Fanfic: Sintonia em Las Vegas (vondy)

   Alfonso logo passou a mãos pelos cabelos entrando em desespero, a Anahí o acariciava no rosto tentando acalmá-lo, eu, o Christopher, o Christian e a Maite andávamos de um lado pra o outro tentando encontrar alguma solução... Até que entrou pela porta do hotel um casal, que estavam fantasiados de palhaços parecia vir de uma festa à fantasia, estavam felizes e rindo bastante. Christian nos gritou um “Já Sei!”, então o seguimos com o olhar...

Christian- Licença... Vocês compraram essas fantasias onde? (perguntou chegando junto do casal que agora falava com a mulher que estava no balcão de recepção do hotel)

- Logo daqui a quatro quarteirões tem uma loja de fantasia, lá fica aberto 24hs, afinal estamos em Las Vegas! (respondeu a mulher animada, parecia que a sua felicidade não passava)

- Sim, LAS VEGAS, tudo pode acontecer meu caro! (respondeu o homem que a acompanhava)

Christian- Obrigada! (agradeceu se afastando deles e voltando ao nosso encontro) Galera! Tenho uma ótima idéia! SIGAM-ME!

Christopher- Você nem vai dizer o que é? (perguntou curioso)

Christian- Não!

Alfonso- Nem pra mim, que foi o responsável por essa palhaçada! (tentou insistir pra o Christian já desesperado pela situação)

Anahí- Amor, para de se culpar! ... (o repreendeu o segurando pelo rosto e lhe dando um selinho)

Alfonso- Desculpa, é que... Eu estou começando a achar que fizemos besteiras demais.

Maite- Não creio que agora no meio da partida do campeonato vocês querem desistir e se culpar, nem creio! É LAS VEGAS! Esqueceram-se... (Maite falava nos repreendendo e apertando as bochechas de cada um de nós, pra vê se acordamos)

Alfonso- É verdade, a Mai tem razão! (reconheceu o comentário da Maite que foi a única que saiu de si e não voltou mais)

Christian- SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊS ME SEGUIRAM, E PARAR COM ESSE DISCURSO! (gritou com uma cara de antipatia, segurando a porta, acho que ele estava ali a mais de 15 minutos, esperando nós acabarmos de nos culpar)

Com o tamanho do grito que ele deu, não falamos absolutamente nada apenas fizemos o que ele pediu, ele andava mais a frente e nós atrás, Christian parecia procurar algo, ou algum lugar, as vezes ele perguntava algo a algumas pessoas, e as mesma o respondia apontando a direção. Até que depois de andarmos mais novamente, chegamos em frente a uma loja, onde vendiam coisas pra festas, Christian entrou e nos chamou, então entramos junto com ele, ao entrarmos tinha duas jovens loiras, com duas tranças em seus cabelos, vestidas de escocesas, atrás do balcão...

- O que desejam? Fantasias de loucuras?...Fantasias eróticas?...Ou objeto de ambos? O que quiserem temos... Las Vegas é pura satisfation! (as duas falavam iguais, principalmente as vírgulas e pausas, e com sorrisos “ingênuos” nos rostos)

Certo! Cada louco, com sua loucura, eu estava começando a ficar com medo daquele lugar. Sem falar na cara de babões que os meninos faziam pra elas, pois os vestidos de ambas eram curtos e decotados, a Anahí tratou logo de abraçar o Alfonso em sinal de posse, a Maite fez o mesmo com o Christian, eu não poderia fazer nada com o Christopher, pois ele naquele momento não era nada meu, ele quis eu neguei, depois eu quis ele me evitou, aquilo estava ficando chato, mas me acostumei, se eu sair de Las Vegas e nada acontecer vai dar no mesmo, não vai alterar minha vida ou vai? ... Christian se soltou de Maite lhe dando um sorriso, para que ela tivesse confiança no que ele iria fazer, então ela o soltou. Ele se pôs na frente do balcão...

