Fanfic: Sintonia em Las Vegas (vondy)

Narração de Fernando –                  “O jantar, mais uma briga.”

     Não é de agora que todos sabem que eu e meu filho andamos brigam, antes fosse calma entre nós e uma amizade jamais vista. Agora só nos restaram as coincidências e o choque que elas dão ao nos enfrentar. Não nego que até hoje me pergunto quem eu me tornei...

  O pedi para chamar a “tão querida” Marian para jantar com a nossa família. Ele não o fez. Tive que eu mesmo fazer através de telefone com sua mãe.

Fernando: Alô! Olá Patrícia.

Patrícia: Ora, ora... Quem me liga, não é o rei de Los Angeles! O que me deve a honra Fernando?

Fernando: Quero lhe fazer um convite. Melhor dizer, você e sua filha Marian.

Patrícia: Convite? Oh! Mas que honra... Não é mais nenhuma chantagem para que eu te faça favores, é? Porque não agüento, estou cheia de ter que te ajudar...

Fernando: Não seja ridícula e se ponha no seu lugar. Só estou fazendo meu papel no trato. Agora vamos ao que interessa...

Patrícia: Fale...

Fernando: Quero que vocês venham a um jantar nesta sexta depois do expediente de trabalho, já informei a Rosa e ela preparará um banquete para à suas espera. Portanto trate de aparecer.

Patrícia: Claro que iremos, ou iríamos perder essa oportunidade? Estaremos ai.

Fernando: OK, obrigada pela atenção e passe bem. Tchau.

Patrícia: Tchau, rei de L.A.

  Desliguei escutando um riso sarcástico ao telefone. Até que ponto eu me deixei levar?

Nem eu mesmo tinha noção, mas ao longo da história todos irão saber a verdade. Palavra que assola em toda nossa vida.

      Chegado o dia do jantar...

   Estávamos toda a sala de estar conversando, todos digo eu, Alexandra, Patrícia e Marian. Onde havia se metido o Christopher? Pensei em perguntar à Marian, mas seria uma vergonha fazer um jantar para o casal e sua família, sem o próprio estar nele.

    Davam 20:40 e ele não havia chego, ultimamente ele tem saído da empresa alegre e cheio de vontade para ir a um tal lugar, se diz ir ver a sua mãe mas a mesma já está aqui e isso é a prova de que ele mente. Ah! Christopher se eu te pego, você irá se v...

    Fui interrompido ao ouvir a voz do mesmo vindo do salão central da minha mansão. Levantei-me pedindo licença e sai da sala de estar ao encontro daquele garoto desobediente.

 O vi começar a subir a escadas na maior pressa e sempre com aquele sorriso insuportável ao rosto. Porque ultimamente sorrisos eram algo que não me caia bem, e eu não suportava ver um?

Fernando- Christopher Uckermann, onde estavas? ─ indaguei sem me alterar, sempre naquele tom ríspido de ser, tom que adquirir um certo tempo. ─ Desça aqui quero conversar com você, e eu vou falar só uma vez.

Christopher- Ah! A resposta da primeira pergunta é a de sempre estava com meus amigos, desculpa, mas eu tenho amigos ao contrário de você. ─ falou descendo apenas alguns degraus da escada. ─ Segundo, pra quê descer? O que tem a me falar pode me falar a distância.

   Garoto desobediente e respondão é ele, mas que afoito.

Fernando- Desça agora, antes que eu perca minha paciência.

   Ele suspirou revirando os olhos e desceu.

Christopher- O que é que foi? ─ cruzou os braços.

Fernando- Primeiro fale direito comigo sou seu pai e seu chefe de trabalho tem respeito, segundo não é porque aquela briga que tive com você semana passada me fez esquecer o assunto que não está por terminado, ainda quero a verdade... ─ só respirar o mesmo ar que meu filho me dava náuseas, quem ele se tornou?

Christopher- Pai, mas já te falei que eu não sei como sumiu aquele d... ─ o interrompi.

Fernando- Depois conversamos, agora suba se troque sua sogra e a Marian estão aqui, jantaram conosco. ─ falei já me virando para voltar a sala de estar.

