Fanfics Brasil - 21 Nunca te vi, mas sempre te amei {AyA [finalizada]

Fanfic: Nunca te vi, mas sempre te amei {AyA [finalizada]


Capítulo: 21

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Acordei com uma pancada forte em meu rosto, abri meus olhos e me deparei com um pequeno pé pousado em minha boca. De alguma modo Caio conseguira bolar até a posição contraria em que dormira, mais parecia uma estrela do mar com os braços e pernas abertos, todo torto, ele tomara posse de toda a cama percebi que estava na beirada. Me levantei antes que ele me derrubasse no chão.


Alfonso não se encontrava mais no quarto, olhei o rádio-relógio que marcava as 5h30 da manhã. Olhei para a janela, o céu ainda estava escuro, mas começava a mostrar os primeiros sinais da alvorada. Eu acordei às cinco e meia de uma manhã de sábado! Gemi baixinho de frustração e fui ao banheiro.


Ao sair, ouvi um barulho vindo da cozinha e fui até lá.


— De pé tão cedo? –Alfonso perguntou assim que me viu. Ele ainda estava de pijama, seu cabelo despenteado e em seu rosto havia olheiras. Ele estava sentado à mesa, tomando uma xícara de café.


— Caio. –Disse me sentando na cadeira a sua frente. Ele sorriu me compreendendo.


— Confesso que as dimensões da cama foi a última coisa em que pensei quando o mandei ir lá no quarto.


— Então foi você que o mandou ir ao meu quarto para dormir lá. –Ele sorriu matreiro nem um pouco incomodado com o que fizera.


— Na próxima farei com que a chame para o meu. –Ele sorveu um gole de café, observando minha reação ao seu comentário.


Me levantei desviando o rosto, e afastando da minha mente o pensamento de dormir na mesma cama que ele de novo.


— Quero chá. –Falei para mudar de assunto e dar uma desculpa para enfiar meu rosto vermelho dentro do armário.


— Não tenho, mas fiz uma jarra de café se quiser. –Ofereceu ele.


— Não tomo café. –Parei de procurar, mas continuei de costas para ele.


— Pode colocar minha xícara na pia, por favor? –Ele pediu e como eu já estava de pé não me importei.


Quando me aproximei para apanhar a xícara, Alfonso me segurou pelo pulso e puxando-me, para os seus braços. Tentei me soltar lutando com todas as minhas forças, mas não estava conseguindo nada.


— Pare com isso! –protestei. –Solte-me!


Ele me segurou ainda mais firme, impedindo-me de escapar. Fez com que eu me sentasse em seu colo de frente para ele, com uma mãos aprisionou as minhas atrás das costas, tentando me fazer parar de lutar, disse:


— Gosto de como seu cabelo fica quando acorda. Também adorei vê-la dormir tranquila.


Alfonso continuou, falando em voz baixa:


— Eu fui o seu primeiro, lembro que ficou vermelha como uma pimenta quan­do meus lábios tocaram os seus.


— Eu não estava esperando aquele beijo! Você me assustou! –Eu disse, tentando me soltar. Puxei minhas mãos com força, batendo a mão que me segurava com força na mesa.


— Fique quieta. Está me machucando!


— Desculpe! –Falei sentindo um pouco de pena por tê-lo agredido e ele sorriu. Encarei-o por dois segundo. –Mas, se tivesse me soltado, isso não teria acon­tecido…


— Não vou soltá-la. –Alfonso disse, baixinho. Seu olhar penetrante passou do meu rosto para o pescoço, e dali para a curva insinuante dos seios firmes. –Desculpe se a machuquei naquele dia. Eu fui um egoísta tomando-a daquele jeito.


— E foi mesmo! Não quero mais nada com você! Agora pode me soltar? –Fiz outra tentativa para escapar.


A voz dele era doce e calma, e as carícias que aquela mão fazia sobre meu corpo me estavam enlouquecendo.


— Deve ter sido difícil dar-se a mim daquele jeito… Fiquei tão excitado ao tocá-la e beijá-la que não conseguia pensar direito! Até hoje me lembro do aroma deli­cioso de seu corpo, do som de sua voz ao meu ouvido dizendo o meu nome.


— Pare com isso! –Gritei, procurando esconder o rosto vermelho. Por que ele estava se lembrando disso agora?! — Chega! Eu não quero me lembrar!


— Estava apenas com intenção de beijá-la um pouco. -Conti­nuou Alfonso como se não estivesse me ouvindo. –Para nos divertirmos. Mas, quando você come­çou a gemer e a dizer o meu nome, acabei perdendo a cabeça.


Lembranças da primeira vez que estivemos juntos me assaltaram, lembranças que eu reprimira e tentava nunca pensar nelas, voltavam agora como uma explosão de odores e sensações. O toque macio dos lábios dele tinha sido o suficiente para fazê-la delirar. Desejara aquele beijo por muito tempo, em seus sonhos ele era presença constante e quando o mo­mento chegara, havia enlouquecido…


— Não toque em meus seios! -Gritei, quando os dedos ágeis penetraram por debaixo da blusa do pijama de flanela e encontraram o sutiã. Mas aquela mão ousada não parou, e eu podia sentir um hálito quente em meu pescoço enquanto Alfonso dizia palavras que eu não conseguia entender. Lutei até que minhas forças se extinguiram­.


