Fanfic: Nunca te vi, mas sempre te amei {AyA [finalizada]
Acordei com uma pancada forte em meu rosto, abri meus olhos e me deparei com um pequeno pé pousado em minha boca. De alguma modo Caio conseguira bolar até a posição contraria em que dormira, mais parecia uma estrela do mar com os braços e pernas abertos, todo torto, ele tomara posse de toda a cama percebi que estava na beirada. Me levantei antes que ele me derrubasse no chão.
Alfonso não se encontrava mais no quarto, olhei o rádio-relógio que marcava as 5h30 da manhã. Olhei para a janela, o céu ainda estava escuro, mas começava a mostrar os primeiros sinais da alvorada. Eu acordei às cinco e meia de uma manhã de sábado! Gemi baixinho de frustração e fui ao banheiro.
Ao sair, ouvi um barulho vindo da cozinha e fui até lá.
— De pé tão cedo? –Alfonso perguntou assim que me viu. Ele ainda estava de pijama, seu cabelo despenteado e em seu rosto havia olheiras. Ele estava sentado à mesa, tomando uma xícara de café.
— Caio. –Disse me sentando na cadeira a sua frente. Ele sorriu me compreendendo.
— Confesso que as dimensões da cama foi a última coisa em que pensei quando o mandei ir lá no quarto.
— Então foi você que o mandou ir ao meu quarto para dormir lá. –Ele sorriu matreiro nem um pouco incomodado com o que fizera.
— Na próxima farei com que a chame para o meu. –Ele sorveu um gole de café, observando minha reação ao seu comentário.
Me levantei desviando o rosto, e afastando da minha mente o pensamento de dormir na mesma cama que ele de novo.
— Quero chá. –Falei para mudar de assunto e dar uma desculpa para enfiar meu rosto vermelho dentro do armário.
— Não tenho, mas fiz uma jarra de café se quiser. –Ofereceu ele.
— Não tomo café. –Parei de procurar, mas continuei de costas para ele.
— Pode colocar minha xícara na pia, por favor? –Ele pediu e como eu já estava de pé não me importei.
Quando me aproximei para apanhar a xícara, Alfonso me segurou pelo pulso e puxando-me, para os seus braços. Tentei me soltar lutando com todas as minhas forças, mas não estava conseguindo nada.
— Pare com isso! –protestei. –Solte-me!
Ele me segurou ainda mais firme, impedindo-me de escapar. Fez com que eu me sentasse em seu colo de frente para ele, com uma mãos aprisionou as minhas atrás das costas, tentando me fazer parar de lutar, disse:
— Gosto de como seu cabelo fica quando acorda. Também adorei vê-la dormir tranquila.
Alfonso continuou, falando em voz baixa:
— Eu fui o seu primeiro, lembro que ficou vermelha como uma pimenta quando meus lábios tocaram os seus.
— Eu não estava esperando aquele beijo! Você me assustou! –Eu disse, tentando me soltar. Puxei minhas mãos com força, batendo a mão que me segurava com força na mesa.
— Fique quieta. Está me machucando!
— Desculpe! –Falei sentindo um pouco de pena por tê-lo agredido e ele sorriu. Encarei-o por dois segundo. –Mas, se tivesse me soltado, isso não teria acontecido…
— Não vou soltá-la. –Alfonso disse, baixinho. Seu olhar penetrante passou do meu rosto para o pescoço, e dali para a curva insinuante dos seios firmes. –Desculpe se a machuquei naquele dia. Eu fui um egoísta tomando-a daquele jeito.
— E foi mesmo! Não quero mais nada com você! Agora pode me soltar? –Fiz outra tentativa para escapar.
A voz dele era doce e calma, e as carícias que aquela mão fazia sobre meu corpo me estavam enlouquecendo.
— Deve ter sido difícil dar-se a mim daquele jeito… Fiquei tão excitado ao tocá-la e beijá-la que não conseguia pensar direito! Até hoje me lembro do aroma delicioso de seu corpo, do som de sua voz ao meu ouvido dizendo o meu nome.
— Pare com isso! –Gritei, procurando esconder o rosto vermelho. Por que ele estava se lembrando disso agora?! — Chega! Eu não quero me lembrar!
— Estava apenas com intenção de beijá-la um pouco. -Continuou Alfonso como se não estivesse me ouvindo. –Para nos divertirmos. Mas, quando você começou a gemer e a dizer o meu nome, acabei perdendo a cabeça.
Lembranças da primeira vez que estivemos juntos me assaltaram, lembranças que eu reprimira e tentava nunca pensar nelas, voltavam agora como uma explosão de odores e sensações. O toque macio dos lábios dele tinha sido o suficiente para fazê-la delirar. Desejara aquele beijo por muito tempo, em seus sonhos ele era presença constante e quando o momento chegara, havia enlouquecido…
— Não toque em meus seios! -Gritei, quando os dedos ágeis penetraram por debaixo da blusa do pijama de flanela e encontraram o sutiã. Mas aquela mão ousada não parou, e eu podia sentir um hálito quente em meu pescoço enquanto Alfonso dizia palavras que eu não conseguia entender. Lutei até que minhas forças se extinguiram.
— Quieta, Anahí, não se mova. -Alfonso sussurrou. E um gemido escapou de meus lábios. Era a única coisa que conseguia fazer. Odiava estar numa posição tão vulnerável.
Alfonso encontrou o fecho do sutiã e o abriu. Levantou a cabeça, enquanto me enlouquecia com as lentas e experientes caricias que fazia.
