Fanfic: ****A mulher dos Herreras****[Terminada]

Alfonso espiou no quarto para ver Any dormindo profundamente. Ele sorriu. Ela parecia um gatinho, com os braços enrolados ao redor do travesseiro. Estava espantando com a constatação de que transcorrido tão pouco tempo ele já não podia imaginar vida sem ela.
Ele sempre soube pela própria educação o que tal situação podia proporcionar bem como todas as festas envolvidas, mas vendo isto, experimentando isto de primeira mão estava mais validado.
E pensando nisso, ele precisava telefonar para seus pais. Eles ficariam interessados em saber sobre Any, e ele nem, Cristian ou Chris  conversaram com eles há mais de um mês.
Silenciosamente se retirou do quarto e encaminho-se para a sala de estar.
Cristian levantou os olhos do computador.
- Ela continua dormindo?
Alfonso movimentou a cabeça.
- Eu penso que nós a deixamos exausta.
Cristian sorriu e Alfonso percebeu o olhar cheio de significados do irmão.
- Você viu Chris? Eu pensei em telefonarmos para a mãe e contarmos sobre Any.
A preocupação chamejou nos olhos do Cristian.
- Ele saiu para o celeiro. Acho que ele está com muita dor hoje, entretanto ele não admitiria. Foi rude quando eu perguntei.
Alfonso jurou. Chris tinha estado tão melhor ultimamente. Muito da escuridão em seus olhos tido enfraquecido, e ele sabia que Any  tinha feito, mas Chris melhorou fisicamente também desde seu retorno do Iraque. Ele era uma concha vazia de um homem quando Alfonso e Cristian o buscaram no Hospital do Exército um ano atrás, mas sua perna ainda aborrecia em algumas ocasiões. 
Alfonso voltou-se e caminhou a passos largos da sala de estar em direção à porta de parte de trás. Não se incomodando em pegar o casaco, cruzou a distância pequena da cabana até o celeiro. Entrou viu Christopher sentado em um fardo de feno. Como imaginara podia ver o rosto de Chris  retraído de dor. O suor molhava suas sobrancelha e ele estava pálido.
Christopher estava curvado massageando a área acima do joelho. Quando Alfonso estava a alguns pés longe, ele olhou para cima e o viu. Soltou as mãos e levantou-se. Gemeu quando a perna segurou o corpo. Alfonso aproximou-se a apoiou o irmão contra si para impedi-lo de cair.
- Eu estou bem – Christopher se afastou.
- Não, você não está bem, admita isto. Pare de tentar esconder do resto de nós, pelo amor de Deus.
- Só me deixe, Alfonso. Eu posso lidar com isto sozinho.
- Você poderia - Alfonso concordou. - Mas não seja estúpido. Cristian e eu estamos aqui para ajudar. E agora Any.
- Eu não quero que ela saiba – Christopher  disse ferozmente.
Alfonso piscou surpreso.
- Aqui, sente-se - disse, empurrando Chris sobre o feno. - Agora o que o diabos é seu problema?
Chris esfregou sua perna.
- Existe qualquer coisa que eu posso fazer? Você quer uma pílula?
Chris  agitou a cabeça.
- Eu não quero qualquer porcaria de pílulas. É só uma manhã ruim. Eu não sei por que dói. Só  sei que dói.
- Talvez nós devêssemos procurar novamente o médico e deixar ele examiná-lo novamente.
- Não existe nada que ele possa fazer.
Alfonso suspirou e passou a mão pelo cabelo.
- Que droga, Chris, não faça que seja muito mais difícil. Eu desejo que você converse comigo. Eu ainda não tenho menos idéia do que diabos aconteceu lá.
Dor chicoteou no rosto de Chris  antes que seus olhos ficassem frios como pedra.
- Não existe nada para conversar. Eu me recuperarei.
Poncho soube que o assunto estava oficialmente encerrado.Chris podia ser uma pedra quando queria. Gostaria de chutar o traseiro do irmão mais novo, mas isso não o ajudaria. Chris  não iria mudaria. Não até que ele estivesse pronto.
- Eu quero ligar para a mamãe e o papai. Pensei que você poderia querer conversar com eles.
Chris  acenou sua mão.

- Você vai na frente. Eu estarei lá em um minuto.
Poncho começou a discutir, mas Chris o parou.
- Só vá. Por favor.
Era o por favor que fez isto. Chris raramente disse por favor, e dor afiada em sua voz. Poncho reconheceu que ele não queria ser fraco na frente de seus irmãos.
A raiva o sufocou. A raiva de qualquer que seja o inferno destruiu tanto seu irmão.
Poncho virou-se e saiu do celeiro.

