Fanfic: ****A mulher dos Herreras****[Terminada]
Alfonso Herrera apertou mais firme o casaco contra si e puxou seu Stetson mais para baixo, quando saiu na neve. Ele desceu pela sinuosa calçada até o correio, o rosto entorpecido pelovento.
O inverno mal começara e ele já estava inquieto. O chalé estava silencioso, alojando apenas a ele e seus dois irmãos até a próxima estação de caça quando os clientes encheriam o local. Por dez anos ele viveu para a temporada, quando podia guiar caçadores para as montanhas. Mas agora ele se sentia irritado. Insatisfeito.
Ele abriu a caixa postal e pegou a pilha de envelopes. Caminhou de volta para casa, separando as cartas para jogar fora, quando um flash colorido chamou sua atenção. Piscou, tentando focalizar. Lá amontoado num fosse, meio coberto pela neve, tinha uma pessoa.
Soltando as cartas ele se apressou naquela direção e ajoelhou-se na neve. Com medo do que iria encontrar, pegou no ombro pequeno e sacudiu a pessoa. Para sua surpresa era uma mulher. Uma linda mulher.
Ele procurou sua pulsação contendo a respiração, até que sentiu um leve tremor no pescoço. Tirou a neve do rosto e afastou os cabelos loiros da fronte. Como ela teria chegado ali?
Pegou o corpo leve nos braços, levantou-se e caminhou a passos largos pelo passeio. Olhou seu lindo rosto pálido sentindo uma pontada na virilha. Uma picada afiada percorria sua espinha e ele se viu invadido por emoções desconhecidas. Raiva, possessividade, preocupação, simples e pura luxúria.
Seu membro estava inchado na calça jeans que ficava cada vez mais apertada. Foi assaltado pela impressão que era ela, a sua mulher. Ele nunca tinha reagido tão fortemente a uma mulher, e certamente não a uma de quem nada sabia, mas também sabia que não importava, seus irmãos poderiam não concordar com a presença dela.
De qualquer modo, ele não poderia deixá-la congelar até a morte. Não pensaria em seus irmãos até ter a certeza de que ela não morreria.
Quando ele entrou em casa, Christian levantou os olhos do sofá, onde estivera lendo. Soltou o livro quando viu a mulher nos braços de Alfonso.
- Que diabos está acontecendo? – exigiu, levantando-se.
- Eu a achei lá fora, no fosso – Alfonso murmurou, examinado seu irmão para ver sua reação.
Christian encurtou a distância entre eles e baixou os olhos para a mulher.
- Está viva?
- O que está acontecendo? – Christopher perguntou, quando entrou na sala de estar. Sua expressão era impenetrável, um olhar que era sua segunda natureza desde que deu baixa do exército. Pela primeira vez em um longo tempo, Alfonso sentiu uma onda de esperança. Ele daria qualquer coisa para poder tirar Christopher do inferno particular em que ele vivia. Se ela fosse a mulher...
Alfonso voltou sua atenção para a mulher em seus braços.
- Preciso aquecê-la. Vá preparar um banho quente enquanto eu tiro essas roupas molhadas – pediu a Christopher
Christian levantou uma sobrancelha.
- Você vai despi-la aqui?
Alfonso encolheu os ombros.
- Duvido que a modéstia seja importante quando você está morrendo congelado.
Os olhos de Christian escureceram e ele aproximou-se mais da mulher. Levou a mão até sua face.
- Ela é bonita – ele disse rouco.
Quando olhou novamente para Alfonso, seus olhos brilhavam com múltiplas emoções: desejo, ternura e possessividade. Alfonso sentiu uma onda de triunfo. Christian também sentia.
- O que vocês estão fazendo? –Christopher perguntou quando voltou à sala.
- O banho está pronto? – perguntou Alfonso.
Christopher concordou com a cabeça e Alfonso passou rapidamente por ele.
- Christian explicará – disse vivamente.
Alfonso caminhou até seu quarto e suavemente a deitou na cama. Ela não tinha sequer um casaco. Fechando a cara ele começou a tirar o suéter molhado. Ela estava gelada.
Quando puxou o suéter por cima da cabeça prendeu a respiração. O pequeno sutiã que ela vestia não cobria muito de seus seios. A segunda coisa que ele notou foi uma contusão grande que arruinava a pele de porcelana. Cobria uma área do tamanho de sua mão. E ele tinha mãos grandes.Ela teria se envolvido em algum tipo de acidente? E o que estava fazendo caída no fosso?
Ele continuou seu trabalho, puxando a calça jeans úmida por suas pernas. Quando rolou o tecido para baixo, percebeu os pelosescuros claramente esboçados em sua roupa íntima. Então, ela não era naturalmente loira.
Sofrendo só um instante de culpa, ele rolou o fragmento de seda por suas pernas abaixo e tirou seu sutiã, deixando-a completamente despida e a olhou. Não achava possível ficar mais duro.
Todos os nervos do seu corpo estavam alertas. Bastaria um toque e ele explodiria.
Praguejou veementemente e lutou para controlar seus furiosos hormônios. Ela estava inconsciente e ferida, e tudo que ele conseguia pensar era em mergulhar seu membro tão fundo dentro dela que a converteria em sua para sempre.
