Fanfic: Sintonia em Las Vegas (vondy)

     Foi nesse dia a qual percebi que eu não era o único que me rendia aos pés de Dulce María, havia mais alguém e o nome dele era Pablo Lyle. Ela me explicou direitinho quem ele era, falou que eram apenas amigos, mas essa de “Nós quatro a bailar” não me convenceu que ele só queria sua amizade e me fez ficar de olhos bem aberto, fazendo assim me oferecer para ir ao “encontro” junto com ela.

   Não será nós quatro e sim nós cinco. Certo!

Dulce- Mas ninguém te chamou, moçinho. ― falou pondo as mãos na cintura me desafiando.

Christopher- Mas eu estou me convidando, moçinha! ― sorri entre dentes ― Portanto eu irei querendo vocês ou não.

Dulce- Você está com ciúmes? ― arregalou os olhos.

Christopher- Eu ciúmes? Que isso? ― cheguei junto a ela e a segurei pela cintura ― Você é minha e de mais ninguém.

Dulce- Como tem tanta certeza? ― indagou sarcástica.

Christopher- E não é? ― perguntei confuso. Será que eu estava me precipitando? ― Eu quero apenas ver o que esse tal de Pablo tanto quer com você... ― falei num fio de voz.

Dulce- Nada além de amizade.

Christopher- Tem certeza? ― estreitei os olhos a encarando.

   Ela anui com a cabeça, mas pude ver insegurança em sua concordância.

― É o que veremos! ― conclui.

    Sabia que ter uma mulher linda ao seu lado trás dor de cabeça, pois o que não falta são pretendentes aos seus pés, e eu sei que Pablo não deve ser o único. 

Ciúmes ― esse sentimento estava se tornando quase um companheiro a partir daquele momento.

    Já em relação aos meus pais, suas ligações ao meu celular estavam constantes e me surpreendi ao ver uma ligação do meu pai. Será preocupação? Não sei, o que sei é que coloquei um ponto nisso, decidido de minha mudança de vida.

Alexandra- Filho, meu amor! Que saudades... ― falou se levantando do sofá na sala de estar e indo em direção a mim que estava à frente na porta central ― Vem cá me dar um abraço.

   Abriu os braços para mim e eu a abracei fortemente pela saudade que sentia, mas ao apoiar minha cabeça em seu ombro pude ver meu pai sentado na poltrona da sala, de pernas cruzadas olhando aquela cena.

   Separei-me do abraço.

Antes que ele perguntasse ou falasse algo que me ofendesse por causa d minha ausência. Pronunciei-me.

Christopher- Vim avisar à vocês que... ― engoli seco, apertando os olhos fortemente para torná-los a abrir e os encarar ― ... aluguei um apartamento e irei morar lá. Não terão voltas! Aos poucos vou vir buscar minhas coisas. ― soltei o ombro de minha mãe e pus as mãos nos bolsos, pelo nervosismo. ― Não é algo infantil, simplesmente quero viver minha vida independente. Mas pra isso vim me desculpar com vocês... ― suspirei ― ... Desculpa pai, desculpa mãe!

   Pedi perdão mesmo sem ter o feito, precisaria ficar em paz comigo mesmo. Então após dizer tais palavras me afastei para subir as escadas e pegar mais de minhas coisas, eu havia chamado um caminhão de mudanças e eles me ajudariam a desmontar os móveis pesados do meu quarto.

    Rosa também me ajudou em questão de dobrar minhas roupas e por numa mala grande.

Rosa- Tem certeza meu filho que você quer ir? ― me perguntou enquanto me abraçava carinhosa ― Quem vai lutar pela volta da Charlotte?

    Tinha me esquecido que era necessário estar no pé do meu pai para que ele cancele logo os estudos da minha irmã na Europa, e eu era o único quem lutava por isso.

Christopher- Não se preocupe, eu a trarei de volta nem que tenha que ir até lá e a buscar. ― expliquei a Rosa falando a verdade eu faria tudo pela minha irmã ― E continuarei a visitar essa casa, pois ela ainda é minha moradia. Nelas existem pessoas que amo, como você. ― assenti seu abraço e pude ver lágrimas em seus olhos.

     Eu sabia que aquela decisão iria doer pra muita gente, inclusive no coração do meu pai. Mas já estava há tempo de dar um rumo a minha vida.

     Depois daquele dia não nego ter chorado bastante no meu apartamento, mas eu sei que fazia o certo.

     Nesse mesmo período de tempo corri atrás do meu sonho.

Fui ao centro de cursos técnicos em Los Angeles, onde lá se especializavam pessoas em fotografia. Finalmente eu estaria fazendo o que eu gostava, onde eu me sentiria bem.

― Pronto senhor Uckermann, está feita a sua inscrição. ― falou enquanto acertava os últimos ajustes no computador ― Suas aulas começam segunda às 10:00h da manhã.

Christopher- Obrigado!

― Não a de quê! Seja bem-vindo!

    Assenti com um belo sorriso, demonstrando minha felicidade.

Aquele curso me faria bem, e eu estava ansioso para isso. Tornaria minha rotina útil. Sem me preocupar.

     Quando contei isso pra Dulce ela quase caiu pra trás, mas sua reação mais animadora foi correr ao meu encontro e me abraçar fortemente.

     Eu não tinha dúvidas de que eu precisaria sempre tê-la ao meu lado pra me passar força, carinho e amor.

Encontros? Sim! Não me esqueci do encontro de quinta-feira.

   Compareci a ele.

― Boa noite! ― falei ao me aproximar da mesa do bar a qual se encontrava Dulce, Maite e dois caras que eu conheceria brevemente.

    Algum deles era o Pablo e sinto muito por ele se encostar um dedo audacioso em cima de DulceMaria.

    Ele poderá não sair vivo daquele lugar. ― sorriso sarcástico.                  

Que bom que vocês não vão me abandonar, amo muito vocês e isso é sincero e sei que é recípocro. <3                  COMENTEM!!

Será que o Christopher vai deixar passar o Pablo ou não?