Christopher- O QUÊ? ─ quase gritou em meus ouvidos.

Fernando- Não me faça mais perder tempo com você e faça o que mando. ─ falei pondo minhas mãos nos bolsos do paletó e saindo por fim dali.

    Só o escutei reclamar enquanto fazia o que eu mandei.

  Exatamente uma hora depois entra Christopher na sala de estar, digamos que ele estava apresentável com uma camisa pólo de cor discreta um azul marinho, com uma calça jeans comprida escura e um tênis esporte-social branco de marca famosa, mas tinha algo nele que fazia desprezar toda aquela arrumação, o bendito – Sorriso.

   Porque não, nos abrir um sorriso feliz daqueles pelo menos agora demonstrar estar bem?

Christopher- Boa noite! ─ cumprimentou a todos ainda sem sorrir.

Todos- Boa noite!

   Ele sentou ao lado de Alexandra, tinha tantos lugares pra sentar inclusive ao lado da Marian, porque tinha que ser ao lado da mãe?

Esse garoto me faz perder a paciência, se é que me resta.

    Ficamos a conversar novamente até Rosa nos pôr a mesa para jantarmos.

    Já sentados degustando o primeiro prato.

Patrícia- Bom, Alexandra. ─ falou após mastigar um pedaço do bacalhau. ─ Nos diga como está sendo pôr a confiança numa bolsista ao invés da nossa querida Marian.

Alexandra- Patrícia, sinceramente ainda não falei com nenhum aluno sobre a surpresa, mas... com certeza ela fará um bom trabalho. ─ respondeu dando um sorriso de leve a Patrícia.

Patrícia- Como tem tanta certeza? ─ se virou para a Marian. ─ Minha filha é uma das melhores...

Marian- Mãe, obrigada! ─ assentiu sorrindo besta. ─ Mas acho que essa pergunta não poderá ser respondida pela Alexandra e sim pelo Christopher... ─ todos se viraram para ele que perdidamente na conversa levantou a cabeça assustado ao ouvir seu nome. ─ Você já a viu dançar, nos conte ela é boa dançando? Cantando? Atuando? Ou ela só faz isso quando está à sós com você, entre quatro paredes?

    Oh! Céus o que essa garota quis dizer com isso?

Christopher- O QUÊ? ─ se levantou batendo as mãos na mesa. ─ Como ousa falar assim de Dulce? ─ perguntou alterado de cenho franzido. ─ Meça suas palavras antes de tocar no nome dela ou vai se arrepender, garota. Só não te chamo de Vad... ─ foi interrompido.

Fernando- O QUE É ISSO, CHRISTOPHER? ─ quem se levantou foi eu alterado o bastante com aquela conversa e ao nível que ela foi transportada. ─ Quem é Dulce? E o que ela tem haver com o AALA e mais ainda com o casal da noite?

     Apenas olhei ao meu redor e pude ver minha mulher com umas das mãos a boca estava totalmente assustada com tudo aquilo, Patrícia parecia autoritária como sempre, Christopher me encarava em pé furioso e Marian sentada já prestes a se pôr de pé também e bater no meu filho. Mas que situação é essa?

Continuei.

- Alguém quer por favor explicar! ─ gritei alterado mais do que todos os que estavam à mesa.

    Todos que estavam a mesa se entreolharam e eu pude ver Christopher em um impulso afastar a cadeira e sair da sala de jantar.

Fernando- CHRISTOPHER! VOLTE AQUI! ─ gritei, já não suportava mais precisava saber a verdade.

   Ele não apareceu e escutei logo a porta de seu quarto se fechar em uma batida só. Olhei para a Alexandra e que Deus me segurasse por que esse garoto é assim pelo mal costume que ela o impôs. Vi Marian entre abrir os lábios...

Fernando- Diga o que sabe, agora! ─ ordenei e pude saber que meu rosto estava totalmente corado pelo nervosismo.