Christian- Bom... É vocês poderiam me ajudar, queremos fantasias de mexicanos tanto femininos, tanto masculinos, vocês têm? (perguntou dando um sorriso de leve)

- Sim, aqui temos tudo o que vocês precisarem, irmã os ajude. (falou uma delas pedindo o favor a outra)

- Certo! Sigam-me! (nos chamou nos levando a certo lugar)

Christopher- Cara! Quer nos dizer o que fazemos aqui? (sussurrou pra o Christian sem entender)

Christian- Galera! Apenas façam o que eu digo, vistam as roupas, e vocês logo saberão. (nós assentimos com medo do que viria)

Ela nos levou até uma fileira de roupas, onde todas eram fantasias, ela logo mostrou as fantasias de mexicanos, masculino, e deu de vários tamanhos pra os meninos e eles foram provar no provador, óbvio! Para nós ela procurou, procurou até que achou, mas essa era um pouco diferente...

- Essas são fantasias de mexicanas, mas são eróticas... (fizemos uma cara de incrédulas) Mas não se preocupem não é tão safada, apenas é que nem essa minha curta e bastante decotada, tem até um laçinho pra vocês colocarem nas pernas, não é linda? (falou nos mostrando a fantasia, era muito erótica, mas realmente não mostrava muito o corpo)

Maite- OK! Dá-me esta ai mesmo! (apontou pra a fantasia que estava nas mãos da garota)

Dulce- Mai... (tentei a repreender)

Anahí- Eu não vou vestir isso, sou uma mulher casada! (cruzou os braços fazendo um bico)

Maite- Até parece! Meninas façam o que o Pollito pede, ou nem uma lua de mel justa você terá Anahí! (nos repreendeu de vez nos vencendo)

Pegamos as fantasias e fomos ao provador, eu coloquei a fantasia com certa dificuldade, era um top com mangas de babados com a cores verde, vermelho nas mangas e o busto branco, já a saia era rodada e toda verde com alguns detalhes vermelhos, tinha o tal laçinho que ela falou que era da cor branca que amarrava na coxa das pernas. Troquei-me, esperei as meninas se trocarem e saímos do provador, quando colocamos os pés pra fora o meninos já estavam prontos com uma calça jeans normal clara, um chalé colorido com detalhes vermelhos e verdes, um bigode falso e o típico, grande e famoso chapéu mexicano. É nós estávamos “lindos”, agora é saber a finalidade de toda essa palhaçada!

 (a segunda fantasia, só que com as cores que falei)

(fantasia dos meninos)

Christian- Que bom que vocês me obedeceram meus mexicanos... Queria dizer que muito obrigada pela honra de confiarem em mim pela primeira vez... (fingiu estar emocionado, ele tinha que vir com suas piadas?kkk) Muito obrigado! Fico hon...(interrompido)

Alfonso- FALA LOGO! O QUE TEM HAVER A GENTE VESTIDO DESSE JEITO, PRA PODER PAGARMOS O HOTEL!

Christian- Ok, Ok! Não precisa de agressividade, ou se esqueceu que sou sensível? (fez uma carinha de triste, e nós o olhamos sério) Certo! PAREI! Bom... Pedi pra que colocassem essas roupas porque, estamos em Las Vegas, certo? (assentimos) Onde tudo acontece! Queremos dinheiro e teremos, basta nós fazermos uma apresentação na praça central de Las Vegas, cantando alguma música latina e dançando como mexicanos. Simples e fácil, ganhamos dinheiro e fama. Linda minha idéia, ne?

Todos nós- O QUE? (olhamos incrédulos. É sério isso? Ou entendemos errado?)

Christian- Não entenderam, espera que eu repito de novo...

Christopher- NÃO, POR FAVOR, NÃO! (o repreendeu)

Dulce- Christian, você só deve ter pirado! (franzi a testa, querendo explicações)

Anahí- Gente, amei a idéia, é meu sonho! (afirmou com os olhos brilhando e fazendo uma cara de sonhadora)

Alfonso- Eu não mereço... (se sentou no chão passando as mãos nos cabelos de novo)

Christian- GALERA! Se vocês não quiserem, ok?! Agora, acho que não há idéia melhor do que isso...

