Fanfic: Sintonia em Las Vegas (vondy)

                                                                            “Perdão”

O tempo se passou, levando alguns dias com ele.

      Nós já havíamos nos acostumado com a rotina da AALA e sempre estávamos nos dedicando o máximo, os professores sempre fazendo testes para provar nossas técnicas e habilidades, o que fazia eu me dedicar mais e mais. Um dia desses recebi uma maravilhosa notícia:

Maite- O que foi Dulce? ─ perguntou analisando meu jeito eufórico.

Anahí- É ruiva, pra quê tanta alegria?

Dulce- Meninas, eu irei voltar a dar aula a minhas crianças! Organizei meu horário e está tudo certo. ─ falei por fim com um sorriso de canto a boca.

Anahí- Sério?

Anui com a cabeça, confirmando a maravilhosa notícia.

   Além dessa maravilhosa notícia, os elogios que eu recebia por ser uma aluna dedicada às artes eram imensos, o que orgulhava o meu pai que a cada dia também me elogiava pelo desempenho.

Um dia desses até a própria Alexandra veio me cumprimentar:

Alexandra- Dulce María, fiquei sabendo que seu desempenho nas aulas estão sendo ótimos. ─ falou de surpresa enquanto eu estava guardando algumas coisas no armário.

Dulce- Obrigada Dona Alexandra. ─ sorri sem jeito.

Alexandra- Pra você é Alexandra, tira o Dona. ─ me sorriu terna. ─ E continue assim, tenho certeza que chegará aonde sua mã... ─ se interrompeu. ─ Até onde uma garota esforçada deve chegar. ─ me sorriu novamente.

Assenti e ela se afastou ainda me mirando. Algo me mostrava nela que ela queria se achegar a mim e me contar coisas que até então eu não sei. Mas o que seriam essas coisas? Penso que podem ser relacionadas à minha mãe.

     Com a nova rotina era difícil ver o Ruan e o Pablo, eles tinham ambos seus trabalhos, o Ruan com seus deveres misteriosos que não contavam nem a própria Maite e o Pablo fazia sua faculdade de Biomedicina, todos muito ocupados mas a minha amiga sempre me falava que o Pablo mandara lembranças. Sendo assim as pessoas com quem mais saíamos eram Alfonso, Anahí e Christian. Sempre estavam conosco seja nos intervalos da Academia, seja depois das aulas junto ao barzinho, ou até mesmo marcando para sair. Só uma pessoa nos fazia muita falta... O Christopher.

   Certa noite, tínhamos combinado de ir ao bar junto a Academia, quando estávamos degustando uns kitutes de tira-gosto e bebendo uma cerveja gelada nos mantendo sóbrios, os garotos citaram o nome dele o que fez me libertar daquele sufoco de preocupação sobre o mesmo:

Anahí- Falando no Christopher, onde se meteu aquele garoto? ─ perguntou franzindo o cenho, enquanto mordia um pedaço de picanha .

Christian- Ele está muito ocupado com o trabalho, já até pensou em desistir, mas até pensar está difícil pra ele. ─ nos informou seriamente. ─ Acho que o seu hobby não é mais curtir conosco.

Alfonso- Também com um pai daquele, sem falar que o Christopher não tem forças pra negar ao pai. Um dia desses conversando com ele percebi que aos poucos ele está se tornando igual ao Fernando. ─ entrouxou um pouco os lábios, fazendo uma careta triste.

Maite- Nossa então a situação dele está séria mesmo! ─ falou me deixando um ar de preocupação maior do que já estava.

   Minha cabeça começou a girar e percebi que um mês tinha se passado desde nossa conversa em frente de casa, desde então minha palavra de perdão não foi proferida a ele e de certa forma me sentia culpada por nesses momentos difíceis não está ao seu lado lhe aconselhando e lhe passando tamanha essência que ele diz ter em mim. Tenho medo de reencontrar um Christopher mudado e egoísta como o pai.

  Saímos do bar, e ao nos despedimos o Christian me puxou a um canto parecia querer falar algo importante a mim.

Christian- Dulce, o perdoe. Ele não está bem se pode ver na forma cansada de estar. ─ ele me dizia negando a cabeça. ─ Ele está com muitas olheiras e exaustivo, não quer mais sair pra fotografar ou até mesmo andar de moto. Certo dia ele tentou... ─ palavras lhe parecerão faltar e o Christian estava nervoso. ─ subornar a Rosa para que não contasse a Alexandra de que ele estava fumando.

Dulce- O quê? ─ indaguei na mesma hora só podia ser piada.