— Só quero tocá-la, sentir o contato com sua pele, acariciá-la — disse com voz rouca, sussurrando em meu ouvido.
Senti que meus mamilos se enrijeceram mesmo contra minha vontade, sem ao menos terem sido tocados.
— Não! -Gritei, quando os dedos tocaram o mamilo eriçado. –Não, por favor!
— For que tem tanto medo? Isto é apenas o começo, querida. Por que não se deixa levar pelo prazer do momento e aceita as caricias?
— Não posso! Eu não sou Dulce! –Senti minha cabeça doer.
— Eu sei, querida. -Ele disse com o rosto encostado no meu. –Eu sei perfeitamente quem eu tenho em meus braços.
Queria que ele parasse. Tinha vontade de gritar, segurar-lhe a mão e impedir que continuasse com aquelas carícia, mas meu corpo traiçoeiro desejava o contrário. Como podia ter essa vontade mesmo sabendo que ele não me ama?
Alfonso afrouxou a pressão que vinha fazendo com a mão contra meus pulsos, mas não tive mais vontade de escapar. Queria abraçá-lo, acariciar seus cabelos. Quase sem perceber, os lábios dele me tocaram a orelha, depois o rosto e o nariz.
Foi um ataque súbito, terminando num beijo quente, úmido, faminto. Fechei os olhos, sentindo um arrepio pela espinha, enquanto meu corpo amolecia.
— É como me lembrava. Ele disse, com a voz carregada de emoção. –O toque com sua pele me excita tanto que é quase como fazer amor…
As mãos de Alfonso continuaram seus movimentos provocantes até que eu passei a colaborar, ao invés de resistir. Agora guiava-as, pedindo mais, implorando que não parasse.
Da posição em que estava podia sentir o quanto estava excitado. Ele aproximou o rosto e disse baixinho:
— Quero ver seus seios, Anahí! –Sussurrou, deslizando as mãos para segurar a parte de baixo da blusa.
Mas não pôde terminar o que havia iniciado. No instante seguinte, ouvimos um barulho e algo puxou minha blusa.
— Caio também!
— C- Caio! –Falamos Alfonso e eu em uníssono. Há quanto tempo ele estava ali?! Pensei horrorizada.
Ele se levantou de um salto, tentando se recompor. Forcei um sorriso tentando ignorar o volume nas calças de Alfonso, olhando para Caio.
— Está com fome? –Perguntei, meu coração ainda pulsando forte em meu peito.
— Sim! –Ele respondeu sorridente e ergueu os braços para que eu o colocasse no colo.
— O que nós temos para comer...? –Pensei no que faria para o café da manhã já que eu não era muito boa na cozinha.
— Quer ir à padaria comigo Caio? –Alfonso perguntou já completamente recomposto.
— Uxinha e tatxe! –Caio pulou em meu colo feliz. Com um olhar perguntei a Alfonso o que aquilo queria dizer.
— Ele está dizendo: Coxinha e chocolate. Chocolate é só no lanche Caio.
— Não! Uxinha e tatxe!
— Ei Caio, você compra um croquete para mim? –Perguntei tentando desviar sua atenção.
— Oeti? –Ele perguntou confuso.
— Sim, não se esqueça, assim que chegar na padaria você pede ao atendente um croquete.
— Caio compa oeti pa mamãe!
E assim ele foi feliz da vida com uma missão a padaria, totalmente esquecido que queria comer coxinha com chocolate no café da manhã. E eu desabei exauta no chão.
Para compensar a demora em postar o capitulo fiz este enorme, espero que tenham gostado.
Prévia do próximo capítulo
Capitulo 7 Alfonso decidira passar a tarde de sábado com caio no parque e apesar das muitas insistências dos dois para que eu fosse e depois vários cancelamentos, eu finalmente os convencera a irem juntos. Eu não queria atrapalhar os poucos momentos que Alfonso conseguia ter com o filho. Essa fora a desculpa que eu dera a ele, mas a verdade era ou ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 145
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
franmarmentini Postado em 30/03/2014 - 11:15:14
tudo bem eu entendo...
-
iza2500 Postado em 29/03/2014 - 23:37:33
Poxa que pena, vc vai criar outra fic AyA? Posta o link se vc criar, ok!
-
hannaponny Postado em 12/03/2014 - 18:24:01
*** Muito
-
hannaponny Postado em 12/03/2014 - 18:23:29
Pensa numa menina chorando muioto... Eu :D Emocionadaaa .. Amei *-----*
-
ligia Postado em 11/03/2014 - 22:05:51
ameiii
-
rbd_annie_jb Postado em 11/03/2014 - 18:37:02
ameiiiiiii o final...vou esperar ansiosa para a segunda temp. Beijos. :)
-
tcfreitas Postado em 11/03/2014 - 16:16:10
Ah! Muito bonito o final da primeira temporada. Ansiosa pela próxima.
-
franmarmentini Postado em 11/03/2014 - 15:50:49
*-*
-
franmarmentini Postado em 11/03/2014 - 15:50:30
ameiiiiiiiiiiiiii me emocionei muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! e to doida pra ler a segunda temporada...espero que na segunda temporada eles fiquem mais juntos!!!!!!!!!!!!!!!!
-
iza2500 Postado em 11/03/2014 - 13:54:11
Como assim último capitulo? Essa fic foi espetacular, ansiosa pela 2 temporada, muito linda parabens!!!!