Apertando as mãos, ele examinou seus membros em busca de qualquer sinal de fratura. Sua pele estava fria, mas não apresentava nenhum sinal de ulceração. O banho não deveria fazer nenhum mal.
Com grande cuidado levantou o corpo nu e saiu do quarto em direção ao banheiro que compartilhava com os irmãos. Era do tamanho de um quarto, com dois chuveiros e uma banheira jacuzi. Do outro lado, na parede forrada tinham quatro pias. Uma indicação que um dia haveria uma mulher para compartilhar suas vidas.
A banheira estava cheia e ele se debruçou sobre a água para colocá-la na água morna. Ela deu um gemido, mas não abriu os olhos. Ele a segurou para que não escorregasse na banheira.
Voltou-se quando ouviu a porta sendo aberta. Christopher estava lá, os olhos escurecidos.
- Christian diz que é ela.
Alfonso concordou com a cabeça, não sabendo mais o que dizer. Ele sabia que Christopher precisava aceitar aquilo em sua própria mente.
Christopher deu um olhar para a mulher, mas não se aproximou.
- Eu esperarei até que você acabe. Não quero que ela acorde e encontre dois homens no banheiro. Poderia se assustar.
- Eu não irei demorar – disse Alfonso, tentando interpretar as sombras nos olhos de Christopher. – Faça-me o favor de por as roupas dela na secadora.
Christopher encolheu os ombros e saiu do banheiro, fechando a porta silenciosamente atrás de si.
Alfonso voltou à atenção para sua carga na hora certa para ver seus olhos trêmulos abrindo. Olhos marrons e suaves, olharam fixamente para ele, com choque e confusão. Depois medo.
A primeira coisa de que Any teve ciência foi de um calor delicioso. Depois de ter estado no frio por tanto tempo, ela teve certeza de que tinha morrido e ido para o céu. Ou talvez para o inferno, à julgar pela temperatura.
Então abriu os olhos e depressa decidiu que era o céu porque o diabo não podia ser tão bondoso quanto o homem que estava curvado acima dela.
Depois de olhar fixamente para ele por um momento, ela percebeu que estava nua. Em uma banheira. Com um estranho magnífico olhando para ela, completamente imperturbável ante sua nudez. Talvez ao invés de babar ela devesse ter medo.
- Eu não vou machucar você – disse o homem em um tom calmante, enquanto afastava-se algumas polegadas da banheira. – Eu a achei na neve.
Ela cruzou seus braços em cima do peito e separou as pernas, tentando esconder o corpo tanto quanto possível.
- Onde eu estou? – perguntou, odiando o tom trêmulo de sua voz.
- No Chalé de Caça Três Irmãos – ele respondeu. – Você está machucada em algum lugar?
Ela apertou o tórax e agitou a cabeça.
- Onde estão minhas roupas?
- Na secadora. Eu darei a você uma camisa para usar até que elas sequem.
Apesar do calor da água, sentiu um arrepio em seu corpo e seus mamilos se apertarem contra seus braços. O homem era positivamente tentador. Seus cabelos escuros eram curtos e ele tinha ombros largos. Era muito bem constituído.
Ele levantou, ela continuou, deu uma boa olhada em suas longas pernas apertadas pela calça jeans. Quase gemeu alto quando viu as botas de vaqueiro sob a calça jeans. Ela sempre fora louca por homens de botas de vaqueiro.
Ofegou quando ele abaixou e a tirou da água. Antes que pudesse protestar a envolveu numa toalha enorme e saiu do banheiro rapidamente. Ela abafou a reclamação quando ele a depositou sobre a enorme cama. Juntou as pontas da toalha e segurou-a firmemente sobre o corpo.
Ele voltou-lhe as costas e desapareceu no armário. Segundos mais tarde, retornou com uma camisa de flanela e um abrigo.
- São muito grandes para você, mas servirão até que suas roupas estejam secas.
Ele as estendeu para ela, enquanto os olhos acariciavam seu rosto. Ela devia estar com medo. Estava na casa de um homem estranho. Nua como no dia em que nasceu. E ainda assim, não se sentia ameaçada por ele.
E aí gostaram?Comentem.
Obs: A web é romântica com algumas cenas hot.
Autor(a): mariahsouza
Este autor(a) escreve mais 25 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Dedico este capítulo as minhas leitoras.Bjos. Any quase riu do absurdo. A maioria dos homens a amedrontava. E com uma boa razão. Então, porque ela não estava gritando a plenos pulmões? Por que ela continuava ali, olhando-o fixamente, como se quisesse que ele também se despisse até das botas de vaqueiro? Ela devia sair pe ...
Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 202
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
alessandrabp Postado em 05/11/2012 - 19:13:37
Fanfic perfeita, amei. Segunda temporada *-*
-
LuanaFernandes Postado em 08/09/2010 - 18:51:05
faz a segunda temporada[2]
-
vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:50
faz a segunda temporada plis!!!!!
-
vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:42
faz a segunda temporada plis!!!!!
-
vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54
faz a segunda temporada plis!!!!!
-
vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54
faz a segunda temporada plis!!!!!
-
vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54
faz a segunda temporada plis!!!!!
-
vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53
faz a segunda temporada plis!!!!!
-
vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53
faz a segunda temporada plis!!!!!
-
vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53
faz a segunda temporada plis!!!!!