Any afundou-se mais debaixo das cobertas, não querendo a deixar o ninho morno. Ela estava cansada, deliciosamente exausta, e precisava de muita motivação para se levantar e se mover.
Fechou s olhos e reviveu o êxtase que experimentou quando os três homens lhe fizeram amor. Só eles eram uma força para ser considerada, mas juntos eles eram imbatíveis.
Sentiu falta deles. Aquele sentimento a fez sair da cama e sair à procura deles. Pegou uma de camisas descartadas do Poncho a colocou, ia até os joelhos. Caminhou pelo corredor, torcendo para achar um deles na sala de estar, assim ela podia se aconchegar na sala. 
Achou Cristian no sofá. Ele sorriu e bateu levemente no lugar ao seu lado. Ela imediatamente se enrolou ao redor ele, amando o calor que emanado de seu corpo.
- Quer um cobertor? - ele perguntou quando a abraçou.
Ela agitou a cabeça.
- Você está bom – passou as mãos pelos braços para ajudar a aquecer. - Onde está todo mundo?
- Chris está no celeiro e Poncho no telefone na cozinha.
- Com quem ele está conversando?
- Com nossos pais.
Ela endureceu. Até agora não tinha pensado em seus pais. Eles existiram. Ela lembrou de Poncho mencionando eles uma vez quando ele explicou que sua mãe, como ela, participava de uma relação com três homens.
- Algo errado? – Cristian perguntou.
- Seus pais… eles sabem sobre mim?
Ele sorriu a olhou.
- Agora, eles sabem.
Ela não pôde controlar o olhar de desânimo, e perceber que Cristian viu.
Ele arqueou uma sobrancelha.
- Você parece preocupada.
- Eles sabem tudo?
Cristian continuou a olhar fixamente para ela.
- Estou certo que Poncho explicou a eles a situação.
Any gemeu.
- Não é a imagem eu queria mostrar para seus pais.
- Oh, cale-se. Eles amarão você. Estarão felizes por que encontramos você.
Poncho entrou com o telefone na orelha.
- Certo, papai. Eu passarei você para o Cristian, conversamos mais tarde.
Ele deu o telefone para Cristian, e Any saiu. Sentia-se desajeitada pelo assunto conversado. Dirigiu-se para a cozinha para escapar da conversa. Quando pegou um copo de suco do refrigerador, Chris entrou.
Ela sorriu.
- Bom dia.
A dor reluzia em seus olhos, e ele mancou quando caminhou.
- Chris está bem? – exclamou, soltando seu suco e caminhando apressada para ele.
Assim que o tocou, ele endureceu.
- Eu estou bem.

Ela afastou-se, magoada com seu comportamento.
Ele fechou seus olhos e levantou a mão para aplacá-la.
- Eu sinto muito. Eu estou bem, realmente.
Ela pegou o suco e manteve distância. Não sabia o que dizer, então não disse nada.
Chris olhou-a fixamente por um momento longo, depois saiu mancando. Fora rejeitada, mas mais que isto, ela perguntou-se o que tinha acontecido.
Mirou o suco e suspirou. Vivendo com três personalidades diferentes podia ficar exaustivo. Se ela estivesse fosse mais segura com a relação talvez ela não estaria pisando em ovos o tempo todo, mas ela estava ainda aprendendo sobre os três.
Cristian era tão aberto, e Chris era seu completava oposto. Reservado, afastado do resto do mundo. E Poncho, bem, ela estava ainda tentando entender ele, também.
- Não tome isto pessoalmente - Poncho disse.
Ela olhou até o ver de pé na entrada por onde Chris saiu.
- O que está errado com ele?
Poncho abriu o refrigerador e tirou uma cerveja. Abriu e tomou um gole longo.
- É sua perna. Ele machucou-a com um estilhaço de metralhadora no Iraque. Fez muito dano. Ele está melhorando, mas ainda sente muita dor de vez em quando.
- E ele não conversa sobre isso com qualquer um? - ela perguntou.
Poncho agitou sua cabeça.
- Eu desejaria saber sobre o inferno em que ele esteve.
Any fitou o copo e correu um dedo em torno da beira.
- Seus pais. Eles são como nós?
Poncho movimentou a cabeça.
- Então eles não pensarão nada ruim sobre mim.
Ela tentou para não fazer disto uma pergunta, mas de alguma maneira terminou inquirindo de qualquer maneira.
Poncho sorriu.
- Relaxe, bebê. Eles amarão você.Cristian entrou relaxado na cozinha. Poncho levantou os olhos da cerveja.
- Você falou com mamãe e papai?
- Sim, Chris  está conversando com a mãe agora. Eu espero que ele esteja conseguindo parecer bem. Ela se preocupa muito com ele.
Poncho examinou Any  novamente.
- Você provavelmente devia ficar descansar bastante hoje, e se agasalhar bem. Nós viajaremos cedo amanhã.
Ela sorriu.
- Não tenho muito agasalho.
- Nós resolveremos isso em Denver – Cristian disse. – Levaremos você comprar tudo que precisa.
Ela perguntou travessa.
- Até roupa íntima?
- Especialmente roupa íntima – Cristian confirmou.
- Se fizesse do meu jeito, você não vestiria roupa íntima - Poncho murmurou perto de sua orelha.
Chris  entrou na cozinha, suas feições desenhadas. Deslizou o telefone  através da mesa e mancou para fora.
Any seguiu seu progresso, o coração doendo. Como ultrapassar as barreiras que ele erguia?

Ela não estava certa do que a acordou, mas seus olhos estavam abertos e procurou na escuridão o que perturbou seu sono.
Aguçou os ouvidos para a fonte do barulho que ouvia. Um baixo gemido filtrado pelo corredor, depois um grito inarticulado. Sentou-se olhando freneticamente ao redor. Poncho e Cristian estavam adormecidos na cama próximos a ela, mas Chris se fora.

Tão cuidadosamente quanto podia para não despertá-los, saiu da cama. A casa estava fria.

Ela encolheu-se na camisa de flanela do Alfonso buscando calor.
Ela seguiu pelo corredor em direção ao barulho, chegando a porta do Chris. Empurrou para abrir e perscrutou o lado de dentro. Chris estava na cama em um enredo de cobertas. O acolchoado estava descartado no chão.
Ele gemeu novamente e agitou a cabeça que agita de um lado para o outro.
- Não - ele disse em uma voz espessa. - Deus, não. Pare pelo amor de Deus, ela não pode mais.

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