Fanfic: Sintonia em Las Vegas (vondy)
Tudo começa em... "Los Angeles"
Eu sou Dulce María,
Mas pode me chamar de Dul, Candy ou docinho, mas esse último só meu pai me chama. Sou uma garota de 19 anos, de cabelos longos negros puxando pra cor violeta, com os olhos castanhos, estatura baixa e um corpo normal, sou simpática, autêntica, um doce de pessoa como diz meu próprio nome, tenho a facilidade de passar uma energia positiva para as pessoas que estão tristes, sou batalhadora e luto pelos meus ideais, sou muito sonhadora e o meu sonho é entrar pra a maior “Academia de artes de Los Angeles”, ou seja, quero fazer artes cênicas...
Sei dançar, atuar, cantar e tocar alguns instrumentos. Quero seguir isso, pois minha mãe exerceu essa profissão ela foi uma das melhores, mas por não ter se cuidado se perdeu no meio levado de alguns colegas de sua Companhia de artes, através das drogas, e más convivências... Amo muito o meu pai sempre está do meu lado depois de tudo que passamos após a morte de nossa mãe estamos mais unidos, somos unha e carne, enfim e os muito mais vocês saberão ao longo da minha história.
Abri meus olhos vendo a claridão que invadia o meu quarto, me virei para o lado direito olhando à hora no meu vermelho despertador que estava em cima do pequeno raque do meu quarto eram... Já eram 10:00?! Me levantei em um pulo deixando o coberto caído no chão e a cama desarrumada, estava totalmente atrasada, me despir e entrei no banheiro pra tomar um banho gelado para despertar, ao sair me troquei coloquei o colant, a meia calça, e por cima uma blusa rosa regata e um short jeans, pus dentro da bolsa a saia de ballet, as sapatilhas e alguns CDs clássicos... Eu ensinava ballet a meninas de 5 a 9 anos, precisava do dinheiro para pagar meu curso... Desci as escadas numa pressa só, fui até a geladeira coloquei um copo de suco gelado e bebi num gole, quando olhei para a minha pequena sala vi meu pai sentado de pernas cruzadas lendo o jornal e já imaginaria o que ele ia falar...
- Está atrasada! (falou sem tirar a atenção do que estava lendo)
Dulce- Eu sei seu Luiz... (me aproximei) Eu fui inventar de dormi tarde ontem...
Luiz- (tirou o jornal de sua frente me encarando) Mais uma noite tentando fazer a inscrição dessa Academia... (eu assenti o olhando com o semblante cansado) Docinho, filha... Já te falei que essa vida de artes não vai te levar a lugar nenhum... Não quero você se matando pra entrar em algo que não é pra você (fechou o jornal tirando os seus óculos)... Algo que te levará a perdição...
Dulce- Pai não diga isso, você mais do que ninguém sabe que é meu sonho, eu quero isso pra mim, e tenho lutado para obtê-lo... (relutei contra o comentário dele se ajoelhando junto a poltrona onde ele estava)
Luiz- Mas você também sabe mais do que ninguém o que eu passei... Ou melhor o que... o que sua mãe passou. Não quero você nesse ramo. (abaixou a cabeça tentando afastar tais lembranças)
Dulce- (na mesma hora com minhas mãos levantei o seu rosto) Pai... olhe e me escute, só porque isso ocorreu a minha mãe, vai ocorrer comigo, tive sua boa educação e tenho minha mente formada... Você sabe que é meu sonho, e não há lembranças más que me farão desistir, ok?!
Luiz- Teimosa que nem a sua mãe... (sorriu de leve me acariciando o rosto) Você está cada vez mais parecida com ela e isso faz a lembranças ficarem maiores... (tentou lutar com as lágrimas que lhe encharcavam os olhos, mas foi inevitável)
Dulce- Pai! Não chores... Não faça isso comigo, sabes como sou derretida... Olha! Olha pra mim... (me levantei) Euzinha aqui vou trabalhar, mas ao voltar quero vê-lo pronto e arrumado, pois iremos almoçar fora!
Luiz- Mas... (o interrompi)
Dulce- Mas, nada... E olhe nada de inventar de ir sair com o barco hoje, porque não vou aceitar um “bolo” como não... (falei o encarando séria, mas rindo por dentro era divertido mandar no pai, aliás, fiz isso para o alegrar)
Luiz- Filha... só você mesmo com essas invenções... (se levantou me encarando)
Dulce- Pronto às 12:30! (dei um demorado beijo na bochecha dele que sorriu de leve, mas foi o bastante para eu saber que ele estava melhor) A benção pai!
Luiz- Deus te abençoe Dulce María invenções de última hora... (falou ainda com aquele mesmo sorriso)
Dulce- Às 12:30... (falei já me afastando abrindo a porta e acenando um tchau como despedida)
Eu fui andando uma pequena estrada de terra até chegar à estrada de concreto onde tinha a parada de ônibus, moro no interior de Los Angeles, moro neste lugar desde pequena, era uma fazenda não tão grande, mas também não tão pequena, uma casa branca pequena, mas bem apresentável, com alguns celeiros, uma jardinagem de girassóis e uma vasta plantação queimada pelo sol e pelo clima, eu não tinha carro apenas meu pai e eu fazia questão dele não me levar.
