Fanfic: Sintonia em Las Vegas (vondy)

Acordei-me sendo balançada pelos ombros delicadamente pela Maite, abri os olhos com certa dificuldade estava muito cansada, cocei os mesmo tentando despertar, quando os abri totalmente tentei me levantar, mas vi que algo me prendia ali, eram os braços de Christopher que estavam envolta de minha cintura em forma de posse e proteção, sorri ao ver tal cena, tentei me virar e olhar para o mesmo e consegui, olhei em seu rosto, ele dormia ternamente com um ar de estar no paraíso. Devagar e lentamente desloquei suas mãos da minha cintura para em cima da cama o fazendo me soltar, ele resmungou algo não entendido e se virou pra o outro lado da cama, estava tão belo com aquele rosto de bebê, com os cabelos bagunçados, sem camisa, e com aquele ar de parecer estar melhor depois de desabafar tais coisas sobre seu pai para mim, ele se sentia leve, eu me sentia leve.

Sentei no sofá pondo meus sapatos, e Maite entrou novamente no quarto...

Maite- Temos que ir! Depressa antes que a mãe da Anahí desconfie de algo. (me sussurrou a Maite)

  Assenti balançando a cabeça e ela saiu de volta para a sala, após atacar os fechos dos sapatos, me levantei caminhando em direção a cama, fui ao lado da mesma me pondo de frente a parte a qual o Christopher estava, me abaixei e inclinei minha cabeça se achegando junto a ele, minhas narinas encostaram-se a sua nuca e logo senti seu cheiro, aquele cheiro que me envolveu durante aquela noite, desde seu primeiro toque ao dançarmos até dormimos abraçados como se nunca fossemos nos separar, aquele cheiro másculo de fazerem várias se render aos seus pés, tão sedutor, mas ao mesmo tempo tão calmo, o beijei na bochecha demoradamente acariciando os seus cabelos, e novamente ele se remexeu, a minha vontade era me deitar de volta a cama e o abraçar até que o sol raiasse novamente. Levantei-me por fim andando até a porta de saída do quarto sem tirar olhos fixos nele até meu olhar não poder mais vê-lo, cheguei a sala e estavam Maite em pé encostada a parede com uma cara morta de sono, Alfonso e Anahí se despedindo, Christian ainda dormia...

Alfonso- Tem certeza que não quer que eu as leve? (acariciava seus cabelos a encarando)

Anahí- Não, meu amor! Vamos ficar bem! Quando eu chegar te ligo, e amanhã segunda já nos vemos na Academia, ok?! (lhe segurava pela nuca)

Alfonso- Certo! Sentirei saudades!

Anahí- Eu mais ainda...

Beijaram-se sem dizer mais nem uma palavra apenas o beijo ocupara o lugar onde a saudade e o marco daquela noite estariam... Após o beijo e abraço, ele desceu conosco e nos levou até onde o carro de Anahí estava, chegando lá eles se despediram mais uma vez, deixando por fim nós irmos... A viagem foi longa novamente, mais três horas de viajem, tínhamos saído de lá umas 7:00 da manhã, chegaríamos a Los Angeles umas 10:00, graças a Deus era domingo, dia de descanso, poucas palavras foram ditas entre nós, estávamos exaustas para conversas, apenas palavras curtas. Anahí me deixou em casa primeiramente, peguei minha bolsa no porta malas me despedi delas com beijos e abraços, combinadas de ligarmos uma pra outra no fim da tarde, logo depois do carro arrancar a Anahí foi levar a Maite em casa e por fim voltando para a sua.

Quando abri a porta de casa e coloquei o pé direito dentro dela, pude sentir o cheiro de café quente saindo, com certeza meu pai estaria acordado, tentei andar em passos calmos e subir até meu quarto e consegui! Quando entrei em meu quarto joguei minha bolsa no chão e me sentei na cama para tirar os sapatos a porta se abre...

Luiz- Onde esteve? (me olhou com os olhos sérios)

Dulce- Na casa de Anahí, pai! (não consegui olhar em seus olhos e dei de ombros)

Luiz- Vestida assim! Não minta pra mim Dulce, pois durante todos esses anos nunca conseguiu mentir. (ele relutou fazendo-me cair na minha própria armadilha)

Dulce- Pois é a mais pura verdade! (menti mais uma vez)

Luiz- Liguei para a Marichello e ela me disse que vocês tinham saído desde tarde, me refiro a você e a Maite.

