Fanfic: LIÇÃO DE VIDA AYA finalizada

No entanto, lá estava ele, segurando-a, enlaçando-a, tentando não se excitar pelas nádegas arredondadas e macias, enquanto as­pirava o aroma de limpeza do xampu.

Que loucura! Por que Anahí resolvera fazer aquilo com ele? E pior ainda: por que estava permitindo que ela o fizesse?! Afinal de contas, repetia e reafirmava pela milionésima vez, não a amava mais.

Mas o fato era que a amava, sim. Seria um grande mentiroso se dissesse que seu coração não estava pulsando forte dentro do peito, fazendo-o sentir-se como o maior dos tolos que Deus havia criado.

Parecia aquele tipo de marido perdedor que saía de casa todos os meses, despedindo-se para sempre da esposa, só para voltar correndo se ela lhe sorrisse. Ou começasse a chorar.

A raiva de Anahí e suas lágrimas histéricas o irritavam. Porém, o pranto contido daquela noite, aquele que não escorreu-lhe pelas lindas faces rosadas, mas fizeram os olhos parecerem iluminados e depois melancólicos, e que provocaram nele um desejo enorme de tomá-la nos braços e nunca mais soltá-la, aquele pranto mexeu fundo com ele.

Quase contra sua vontade,  Alfonso a estreitou ainda mais, com­primindo com força os olhos quando ela deixou escapar um pe­queno gemido de prazer, e ele pôde sentir o sangue correr ainda mais rápido por suas veias.

Anahí movimentou os quadris contra a excitação evidente de seu marido, e  Alfonsotravou o maxilar.

—Alfonso ?

— Estou dormindo.

— Mas nem tudo em você o acompanha em seu sono. Há al­gumas partes de sua anatomia que me parecem bem acordadas — ela falou perversa.

Ele respirou fundo e pôde ouvir a risadinha de Anahí . Sim, estava excitado, mas isso não significava nada além do óbvio. Era um sujeito que não fazia sexo havia muito tempo. Some-se a isso um homem e mulher sob os lençóis, e o resultado não seria outro. Não era preciso ser nenhum gênio para fazer tal cálculo mate­mático.

Mas então ele perguntou-se por que seu coração estava tão afe­tado agora quanto sua masculinidade, que era algo bem diferente.

De olhos fechados, tentou permanecer imóvel, porém  Anahí continuava movimentando-se com sensualidade, roçando-se con­tra ele. Aquilo não podia prosseguir caso contrário  Alfonso perderia o controle e faria amor com sua mulher. Por mais vontade que tivesse de amá-la, não poderia fazê-lo. Afinal, estava prestes a pedir o divórcio, portanto, não seria correto.

—  Pare com isso, Alfonso — pediu-lhe, sem muita convicção.

— Parar com o quê? Não estou fazendo nada... — E se acon­chegou ainda mais a ele.

— Você está me provocando, e se continuar, não serei respon­sável por meus atos.

— Jura? — sussurrou. — É bom saber.

E Laura se virou de frente para ele e acariciou-lhe o peito largo com a ponta dos dedos. Alfonso ficou tenso, mas não protestou.

Anahí continuou alisando a pele macia, descendo a mão do tórax até a barriga reta, e quando tocou-lhe a intimidade,  Alfonso não pôde mais suportar.

Puxando-a para si, retirou a mão dela de seu corpo e beijou-a.

Ah, como era bom sentir aqueles lábios macios de novo! Quanta saudade sentira da doçura e maciez da boca de Anahí!

Ela correspondeu ao beijo com paixão, entregando-se, abandonando-se. Alfonso acariciou-lhe a carne macia. Os ombros, os braços, depois o ventre e os seios, por cima do pijama de flanela.

Aqueles seios que o fascinavam, generosos e firmes, com mamilos pequenos e rosados.  Alfonso morria de vontade de tornar a vê-los, de prová-los, de saboreá-los.

E assim o fez.

Escorregando o lençol pelo corpo feminino e enfiando a mão por baixo da blusa do pijama, causou um gemido baixinho que foi uma carícia para seus ouvidos. Então Anahí arqueou as costas e, num movimento rápido, tirou a blusa pela cabeça.

Sem fôlego perante aquela visão, Alfonso baixou a cabeça e des­lizou a língua em volta do lindo mamilo, provocando-o, encantado em senti-lo enrijecer sob seu toque. Era incrível como se recordava daquele gosto e da resposta prazerosa do corpo dela.

Anahí se mexeu tão sinuosa quanto uma sereia, quando ele des­lizou a língua para a barriga firme, e foi descendo. Alfonso tirou-lhe a calça e foi seguindo com a carícia até o centro feminino.