Marian- Eu e o Chris... ─ abaixou o olhar não querendo me encarar. ─ O Christopher terminou o namoro comigo par estar com a novata da Dulce María. ─ falou por fim, respirando fundo. ─ Se me der licença preciso respirar... ─ se levantou para sair da casa. ─ Mãe você acompanha?

Patrícia- Oh! Filha, o que é isto em seu rosto? Lágrimas? Não chores... ─ se levantou seguindo a filha. ─ Fernando faça alguma coisa, olha o que seu filho causou em minha filha! ─ falou enquanto abraçava a filha que chorava desesperada em seu ombro, algo me dizia não ver verdade naquele choro, mas eu tinha um trato...

Fernando- Christopher, vai se ver comigo! ─ falei pra mim mesmo, mas vendo que Alexandra tinha escutado.

Alexandra- Se acalme depois vocês conversam...

Fernando- Por um momento em sua vida, fique calada e me deixe resolver como pai. ─ apontei para a mesma em uma ordem o que fez ela elevar as mãos a boca e sair da sala em um choro abafado.

    Aquilo estava passando dos limites, tudo...

  Com as mãos fechadas bati na mesa o que fez alguns talheres pularem, empurrei a cadeira e em passos largos sai da sala de jantar e subi as escadas, chegando por fim em frente ao quarto do Christopher. Bati a porta de duas vezes e não obtive resposta.

Fernando- Christopher Uckermann, abra esta porta agora! ─ falei forme quase em um grito. ─ AGORA!

Christopher- Não! ─ escutei ele responder.

Fernando- Eu não agüento mas isso, por bem ou por mal vai ter que abrir. ─ rodei a maçaneta da porta que estava fechada e a mesma denunciou não estar aberta.

    Sem pensar e em um impulso me joguei contra a porta. Desesperado.A porta não caiu, mas pude ver que tinha quebrado o fecho de trinco da mesma.

    Com a respiração ofegante levantei meu olhar que estava direcionado a porta e pude ver Christopher de olhos arregalados assustado, se eu não tive bons modos e educação, eu o espancaria agora mesmo.

Fernando- NUNCA MAIS SUBESTIME MINHA PACIÊNCIA!... ─ caminhei chegando junto a ele. ─ ... ME OBEDEÇA NA FRENTE DE QUALQUER UM... ─ o segurei pelo colarinho da camisa. ─ ...E responda o que te pergunto.

    Me acalmei o soltando, o impulso foi tão forte que o mesmo caiu em cima da cama ainda em encarando assustado. Continuei.

- Porque não me disse que acabou com a Marian? E porque acabou com ela? Quem é Dulce María? E porque essa sem classe está te fazendo uma pessoa pior?

Christopher- Assim como disse pra Marian, digo pra você meça as palavras antes de falar dela, ou então... ─ o interrompi.

Fernando- Ou o quê? Vai me bater agora? ─ gritei ironicamente. ─ Trate de reatar com ela e pedir desculpa ou você irá pagar caro.

  Falei autoritário já saindo do quarto quando escutei ele gritar...

Christopher- Não vou voltar com ela por que você está querendo, porque a Patrícia te pressiona por motivos que até agora não sei, mas irei descobrir. ─ se levantou apontando pra mim. ─ Não sou você que engana a mamãe, eu quando estou com uma pessoa, estou por amor. ─ gritou e continuou. ─ Diga a Marian que ela suma da minha vida, farei o mesmo por ela e pela mãe dela.

   Caminhou e bateu a porta que agora sem trinco abriu  novamente, então pude o ver se jogar de bruços em cima da cama e agarrar um travesseiro, parei por um instante e pude escutar... – Soluços.

    Agora novamente me pergunto em quem eu me tornei? Um monstro? Que antes era amigo do meu filho, agora só falto o matar com palavras arrancando soluços de todos ao meu redor...

          A verdade é... Não consigo mudar, não mais.

- Fim da narração de Fernando.

    Galera desculpem pelo mal capítulo, estou muito doente. E como eu falei só serão um poste por dia até passar a fase do ENEM.

E postarei a partir das 23:00 em dias de ensaios ou 20:00 em dias normal. OK?

Beijão, OS AMO <3                  ~*Lore.