Fanfics Brasil - 7° Capítulo LIÇÃO DE VIDA AYA finalizada

Fanfic: LIÇÃO DE VIDA AYA finalizada


Capítulo: 7° Capítulo

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E, pelo tom da voz dele, estava zangado com ela. Nem mesmo lhe desejara um bom dia.


                


 


Devagar, Anahí se virou do fogão, desejando que seu corpo cooperasse e não caísse no solo, que pudesse agir como se tivesse acabado de vê-lo fazia apenas alguns minutos, na cama deles.


E sentiu medo de que, se fizesse alguma coisa inesperada, tudo aquilo se acabasse num relâmpago, com uma enfermeira sacudindo-a para que acordasse, ou com o diabo agarrando sua alma.


Claro. Café.


  Porque não sobrou muito explicou ele, seco. Você pode preparar um pouco mais.


Alfonso estava lindo, forte, poderoso. E tão jovem! Que absurdo Brian parecia jovem o bastante para ser seu filho!


Demorou alguns instantes para que se desse conta de que aquela droga que induzia à fantasia, a fizera retornar à juventude também.


Teve de se controlar para não correr e se atirar nos braços do marido, que amara com todas as forças. Mas fora tola o bastante para perdê-lo. Era tudo tão real! No entanto, sabia que aquilo tudo não passava de fantasia. Nem seus filhos, nem o aroma do café, e muito menos seu marido ali em pé, parado a seu lado e fitando-a com uma expressão zangada, faziam parte de sua realidade.


Anahí serviu o café na caneca, a mesma que quebrara anos atrás, aquela que Alfonso lhe dera de presente no Dia dos Namorados, bem antes de se casarem. Era vermelha e branca, com o desenho de dois bonecos de mãos dadas, um garotinho e uma menina de ca­belos loiros e encaracolados, que, por alguma estranha razão, se parecia com Mia.


Os bonecos da caneca se entreolhavam com um brilho apaixo­nado nos olhos e as boquinhas quase se tocando. Anahí a fitou por segundos e a sentiu fria em suas mãos, embora o líquido dentro dela estivesse quente.


Respirando fundo, levou a caneca aos lábios e deu um gole na bebida matinal. E a recolocou de imediato de volta no balcão, olhando ao redor, horrorizada.


Meu Deus! exclamou desesperada.


Anahí mal notava os filhos a encará-la, as colheres paradas no ar em meio ao trajeto até a boca, ou o olhar assustado no rosto de Alfonso. O café, espalhando-se por sua língua, quente e saboroso. E real!


Não, não pode ser não pode ser verdade!


Foi quando avistou os rostos assustados de seus filhos. Abriu as portas corrediças para o jardim externo, sem dar importância para o frio do inverno ou para seus pés descalços.


Atrás dela, a porta se abriu e se fechou, batendo.


Pelo amor de Deus, Anahí, o que está acontecendo com você?!


Ela fitou para o marido, mas não respondeu.


 Por um momento, julgou-se em transe, como que hipnotizada.


Por que saiu para cá assim de repente e parecendo tão per­turbada`? —Alfonso chegou mais perto. Está passando mal, é isso?


Anahí o fitou, atordoada. Após um silêncio tenso, replicou:


  Alfonso, por favor, não. Você não compreende. Não estou entendendo o que há comigo.


Ela ficou em pé, os braços ao redor do corpo, apreciando, sem de fato ver, seu espetacular jardim com a grama bem cortada, as poucas flores esbranquiçadas pela neve, uma gangorra e um escorregador baratos, porém resistentes, que compraram de segunda mão, e brinquedos soltos pelo chão e meio enterrados por uma fina camada de gelo.


Observando tudo em estado semi-hipnótico, de súbito, ouviu Alfonso praguejar entre os dentes, o tom de desgosto e a raiva reve­lada em cada palavra pronunciada:


Não sabe o que está acontecendo?! Certo, nesse caso somos dois. Porque também não sei o que de há errado com você.


Anahí deixou escapar uma risada breve e virou-se para encará-lo. Alfonso estava parado ali, imóvel, mostrando-se furioso, cada poro expelindo o rancor por ela, e Anahí não o culpava por isso. Apenas podia culpar a si mesma.


Eu arruinei sua vida... e a das crianças,Alfonso . E eles estão sentados à mesa, comendo cereal com leite, pelo amor de Deus! Como se nada tivesse acontecido, como se nada ruim jamais ti­vesse ocorrido na vida deles. E na sua.


Ela ergueu a mão num gesto vago, prendendo ainda mais a atenção de Alfonso, cujo semblante era de total perplexidade. Esque­cera-se de como ele era magnífico, de como era fantástico aquele corpo jovem e saudável. O físico bem constituído e musculoso. Os ombros largos e a cintura fina.


—Anahí , sobre o que está falando?!


A parte da raiva dele fora substituída por preocupação.


Anahí fitava o rapaz belo, fogoso e ardente, que falecera vinte anos atrás. Um homem que agora lhe perguntava o que havia de errado com ela.


Atordoada por demais, não teve outra saída, senão indagar:


Que dia é hoje?


O quê?! —Alfonso arqueou as sobrancelhas incrédulo e de­sorientado.


A data. A data de hoje.


  15 de dezembro.


De 2004?


Não! afirmou ele, sarcástico. De 2002.


 



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Autor(a): feio

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pegara com um misto de alívio e melancolia, os documentos em uma das mãos e uma garrafa de vinho na outra. "Boa resolução para um lixo de casamento!", dissera ela, fu­riosa. "Acha que preciso de você? Se acha, está muito enganado! Porque não preciso, uma vez que tudo o que faz é me criticar,Alfonso . Tudo o que sabe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 421



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  • ponnyyvida Postado em 21/12/2019 - 02:56:48

    Aaaaa fanfic perfeita <3 *_*

  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:59

    AAAAAAAAAAAA que lindo. Alfonso confortando ela no natal.
    Meu que susto eu sabia que ela ia voltar pro presente, mas ele tava la e deu tudo certo *--*
    AAAAAAAAAAA perfeita *--

  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:57

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:54

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    AAAAAAAAAAA perfeita *--

  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:48

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:45

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:42

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:39

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:37

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    Meu que susto eu sabia que ela ia voltar pro presente, mas ele tava la e deu tudo certo *--*
    AAAAAAAAAAA perfeita *--

  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:42:34

    AAAAAAAAAAAA que lindo. Alfonso confortando ela no natal.
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