Dulce- (suspirei) Ok! Nunca consigo te esconder nada mesmo... Eu, a Maite, e a Anahí resolvemos sair nesta noite, recebemos um convite e fomos pra... (gaguejei já sabendo a bronca que ouviria)

Luiz- Pra onde, Dulce? (levantou as sobrancelhas me encarando)

Dulce- Pra... Las Vegas! (falei por fim já me encolhendo para os gritos)

Luiz- O QUE? Você é louca! Um lugar onde rola drogas, bebedeiras, orgias, tantos lugares para irem e é pra lá que vão! Deus o livre se vocês não voltassem mais! (me gritou gesticulando, quase explodindo em mim)

Dulce- Mas pai foi seguro! E não fizemos nada dessas coisas, só beber e dançar, não vejo mal nisso! (franzi a testa me levantando e tentei me defender)

Luiz- Não vê mal nisso! Sempre ingênua... Entenda que você é igual a sua mãe sempre ingênua as coisas, e tem que se ter cuidado, você é a única coisa que tenho, é meu tesouro! (me falou em meio a um grito deixou cair uma lágrima)

Dulce- Pai! posso parecer-me com a mamãe, mas não cairei nos mesmo erros que o dela e outra já tenho 19 anos e sei bem o que faço não sou mais aquela Dulce inocente! Entenda de uma vez por todas! (falei no mesmo tom já explodindo daquele cuidado excessivo)

Luiz- Pelo menos avisava!... Fiquei preocupado! (se acalmou se sentando a cama)

Dulce- Desculpe... (sentei-me ao seu lado)

Luiz- Como foi lá?

Dulce- Tranqüilo! Muito louco, mas tranqüilo! (sorri lembrando-se das loucuras)

Luiz- Conheceu alguém lá que a encantou, ne mesmo?!

Dulce- (o encarei com os olhos brilhantes) Me conheces mesmo...

Luiz- És minha filha!... Qual o nome dele?

Dulce- Christopher... (suspirei) ele é lindo, pai! Seu sorriso, sua voz, seu cheiro, sem falar no seu carinho...

Luiz- VOCÊS ...? (gesticulou tentando me explicar o que era até que entendi)

Dulce- Não pai! Que isso, já disse que não sou mais boba! Pode confiar!... Apenas senti algo diferente e inexplicável por ele.

Luiz- Está apaixonada?

Dulce- Não sei... Ainda não sei!

Luiz- Seus olhos dizem que sim, filha!... Sabe acho lindo isso, essa fase, pois o amor ele é sorrateiro, ele chega de mansinho quando se vê já está amando. Então vá com calma e veja o certo! (alou enquanto acariciava meus cabelos)

Dulce- Sim, eu irei ter cuidado! (lhe sorri)

Luiz- Bom! Vou descer e preparar meu café, sei que estás com sono e não vai querer fazer a refeição agora, ou vai?

Dulce- Não papai. Estou cansada!

Luiz- Quando acordar eu lhe deixo algo, ok?!

Dulce- Sim!

Luiz- Me dá um abraço aqui. (me chamou e eu logo o abracei)

Dulce- te amo, pai!

Luiz- Também, filha!... Agora eu vou indo! (se levantou já saindo do quarto, mas voltou) Ô Docinho! Qual é o sobrenome deste Christopher?

Dulce- Pai é tão difícil! Deixa me ver... (pensei bem) Uckervan...Não...Uckerpan...Não...Uckermann É ESSE! Christopher Uckermann.

Luiz- Hum, não me é estranho!... Mas ok, minha filha! Descanse bem.

Dulce- Ok!

   Ele me deu um beijo na testa e saiu por fim do quarto fechando a porta, mas algo me deixou um pouco intrigada, primeiro o Christopher vem com uma história de que o nome da minha mãe não lhe é estranho e agora o papai dizendo que o sobrenome do Christopher também não lhe é estranho, é impressão minha ou eles podem se conhecer? Devo estar imaginando coisas. Fui ao banheiro tirei minha roupa e tomei uma ducha, enquanto a água caía sobre meu corpo aquele cheiro me veio a tona, aquele aroma do Christopher estava empreguinado em meu corpo marca de um noite maravilhosa ao seu lado, toquei minhas bocas e pude senti-las doloridas crendo que estavam vermelhas pelos quentes beijos dados, ao sair troquei-me colocando um babydoll de algodão e por fim me deitando, ao me cobrir olhei para o teto e logo um flash Black rápido veio em minha mente, cada cena, cada toque, cada loucura, foi tão perfeito. Adormeci me lembrando daqueles beijos...