Fanfic: Sintonia em Las Vegas (vondy)

    A Academia estava em uma tremenda correria como sempre aulas de um lado, aulas do outro lado e já eram comentadas a audição de final de ano a qual os diretores de Companhias de dança de todo o mundo assistem nossas apresentações e dependendo do nosso desempenho iremos ser contratados caso contrário passaremos mais um ano na Academia para aprender mais técnicas.

   Mas apenas estava sendo comentado, ainda era cedo para ensaiar ou pensar desesperadamente nesse assunto. Eu e Maite sempre nos interessávamos em aprender mais, buscar mais, o que nos tornava ótimas alunas mesmo trazendo inveja ou chateação em algumas pessoas inclusive – a Marian.

Silvio- Muito bem, Dulce María. ─ falou fazendo “positivo” com o a mão. ─ A maquiagem surge de acordo com o personagem e assim vem o figurino, e também o cenário. ─ explicou enquanto nos mostrava fotos no data show com slides.

   Sorri ao receber uma apreciação do professor de teatro, o que não alegrou a minha parceira de sala... Marian me fuzilou com um olhar terrível e fuxicou com algumas amigas, alto o bastante para minha audição escutar.

Marian- Claro professor que ela sabe sobre personagens. ─ falou com uma voz de deboche. ─ Ela interpreta muito bem, inclusive o papel de roubar namorados, Vadi... ─ ela ia terminar a palavra que com certeza iria me magoar, mas o professor a interrompeu.

Silvio- O que tanto conversar, Marian Zapico? ─ indagou enquanto apontava para a garota.

Ela apenas negou com a cabeça e soltou para em um sussurro um “desculpe!”, depois me olhou novamente e voltou a se concentrar na aula.

     A mesma desde que me viu junto à Christopher ao largar das aulas, tinha começado a me tratar mal, Christopher pediu para eu relevar e não me esquentar com ela, foi o que fiz.

     Nós seis amigos estávamos mais inseparáveis por um momento Christian e Alfonso me agradeceram por trazer Christopher de volta a turma, ele sempre me parecia mais feliz e vontade de sair conosco seja para um bar, alguma festa ou até mesmo para ver o pôr do sol comigo na superfície e isso me fazia apreciar e conhecer cada ponto de seu caráter.

Christian- Ucker, meu gostosão é tão bom te ter de volta ao grupo dos malhados.  ─ falou enquanto o abraçava de lado e por instante apertou o bumbum do mesmo.

Alfonso- É isso ai, grupo dos malhados. ─ o abraçou também formando assim um abraço triplo como eu e as meninas fazemos.

Nós meninas ao vermos a cena, nossos olhos brilharam era bom o ver de novo ao grupo.

   Um renovado Christopher estava à minha frente e me sentia feliz por isso.

Dulce- Você mudou de umas semanas pra cá, você mudou... ─ falei enquanto estávamos abraçados observando mais um pôr do sol em cima da superfície da fábrica.

Christopher- Mudei por você, por nós... Você me faz se sentir bem. ─ me sorriu terno me encarando, depois voltando a olhar a paisagem. ─ Sinto falta de você...

   Aquilo era tudo para eu desmoronar e por tudo a perder, mas precisávamos de mais tempo só haviam passado algumas semanas após nossa conversa, eu também sentia falta e não nego, mas era o certo a si fazer.

   Christopher estava uma pessoa mais agradecida e tinha voltado a visitar sua mãe todas as tardes no horário de almoço e era um motivo para nos vermos e nos cumprimentar como amigos. Logo depois em horários de largar ele voltava à Academia e saía conosco ou então me levava em casa, certo dia ele até conheceu meu pai.

Christopher- Boa noite, sou Christopher. O senhor deve ser Sr. Luiz, estou certo? ─ falou estendendo a mão para um cumprimento.

Luiz- Sou sim. Christopher, ne? ─ Christopher assentiu com a cabeça. ─ Já ouvi falar muito de você dentro dessas quatro paredes... ─ meu pai falou enquanto me encarava o que foi necessário o Christopher fazer o mesmo, corei envergonhada.

   Eles estavam até amigos, certo domingo meu pai o convidou para irem pescar juntos. Dulce María aqui ficou encarregada de preparar o nosso lanche e no grande barco do meu pai, fomos ao passeio.

Luiz- Você tem jeito garoto! ─ pronunciou ao ver o médio peixe que Christopher havia pegou com o anzol.

Christopher- Obrigada! ─ sorriu. ─ Acho que agora já pode ser meu sogro, estou lhe agradando. ─ falou brincalhão enquanto me encarava, eu que estava sentada num canto do barco escrevendo algumas coisas.

Dulce- Chris... ─ o repreendi.

Christopher- O que foi? ─ perguntou sínico.

Luiz- O que foi? É que você não terá minha filha tão fácil, acha que só porque pescou um peixe médio irá conquistar minha confiança está muito enganado. ─ foi a vez de meu pai rir brincalhão. ─ Terá muito trabalho pela frente Christopher...

    Eu ri com vontade ao escutar meu pai falar isso para o Christopher que fez uma careta de cansado.

   Os dois aparentavam até serem amigos, apesar das alfinetadas do meu pai. Sempre os pegava cochichando sobre mim. Sentia-me uma boba diante de dois homens.  

   E assim aos poucos eu ia o lembrando que ele estava me satisfazendo com seu jeito carinhoso.

   Certo dia a Dona Alexandra nos chamou ao auditório para nos dar uma maravilhosa noticia...

Alexandra- Boa tarde! Alunos do AALA. ─ segurou o microfone, nos sorrindo. ─ O aniversário da Academia está prestes a chegar, e começará os ensaios para a audição em pró ao aniversário. Ou seja, cada professor irá indicar alunos aplicados para a se apresentar nesse dia. Então, começaram a votações pelos professores e semana que vem anunciarei quem serão os representantes de cada sala. Certo?

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