalmente depois de me ouvirem vomitar.

Tomei um banho e fui pra cama, apaguei em segundos.

Quando acordei minha mãe estava em uma cadeira em frente a cama dormindo, acho que ela estava me esperando acordar, vê-la toda torta com a cara cansada me fez me sentir um pouco culpada, sinto meu bebê se mexer e aquilo realmente me doeu, eu coloquei em risco a pessoa que eu deveria proteger, sei que foi errado mas se eu pudesse e se não estivesse grávida sabia que faria de novo, por que eu queria sentir aquela sensação mais uma vez.

Me levantei e chacoalhei minha mãe de leve a chamando

- Mãe? – falei baixinho

- Dulce – ela me olhou – você acordou – ela se sentou melhor na cadeira – Onde você estava? Eu e seu pai te esperamos a noite toda e nada

Eu olhei pra ela em silencio e não disse nada

- Você já parou pra pensar que você tem um filho agora? – ela começou a gritar – Cresça minha filha! Nem eu, nem seu pai e muito menos essa criança merecemos o que você fez com a gente

Aquelas palavras doeram ainda mais por que eu sabia que era verdade, um nó se formou em minha garganta e eu não conseguia dizer nada

- Não vai falar nada? Vai ficar ai calada? – meu pai me perguntou, ele estava com um semblante de decepção

- O que vocês querem que eu diga? – falei na defensiva – eu estava me drogando sim! Tive um momento de fraqueza será que não posso? Chega de todo mundo me condenando! – gritei um pouco fora de si e minha mãe me olhava chocada

- Não estamos te condenando... – ela tentou me acalmar

- Dá pra parar de fazer birra Dulce? – meu pai disse serio – E Alma pare de passar a mão na cabeça dela, não quis sair de casa? Não quis se drogar? Não quis fazer um filho agora assuma seus erros – ele gritava irado

Eu tentava controlar minha raiva e não disse nada, simplesmente passei por eles e desci as escadas o mais rápido que pude, ignorando os gritos da minha mãe.

Queria ficar sozinha um tempo, sem ninguém pra me dizer o que fazer.