Fanfic: Sintonia em Las Vegas (vondy)

 - Narração por Christopher.    

    O tempo se passando e com ele levando os dias, lembrava-me daquela semana a qual sai de casa por motivos que até então não imaginaria ter acontecido. Meu próprio acusar-me de roubo. Agora morava num apartamento na grande Avenida de Los Angeles, ali ficara perto de tudo, da AALA e da famosa superfície tão freqüentada por mim e Dulce, falando nela foi difícil lhe contar a forma a qual sai de casa. Naquela mesma noite eu tinha me instalado no apartamento com aquele pouco de coisas que levara na mochila e logo adormecido, já na manhã seguinte me preparando para buscar Dulce em sua casa e acompanhar no seu dia como sempre fazia desde que resolvera aceitar se apresentar com ela.

      Já eram 16:30 da tarde e Dulce teria largado cedo da AALA.

Dulce- Vamos ensaiar! ― o convidou sorrindo terna a me ver sentado num banco a frente a sua sala, já cochilando pela demora.

Despertei com sua doce voz.

Christopher- É... ― gaguejei coçando os olhos ― Que demora pequena!

Dulce- Demora? Largamos cedo hoje. ― se sentou ao meu lado.

Christopher- Sério? Então eu que estou cansadão! ― expliquei em meio a um bocejo ― Não quero ensaiar hoje. ― fiz uma careta preguiçosa.

Dulce- Mas porque não? ― indagou confusa ― Já está quase perto o dia da apresentação e temos que nos aperfeiçoar.

Christopher- Já te disse que você leva muito a sério essa história de artes! ― apertei suas bochechas.

Dulce- Não! ― negou chateada ― Mas é claro que levo a sério é o que eu quero pra minha vida e você deveria fazer o mesmo com fotografia.― falou distraída mexendo nos cabelos ― É o seu sonho...

    Ela tinha razão, fui acusado injustamente, sai do trabalho, sai de minha casa e a única coisa que me restava era a audição de artes e fotografia, teria que investir no meu sonho, no meu futuro.

Christopher- Sei disso! Tentarei agora que não tenho mais pra onde fugir. ― falei num fio de voz, inofensivo sem lembrar de que não tinha contado nada a Dulce.

Dulce- Como assim não ter pra onde fugir?

   Quando entreabri meus lábios para lhe responder Marian apareceu sorridente e espevitada, de mãos na cintura logo se pronunciou.

Marian- Amor... Quanto tempo não paramos pra conversar?! ― se agachou junto a mim acariciando o meu rosto, ignorando a presença de Dulce ― Vem gatinho! Sua mãe está te chamando te levo a sala dela e de lá iremos conversar... ― puxou meu braço me fazendo levantar ― ... em particular, é claro! ― falou se referindo a Dulce que me olhava ciumenta.

   Gostaria de rir daquela situação, sua cara estava mais vermelha que um tomate.

   Mas mesmo assim não iria dar gosto para provocá-la além do mais estou ainda encrencado com ela e não sei quando ela irá liberar para assumirmos por fim esse namoro, estou tão impaciente, se eu soubesse que iria esperar tanto teria a pego de jeito em Las Vegas.

Neguei à Marian.

Christopher- Não, não vou!

Marian- Mas sua mãe lhe chamou, gatinho! ― insistiu com aquele apelido e uma cara de manhosa, antes essa cara me fazia a jogar na cama e ter mais uma noite prazer com ela.

    Eu sabia o porquê minha mãe me chamara e com certeza não era pra me saudar um bom dia, muito menos saber da apresentação e sim para saber o porquê não acordei na minha cama hoje.

Christopher- Diga a ela que estava ocupado com algumas coisas! ― menti.

Dulce- Mas Chris é sua mãe... ― Dulce pronunciou as primeiras palavras desde que Marian tinha se posto em nossa frente, gostaria que essas palavras fossem “saia daqui sua oferecida, deixe meu namorado!” mas isso seria sonhar demais, e seria um pensamento machista querendo ver duas a brigar por um só.

Christopher- Sei que é minha mãe, eu não vou a deserdar só porque não quero conversar com ela agora! ― falei calmamente tentando não passar a minha vontade de lhe dizer o porquê de tudo isso ― Estamos ocupados esqueceu? Vamos ensaiar!

Dulce- Mas você acabara de dizer que não quer... ― a interrompi.

Christopher- Vem! Não vamos ensaiar aqui, mas em outro lugar! ― a puxei pelo braço a fazendo levantar.

   Deixando Marian de besta ali parada, feito água para mosquito da dengue.

   Saberia onde a levaria, não iria ser na nossa superfície que tinha uma bela visão, mas sim ao meu apartamento que ficava ao lado e também me proporcionava àquela bela visão. Seria ali que eu a levaria pela primeira vez a MINHA casa.