Meu pai Luiz Savinon,
ou Papusco... Era um homem jovem e bonito, com alguns fios de cabelos grisalhos, o considero um homem forte, quando eu era novinha e minha mãe estava viva, ele era um homem bastante aventureiro, sempre quando a mamãe voltava de suas viagens com a Companhia de artes, ela ficava comigo enquanto meu pai se aventurava pelos mares com alguns grandes barcos para pescar, fazer pesquisas, mergulhos, ele às vezes nos levava junto, eu adorava, pois mergulhar e ver aquele imenso mar com suas belezas era a pura liberdade, meus pais em si sempre foram a favor da liberdade, levavam a vida como se fossem os últimos, mas após a morte da minha mãe ele virou um homem triste, às vezes o pego chorando pelos cantos, ele agora sai com seu barco, seu pequeno barco, mas suas viagens não duram mais de 3 horas, e suas pesquisas não são mais avançadas, quando ele volta cuida da fazenda e assim segue a vida, ele é um amor comigo sempre preocupado, apesar do apesares sempre com aquele sorriso no rosto pra me passar alegria, conto tudo pra ele, é meu maior confidente, acho que passando um pouco dos meus segredos e dia a dia pra ele o faz ter uma grande confiança em mim e estando mais alegre por eu estar por perto e ser fruto do grande amor dele e de minha mãe...
Peguei o ônibus lotado pela hora, por mais que eu morasse naquela fazenda existiam muitas casas por ali por perto umas de gente com baixas condições e outras com gente de altas condições, eu com minha mãe viva pertencia a essa classe, mas a ela morrer nossas vidas deu uma pausa e tudo se perdeu, eu sou a única que trabalho realmente e meu pai tem suas poupanças, mas não o suficiente pra pagar a Academia, por isso tenho que me esforçar e trabalhar...
Cheguei lá atrasada uns 15 minutos, algumas mães não gostaram disso, mas pedi perdão pelo atraso, me troquei no banheiro do salão, dei um belo sorriso para minhas alunas as cumprimentando, coloquei o cd de música clássica, de começo fiz um breve alongamento com elas para proteção, e depois comecei a dar os passos...
Dulce- Todas na barra... primeira posição, em Andeó... E um, dois,três e ... Pliê... GranPliê...
Logo acabou... As aulas eram das 11:00 às 12:00 às vezes eu estendia um pouco o horário, mas raramente, depois ia almoçar, ia pra casa e curso... Esse curso era um preparatório para a prova da Academia de Artes onde tínhamos que fazer alguma apresentação seja ela de dança, canto ou instrumentos, esse curso era para pessoas que não tinha condições de pagar a Academia e tinham que fazer essa prova para bolsistas. Voltei para a casa como o combinado com papai, cheguei lá dito e feito ele estava pronto para irmos almoçar, troquei de roupa e algumas coisas da bolsa e fui almoçar com ele, depois do divertido almoço ele me deixou no cursinho e ele seguiu para casa, só o veria pela noite.
Ao entrar no cursinho eu tinha colegas e parceiros, éramos muito unidos, pois sabíamos que tínhamos o mesmo objetivo, mas além dos colegas eu tinha uma amiga maravilhosa a Maite...
Maite Perroni,
ou Mai... Era uma linda garota da mesma idade que a minha, com seus cabelos lisos e negros naturais, com olhos castanhos e de um belo corpo, sincera, amorosa, um pouco histérica mas não tanto quanto nossa outra amiga. Sua beleza exterior era igual a sua beleza interior, era linda, muito certinha na medida do possível e me dava bastantes conselhos, amiga pra todas as horas e batalhadora como eu.
Maite- Dul... amiga, Como estás? Bem? (perguntou enquanto me abraçava)
Dulce- Sim, um pouco cansada, mas nada fora do normal! E você? Está bem? (também perguntei, mas era incrível como ela sempre estava sorridente poderia passar por qualquer coisa ruim, mas sempre estava com aquele sorriso)
Maite- Estou bem! (sorriu graciosamente)... Amiga tenho uma novidade para ti! (falou toda animadinha com um sorriso no rosto)
Dulce- Conte-me o que foi? Fala! (perguntei curiosa)
Maite- O Ruan quer namorar comigo! (falou um pouco alto pela animação)
Dulce- Mentira... Sério? QUE BOM, AMIGA!! Até que fim... (falei animada junto com ela, soltando gritinhos que nem loucas)
Maite- É mesmo, acho que ele vai hoje lá em casa falar com a mamãe, amanhã te conto detalhes...