— Quieta, Anahí, não se mova. -Alfonso sussurrou. E um gemido escapou de meus lábios. Era a única coisa que conseguia fazer. Odiava estar numa posição tão vulnerável.


Alfonso encontrou o fecho do sutiã e o abriu. Levantou a cabeça, enquanto me enlouquecia com as lentas e experientes caricias que fazia.


— Só quero tocá-la, sentir o contato com sua pele, acariciá-la — disse com voz rouca, sussurrando em meu ouvido.


Senti que meus mamilos se enrijeceram mesmo contra minha vontade, sem ao menos terem sido tocados.


— Não! -Gritei, quando os dedos tocaram o mamilo eriçado. –Não, por favor!


— For que tem tanto medo? Isto é apenas o começo, querida. Por que não se deixa levar pelo prazer do momento e aceita as caricias?


— Não posso! Eu não sou Dulce! –Senti minha cabeça doer.


— Eu sei, querida. -Ele disse com o rosto encostado no meu. –Eu sei perfeitamente quem eu tenho em meus braços.


Queria que ele parasse. Tinha vontade de gritar, segurar-lhe a mão e impedir que continuasse com aquelas carícia, mas meu corpo traiçoeiro desejava o contrário. Como podia ter essa vontade mesmo sabendo que ele não me ama?


Alfonso afrouxou a pressão que vinha fazendo com a mão contra meus pulsos, mas não tive mais vontade de escapar. Queria abraçá-lo, acariciar seus cabelos. Quase sem perceber, os lábios dele me tocaram a orelha, depois o rosto e o nariz.


Foi um ataque súbito, terminando num beijo quente, úmido, faminto. Fechei os olhos, sentindo um arrepio pela espinha, enquanto meu corpo amolecia.


— É como me lembrava. Ele disse, com a voz carre­gada de emoção. –O toque com sua pele me excita tanto que é quase como fazer amor…


As mãos de Alfonso continuaram seus movimentos provocan­tes até que eu passei a colaborar, ao invés de resistir. Agora guiava-as, pedindo mais, implorando que não parasse.


Da posição em que estava podia sentir o quanto estava excitado. Ele aproximou o rosto e disse baixinho:


— Quero ver seus seios, Anahí! –Sussurrou, deslizando as mãos para segurar a parte de baixo da blusa.


Mas não pôde terminar o que havia iniciado. No instante seguinte, ouvimos um barulho e algo puxou minha blusa.


— Caio também!


— C- Caio! –Falamos Alfonso e eu em uníssono. Há quanto tempo ele estava ali?! Pensei horrorizada.


Ele se levantou de um salto, tentando se recompor. Forcei um sorriso tentando ignorar o volume nas calças de Alfonso, olhando para Caio.


— Está com fome? –Perguntei, meu coração ainda pulsando forte em meu peito.


— Sim! –Ele respondeu sorridente e ergueu os braços para que eu o colocasse no colo.


— O que nós temos para comer...? –Pensei no que faria para o café da manhã já que eu não era muito boa na cozinha.


— Quer ir à padaria comigo Caio? –Alfonso perguntou já completamente recomposto.


— Uxinha e tatxe! –Caio pulou em meu colo feliz. Com um olhar perguntei a Alfonso o que aquilo queria dizer.


— Ele está dizendo: Coxinha e chocolate. Chocolate é só no lanche Caio.


— Não! Uxinha e tatxe!


— Ei Caio, você compra um croquete para mim? –Perguntei tentando desviar sua atenção.


— Oeti? –Ele perguntou confuso.


— Sim, não se esqueça, assim que chegar na padaria você pede ao atendente um croquete.


— Caio compa oeti pa mamãe!


E assim ele foi feliz da vida com uma missão a padaria, totalmente esquecido que queria comer coxinha com chocolate no café da manhã. E eu desabei exauta no chão.


 


Para compensar a demora em postar o capitulo fiz este enorme, espero que tenham gostado. Sorriso



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 145



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  • franmarmentini Postado em 30/03/2014 - 11:15:14

    tudo bem eu entendo...

  • iza2500 Postado em 29/03/2014 - 23:37:33

    Poxa que pena, vc vai criar outra fic AyA? Posta o link se vc criar, ok!

  • hannaponny Postado em 12/03/2014 - 18:24:01

    *** Muito

  • hannaponny Postado em 12/03/2014 - 18:23:29

    Pensa numa menina chorando muioto... Eu :D Emocionadaaa .. Amei *-----*

  • ligia Postado em 11/03/2014 - 22:05:51

    ameiii

  • rbd_annie_jb Postado em 11/03/2014 - 18:37:02

    ameiiiiiii o final...vou esperar ansiosa para a segunda temp. Beijos. :)

  • tcfreitas Postado em 11/03/2014 - 16:16:10

    Ah! Muito bonito o final da primeira temporada. Ansiosa pela próxima.

  • franmarmentini Postado em 11/03/2014 - 15:50:49

    *-*

  • franmarmentini Postado em 11/03/2014 - 15:50:30

    ameiiiiiiiiiiiiii me emocionei muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! e to doida pra ler a segunda temporada...espero que na segunda temporada eles fiquem mais juntos!!!!!!!!!!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 11/03/2014 - 13:54:11

    Como assim último capitulo? Essa fic foi espetacular, ansiosa pela 2 temporada, muito linda parabens!!!!


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