Todos nós olhamos pra ele e ficamos pensativos, nos entre olhamos, Alfonso ainda negou com a cabeça, mas eu, a Anahí, a Maite e o Christopher tínhamos que admitir não tinha outra saída a não ser essa.

Christopher- Ok! Concordo contigo, Christian!

Dulce- É não temos outra idéia, é isso ou nada, galera!

Maite- Concordo, com a Dulce!

Anahí- Eu estou dentro! AIN AIN! Que feliz! (pulou animada)

Christian- E você, Brô? (perguntou olhando pra Alfonso)

Alfonso- Tenho outra saída? (negamos com a cabeça) Então vai essa mesma!

Christian- UHUU! ESTÃO VENDO! EU SOU DEMAIS! (pulou vibrando) Está vendo, Morena, seu gostosinho aqui se garante! (abraçou a Maite de lado que ria daquela cena)

O que Christian realmente conseguia nos fazer achar graça mesmo nas piores situações. O Christian pegou um violão pequeno e não profissional que tinha lá na loja e pediu emprestado, logo depois pagamos as “escocesas” e saímos daquela loja indo em direção a praça central. Ao chegarmos à praça central tinham muitas pessoas se apresentando e várias rodas ao redor deles, cada um escolhia seu cantinho e fazia sua apresentação dependendo se fosse boa a pessoas iam lhe dando o trocadinho merecido, realmente Las Vegas tinha de tudo. Vimos um canto não tão escondido e bom, ali dávamos pra nos aconchegar e começar nosso “espetáculo” nos posicionamos no lugar sem nem saber qual o música o Christian tocaria, apenas o acompanhamos, Christopher colocou o chapéu mexicano no centro da nossa roda pra que as pessoas nos recompensassem, isso é se elas gostarem... E começamos!

Christian- 1, 2, 3 e ... Guantanamera... Guajira, Guantanamera... (o olhamos incrédulos, sério que tinha que ser essa música? Mas ela é cubana e nós estávamos de mexicanos. OMG)

Todos- Guantanamera... Guajira, Guantanamera...

Christian- Yo soy uno hombre sincero...

Eu, a Anahí e Maite apenas cantávamos o coro da música e dançávamos balançando as saias, enquanto os meninos tocavam e cantavam a música inteira. As pessoas aos poucos estavam se aproximando... Algumas apenas observavam, outras batiam palmas, outras dançavam ao som do ritmo, outras riam, até que a primeira pessoa colocou uma nota boa no chapéu, e depois a segunda, a terceira, a quarta pessoa, quando menos esperávamos muitas pessoas estavam colocando notas grandes no chapéu, e não é que a idéia do Christian estava funcionando...

Christian- Agora aquela música... (nos cochichou) Besame...

Todos- Besame, besame mucho... Como se fuera La ultima vez... (começamos a cantar mais uma música cubana)

Aquilo estava divertido, não é que dava dinheiro, quem sabe a fama de artes cênicas não desse certo eu tentaria isso. Nós cantamos bastante, até que o Christian nos avisou que o chapéu estava lotado de dinheiro e que já teríamos o necessário, então paramos de tocar, agradecemos a todos e saímos da praça central, caminhando de volta para o hotel.

Ao chegarmos junto ao hotel lembramos que estávamos com muita fome, e que o hotel só nos dava a hospedagem e não refeição, tivemos que por ali perto sem andar muito procurar algum lugar que nos vendesse comida para a viagem. Andamos mais um pouco e achamos um restaurante japonês, com certeza uma de nossas comidas preferidas, entramos e encomendamos porção de sushi, de yakissoba, enfim tudo que tínhamos direito, o homem ao qual estav vestido de japonês que trabalhava lá embalou tudo e nos entregou, pagamos com um pouco daquele dinheiro ganho, e voltamos por fim para o hotel.