Dulce- Detalhes mesmo... Isso é maravilhoso... (falei confiante e animada, Ruan era um garoto a qual a Mai achava ser apaixonada e ele por ela, aparentava ser um bom homem, mas estranho demais para estar com a Maite que gostava tanto dele, isso iria mudar, mas eu não sabia ainda o porque)
Maite- Dulce! Dulce! (falou acenando pra mim, que despertei eu acho que meus pensamentos foram longe).
Dulce- Oi! Desculpa me distrai... (falei me desculpando)
Maite- Percebi... Mas ok! A professora estava perguntando agora pouco antes de você chegar, quem já fez a inscrição para o teste da Academia... Eu consegui fazer ontem, e você?
Dulce- Ainda não! Mais uma vez dormir tarde tentando fazer a inscrição, espero conseguir hoje... (falei sorrindo, tinha esperança em conseguir fazer a inscrição)
Maite- Você vai conseguir amiga, as inscrições fecham neste final de semana, relaxa... (sorri novamente pra ela) Agora vem à professora vai começar o ensaio... (ela me puxou pelo braço andando para o salão onde estavam os outros colegas e a professora)
Nesse curso tinham quatro professores cada um pra ensinar algo, dança, canto, teatro e aula de música, pra fazer o teste da Academia você escolhia qual dos quatro fazer, ou você poderia fazer algo diferente uma mistura dos quatro, mas como os jurados eram muito rígidos, e iriam requerer muito de nós, então preferíamos fazer apenas um, mas eu tinha a idéia de fazer dois, cantar e dançar ao mesmo tempo, e sempre após o cursinho pedia a professora pra ficar e ensaiar minha audição, como eu era uma boa aluna, não é querendo me achar mas eu era muito esforçada e realmente queria conseguir esse sonho, então a professora me entregava a chave e me permitia ensaiar, a Maite as vezes ficava comigo e me ajudava, mas pelo horário ela ia embora.
Após eu ensaiar sozinha procurando uma forma de a cada dia aperfeiçoar meus passos me troquei e fui pra parada pegar o ônibus que a essa hora também era lotado, cheguei em casa umas 20:00, sempre chegava esse horário, as vezes encontrava meu pai dormindo ou assistindo Tv, dessa vez ele estava cochilando no sofá, entrei dei um beijo em sua testa e fui preparar o jantar, não sei se ele já tinha jantado mas preferi ir fazer algo para comermos, após acabar fui tomar um banho estava exausta e dessa vez tomei um banho quente, me troquei, passei um creme de corpo e uma pomada nos meus dedos dos pés, eles estavam mais uma vez feridos por treinar demais, resultado do esforço e dedicação, desci e o acordei o enchendo de beijinhos nas bochechas, ele logo abriu os olhos e se levantou, o chamei pra jantar e ele assentiu, jantamos juntos e depois ficamos conversando leseiras como sempre fazíamos, ele sempre soltava lindas gargalhadas com as conversas e isso me fazia sorrir, saber que ele se alegrava em conversar comigo, logo após o cansaço bateu em mim e nele também, desligamos as luzes de baixo e subimos, pedi sua benção como sempre fazia em forma de respeito, ele me deu a benção me dando um beijo na testa, e segui pra meu quarto e ele para o dele, ao chegar em meu quarto fui para a varanda, me sentei por ali e fiquei olhando para o céu aberto coberto por muitas estrelas me sentia mais próximo a minha mãe, sei que ela me dava forças para continuar com esse sonho, apesar de sua história no mundo das artes não ser tão boa, eu sei que ela viveu lindas coisas nas artes e com o meu pai e isso me fazia ter forças, por fim agradeci a Deus por mais um dia e fechei as janelas pelo frio que fazia naquele lugar pela noite, antes de me deitar liguei o computador entrando no site da Academia de Artes tentando mais uma vez fazer a inscrição, quando cliquei em concluído, CONSEGUI!, inscrição concluída! Aquilo pra mim foi o início de uma vitória... me deitei na cama logo adormecendo... Encerrando mais um vasto dia.
Autor(a): LorenaLemos
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No outro dia a mesma rotina, mas dessa vez sem atrasos, ensinar ballet a minhas alunas, almoço em casa com o papai, me trocar e curso, quando já estávamos ensaiando animados fazendo uma seqüência passada pela professora, o diretor do curso chega e fala algo em seu ouvido, então ela deu pausa na música e disse que tinha algo muito ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1680
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giselenavis2 Postado em 30/07/2015 - 15:24:49
kkkkkkkkkk tem dois anos q nao posta e ainda diz q nao abandonou aff. Denunciandoooo
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thailavondy Postado em 23/01/2012 - 12:37:06
e cade o post??????????
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thailavondy Postado em 23/01/2012 - 12:37:02
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thailavondy Postado em 17/01/2012 - 21:32:09
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thailavondy Postado em 17/01/2012 - 21:32:07
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thailavondy Postado em 17/01/2012 - 21:32:06
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thailavondy Postado em 17/01/2012 - 21:32:04
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thailavondy Postado em 17/01/2012 - 21:32:03
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thailavondy Postado em 17/01/2012 - 21:32:01
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thailavondy Postado em 17/01/2012 - 21:31:59
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